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Visualizando

os graus do Campo Harmônico na prática



Vou colocar trechos de duas músicas para ilustrar melhor o exemplo que eu dei no
vídeo. O ideal é você está sempre pensando nos graus do campo harmônico, pois isso facilita
uma situação onde você precisa mudar de tom em cima da hora por exemplo.

Amor da Sua Cama – Felipe Araújo

IV
E se eu despir minha alma
V
Será que ela também te excita?
IIIm VIm
Às vezes o amor se disfarça embaixo dos lençóis, reflita

IV
Tenho vontade de ir mais fundo
V
Mas não tenho certeza se ainda posso
IIIm VIm
Certeza eu tenho que posso ir além do que virar seus olhos


Lembrando que sempre se escreve os graus do Campo Harmônico com números
romanos, isso é chamado de Cifra Analítica.


Evidências – Chitãozinho e Xororó


I V/3a
Quando eu digo que deixei de te amar
VIm Vm I7
É porque eu te amo
IV
Quando eu digo que não quero
VI7
Mais você
IIm
É porque eu te quero

Esse trechinho de evidências tem algumas situações um pouco diferentes, como no caso de
escrever inversões de acordes. Vamos imaginar que escolhemos o tom de Dó maior. Então o
“I” vai ser o nosso Dó, o “V/3a” seria o quinto grau de dó, que é o Sol, com o baixo na sua

terça, que seria a nota Si, ou seja, teremos o acorde de G/B. Parece complicado lendo aqui,
mas é um acorde que a maioria de vocês sabe tocar. E por aí vai, perceba que é muito
interessante esse tipo de aplicação do campo harmônico. Mas é totalmente necessário você
saber o campo harmônico em todos os tons, pra não ter dúvida quanto aos graus. Nem é
necessário escrever todas as músicas que você gosta de tocar dessa maneira, mas começar
a perceber que na verdade tudo se trata de graus muda a visão que você têm na hora de
“decorar” os acordes de uma música.

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