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1.

Conceitos Básicos:
 Licenciamento Ambiental: É um procedimento administrativo pelo qual
o órgão ambiental autoriza a localização, instalação, ampliação e a
operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos
ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou
daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.
 Licenças Ambientais: Existem principalmente três tipos de licenças
ambientais:
 Licença Prévia (LP): Concedida na fase preliminar do
planejamento do empreendimento ou atividade, aprova sua
localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e
estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes para as
próximas fases.
 Licença de Instalação (LI): Autoriza o início da construção do
empreendimento ou atividade, conforme as especificações dos
planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de
controle ambiental e demais condicionantes.
 Licença de Operação (LO): Concedida para a operação da
atividade ou empreendimento, após as verificações de que todas
as condicionantes das licenças anteriores foram atendidas.
2. Finalidade e Aplicação:
 O licenciamento ambiental visa assegurar a sustentabilidade do
empreendimento ou atividade, minimizando impactos ambientais e
garantindo a conservação dos recursos naturais para as presentes e
futuras gerações.
3. Etapas do Licenciamento Ambiental:
 Etapa de planejamento e definição do escopo do projeto.
 Realização de estudos ambientais.
 Solicitação da Licença Prévia.
 Elaboração e apresentação do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
ou outros estudos, se aplicável.
 Solicitação e obtenção da Licença de Instalação.
 Implementação do projeto e medidas mitigatórias.
 Solicitação e obtenção da Licença de Operação.
4. Competência:
 A competência para o licenciamento ambiental pode ser federal, estadual
ou municipal, dependendo da localização e do impacto do
empreendimento ou atividade. No Brasil, o IBAMA é responsável pelo
licenciamento de empreendimentos de impacto nacional ou regional; os
órgãos estaduais (como a CETESB em São Paulo) lidam com a maioria
dos outros casos; e os órgãos municipais se ocupam de impactos locais.
5. Estudos Ambientais:
 São diversos os estudos requeridos no processo de licenciamento, sendo
o EIA/RIMA (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto
Ambiental) um dos mais conhecidos. Estes estudos avaliam as possíveis
consequências de um projeto para o meio ambiente e propõem medidas
para mitigar impactos negativos.
6. Análise Técnica:
 Refere-se à avaliação dos estudos ambientais apresentados, verificando a
adequação das medidas propostas para prevenir, minimizar ou compensar
os impactos ambientais.
7. Órgãos Intervenientes:
 Além dos órgãos ambientais, outros órgãos podem ser envolvidos no
processo de licenciamento, dependendo da natureza do projeto. Por
exemplo, o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional) pode precisar ser consultado em casos que envolvam o
patrimônio cultural.
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Avaliação de Impacto Ambiental:
1. Métodos de Avaliação de Impacto Ambiental: Existem diversos métodos
utilizados na AIA, incluindo matrizes de interação, listas de verificação,
modelagem e sobreposição de mapas. Os alunos devem estar familiarizados com
os principais métodos e compreender quando e como cada um é aplicável.
2. Estudos e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA): O EIA é um estudo
detalhado que avalia as possíveis consequências ambientais de um projeto. O
RIMA, por sua vez, é a versão do EIA que será apresentada ao público, contendo
linguagem acessível e não técnica. É crucial que os alunos entendam os
componentes de um EIA/RIMA e como estes documentos são usados no
processo de decisão.
3. Audiência Pública: Parte do processo de AIA, a audiência pública permite que
os stakeholders, incluindo a comunidade afetada, participem do processo de
tomada de decisão, oferecendo um espaço para discussão e esclarecimento de
dúvidas sobre o projeto.
4. Compensação Ambiental: Quando um empreendimento é autorizado a
prosseguir, apesar de seus impactos negativos, a compensação ambiental é um
mecanismo para mitigar esses impactos. Os alunos devem compreender como a
compensação é determinada e aplicada.
5. Impactos Ambientais e Medidas Mitigadoras: É fundamental que os alunos
saibam identificar os diferentes tipos de impactos ambientais (diretos, indiretos,
cumulativos, temporários, permanentes) e as estratégias para mitigá-los ou
compensá-los.
6. Empreendimentos de Infraestrutura: Os alunos devem ser capazes de aplicar
o conhecimento de AIA em contextos específicos, como em projetos de
infraestrutura, que frequentemente apresentam desafios e impactos ambientais
significativos.
