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06/05/2023, 16:49 Desenvolvimento sustentável

Desenvolvimento sustentável
Prof.ª Rafaela Cristina Landeiro da Silva Rodrigues

Descrição

Os conceitos e as definições sobre impacto e risco ambiental e sua relação com as atividades antropogênicas. A importância da elaboração de um
planejamento ambiental, os seus benefícios e a análise de indicadores e ferramentas de sustentabilidade.

Propósito

Reconhecer que os avanços da engenharia podem levar a benefícios, mas também a problemas nos três pilares da sustentabilidade (economia, sociedade e
ambiente), bem como identificar o desenvolvimento sustentável como a forma mais adequada para minimizar os impactos ambientais e maximizar os
benefícios para esses três pilares.

Objetivos

Módulo 1

Os impactos ambientais e as atividades antropogênicas


Relacionar os impactos ambientais às atividades antropogênicas.

Módulo 2

Os benefícios do planejamento ambiental

Identificar os benefícios da realização de um planejamento ambiental.

Módulo 3

Os indicadores e as ferramentas de sustentabilidade

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Reconhecer a importância dos indicadores e das ferramentas de sustentabilidade.

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Introdução
O consumo dos setores público e privado é uma condição determinante do desenvolvimento sustentável e de seus componentes econômicos,
ambientais e sociais. Ele tem repercussões importantes no nível, no modo de produção e na demanda de recursos naturais utilizados. Embora o
crescimento do consumo tenha incidências positivas sobre o meio ambiente, ele também provoca o aumento do uso dos transportes
individuais, das atividades de lazer e de turismo, do consumo energético, da utilização de embalagens e da produção de resíduos.

As ações da Agenda 21 abordam a necessidade de modificar as práticas de consumo e de produção para garantir um desenvolvimento mais
sustentável. Tais transformações podem ser encorajadas com a maior sensibilização dos consumidores sobre o respeito ao meio ambiente e o
desenvolvimento de ações, como a análise do ciclo de vida dos produtos e a responsabilidade ampliada dos produtores. Os governos podem
repensar o planejamento e criar uma via para alinhar o consumo e a produção ao desenvolvimento sustentável.

Em primeiro lugar, serão abordados os conceitos e as definições sobre impacto e risco ambientais para compreender como as atividades
antropogênicas podem impactar o meio ambiente. Na sequência, você verá como deve ser elaborado um planejamento ambiental e seus
benefícios para enfrentar os desafios da sustentabilidade. Por fim, serão apresentados indicadores e ferramentas de sustentabilidade.

genda 21
Principal documento elaborado com a contribuição de governos e sociedade civil de 179 países durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em 1992.

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1 - Os impactos ambientais e as atividades antropogênicas


Ao final deste módulo, você será capaz de relacionar os impactos ambientais às atividades antropogênicas.

Impactos ambientais
Impacto significa mudança, seja ela positiva ou negativa. Existe um impacto ambiental quando uma ação ou atividade produz alterações no meio ambiente
ou em algum de seus componentes.

O ambiente consiste em tudo ao nosso redor, ou, como afirmou o físico Albert Einstein (apud MILLER; SPOOLMAN, 2015): “Ambiente é tudo aquilo que não
sou”. Logo, trata-se das coisas vivas e inanimadas (ar, água e energia) com as quais interagimos em uma rede complexa de relações que nos conectam uns
aos outros e com o mundo em que vivemos.

Segundo a Resolução Conama nº 1/1986, impacto ambiental pode ser definido como “qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do
meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas” que afetam:

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Saúde, segurança e bem-estar da população

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Atividades sociais e econômicas

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Biota

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Condições estéticas e sanitárias do meio ambiente

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Qualidade dos recursos ambientais

A questão das atividades humanas é o elemento central do impacto ambiental, pois, para que ocorra o impacto ambiental, deve haver alteração das
propriedades físicas, químicas e biológicas do meio em razão de atividades humanas.

Agora, pense em suas atividades diárias.Quais estariam causando impacto ambiental?

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1. Se você acorda e escova os dentes, está adicionando compostos contidos na composição da sua pasta de dente ao esgoto doméstico, não é?
Caso o esgoto da sua residência não seja tratado em uma estação de tratamento de esgoto, chegará às águas de um rio e causará impacto
ambiental.

2. Se você se desloca por meios de transportes movidos a combustíveis fósseis, realiza outra atividade humana com grandes impactos
ambientais: tais combustíveis pioram a qualidade do ar e, consequentemente, causam doenças respiratórias e outros males.

Atenção!
Embora as mudanças possam ocorrer em virtude de causas naturais, apenas aquelas decorrentes da ação antrópica (realizada pelo homem) são tratadas
nesse contexto. Dessa forma, o termo impacto diz respeito às alterações no meio ambiente físico, biótico e social em razão de atividades humanas em
andamento ou em fase de proposta.

A partir da definição apresentada, o impacto pode ser real ou potencial. Veja a seguir.

Real

Quando a atividade já estiver em execução.

close

Potencial

Resulta de uma atividade que ainda será praticada, que está na fase de proposta.

De acordo com a definição de impacto ambiental, devemos considerar dois aspectos importantes: o ecológico, orientado para os estudos de impactos
biológicos e geofísicos, e o humano, que contempla os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais.

Analisar os impactos ambientais é qualificar e quantificar essas alterações. As análises avaliam a qualidade ambiental com e sem
determinada ação ou empreendimento.

É necessário realizar as avaliações antes da realização de um projeto para efetuar o planejamento e a formulação de propostas do ponto de vista ambiental,
ou seja, considerar todos os fatores ambientais. Isso deve acontecer por parte do empreendedor da atividade ou ação e por parte das autoridades públicas,
quando aprovam ou rejeitam uma proposta ou determinada alternativa.

Obrigatoriamente, os seguintes agentes modificadores do meio devem ser considerados durante a avaliação de um possível impacto ambiental:

• Poluição atmosférica e da água.


• Uso e degradação dos solos.
• Substâncias radioativas.
• Ruído.
• Alterações na biocenose (fauna e flora).
• Uso e mudanças no uso do território e dos recursos naturais.
• Expropriação do terreno e especulações imobiliárias.
• Doenças e variação da população.
• Taxa de emprego, incrementos econômicos (comércio, serviços etc.).
• Locais histórico-culturais que possam ser afetados.
• Moradia, infraestrutura viária e sanitária.

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• Serviços comunitários e
• equipamentos urbanos.

Os estudos de impacto ambiental devem avaliar as consequências de determinada ação para prevenir alterações na qualidade do ambiente após a execução
de uma ação ou um projeto.

