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Introdução
Olá! Seja bem-vindo a mais uma parte do nosso estudo! Neste tema,
falaremos da importância da gestão ambiental, descrevendo os principais
instrumentos que a compõe, além de abordar o papel da Educação Ambiental
na gestão das empresas, identificando as ações e os aspectos positivos na
implementação da EA no ambiente empresarial.
Vamos discutir a importância da Educação Ambiental no ensino formal,
relacionando-a aos princípios e objetivos estabelecidos nas políticas ambientais,
além de entende-la como instrumento na gestão das cidades e nas unidades de
conservação.
Preparado para iniciar? Quem vai dar o pontapé inicial é a Professora
Daniela, ela vai apresentar tudo o que estudaremos neste tema através do vídeo
disponível lá no material on-line. Não deixe de assistir!
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A Gestão Ambiental e seus instrumentos
Lá no material on-line tem um vídeo da Professora Daniela explicando
tudo sobre a gestão ambiental. Acesse e entenda mais esta parte do nosso
estudo.
Diante da crise socioambiental que se intensificou a partir da década de
70, houve uma considerável valorização da importância do meio ambiente,
gerando mudança de comportamento nos governos, na sociedade e nos agentes
econômicos em todo o mundo. Visando a administração do exercício de
atividades econômicas e sociais, de forma a utilizar de maneira racional os
recursos naturais, surge a gestão ambiental - uma área de conhecimento e
ocupação profissional promovendo a construção de um marco referencial
teórico-prático explicativo.
Conceitualmente, a gestão ambiental pode ser compreendida como um
processo que se inicia ao se promover adaptações ou modificações no ambiente
natural, de forma a adequá-lo às necessidades individuais ou coletivas gerando,
assim, ambientes nas suas mais diversas variedades de conformação e escala
(PHILLIPPI JR. et al, 2004, p.3).
Também entendida como uma atividade política voltada à formulação de
princípios e diretrizes, à estruturação de sistemas gerenciais e à tomada de
decisões que tem por objetivo final promover de forma coordenada o inventário,
o uso, o controle, a proteção e a conservação do ambiente visando atingir o
desenvolvimento sustentável.
Segundo Leff (2001), a gestão ambiental está relacionada à maneira de
gerir a utilização dos recursos naturais, minimizando os impactos gerados pelo
homem enquanto ser social, esses impactos se apoiam sob três variáveis inter-
relacionadas:
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o tratamento dos resíduos produzidos.
Licenciamento Ambiental
De acordo com a Resolução CONAMA 01/1986, considera-se como
impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e
biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia
resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde,
a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a
biota; e a qualidade dos recursos ambientais.
Com o objetivo de analisar os impactos ambientais, o licenciamento
ambiental transformou-se no principal instrumento de avaliação do órgão
público.
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O licenciamento ambiental é o procedimento administrativo pelo qual o
órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a
operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais,
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob
qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as
disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.
O licenciamento ambiental é um procedimento administrativo único
dividido em três etapas: Prévio, Instalação e Operação. O Poder Público deve
expedir as seguintes licenças (BRASIL, 1997):
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Estudo de Impacto Ambiental
O Estudo de Impacto Ambiental é um importante instrumento da gestão
ambiental e deverá obedecer às seguintes diretrizes gerais de acordo com a
resolução Conama nº 001, de 23 de janeiro de 1986:
Educação Ambiental
A Educação Ambiental passou a ser um dos instrumentos da Política
Nacional de Meio Ambiente, com a promulgação da Constituição da República
Federativa do Brasil, em 1988, que no seu artigo 225, diz que:
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No mesmo documento se destaca como função do poder público
promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente.
De acordo com Silva (2001), a educação ambiental é um instrumento
poderoso de que a sociedade dispõe no momento para resgatar valores capazes
de induzir crianças e jovens a perceberem a natureza como um bem comum a
ser compartilhada com base no sentimento de solidariedade e responsabilidade.