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Ecologia:
1. Ecologia: Conceitos Gerais: Ecologia é a ciência que estuda as interações entre
os organismos e o seu ambiente. Ela explora como os organismos afetam e são
afetados pelo ambiente em que vivem, incluindo as interações com outros seres
vivos.
2. Ecologia de Populações: Esta subdisciplina da ecologia foca no estudo de
populações de uma mesma espécie, analisando aspectos como tamanho,
densidade, estrutura etária, taxas de natalidade e mortalidade, e como esses
fatores influenciam a dinâmica da população.
3. Ecologia de Comunidades: Diferente da ecologia de populações, a ecologia de
comunidades estuda as interações entre espécies diferentes dentro de uma área,
abordando conceitos como competição, predação, mutualismo e comensalismo,
e como essas interações afetam a estrutura e composição da comunidade.
4. Ecologia da Paisagem: Este campo da ecologia examina como a estrutura,
função e mudanças nas paisagens afetam os organismos e as interações
ecológicas. A ecologia da paisagem considera o padrão e escala das diferentes
ecologias dentro de uma região maior.
5. Ecossistemas: Conceitos e Estrutura: Um ecossistema é um sistema dinâmico
que inclui uma comunidade de organismos vivos (bióticos) em interação com
seu ambiente não-vivo (abiótico). A estrutura de um ecossistema engloba todos
os componentes bióticos e abióticos e como eles estão organizados e interagem.
6. Classificação e Tipos de Ecossistemas: Os ecossistemas são classificados em
terrestres e aquáticos. Os terrestres incluem florestas, desertos, pradarias, entre
outros, enquanto os aquáticos são divididos em água doce (rios, lagos) e
marinhos (oceanos, estuários).
7. Fluxo de Energia: O fluxo de energia em um ecossistema descreve como a
energia é transferida de um nível trófico para outro, começando pela energia
solar absorvida pelos produtores (plantas) e transferida para consumidores e
decompositores.
8. Ciclos Biogeoquímicos: Esses ciclos descrevem o movimento e troca de
materiais (como carbono, nitrogênio, água) entre as partes bióticas e abióticas de
um ecossistema. São fundamentais para manter a vida no planeta, reciclando
elementos essenciais.
9. Biomas Brasileiros: O Brasil possui uma diversidade de biomas, incluindo a
Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Pampa e Pantanal. Cada bioma
tem características únicas em termos de clima, biodiversidade e ecossistemas.
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1. Ecotoxicologia

Ecotoxicologia: Conceitos Básicos: Ecotoxicologia é o estudo de como


substâncias químicas contaminantes afetam os organismos vivos e seus
ecossistemas. Ela investiga a natureza, a intensidade e a duração dos efeitos
ecológicos provocados por poluentes.
2. Métodos de Ensaios Ecotoxicológicos com Organismos Aquáticos: Esses
ensaios são testes padronizados que avaliam os efeitos de substâncias químicas
ou efluentes sobre organismos aquáticos. Envolve a exposição de organismos,
como peixes, crustáceos e algas, a diferentes concentrações do contaminante
para determinar a toxicidade. Parâmetros como mortalidade, crescimento,
reprodução e comportamento são monitorados para avaliar os efeitos adversos.
3. Interpretação de Resultados: A interpretação dos dados obtidos em ensaios
ecotoxicológicos é crucial para entender a toxicidade de uma substância. Isso
inclui a análise de curvas dose-resposta, determinação de concentrações letais
(CL50) ou concentrações efetivas (CE50), e a aplicação desses dados em
avaliações de risco ambiental.
4. Indicadores Biológicos de Exposição e Efeito: Indicadores biológicos são
medidas que indicam a ocorrência de exposição a um contaminante
(biomarcadores de exposição) ou uma resposta biológica a essa exposição
(biomarcadores de efeito). Esses indicadores são essenciais para avaliar a
exposição e o impacto dos poluentes em organismos vivos.
5. Técnicas de Coleta e Preservação de Amostras Ambientais e Material
Biológico: A coleta e preservação adequadas de amostras são fundamentais para
garantir a integridade e a representatividade das amostras ambientais e
biológicas. Isso inclui procedimentos para evitar contaminação, degradação ou
alterações nas amostras, que podem influenciar a precisão e a validade dos
resultados ecotoxicológicos.