Riscos ambientais
A análise de riscos ambientais é uma atividade correlata à análise de impactos, podendo inclusive ocorrer em conjunto. A análise de riscos envolve a
identificação, a aval[iação, o gerenciamento e a contenção de riscos ao ambiente e à saúde pública. Os estudos de riscos ambientais antecipam eventos
ambientalmente maléficos, planejando ações de controle e de emergência.

Um dos principais objetivos da produção e da utilização comercial de produtos e de várias áreas de atividade humana é a redução do risco.

Observe que dois elementos determinam a extensão do risco ambiental: o perigo propriamente dito e a exposição ao perigo. Veja a seguir.

Perigo
É a fonte dos danos ou a externalidade negativa, como emissões venenosas de fábricas ou produtos químicos tóxicos derramados em um rio.

Exposição
Refere-se à trajetória entre a fonte dos danos e a população ou o recurso natural afetado.

Embora o perigo e a exposição definam igualmente o risco ambiental, cada um deles pode afetar o resultado independentemente do outro. Isto é, alguns
perigos são de menor impacto relativo, mas afetam grande parte da população. Outros, como alguns produtos químicos, são perigosos, mas a exposição a
eles é limitada.

Os riscos ambientais resultam de exposição a um perigo ambiental potencial. Os perigos ambientais podem ser compostos
químicos específicos ou misturas químicas, como fumaça de cigarros, mesmo em fumantes passivos, e fumaça proveniente do
escapamento de carros.

Eles também podem ser patogênicos (organismos vivos como bactérias e vírus, que podem causar doenças em outro organismo) ou resultado da destruição
da camada de ozônio, das mudanças climáticas e da escassez de água.

Os riscos de um composto químico podem envolver seus efeitos tóxicos ou o perigo que ele representa para os trabalhadores e para uma comunidade, por
exemplo, por causar uma explosão. Os riscos têm sido historicamente gerenciados de acordo com a questão da exposição.

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Por exemplo, a exposição pode ser limitada quando os trabalhadores usam roupas protetoras e equipamentos de proteção individual (EPIs) ou quando se
utilizam sinais de notificação para caminhões que transportam produtos químicos perigosos ou cargas infectantes.

Podemos representar o risco como uma equação matemática da seguinte forma:

Risco = f (perigo, exposi ção)

Rotacione a tela. screen_rotation


Os riscos são produto de uma função de perigo e exposição. Se o perigo se aproxima do infinitamente grande, os riscos só podem ser reduzidos a quase zero
se a exposição for reduzida a quase zero. No entanto, quando o perigo tende a zero, a exposição pode se aproximar do infinito sem afetar significativamente
o risco.

Atenção!

A redução do perigo é um modo muito mais garantido de diminuir riscos do que a diminuição da exposição. Os fatores humanos que desempenham um
papel fundamental no sucesso da limitação da exposição e que exigem um esforço consciente e constante são muito menos cruciais em cenários de redução
do perigo.

Compare, por exemplo, a utilização de um solvente orgânico volátil, inflamável e um pouco tóxico na limpeza e para desengraxar peças de metal usinado com
o uso de uma solução aquosa de um agente limpante atóxico.

Para operar com o solvente de forma segura, é necessária vigilância constante para evitar o perigo. Falhas nas medidas de proteção podem causar um
acidente grave ou lesões sérias.

A solução de limpeza aquosa não apresenta qualquer desses perigos, e alguma falha nas medidas de proteção não causariam problemas.

erigo
Formação de misturas explosivas com o ar ou a exposição excessiva dos trabalhadores à inalação do solvente.

As relações entre riscos, perigo e exposição são extremamente importantes porque os métodos atuais para proteção da saúde humana e do ambiente estão
muito ligados ao paradigma de riscos e dependem quase exclusivamente do controle da exposição.

Os consequentes esforços da engenharia para diminuir a probabilidade de exposição a uma ampla variedade de perigos, incluindo intoxicantes, substâncias
reativas, inflamáveis e explosivos, têm sido significativos. Entretanto, essa estratégia é bastante cara e ela ainda pode, como uma função da probabilidade,
falhar no final.

Quando o controle à exposição falha, o risco é igual a uma função do perigo. Essa relação implica a necessidade de projetar moléculas, produtos, processos,
comportamentos sociais e sistemas para que a saúde e a segurança não dependam de controles ou sistemas que possam falhar ou ser sabotados
(intencionalmente ou acidentalmente), mas que dependam do uso de compostos químicos e materiais benignos (minimamente perigosos).

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Impactos ambientais dos projetos e das atividades de engenharia


O homem começou a interagir de maneira diferente com os ecossistemas a partir do momento em que desenvolveu a agricultura e outras formas de alterar a
dinâmica do meio ambiente a seu favor. As alterações geradas pelo ser humano tomaram proporções bem maiores nas últimas décadas, com o
desenvolvimento da sociedade e a busca dos países por crescimento econômico.

A busca pela prosperidade econômica, além da própria existência das sociedades como conhecemos, prevê a degradação ambiental e a utilização de seus
recursos. Algumas evidências disso seriam o aumento de contaminantes provenientes de atividade industrial e mineração, o uso insustentável de recursos
naturais e a disposição inadequada de resíduos.

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A engenharia e os impactos ambientais
Confira os impactos ambientais das atividades de engenharia ao longo do tempo e a importância da sustentabilidade.

A visão teológica e filosófica do homem como guardião da Terra vigora outra vez, agora sob a ótica científica, muito mais por necessidade do que por
benevolência para com a natureza. Assim, é de incumbência da humanidade examinar suas ações e harmonizá-las para que possam assegurar que o planeta
continue habitável.

Os estudos de impactos e riscos ambientais são o primeiro passo racional nesse processo, pois representam a oportunidade de o
homem considerar, na sua tomada de decisão, os efeitos de suas ações, o que normalmente não ocorre no mercado de troca de
bens e serviços. Esses efeitos precisam ser discutidos contra as vantagens econômicas derivadas de determinada ação.

Qualquer projeto de engenharia, grande ou pequeno, inclui uma série de decisões tomadas pelos engenheiros em sua implantação. Às vezes, tais decisões
revelam-se equivocadas. Muitas delas, no entanto, tomadas diariamente centenas de vezes por milhares de engenheiros, estão corretas e, assim, aprimoram o
conjunto da civilização humana, protegem o meio ambiente e reforçam a integridade dessa profissão.

Como raramente a tomada de decisões em engenharia se mostra equivocada, esse processo é pouco conhecido e discutido. No entanto, quando uma decisão
se revela equivocada, os resultados geralmente são catastróficos. Um exemplo atual é a Ciclovia Tim Maia. Um trecho dessa ciclovia, na Avenida Niemeyer,
que liga três bairros da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, caiu durante um temporal.