Diante desse contexto, torna-se indiscutível o papel da educação
ambiental como instrumento da gestão ambiental visando um processo contínuo
e permanente, no qual os indivíduos tomem consciência da realidade do mundo
e adquiram conhecimentos, valores, habilidades e experiências que os tornem
aptos a agir, individualmente e coletivamente, tendo como princípio básico o
respeito a todas as espécies de vida.
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Um conjunto de medidas e procedimentos que permite identificar
problemas ambientais gerados pelas atividades da instituição, como a
poluição e o desperdício, e rever critérios de atuação (normas e
diretrizes), incorporando novas práticas capazes de reduzir ou eliminar
danos ao meio ambiente (passivo ambiental).
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desde que estejam, de fato, fundamentados teórica e metodologicamente nos
princípios e objetivos da Educação Ambiental. Além disso, muitas vezes as
metas dos programas nas empresas não atingem os resultados esperados pela
ausência de estratégicas pedagógicas apropriadas para a implementação da EA.
No artigo a seguir, você vai poder conferir alguns exemplos do que
estamos falando. Acesse pelo material on-line.
http://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/a_educacao
_ambiental_como_ferramenta_de_gestao_no_ambiente_de_tra
balho.pdf
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estratégica para uma melhor adequação às exigências mercadológicas, ou por
conscientização, de forma a interagir de modo mais sustentável com o meio, seu
posicionamento em relação às questões ambientais está mudando.
De acordo com Sales (2011), no estudo de caso - Avaliação de práticas
de Educação Ambiental em empresas com certificação ISO 14000 - constatou-
se como positivos os seguintes resultados advindos do trabalho desenvolvido
pela EA nas empresas: redução do consumo de insumos; conscientização e
envolvimento dos funcionários nas questões ambientais; preservação ambiental;
disciplina e pró-atividade; aumento de sugestões na melhoria de atividades e
produtos; aumento na quantidade de resíduos destinados à reciclagem; maior
comprometimento dos funcionários com o SGA; racionalização dos consumos
de energia elétrica e água; melhoria da imagem da empresa e dos resultados
dos programas 3R’s; coleta seletiva; maior interesse em conhecer/aplicar os
procedimentos ambientais sendo o assunto levado ao âmbito familiar;
reciclagem do lixo; contribuição para o atendimento da legislação ambiental;
maior integração sociedade/empresa; economia dos recursos naturais da
comunidade; melhoria do clima organizacional por ministrarem palestras nas
escolas dos filhos dos funcionários; maior engajamento dos funcionários como
retroalimentação dada pelos filhos.
Diante do exposto, a Educação Ambiental pode ser fator fundamental
para o desenvolvimento de ações proativas e ambientalmente conscientes, o
que torna indiscutível o benefício desse importante instrumento de Gestão
Ambiental nas empresas.
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tratam de forma mais detalhada sobre o ensino regular no país, como é o caso
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Ambiental, assim como as Políticas Estaduais de Educação
Ambiental.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental nos cursos, programas e projetos de graduação, pós-graduação e
extensão; e nas áreas e atividades voltadas para o aspecto metodológico da
Educação Ambiental, é facultada a criação de componente curricular específico.
Nos cursos de formação inicial e especialização técnica e profissional, em todos
os níveis e modalidades, deve ser incorporado conteúdo que trate da ética
socioambiental das atividades profissionais, as instituições de educação superior
devem promover sua gestão e suas ações de ensino, pesquisa e extensão
orientadas pelos princípios e objetivos da Educação Ambiental.
A dimensão socioambiental deve constar dos currículos de formação
inicial e continuada dos profissionais da educação, considerando a consciência
e o respeito à diversidade multiétnica e multicultural do país. E destaca que os
professores em atividade devem receber formação complementar em suas áreas
de atuação, com o propósito de atender de forma pertinente ao cumprimento dos
princípios e objetivos da Educação Ambiental.