6. Manual do Controle Ecotoxicológico de Efluentes Líquidos no Estado de
São Paulo: Este manual é um guia específico que estabelece procedimentos e
critérios para o monitoramento e controle da qualidade ecotoxicológica de
efluentes líquidos no estado de São Paulo. Ele define padrões, métodos de
ensaio e critérios de interpretação específicos para a região, garantindo que as
práticas de monitoramento estejam alinhadas com as necessidades locais de
proteção ambiental.
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Conservação e restauração
1. Conservação de Espécies: As estratégias para conservação de espécies focam
em proteger as espécies em risco de extinção, mantendo a diversidade genética e
a viabilidade populacional. Por exemplo, programas de reprodução em cativeiro
para espécies ameaçadas, como o mico-leão-dourado no Brasil, ajudam a
aumentar a população dessas espécies e, eventualmente, reintroduzi-las em seus
habitats naturais.
2. Conservação de Habitats: Proteger e gerenciar habitats é crucial para preservar
a biodiversidade. Uma prática é a criação de áreas protegidas, como parques
nacionais ou reservas naturais, que mantêm ecossistemas intocados e oferecem
refúgio para diversas espécies. Um exemplo é a criação do Parque Nacional da
Amazônia, que protege uma vasta área da floresta amazônica e sua
biodiversidade.
3. Conservação de Paisagens: Envolve a gestão integrada de paisagens para
garantir a conservação da biodiversidade em escala mais ampla, incluindo a
manutenção de corredores ecológicos que conectam áreas protegidas. Um
exemplo são os esforços para conectar fragmentos de Mata Atlântica no Brasil,
permitindo o fluxo genético e a movimentação de espécies entre áreas isoladas.
4. Conservação in-situ (fauna e flora): Refere-se à conservação de espécies em
seu habitat natural. Um exemplo é a proteção de áreas de nidificação de
tartarugas marinhas nas praias, garantindo que as tartarugas possam se
reproduzir em um ambiente seguro.
5. Conservação ex-situ (fauna e flora): Involves preserving species outside their
natural habitats, such as in zoos, botanical gardens, or seed banks. For example,
the Seed Bank of the Royal Botanic Gardens, Kew, stores millions of seeds as a
conservation effort to protect plant diversity.
6. SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza: É a
legislação brasileira que estabelece critérios e normas para a criação,
implantação e gestão de unidades de conservação. As UCs são classificadas em
duas categorias: Uso Sustentável e Proteção Integral, cada uma com diferentes
subcategorias e objetivos específicos de conservação.
7. Técnicas Florestais de Recuperação de Áreas Degradadas: Envolve o uso de
práticas como plantio de espécies nativas, enriquecimento de áreas
empobrecidas e técnicas de manejo do solo para restaurar áreas degradadas. Por
exemplo, na restauração de áreas degradadas na Mata Atlântica, são utilizadas
técnicas de plantio de espécies nativas selecionadas para acelerar o processo de
sucessão ecológica e restaurar a estrutura e função do ecossistema.
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Vegetação, APPs – Áreas de Preservação
1. Identificação dos Tipos de Vegetação nos Biomas de São Paulo: São Paulo
abriga principalmente dois biomas: a Mata Atlântica e o Cerrado. Identificar os
tipos de vegetação ajuda a definir estratégias de conservação e manejo. Por
exemplo, na Mata Atlântica, encontram-se desde florestas densas até áreas de
restinga e manguezais, enquanto o Cerrado inclui formações como cerradão,
cerrado sensu stricto e campos cerrados.
2. Fisionomias da Mata Atlântica e Estágios de Regeneração: A Mata Atlântica
apresenta diferentes fisionomias, como florestas ombrófilas densas e mistas,
florestas estacionais e áreas de restinga. Os estágios de regeneração variam de
áreas iniciais, com predominância de espécies pioneiras, até estágios avançados
com maior diversidade e estrutura florestal complexa.
3. Fisionomias do Cerrado e Estágios de Regeneração: O Cerrado apresenta
uma gama de fisionomias que vão desde campos limpos até o cerradão, com
estágios de regeneração indicando a recuperação ou degradação do bioma. O
manejo adequado pode favorecer a regeneração e manutenção da biodiversidade.