Ciclovia Tim Maia.

Como afirma Gray (apud VESILIND; MORGAN, 2015), médicos só podem ferir uma pessoa por vez, ao passo que engenheiros têm potencial para ferir
milhares, devido a sistemas projetados incorretamente.

Exemplo

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Nos estágios preliminares do projeto de um processo de manufatura, há bastante flexibilidade no desenvolvimento de soluções que impeçam ou minimizem
os riscos por meio de decisões que eliminem o uso e a produção de compostos químicos perigosos. Um engenheiro não projetaria intencionalmente um
processo de manufatura se o resultado direto propiciasse que os trabalhadores da indústria e os membros da comunidade contraíssem câncer ou que os
peixes de um rio local morressem após a exposição à descarga de água residuária.

Contudo, os impactos adversos nos homens e nos ecossistemas infelizmente são o resultado de muitas de nossas práticas atuais de projeto de engenharia.
Os profissionais estão agora adotando a “química verde” e a “engenharia verde” como meios para desenvolver compostos químicos, materiais, processos e
serviços que reduzam ou eliminem o uso e a geração de substâncias perigosas, com riscos reduzidos à saúde humana e ao ambiente.

Tome como exemplo os edifícios. Reflita, por alguns minutos, sobre a variedade de materiais usados na construção de prédios, sobre a lista de materiais e
revestimentos usados para decorar e mobiliar um imóvel e sobre o número de compostos químicos usados durante a operação e a manutenção do edifício.

Quantos desses materiais estruturais, adesivos, selantes, coberturas para o chão e paredes, componentes de mobiliário e agentes de limpeza são
selecionados com base em critérios para maximizar a saúde e a produtividade dos habitantes do edifício, com a minimização do impacto adverso potencial
(os riscos) aos humanos e ao ambiente?

Resposta

Infelizmente, a resposta a essa pergunta é a seguinte: muito poucos. O projeto verde de edifícios leva em consideração a saúde dos ocupantes e o impacto no
ambiente associados a escolhas de materiais. Ambientes internos mal projetados e gerenciados têm um grande impacto econômico adverso na sociedade,
além do aumento dos custos da saúde e a menor produtividade no trabalho.

Nos anos 1970, os cientistas Paul Ehrlich e John Holdren desenvolveram um modelo simples que mostrava como o tamanho populacional (P), a afluência ou
o consumo de recursos por pessoa (A) e os efeitos ambientais benéficos e prejudiciais das tecnologias (T) ajudam a determinar o impacto ambiental (I) das
atividades humanas (uma estimativa aproximada do quanto a humanidade está degradando o capital natural de que depende). Podemos resumir esse
modelo de forma simples:

Impacto (I) = População (P) x Afluência (A) x Tecnologia (T)

Rotacione a tela. screen_rotation


Algumas formas de tecnologia — fábricas poluentes, usinas de energia e carvão e veículos movidos a combustíveis fósseis — elevam o impacto ambiental e
aumentam o fator T na equação. Outras tecnologias, ao reduzirem o impacto ambiental, diminuem o fator T. Os exemplos são:

Controle da poluição e tecnologias de prevenção.

Turbinas eólicas e células solares, que geram eletricidade sem poluir.

Carros com combustível eficiente.

Em outras palavras, algumas formas de tecnologia são ambientalmente perigosas e outras, benéficas.

Na maioria dos países menos desenvolvidos, os fatores principais do impacto ambiental total são o tamanho da população e a degradação dos recursos
renováveis, como o número crescente de pessoas pobres. Nos países desenvolvidos, as altas taxas de uso de recurso per capita e o consequente alto nível de
poluição e degradação ambiental são, em geral, os fatores utilizados para determinar o impacto ambiental total.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.

Vamos praticar alguns conceitos?

Questão 1

O consumo mundial de água aumentou mais de seis vezes em menos de um século, mais que o dobro das taxas de crescimento da população. Em nível
global, os recursos hídricos tendem a se tornar mais escassos, devido aos processos de uso e de poluição crescentes, caso não haja ações enérgicas
para a melhoria da gestão da oferta e da demanda da água. No contexto da influência das atividades antrópicas para a qualidade das águas, considere
as seguintes atividades relacionadas com a poluição das águas.

I. Produção de alimentos com utilização de agrotóxicos.


II. Produção de alimentos com utilização de fertilizantes.
III. Operação de uma empresa, com LO, na produção de solventes.
IV. Cemitérios.
V. Atividades industriais e de mineração.

São atividades relacionadas à poluição das águas as indicadas nos itens

A I, II e III.

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B II, IV e V.

C I, II, IV e V.

D II, III e V.

E I, II, III e IV.

Parabéns! A alternativa C está correta.


%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%
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Questão 2

A respeito das questões ambientais e do desenvolvimento sustentável que permeiam as discussões da sociedade atual, assinale a opção correta:

O conceito de desenvolvimento sustentável começou a ser elaborado no início do século XVI, antes mesmo da Primeira Revolução
A
Industrial.

Em 1972, em Estocolmo, na Suécia, representantes de 113 países se reuniram para debater questões relativas ao meio ambiente. Esse
B
encontro é considerado como a primeira mobilização em torno desse tema.

Em 1992, o Rio de Janeiro abrigou a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e o Desenvolvimento (Rio-92). Nesse encontro,
C
foi assinado o Protocolo de Quioto por todos os países que participaram do evento.

Em 2002, o Egito abrigou a Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável. Nesse encontro foram discutidas somente questões
D relacionadas ao meio ambiente. Esse encontro recebeu a denominação de Rio+10, pois aconteceu 10 anos após a conferência do Rio-
92.

E O conceito de desenvolvimento sustentável foi concebido no século XIX, durante a Segunda Revolução Industrial.

Parabéns! A alternativa B está correta.


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2 - Os benefícios do planejamento ambiental


Ao final deste módulo, você será capaz de identificar os benefícios da realização de um planejamento ambiental.

Planejamento ambiental
Por definição, planejar significa elaborar, em etapas e com bases técnicas, planos e programas com objetivos definidos. Todas as atividades humanas
requerem planejamento. Necessitamos de organização, de controle, do estabelecimento de metas.

Você já realizou seu planejamento para esta semana? Quais são seus objetivos para o dia de hoje? De que maneira você alcançará esses objetivos?
Respondendo a essas questões, você realiza etapas de um planejamento.

O planejamento deve ser encarado como a execução de um plano norteador para o futuro, estabelecendo os objetivos e, na
sequência, propondo os mecanismos para que eles sejam alcançados.