A EA exige uma abordagem contínua e permanente em todas as áreas do
conhecimento e atividades escolares (interdisciplinaridade), a construção da
cidadania a partir da perspectiva crítica e transformadora dos desafios
ambientais a serem enfrentados pelas atuais e futuras gerações. Mas para que
o objetivo seja alcançado, os gestores e as instituições deverão estar preparados
através da capacitação, formação, recursos e investimentos das instituições e
docentes que atuam nela.
Devemos fazer uma reflexão sobre os moldes científicos do ensino e da
educação, uma vez que elas devem contribuir, conforme Morin (2003), para
articulação dos saberes, e não para sua fragmentação.
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Devemos, pois, pensar o problema do ensino, considerando, por um
lado, os efeitos cada vez mais graves da compartimentação dos
saberes e da incapacidade de articulá-los, uns aos outros; por outro
lado, considerando que a aptidão para contextualizar e integrar é uma
qualidade fundamental da mente humana, que precisa ser
desenvolvida, e não atrofiada. (MORIN, 2003, p.16).
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ambiental no Brasil, tendo por parâmetro o que está previsto em
documentos como: Programa Nacional de Educação Ambiental e
Política Nacional de Educação Ambiental, entre outros.
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para a construção de conhecimentos, valores, habilidades, atitudes e
competências voltadas para a construção de uma vida melhor.
Uma escola que pensa na sustentabilidade, abrangendo as dimensões
social, econômica, cultural e espiritual, é também uma escola inclusiva que
respeita os direitos humanos e a qualidade de vida, além de valorizar a
diversidade.
Para uma efetiva gestão é necessário o desenvolvimento transversal e
contínuo da Educação Ambiental através de vivências de todos os atores
escolares com a realidade circundante da própria escola, sendo necessária
várias ações, como debates com a comunidade, palestras e outras estratégias.
Lembrando que a escola é uma instituição que se expande além dos muros e
cercas que a delimitam, é um espaço onde toda comunidade se relaciona e
multiplica os conhecimentos e práticas aprendidos em seu interior.
Acompanhe no texto a seguir “um olhar sobre a educação ambiental
expressa nas diretrizes curriculares nacionais para a educação ambiental”.
Acesse pelo material on-line.
http://web.unifoa.edu.br/praxis/ojs/index.php/praxis/article/view/
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Educação Ambiental na gestão das cidades
Outro campo que a educação ambiental é importantíssima é na gestão
das cidades. Lá no vídeo disponível no material on-line, a Professora Daniela vai
falar justamente sobre isso. Confira!
Diante do atual crescimento urbano, com a consequente ocupação
desordenada e o aumento dos impactos ambientais, torna-se necessária a
utilização de instrumentos como a Educação Ambiental que visam a mudança
comportamental assegurando sustentabilidade e melhor condição de vida aos
cidadãos nas cidades.
Os ecossistemas naturais são afetados de acordo com a organização, o
progresso e a expansão que cada cidade assume. Nesse contexto, infelizmente,
sabemos que o aproveitamento, a utilização racional dos recursos naturais, a
ocupação demográfica e as práticas produtivas ocorridas durante a história da
ocupação do território brasileiro nunca se deu de forma equilibrada.
Os problemas atuais que as cidades enfrentam são bem conhecidos: a
falta de infraestrutura para atender requisitos mínimos de saúde coletiva, o
desemprego com consequência direta sobre a nutrição e moradia, poluição
sonora, do ar, da água e visual, crescimento urbano desordenado acarretando a
ocupação de áreas de risco e/ou de proteção ambiental e o abandono de áreas
construídas, incidência de doenças decorrentes da falta de condições básicas
de higiene, de limpeza pública, esgotamento sanitário, fornecimento de água
potável, entre outros.