4. Manejo de Recursos Florestais: Refere-se às práticas sustentáveis de utilização
das florestas para garantir sua conservação e regeneração, como o manejo
sustentável da madeira, o controle de espécies invasoras e a proteção contra
incêndios.
5. Sistemas Agroflorestais: São práticas que combinam agricultura com o cultivo
de árvores e outras plantas perenes, promovendo a biodiversidade, a recuperação
do solo e a sustentabilidade agrícola. Exemplos incluem a integração de culturas
alimentares com árvores frutíferas e madeireiras.
6. Metodologias de Campo para Levantamento da Vegetação: Inclui técnicas
como o uso de parcelas, transectos e observações pontuais para coletar dados
sobre a composição, estrutura e diversidade da vegetação em uma área.
7. Delimitação de APPs: Áreas de Preservação Permanente são áreas protegidas
por lei, geralmente localizadas em locais frágeis ou críticos, como margens de
rios, topos de morros e encostas. A delimitação dessas áreas é crucial para a
conservação da água, do solo e da biodiversidade.
8. Aspectos Legais para Supressão de Vegetação e Intervenção em APPs: A
legislação ambiental define critérios e procedimentos para qualquer intervenção
ou supressão de vegetação em APPs, exigindo justificativas, estudos de impacto
e medidas compensatórias adequadas.
9. Restauração Ecológica: Envolve técnicas e práticas para recuperar
ecossistemas degradados, restaurando a vegetação nativa e as funções
ecológicas. No contexto de APPs e Reserva Legal, a restauração ajuda a
recuperar a conectividade e a integridade ecológica.
10. Reserva Legal e SICAR: A Reserva Legal é uma área dentro de uma
propriedade privada destinada à conservação e ao uso sustentável dos recursos
naturais. O SICAR (Sistema de Cadastro Ambiental Rural) é uma ferramenta
crucial para o registro, monitoramento e gestão ambiental das propriedades
rurais, incluindo as áreas de Reserva Legal.
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Fauna

1. Taxonomia e Identificação da Avifauna:


 Características Morfológicas: A identificação de aves é frequentemente
baseada em características como tamanho e forma do corpo, coloração,
padrões de plumagem, formato do bico e das asas, e comportamento de
voo. Por exemplo, o bico dos pássaros pode indicar seu hábito alimentar:
bicos finos e alongados geralmente pertencem a aves nectarívoras,
enquanto bicos fortes e robustos são típicos de aves granívoras.
 Vocalização: Os cantos e chamados são únicos para muitas espécies e
podem ser um indicativo confiável para a identificação, especialmente
em ambientes onde a visualização é difícil.
 Habitat e Comportamento: Onde a ave é encontrada e como se
comporta são também chaves para a identificação, como aves aquáticas
versus terrestres ou comportamentos específicos de alimentação e
nidificação.
2. Taxonomia e Identificação da Mastofauna:
 Características Morfológicas: No caso dos mamíferos, aspectos como o
tipo de pelagem, a presença de dentes e suas formas, o tamanho e
formato do corpo, e características específicas como a presença de
chifres ou antenas são vitais para a identificação.
 Pegadas e Rastros: Em levantamentos de campo, as pegadas e outros
sinais deixados pelos mamíferos podem ajudar na identificação,
especialmente para espécies que são raramente vistas.
 Hábitos e Habitat: Os padrões de atividade (noturno, diurno,
crepuscular) e os habitats preferidos são cruciais para diferenciar
espécies com características físicas semelhantes.
3. Taxonomia e Identificação da Herpetofauna:
 Características Morfológicas: Répteis e anfíbios são identificados por
características como o tipo de pele (escamas, mucosa), a presença e o
tipo de membros, e o formato do corpo. Por exemplo, serpentes são
diferenciadas de lagartos pela falta de pálpebras e membros externos.
 Coloração e Padrões: Muitos répteis e anfíbios têm colorações e
padrões de pele específicos que ajudam na sua identificação.
 Comportamento Reprodutivo e Vocalização: Os anfíbios, em
particular, podem ser identificados por seus cantos durante a temporada
reprodutiva, e os rituais de acasalamento são únicos para algumas
espécies.
4. Taxonomia e Identificação da Ictiofauna:
 Características Morfológicas: Peixes são classificados por aspectos
como a forma do corpo, tipo de escamas, estrutura das barbatanas e
presença de barbilhões. O formato da boca e dos dentes pode indicar o
hábito alimentar.