Porém, é preciso ter em mente que um planejamento não segue uma única fórmula, pois algumas habilidades são necessárias para realizar um
planejamento, como a capacidade de inovar e perceber necessidades de mudanças.

Alguns elementos são fundamentais em um planejamento, tais como:

• Postura proativa, com a orientação do plano de ação para o futuro.


• Orientação em curto, médio e longo prazos.
• Apresentação de vulnerabilidade, riscos e potencialidades.
• Oferecimento de diferentes possibilidades de ação, conforme circunstâncias variáveis no tempo.
• Listagem de recursos tecnológicos e financeiros necessários.

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O planejamento ambiental exige uma abordagem interdisciplinar e integrada por causa do caráter complexo das questões ambientais. Profissionais de várias
formações acadêmicas estão envolvidos com questões de planejamento ambiental, como engenheiros, químicos, geógrafos, biólogos, economistas,
sociólogos e profissionais de nível técnico.

lanejamento ambiental
Ordenamento e sistematização de ações e exercícios para conservação e proteção ambiental, bem como um estudo que propõe resoluções para problemas
futuros na esfera ambiental.

Saiba mais
Geralmente, esses profissionais estão concentrados em órgãos públicos municipais, estaduais ou federais. Porém, o setor privado, por pressões sociais,
políticas e econômicas, tem percebido a importância dos aspectos ambientais e vem desenvolvendo mais trabalhos com profissionais permanentes em seu
quadro ou com consultores ambientais temporários.

Vamos conhecer agora um exemplo na prática!

Analisaremos uma bacia hidrográfica, onde se pretende melhorar a qualidade da água fluvial.

Veja a seguir como o processo ocorre.

1
No primeiro ciclo de planejamento ambiental, o objetivo principal seria a diminuição da turbidez, com a contenção de processos erosivos pontuais e dispersos
e o replantio de mata ciliar.

2
Após esse ciclo ser avaliado e o objetivo considerado alcançado, o próximo ciclo poderia ter o objetivo de diminuir a demanda bioquímica de oxigênio (DBO),
com a eliminação do lançamento de efluentes não tratados no curso fluvial, a detecção das fontes lançadoras e seu redirecionamento para uma estação de
tratamento de esgoto.

O principal objetivo de um planejamento ambiental é atingir o desenvolvimento sustentável, minimizando os impactos, preservando e conservando os
recursos naturais. Há muitas maneiras de alcançar os objetivos de um planejamento ambiental.

Como já mencionado anteriormente, não existe uma fórmula única. Os mecanismos, isto é, as formas de implementação do planejamento, dependerão do
contexto político, econômico, institucional e cultural em que o planejamento ocorre.

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Você sabe quais são as fases do processo de planejamento?
Compreenda melhor cada uma dessas etapas a partir de um caso real.

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Desafios da sustentabilidade
Um dos maiores desafios enfrentados pela humanidade vem da demanda por materiais de que o homem necessita, ou ao menos quer para satisfazer seus
desejos por padrões de vida mais elevados. Os materiais necessários às sociedades contemporâneas podem ser fornecidos por fontes extrativistas (não
renováveis) ou renováveis.

A utilização de recursos minerais tem fortes laços com a tecnologia, a energia e o ambiente. As perturbações em um desses elementos normalmente causam
perturbações nos outros.

Exemplo
As reduções nos níveis de poluentes presentes nos gases de escape de automóveis, para diminuir a poluição do ar, exigem o uso de dispositivos
catalisadores, que contêm metais do grupo platina, um recurso mineral valioso e insubstituível. Assim, podemos perceber que precisamos extrair um recurso
não renovável, a platina, para diminuir a poluição do ar.

Apesar dos nossos muitos avanços científicos e tecnológicos, somos totalmente dependentes do ambiente para ter ar e água limpos, além de comida, abrigo,
energia e tudo mais de que precisamos para nos mantermos vivos e saudáveis. Como resultado, somos parte e não estamos à parte do restante da natureza.

Há amplas evidências e concordâncias de que estamos degradando o nosso próprio sistema de suporte à vida e que, neste século, tal comportamento
ameaçará a civilização humana e a existência de várias espécies do mundo. Parte do problema decorre da ignorância sobre como a Terra funciona, sobre
como nossas ações afetam seus sistemas de sustentação da vida e sobre como podemos mudar nosso comportamento em relação ao planeta e, portanto,
em relação a nós mesmos. A correção dessa falta de conhecimento começa pela compreensão de três ideias importantes, que formam a base da
conscientização ambiental:

O capital natural (recursos e serviços naturais que mantêm o homem e outras espécies vivos e sustentam nossas economias, como o Sol) é importante
porque sustenta a vida na Terra.

Nossas pegadas ecológicas são imensas e estão se propagando com rapidez. Na verdade, já excederam a capacidade ecológica da Terra.

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Os pontos ecológicos de ruptura e alterações climáticas são irreversíveis, o que significa que nunca devem ser ultrapassados. Uma vez ultrapassados, nem o
dinheiro nem a tecnologia nos salvarão das consequências prejudiciais, que poderão durar milhares de anos.

egadas ecológicas
Metodologia que contabiliza e avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais.

O desejo de aprimorar a qualidade de vida mediante a melhoria da qualidade ambiental e a maior consciência da limitação dos recursos naturais é
fundamental para o entendimento da divergência entre a proteção do meio ambiente e o crescimento econômico.

Atenção!
Fica evidente a necessidade de obter um completo conhecimento, dispondo de uma série de informações sobre implantação de realizações industriais,
urbanas, turísticas, energéticas e de obras públicas, para que a opinião pública possa se pronunciar, julgar e avaliar realmente se os efeitos dessas
realizações são ou não importantes.

Em engenharia, raramente há “o melhor jeito” de projetar alguma coisa. Caso houvesse, a engenharia se estagnaria, a inovação cessaria, e a paralisia técnica
iria se estabelecer. Assim como temos de reconhecer que não há uma única obra de arte perfeita, como uma pintura, também não existe uma instalação
perfeita de tratamento de água. Se houvesse uma pintura ou uma instalação perfeita, todas as instalações de tratamento do futuro se pareceriam com ela,
assim como todas as pinturas seriam iguais.

O estudante de engenharia costuma aprender, durante os primeiros anos do curso, que todas as lições de casa e questões de prova possuem uma única
resposta “certa”, sendo todas as outras “erradas”. Porém, na prática da profissão, muitas decisões técnicas podem estar certas, o que faz com que um
problema possa apresentar várias soluções técnicas igualmente corretas.

Quando pensamos nos desafios da sustentabilidade, precisamos lembrar que, na crosta terrestre, existem recursos renováveis e
não renováveis.