Vários autores expõem um cenário catastrófico caso a má utilização dos
recursos do planeta continue neste ritmo, prevendo um aumento dos desastres
naturais e grandes prejuízos, principalmente nas áreas urbanizadas, extinção
prematura da biodiversidade, aumento da miséria, da fome e a aceleração nos
processos de degradação.
Para o desafio da sustentabilidade urbana, vários estudos buscam
soluções repensando as cidades como uma realidade que pode ser
transformada para melhor, diante do fracasso das políticas de fixação da
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população rural e a efetiva realidade de que a cidade foi escolhida como a forma
pela qual os seres humanos escolheram viver em sociedade e atender suas
necessidades.
Em busca de uma consciência ecológica, estímulo à preservação
sociocultural do território urbano e ao trabalho coletivo e solidário resultando na
oportunidade de participação para uma melhor qualidade de vida, um ambiente
mais saudável e o bem-estar de todos os cidadãos, a Educação Ambiental se
apresenta como um instrumento de gestão das cidades, capaz de conquistar
com êxito todos esses objetivos através de ações e políticas pré-definidas.
De acordo Silveira (2001), a participação de todos os envolvidos na luta
pela qualidade de vida local é a forma ideal para a resolução dos problemas
decorrentes do processo civilizatório.
O maior desafio da Educação Ambiental é justamente o de conscientizar
o próprio gestor público a adotar uma postura interdisciplinar, crítica e
comprometida socialmente, sendo estabelecida como rotina e roteiro de atuação
pública, tendo o cidadão seu principal parceiro, visto que é quem ocupa o maior
espaço físico da cidade. Conscientizar que vários problemas ambientais como a
destruição do solo, a deterioração da camada de ozônio, e o aumento da geração
de resíduos sólidos estão diretamente relacionados às estruturas urbanas e ao
desenvolvimento da sociedade.
Para maior efetividade dos programas de Educação Ambiental nas
cidades é importante salientar o comprometimento efetivo do gestor público e a
atuação dos órgãos do Poder Público, pois a elaboração e o cumprimento de
políticas ambientais destinadas à sustentabilidade e a melhoria da qualidade de
vida urbana são partes integrantes dos programas de EA e são ferramentas
concretas para à construção de valores e atitudes relacionados à manutenção
do meio ambiente ecologicamente equilibrado e à formação da uma cidadania
socioambiental.
Segundo Machado (2009), a Educação Ambiental Urbana pode ser uma
resposta plausível ao desafio de gerir uma cidade, servindo como agente
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estimulador e facilitador da dinâmica intersubjetiva urbana, por meio de
promoção de atividades voltadas para a conscientização ecológica, a busca de
soluções conjuntas para problemas de natureza comum, que visem uma gestão
democrática, tais como o desenvolvimento local urbano (comunitário e
institucional), políticas de uso e ocupação do território urbano, melhoria das
condições de vida da população por meio de revisão, aperfeiçoamento e
consolidação dos instrumentos legais.
A Educação Ambiental como instrumento de gestão nas cidades deve ter
como objetivo a transmissão de conhecimentos e a compreensão dos problemas
ambientais e provocar uma maior sensibilização e atuação das pessoas na
preservação e conservação dos recursos naturais (fauna, flora, rios, matas etc.),
bem como a prevenção de riscos de acidentes ambientais e correção de
processos que afetam a qualidade de vida nos centros urbanos.
Para isso, é necessário que se incorpore o caráter crítico das relações na
comunidade e desta com o meio ambiente, respeitando as diferenças e
experiências diversas em um processo coletivo de interação mútua de
moradores de diversos bairros ou comunidades. Em busca de avanços e
soluções conjuntas relacionadas à sustentabilidade socioambiental e,
consequentemente, uma melhor qualidade de vida para as comunidades
urbanas, fortalecendo o exercício da cidadania e as relações interpessoais com
a natureza.