 Padrões de Coloração: Assim como em outros grupos, a coloração e os
padrões podem ser indicativos de espécies, gêneros ou famílias.
 Habitat e Comportamento: A preferência por certos tipos de habitat
(por exemplo, água doce versus salgada, superfície versus fundo) e o
comportamento, como migrações e padrões reprodutivos, são
fundamentais para a identificação.
Metodologias de Campo para Levantamento de Fauna Silvestre:
 Transectos: Pesquisadores percorrem uma linha ou caminho predefinido
na área de estudo para observar e registrar espécies de fauna. Essa
técnica ajuda a estimar a densidade e a distribuição da fauna na região.
 Armadilhas Fotográficas: Câmeras são instaladas em locais
estratégicos para capturar imagens de animais. Isso permite a
identificação e o monitoramento de espécies sem necessidade de
presença humana constante.
 Captura e Soltura: Especialmente utilizada para estudos detalhados de
indivíduos, essa técnica envolve a captura segura de animais, coleta de
dados (como medições e amostras biológicas), e posterior soltura.
 Observação Direta: Realização de observações diretas de animais em
seu habitat natural, o que pode incluir o uso de binóculos ou telescópios
para minimizar a interferência.
 Medidas Mitigadoras para Conservação da Fauna Nativa Silvestre:
 Corredores Ecológicos: Criação de faixas de vegetação que conectam
áreas fragmentadas, permitindo o deslocamento seguro da fauna e o
intercâmbio genético entre populações isoladas.
 Redução de Atropelamentos: Implementação de passagens de fauna em
rodovias para reduzir o risco de atropelamentos, como túneis ou pontes
verdes.
 Programas de Educação Ambiental: Sensibilização da comunidade
local sobre a importância da fauna nativa e como contribuir para sua
conservação.
 Controle de Espécies Invasoras: Implementação de estratégias para
controlar ou erradicar espécies invasoras que representam ameaças à
fauna nativa.
 Características das Comunidades Aquáticas e Suas Interações:
 Fitoplâncton: Organismos fotosintéticos microscópicos que formam a
base da cadeia alimentar aquática, produzindo oxigênio e servindo como
alimento para outros organismos.
 Zooplâncton: Consumidores primários que se alimentam de fitoplâncton
e, por sua vez, são fonte de alimento para peixes e outros organismos
aquáticos.
 Invertebrados Bentônicos: Organismos que vivem no fundo dos corpos
d'água e desempenham papel crucial na cadeia alimentar e na ciclagem
de nutrientes.
 Ictiofauna: Peixes que ocupam diversos nichos ecológicos e interagem
com outras espécies através de relações predatórias, de competição e
mutualismo.
 Metodologias de Campo para Amostragem de Comunidades
Aquáticas:
 Redes de Arrasto: Captura de organismos aquáticos usando redes que
são puxadas através da água ou ao longo do fundo.
 Coleta de Amostras de Água: Coleta de amostras de água para análise
de parâmetros físico-químicos e biológicos, como a presença de
fitoplâncton e zooplâncton.
 Amostragem de Sedimento: Coleta de amostras do substrato no fundo
de corpos d'água para estudar os invertebrados bentônicos e as interações
no sedimento.
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1. Resíduos sólidos

Acondicionamento: Refere-se à maneira como os resíduos são embalados e


contidos. É crucial para garantir que o transporte e o armazenamento sejam
seguros, evitando vazamentos e contaminações. Isso inclui o uso de recipientes
adequados para diferentes tipos de resíduos.
2. Armazenamento: O armazenamento temporário de resíduos antes da sua coleta
deve evitar a proliferação de vetores e a contaminação ambiental. O local de
armazenamento precisa ser de fácil acesso para coleta e estar em conformidade
com normas sanitárias e ambientais.
3. Coleta e Transporte: A coleta deve ser realizada de maneira eficiente e segura,
minimizando o risco para os trabalhadores e a comunidade. O transporte dos
resíduos até as instalações de tratamento ou disposição final deve seguir
regulamentações específicas para evitar derramamentos e emissões.
4. Tratamento de Resíduos Sólidos: O tratamento pode incluir processos físicos,
químicos ou biológicos para reduzir a periculosidade e o volume dos resíduos.