A energia solar é chamada de recurso renovável porque seu fornecimento é contínuo, com a expectativa de que ele dure, no mínimo, 6 bilhões de anos, até o
momento em que o Sol complete o seu ciclo de vida.

ecurso renovável
Florestas, pradarias, populações de peixes, água fresca, ar fresco e solo fértil.

A natureza leva períodos que vão de vários dias a centenas de anos para se reconstituir. Os recursos renováveis existem por meio de processos naturais, o
que significa que não podemos usá-los mais rápido do que a natureza pode renová-los.

A taxa mais elevada em que um recurso renovável pode ser usado indefinidamente sem reduzir seu suprimento disponível é chamada rendimento
sustentável. Outros recursos, como ouro e ferro, por exemplo, existem em quantidade ou estoque fixos.

Em uma escala de tempo muito mais curta dos seres humanos, de centenas a milhares de anos, esses recursos podem ser esgotados muito mais rápido do
que são formados.

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Os estoques esgotáveis incluem recursos de:

Energia
Carvão e petróleo.

Minerais metálicos
Cobre e alumínio.

Minerais não metálicos


Sal e areia.

Alguns analistas acreditam que a engenhosidade do homem encontrará substitutos quando os suprimentos de minerais fundamentais se tornarem muito
caros ou escassos. Podemos tentar encontrar substitutos para os recursos escassos, reduzir o desperdício de recursos e reciclar e reutilizar minerais.

A forma mais sustentável de usar os recursos minerais não renováveis (especialmente metais escassos, como o ouro, o ferro, o cobre, o alumínio e a platina)
é reciclá-los ou reutilizá-los. A reciclagem tem impacto ambiental muito menor do que a mineração e o processamento de metais a partir de minérios.

A reciclagem de latas de bebidas e sucata de alumínio produz 95% menos poluição do ar, 97% menos poluição da água e usa 95% menos energia do que a
mineração e o processamento de minério de alumínio.

Como no processo de limpeza e reutilização os itens não são fundidos nem reprocessados, o impacto ambiental é muito menor.

Saiba mais
O Japão tem investido fortemente na extração e reciclagem de ouro, platina e vários metais de terras-raras encontrados no lixo eletrônico, que são vistos
como minas urbanas. Se pensarmos somente nos celulares como exemplo de lixo eletrônico, vemos que eles possuem 35,10% de metais, como alumínio,
ferro, cobre, cobalto, zinco, níquel, estanho, ouro, prata, entre outros.

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Estudos indicam que, em abril de 2019, havia 230 milhões de celulares ativos no Brasil. Faça as contas! Se supormos que cada celular tem uma massa de
100 gramas, teremos aproximadamente 8.050 toneladas de metais!

Por falar em metais de terras-raras, você sabe quais são eles e qual a sua importância?

Os 17 elementos ou metais de terras-raras, que incluem escândio e ítrio e 15 lantanídeos, encontram-se perto da parte inferior da tabela periódica. Por causa
da força magnética e de outras propriedades únicas, esses elementos e os seus minerais (sobretudo os óxidos que podem ser convertidos em metais de
terras-raras) são muito importantes para as tecnologias modernas amplamente utilizadas.

Esses metais são utilizados, por exemplo, em telas de cristal líquido para computadores, telas de TV e outros dispositivos eletrônicos, energia fluorescente,
lâmpadas LED, células solares, chips de computadores, baterias recarregáveis, cabos de fibra óptica, telefones celulares, baterias e motores para carros
elétricos. Metais de terras-raras também são vitais para as aplicações militares, tais como sistemas de orientação de mísseis, bombas inteligentes, lasers,
radares, eletrônica de aeronaves e satélites. Também existe a possibilidade de encontrar substitutos para os minerais escassos por meio da nanotecnologia.

Já ouviu falar em nanotecnologia?

A nanotecnologia usa a ciência e a engenharia para manipular e criar materiais a partir de átomos e moléculas em escala ultrapequena, com menos de 100
nanômetros. O ponto final desta frase tem cerca de um milhão de nanômetros de diâmetro.

Na escala nanométrica, os materiais convencionais têm propriedades não convencionais e inesperadas. Os cientistas planejam usar substâncias abundantes,
como carbono, silício, titânio e boro, para criar medicamentos, células solares e até carrocerias de automóveis.

Os nanomateriais já foram usados em mais de 1.100 produtos de consumo, e esse número está crescendo rapidamente. Alguns desses produtos são:
revestimentos resistentes a manchas e livres de rugas em roupa, meias que se alimentam de odores, revestimentos autolimpantes em óculos de sol e para-
brisas, protetores solares, produtos de cuidados da pele que penetram profundamente e embalagens de alimentos que liberam partículas de prata para matar
bactérias, leveduras e fungos.

Então, qual é a dificuldade?

Idealmente, esse processo de fabricação de baixo para cima ocorreria com pouco dano ambiental, sem esgotamento de recursos não renováveis e com
muitos potenciais benefícios ambientais. Porém, há preocupações relacionadas a alguns possíveis efeitos indesejados e prejudiciais para a saúde dos seres
humanos.

À medida que as partículas ficam menores, tornam-se mais reativas e potencialmente tóxicas para os seres humanos e outros animais. Estudos de
laboratório mostram que as nanopartículas podem passar da placenta da mãe para o feto e se mover da passagem nasal para o cérebro.

Saiba mais
De acordo com muitos analistas, são necessárias duas etapas antes de a nanotecnologia ser expandida mais amplamente. Em primeiro lugar, é preciso
investigar cuidadosamente os seus riscos potenciais. Em segundo, o desenvolvimento de diretrizes e regulamentos para controlar suas crescentes aplicações
até que saibamos mais sobre os efeitos potencialmente nocivos dessa nova tecnologia deve ser priorizado.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.

Vamos praticar alguns conceitos?

Questão 1

Quanto ao planejamento ambiental, assinale a alternativa correta.

A proteção do meio ambiente e a sustentabilidade econômica e de recursos naturais são possíveis sem que sejam necessárias
A
transformações nos ambientes urbanos.

B A qualidade de vida não está relacionada à proteção do meio ambiente.

C O diagnóstico é uma das etapas mais simples do planejamento ambiental.

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D A identificação dos objetivos é uma das etapas mais importantes do planejamento ambiental.

E Um planejamento ambiental não contempla a etapa de prognóstico.

Parabéns! A alternativa D está correta.