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ações do ser humano. Nesse sentido, a Educação Ambiental é vista como uma
importante ferramenta no processo de gestão das unidades de conservação.
O Brasil possui uma riqueza inestimável de recursos naturais, uma grande
variedade de fauna e flora, compondo importantes ecossistemas, o que
proporciona ao nosso país um dos melhores climas do mundo. Porém, com o
passar do tempo, muitas áreas naturais foram destruídas para dar lugar à
ocupação humana. Animais e plantas foram eliminados, alguns desapareceram
e outros, até os dias atuais, ainda correm risco de extinção. Tentando minimizar
e alterar esse cenário adverso, o governo brasileiro protege as áreas naturais
por meio de Unidades de Conservação (UC) - estratégia extremamente eficaz
para a manutenção dos recursos naturais em longo prazo.
As Unidades de Conservação (UC) são espaços territoriais com todos os
seus recursos ambientais, que apresentam características naturais relevantes, e
são instituídos legalmente pelo Poder Público. As UC’s têm a função de
assegurar a representatividade de amostras significativas e ecologicamente
viáveis das diferentes populações, habitats e ecossistemas do território nacional
e das águas jurisdicionais, preservando o patrimônio biológico existente
(BRASIL, 2010).
As UC asseguram às populações tradicionais o uso sustentável dos
recursos naturais de forma racional e ainda propiciam às comunidades do
entorno o desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis. Estas áreas
estão sujeitas a regras especiais e normas criadas legalmente pelos governos
federal, estaduais e municipais, após a realização de estudos técnicos dos
espaços propostos e, quando necessário, consulta à população.
Para atingir esse objetivo de forma efetiva e eficiente, foi instituído o
Sistema Nacional de Conservação da Natureza (SNUC), com a promulgação da
Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. A Lei do SNUC estabeleceu mecanismos
que regulamentam a participação da sociedade na gestão das UC’s,
potencializando a relação entre o Estado, os cidadãos e o meio ambiente.
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O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) é o conjunto
de unidades de conservação (UC) federal, estaduais e municipais, composto por
12 categorias de UC (Figura 1), cujos objetivos específicos se diferenciam
quanto à forma de proteção e usos permitidos: aquelas que precisam de maiores
cuidados, pela sua fragilidade e particularidades, e aquelas que podem ser
utilizadas de forma sustentável e conservadas ao mesmo tempo.
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Incentivo e promoção da pesquisa científica.
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Síntese
Chegamos ao final de mais uma parte do nosso estudo. Você pôde ver a
importância da Educação Ambiental em diversos campos, indo desde a escola
tradicional até como ela funciona no meio corporativo.
Você conheceu diversos instrumentos para a gestão ambiental e como
colocá-la em prática. Também aprendeu diversos outros tópicos. Vamos
relembrá-los?
A Professora Daniela vai recapitular tudo o que foi discutido neste tema
no vídeo disponível lá no material on-line. Não deixe de assistir!
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Referências
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FREY, K. A dimensão política democrática nas teorias de desenvolvimento
sustentável e suas aplicações para a gestão local. Ambiente & Sociedade.
Ano IV, n.9, 2 sem/2001.
LEFF, Enrique. Epistemologia Ambiental. São Paulo: Cortez, 2001.
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http://old.ecolatina.com.br/br/artigos/educao_ambiental/edu_amb_04.asp
Acesso em 15/10/2014.
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Atividades
A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação,
melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando
assegurar no país condições ao desenvolvimento socioeconômico aos
interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida
humana. De acordo com a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, são
instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:
a. Prevenção da poluição.
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b. Mudanças a curto prazo.
c. I e IV, apenas.
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d. II e IV apenas.
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das poluições de cursos d’água e recuperação ambiental de
áreas degradadas.
a. V, F, V, V.
b. F, V, V, F.
c. V, F, F, V.
d. V, F, V, F.
a. Estação Ecológica.
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