Tecnologias de tratamento variam desde a compostagem e a biodigestão até
processos térmicos como a incineração.
5. Tecnologias de Tratamento e Destinação de Resíduos Sólidos: Tecnologias
avançadas buscam recuperar materiais, energia ou ambos dos resíduos. A
escolha da tecnologia depende da composição dos resíduos e dos objetivos de
sustentabilidade.
6. Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS): Estabelece diretrizes para o
gerenciamento integrado e o gerenciamento ambientalmente adequado dos
resíduos sólidos, incluindo a redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos
resíduos e disposição final ambientalmente adequada.
7. Política Estadual de Resíduos Sólidos: Cada estado brasileiro pode ter sua
própria política, complementando e especificando diretrizes da PNRS de acordo
com suas particularidades regionais.
8. Reciclagem: Processo de transformar materiais usados em novos produtos para
prevenir o desperdício de materiais potencialmente úteis, reduzindo o consumo
de novas matérias-primas, a energia utilizada, a poluição do ar e da água, e as
emissões de gases do efeito estufa.
9. Economia Circular: Diferentemente do modelo linear de "extrair, fabricar,
descartar", a economia circular enfatiza a manutenção do valor dos produtos,
materiais e recursos por tanto tempo quanto possível, recuperando e regenerando
produtos e materiais no final de cada ciclo de vida.
10. Logística Reversa: Sistema de retorno de produtos após o uso pelo consumidor,
com o objetivo de reaproveitar ou descartar adequadamente os materiais. É uma
parte essencial da economia circular, incentivando a reciclagem e a redução de
resíduos.
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Recursos hídricos

1. Usos da Água: A água é essencial para diversas atividades humanas, incluindo


consumo doméstico, industrial, agrícola, recreação e conservação ambiental. O
manejo adequado é crucial para garantir a sustentabilidade desses usos.
2. Abastecimento de Água: Inclui a captação, tratamento e distribuição de água
para consumo. O processo visa garantir que a água esteja livre de contaminantes
e seja segura para o consumo.
3. Tratamento de Água:
 Processos Convencionais: Incluem coagulação, floculação,
sedimentação, filtração e desinfecção. Esses processos visam remover
sólidos suspensos, microrganismos e outros contaminantes.
 Processos Avançados: Métodos como osmose reversa, adsorção por
carvão ativado e tratamento por ultravioleta são usados para remover
contaminantes específicos que os métodos convencionais não conseguem
eliminar completamente.
4. Qualidade da Água e Poluição Hídrica: A qualidade da água é determinada
por parâmetros físicos, químicos e biológicos, que indicam sua pureza e
adequação para diferentes usos. A poluição hídrica ocorre quando substâncias
prejudiciais entram em corpos d'água, afetando negativamente a saúde humana e
os ecossistemas.
5. Políticas de Recursos Hídricos:
 Política Nacional de Recursos Hídricos: Estabelece diretrizes para o
gerenciamento integrado e a utilização sustentável dos recursos hídricos
no Brasil, enfatizando a gestão participativa e descentralizada.
 Política Estadual de Recursos Hídricos: Cada estado desenvolve sua
própria política, adaptada às suas necessidades e particularidades,
seguindo os princípios da política nacional.
6. Tratamento de Efluentes: Envolve processos para tratar águas residuais de
origens domésticas, industriais ou agrícolas antes de sua liberação no ambiente,
garantindo que os padrões de qualidade sejam atendidos para proteger a saúde
humana e os ecossistemas.
7. Limnologia e Oceanografia: Estudos que abordam, respectivamente, os corpos
de água doce (lagos, rios, represas) e marinhos, focando em sua dinâmica,
ecologia e impactos humanos.
8. Microbiologia Aplicada ao Saneamento Ambiental: Inclui o estudo de
organismos microscópicos como bactérias, vírus, parasitas e fungos em
contextos de saneamento, abordando como esses microrganismos afetam a
qualidade da água e a saúde pública.
9. Saúde Pública e Epidemiologia: Relaciona-se com o impacto da qualidade da
água e do saneamento na saúde pública, estudando como a exposição a águas
contaminadas pode levar a doenças e epidemias.
10. Recuperação de Ecossistemas Aquáticos: Estratégias e técnicas para restaurar
corpos d'água que foram degradados, visando recuperar suas funções ecológicas
e biodiversidade.

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