%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EA%20identifica%C3%A7%C3%A3o%20dos%20objetivos%20afeta%20as%20etapas%20seguintes%20do%20planejamento%2C%20por%20isso%2
se%20o%20progn%C3%B3stico%2C%20o%20momento%20de%20olhar%20para%20as%20poss%C3%ADveis%20tend%C3%AAncias%2C%20os%20cen%C3%A1

Questão 2

Você estudou que uma das fases de um planejamento ambiental é a fase de prognóstico. Essa fase representa o momento de olhar para possíveis
tendências, cenários e alternativas futuras.

Suponha que você trabalha em uma empresa que produz alumínio metálico, em uma equipe que está elaborando um planejamento ambiental. Como o
alumínio não é encontrado diretamente em estado metálico na crosta terrestre, sua obtenção parte da mineração da bauxita e segue para as etapas
posteriores de refinaria e redução. Grande quantidade de energia é gasta na obtenção do alumínio metálico, principalmente no processo de redução.

Devido ao grande consumo de energia, a empresa tem sua própria usina termoelétrica, que utiliza como combustível carvão mineral (recurso não
renovável) para gerar parte da energia que é consumida. O objetivo do planejamento ambiental que está sendo elaborado é controlar as emissões
atmosféricas liberadas nos processos industriais da empresa.

Indique qual opção se enquadra na fase de prognóstico do planejamento ambiental realizado pela sua equipe, visando ao desenvolvimento sustentável.

A Substituição do carvão mineral pelo carvão vegetal.

B Utilização de gás natural.

C Construção de uma usina hidrelétrica.

D Instalação de placas solares.

E Construção de uma usina termoelétrica.

Parabéns! A alternativa D está correta.


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paragraph'%3EA%20melhor%20alternativa%20%C3%A9%20utilizar%20recursos%20renov%C3%A1veis%20como%20o%20Sol%20e%20a%20%C3%A1gua%2C%

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3 - Os indicadores e as ferramentas de sustentabilidade


Ao final deste módulo, você será capaz de reconhecer a importância dos indicadores e das ferramentas de sustentabilidade.

Métricas e indicadores de sustentabilidade


A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) adotou a Agenda 21 para transformar o desenvolvimento sustentável em
uma meta global aceitável. Para colocar os princípios da sustentabilidade em prática e adotar as orientações da Agenda 21, essa conferência criou a
Comissão de Desenvolvimento Sustentável, cuja principal responsabilidade é monitorar os progressos alcançados, utilizando, por exemplo, indicadores de
desenvolvimento sustentável.

Rio-92) adotou a Agenda 21


A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento é mais conhecida como Rio-92. A Agenda 21 foi assinada por 179 países, criando
um programa de ação baseado em um documento de 40 capítulos.

ndicadores
Um indicador, em geral, é algo que aponta para uma questão ou para uma condição. Seu propósito é mostrar se um sistema está funcionando bem. Se houver
um problema, um indicador pode ajudar a determinar qual direção tomar para resolver a questão.

Os indicadores devem ser observados a partir de suas funções (BELLEN, 2004), que são:

Indicadores de desenvolvimento sustentável.

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Um exemplo de indicador é o medidor de gasolina de um carro, que mostra o quanto de combustível ainda há no veículo. Se o medidor indicar que o tanque
está quase vazio, você sabe que é hora de abastecer. Outro exemplo de indicador é um boletim de meio período escolar, que mostra se o aluno está se saindo
suficientemente bem para cursar a próxima etapa ou se é necessária uma ajuda extra.

Os dois indicadores fornecem informações para ajudar a prevenir ou a resolver problemas antes que eles se tornem graves demais. Veja um pouco mais a
seguir.

Indicadores de sustentabilidade expand_more

Indicadores ambientais expand_more

Atualmente, a maior fonte de indicadores ambientais é a publicação regular da Organization for Economic Cooperation and Development (OECD), que
fornece um primeiro mecanismo para monitoramento do progresso ambiental para os países que fazem parte da instituição.

rganization for Economic Cooperation and Development


A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico é um fórum com 36 países, fundado em 1961, para estimular o progresso econômico e o
comércio mundial.

Os indicadores ambientais da OECD são regularmente utilizados nos exames dos desempenhos ambientais.

Trata-se de uma valiosa ferramenta para o acompanhamento da integração das decisões econômicas e ambientais, para a análise das políticas de meio
ambiente e avaliação dos resultados. O sistema utiliza o modelo PSR (pressure, state, response), um dos sistemas que vem adquirindo cada vez mais
importância internacionalmente.

Entenda:

Indicadores ambientais PSR.

Conheça, a seguir, outros exemplos de indicadores:

Exemplo 1 expand_more

Exemplo 2 expand_more

Exemplo 3 expand_more

Existem também numerosos exemplos de indicadores relacionados à dimensão social da sustentabilidade. Veja a seguir alguns deles:

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• Um dos que tem merecido maior destaque ultimamente é o índice de desenvolvimento humano (IDH). Ele foi desenvolvido pelo Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento, que, em seu relatório, sugere que a medida do desenvolvimento humano deve focar três elementos:
longevidade, conhecimento e padrão de vida decente.

Para o item longevidade, o padrão considerado é a expectativa de vida ao nascimento, que é associada à nutrição adequada e a um bom sistema
de saúde, por exemplo. O conhecimento se refere à capacidade de leitura ou ao grau de alfabetização, algo necessário para a vida produtiva dentro
da sociedade moderna. Para verificar o padrão de vida, o indicador mais confiável e com maior facilidade de obtenção é a receita per capita.

• Existem várias tentativas para avaliar a sustentabilidade. A partir de sistemas mais específicos, foram elaboradas formas para integrar as
diversas dimensões da sustentabilidade. O driving force, state, response (DSR) é um dos métodos mais conhecidos para integrar as várias
dimensões do desenvolvimento sustentável. Esse método foi adotado pela Comissão de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, em
1995, como uma ferramenta capaz de organizar informações sobre o desenvolvimento.

O sistema DSR foi desenvolvido a partir do sistema PSR utilizado pela OECD. No sistema DSR, o item pressure (P) foi substituído por driving force
(D), para que fosse possível incorporar os aspectos sociais, econômicos e institucionais do desenvolvimento sustentável.

Apesar da existência de diversos sistemas relacionados à medida da sustentabilidade, há elementos que ainda não foram devidamente estudados e
desenvolvidos. Podemos recordar rapidamente alguns desses aspectos, como a multidimensionalidade do conceito de desenvolvimento sustentável, a
complexidade que decorre da agregação de variáveis não relacionadas diretamente, a questão da transparência e sistemas de avaliação, a existência dos
julgamentos de valor e sua ponderação nos diversos sistemas, o tipo de processo decisório envolvido, assim como o tipo de variável envolvida (qualitativa,
quantitativa ou ambas).

riving force, State, Response


Nesse sistema, o item Driving force representa as atividades humanas, processos e padrões que causam impacto no desenvolvimento sustentável. Alguns
exemplos são as taxas de crescimento da população e de emissão de CO2.

Ferramentas de sustentabilidade
O amplo objetivo do desenvolvimento sustentável exige mudanças fundamentais no modo como a sociedade toma as decisões. O desafio é obter
prosperidade econômica, alterando a atividade do mercado, de modo que os recursos naturais e o meio ambiente sejam protegidos.

Efetuar mudanças dessa magnitude exige um conceito diferente de política do que aquele que se apoia em regras e limites, isto é, instrumentos de controle
que frequentemente se opõem ao incentivo de mercado do poluidor. Se a sociedade deve manter um compromisso de longo prazo para preservar a Terra, é
preciso que haja uma motivação para fazê-lo, além da fuga das penalidades por não cumprir as leis.

A motivação deve ser compatível com os incentivos econômicos. A premissa é que o crescimento econômico e a qualidade ambiental possam ser objetivos
reforçadores, e não concorrentes. As percepções precisam ser mudadas para reconhecer que a preservação dos recursos e a redução da poluição podem
intensificar os interesses privados, bem como os sociais.

Atenção!
Concomitantemente ao incremento do planejamento ambiental e à gestão para um desenvolvimento sustentável, foram criados preceitos sobre a maneira
como esses processos devem ocorrer, com leis especificas, normas técnicas e diretrizes de conduta. Esses preceitos formam um arcabouço de conhecimento
e permitem que o processo de planejamento e gestão para o desenvolvimento sustentável se torne cada vez mais eficiente.

Nesse processo, dois grupos podem ser apresentados:

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spa
Instrumentos de gestão ambiental territorial

nature_people
Instrumentos de gestão ambiental de empreendimentos

Conheça mais sobre esses grupos a seguir.

Instrumentos de gestão ambiental territorial


Dos instrumentos relacionados à gestão ambiental territorial, um dos mais conhecidos e utilizados é o zoneamento.

O zoneamento é usado para o planejamento ambiental e do uso do solo. Vale destacar que zoneamento significa definir ou criar zonas com funções
específicas. Em um ambiente urbano, podem ser criadas zonas residenciais, de circulação e de produção. Outros exemplos são as zonas de conservação ou
preservação ambientais, que estão inseridas em um zoneamento ambiental ou ecológico econômico (ZEE).

EE
O zoneamento ecológico econômico é um instrumento de ordenação territorial que deve ser obrigatoriamente considerado durante a implantação de planos,
obras e atividades públicas e privadas. Ele tem a função de definir medidas e padrões de proteção ambiental para a manutenção da qualidade do ambiente, dos
recursos hídricos e do solo, como também da conservação da biodiversidade, colocando em prática os preceitos do desenvolvimento sustentável.

Resumindo

O zoneamento normatiza as atividades que podem ser desenvolvidas em cada zona e indica de que maneira ela pode ser utilizada. Cada tipo de zona
apresenta normas específicas quanto ao funcionamento e desenvolvimento das atividades que podem ser desenvolvidas.

Na elaboração do ZEE, devem ser consideradas a importância ecológica, as limitações e as fragilidades dos ecossistemas para o estabelecimento da
distribuição espacial das atividades econômicas, assim como a finalidade de promoção da sustentabilidade ecológica, econômica e social. Dessa forma, é
possível combinar o crescimento econômico e a proteção dos recursos naturais para as presentes e futuras gerações em decorrência do reconhecimento de
valor intrínseco à biodiversidade e a seus componentes.

A competência para a elaboração dos ZEEs nacional e regional, relativos aos biomas brasileiros ou territórios considerados como
prioritários, é do poder público federal, podendo ser articulada em cooperação com os estados.

Outro ambiente territorial que engloba os instrumentos de gestão é a zona costeira.

A Constituição Federal, no art. 225, estabelece que a zona costeira é: “Um patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma de lei, dentro de condições
que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais”.

O principal instrumento de gerenciamento ambiental costeiro é o zoneamento ambiental, em que as áreas costeiras são divididas em grandes
compartimentos, conforme suas potencialidades naturais e perspectivas de uso, tanto das porções continentais como das marítimas.

Ainda relacionado aos instrumentos de gestão ambiental territorial, consta a gestão ambiental dos recursos hídricos e das bacias hidrográficas. A gestão

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ambiental dos recursos hídricos no Brasil tem, em sua cronologia, um marco importante dado pela instituição da Política Nacional de Recursos Hídricos, Lei
federal nº. 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.

O Sistema Nacional de Recursos Hídricos é integrado pelos seguintes órgãos:

Órgãos integrantes do Sistema Nacional de Recursos Hídricos.

Dentro do processo de gestão dos recursos hídricos, o planejamento é representado pelo Plano Nacional de Recursos Hídricos, com a participação direta de
diversos segmentos da sociedade civil, de institutos de ensino e pesquisa, do governo e de setores usuários da água.

O Plano Nacional de Recursos Hídricos tem o seguinte objetivo:

Estabelecer um pacto nacional para a definição de diretrizes e políticas públicas voltadas para a melhoria da oferta de água, em
quantidade e qualidade, gerenciando as demandas e considerando ser a água um elemento estruturante para a implementação das
políticas setoriais, sob a ótica do desenvolvimento sustentável e da inclusão social.

Instrumentos de gestão ambiental de empreendimentos


Esses instrumentos têm chamado a atenção do sistema produtivo e de serviços, pois podem propiciar ganhos financeiros e aumento da competitividade.

Veja, a seguir, exemplos de instrumentos de gestão ambiental de empreendimentos:

Instrumentos de comando e controle

Os instrumentos de comando e controle são fundamentados na criação de políticas públicas e nas respectivas regulamentações legais nos mais diversos
níveis de administração pública, como a municipal, a estadual e a federal. Essas regulamentações legais são do tipo repressivo e incluem leis, decretos,
portarias, resoluções e normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e definem penalizações, como multas, paralisação e/ou
interdição, ou termos de ajustamento de conduta junto ao Ministério Público.

Exemplo
No Brasil, um dos principais marcos legais da história ambiental foi a Política Nacional do Meio Ambiente, criada por meio da Lei federal nº 6.939, de 9 de
setembro de 1981, que define como seus instrumentos o zoneamento ambiental.

Instrumentos de autocontrole e autorregulação

Podem ser incluídos nesta categoria os instrumentos de gestão focados por excelência na esfera privada e de natureza voluntária, como a certificação ISO
14001. Trata-se de um mecanismo indireto de comando e controle, pois organizações certificadas com a ISO 14001 são verificadas quanto ao cumprimento
da legislação ambiental pertinente à atividade e ao local onde estão inseridas.

A certificação ambiental surgiu da necessidade de diferenciar os produtos e serviços que apresentavam um desempenho ambiental adequado e sustentável.
Há vários tipos de certificações ambientais. Alguns exemplos são:

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Leadership in energy and environmental design (leed) expand_more

Procel edifica (Eficiência energética em edificações) expand_more

Weel expand_more

Instrumentos de autocontrole e autorregulação

O licenciamento ambiental é um instrumento de política pública para regular as atividades com potencial de degradação ambiental, de acordo com a Lei
federal nº 6.938/1981. Segundo a Resolução Conama nº 237/1997, é definido como um procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente licencia a localização, a instalação, a ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, além das estabelecidas no
Anexo 1 da referida resolução.

No Rio de Janeiro, o licenciamento ambiental é realizado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que estabelece as seguintes categorias de licença:

Licença prévia (LP) expand_more

Licença de instalação (LI) expand_more

Licença de operação (LO) expand_more

Existem muitos outros instrumentos disseminados nos meios produtivos e de serviços que consideram aspectos relacionados ao aumento da eficiência do
uso de insumos, energia, recursos naturais e resíduos, o que leva à redução dos impactos ambientais dos empreendimentos e melhora o seu desempenho
ambiental e econômico.

Com uma legislação cada vez mais restritiva à degradação da Terra, vem aumentando a preocupação com o que acontece após o consumo dos produtos,
isto é, quando eles não têm mais vida útil ou se tornam obsoletos.

Esses novos conceitos levam o setor produtivo a oferecer produtos cada vez mais sustentáveis. Deve-se levar em consideração o ciclo completo, desde a
origem dos materiais, como eles são processados, quais resíduos são gerados durante a cadeia produtiva, quais produtos são feitos a partir dos materiais e o
que acontece com esses produtos durante o seu uso e o fim de sua vida comercial. Essa concepção vai de encontro à Avaliação do Ciclo de Vida do produto
(ACV), que também pode ser referenciada pela expressão do berço ao túmulo. A ACV é um instrumento de gestão ambiental que considera todos os estágios
de produção.

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Agora você consegue mensurar o desenvolvimento sustentável?
Veja como podemos definir e mensurar o desenvolvimento sustentável e quais os desafios para colocá-lo em prática.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.

Vamos praticar alguns conceitos?

Questão 1

O zoneamento ambiental ou ecológico econômico (ZEE) é um importante instrumento de ordenação territorial, devendo ser obrigatoriamente considerado
durante a implantação de planos, obras e atividades públicas e privadas. Considere as seguintes afirmativas sobre o ZEE.

I. Tem a função de definir medidas e padrões de proteção ambiental para a manutenção da qualidade do ambiente, dos recursos hídricos e do solo,
assim como para a conservação da biodiversidade.
II. Normatiza as atividades que podem ser desenvolvidas em cada zona e indica de que maneira a zona pode ser utilizada.
III. A competência para a elaboração dos ZEEs nacional e regional, relativo aos biomas brasileiros ou aos territórios considerados como prioritários, é do
poder público federal, podendo ser articulada com os estados.
IV. Na elaboração do ZEE, não devem ser consideradas a importância ecológica, as limitações e as fragilidades dos ecossistemas
V. O ZEE contempla as zonas de conservação e preservação ambientais.

Está correto o que se afirma em

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A I, II e III.

B I, III e IV.

C III, IV e V.

D I, II, III e V.

E II, III, IV e V.

Parabéns! A alternativa D está correta.


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paragraph'%3ENa%20elabora%C3%A7%C3%A3o%20do%20ZEE%2C%20devem%20ser%20consideradas%20a%20import%C3%A2ncia%20ecol%C3%B3gica%2C

Questão 2

Existem numerosos exemplos de indicadores relacionados à dimensão social da sustentabilidade. Um dos que tem merecido maior destaque
ultimamente é o índice de desenvolvimento humano (IDH). Ele foi desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, que, em seu
relatório, sugere que a medida do desenvolvimento humano deve focar três elementos. Quais são eles?

A Longevidade, conhecimento e riqueza per capita.

B Conhecimento, padrão de vida decente e riqueza per capita.

C Transporte e fluxo de material, longevidade e padrão de vida decente.

D Longevidade, conhecimento e padrão de vida decente.

E Conhecimento, riqueza per capita e transporte e fluxo de material.

Parabéns! A alternativa D está correta.

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%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EO%20%C3%ADndice%20de%20desenvolvimento%20humano%20parte%20do%20pressuposto%20de%20que%2C%20para%20aferir%20o%20ava

Considerações finais
Com todos os instrumentos de sustentabilidade exemplificados, temos uma ideia de como a humanidade vem evoluindo e se dando conta, a passos lentos,
de que é necessário que todos façam a sua parte para preservar a Terra. Se quisermos preservar nossa existência, devemos rever nossos conceitos sobre o
que é importante e, acima de tudo, sobre o que é necessário para que tenhamos uma vida com desenvolvimento social, econômico e ambiental.

O amplo objetivo do desenvolvimento sustentável exige mudanças fundamentais no modo como a sociedade toma as decisões. Os métodos de tomada de
decisões disponíveis aos engenheiros estendem-se dos mais objetivos (técnicos) aos mais subjetivos (éticos). Conforme as decisões de engenharia passam
de técnicas para éticas, elas se tornam cada vez menos quantitativas e cada vez mais sujeitas aos gostos pessoais, aos prejulgamentos e às preocupações
do responsável pelas decisões.

O desafio é obter prosperidade econômica, alterando a atividade do mercado, de modo que os recursos naturais e o meio ambiente sejam protegidos. Efetuar
mudanças dessa magnitude exige um conceito diferente de política do que aquele que se apoia em regras e limites: instrumentos de controle que
frequentemente se opõem ao incentivo de mercado do poluidor. Caso a sociedade deseje manter um compromisso de longo prazo para preservar a Terra, é
preciso haver uma motivação para fazê-lo, além da fuga das penalidades por não cumprir as leis.

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Podcast
Para finalizar, ouça agora sobre o que é desenvolvimento sustentável.

Referências
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em: 27 mar. 2020.

SANTOS, Y. Visão do potencial da fitorremediação na recuperação de solos. Trabalho de conclusão de curso (Engenharia Ambiental e Sanitária) –
Universidade Estácio de Sá, Niterói, 2017.

THOMAS, J. M.; CALLAN, S. J. Economia ambiental: fundamentos, políticas e aplicações. São Paulo: Cengage Learning, 2015.

VESILIND, P. A.; MORGAN, S. M. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Cengage Learning, 2015.

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