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MANUAL DO

OPERADOR DE
EMPILHADEIRA

Treinamentos e Capacitações
Apresentação

Nós atuamos no mercado desde 2015, de forma consistente, focando na valorização das
pessoas e a realização de processos de forma mais segura, eficaz e eficiente.
Capacitamos profissionais dos mais diversos segmentos, empresas de todos os portes e
tamanhos.

Focamos nos requisitos base e quesitos legais essenciais para o exercício das atividades
profissionais. Nosso ideal é fornecer fundamentos para a manutenção da saúde e bem-
estar dos trabalhadores, tornando suas atividades mais assertivas e produtivas.

Sobre este manual


O objetivo deste Manual de Operação de Empilhadeiras é de alertar para as normas e
procedimentos de segurança de modo a conscientizar sobre a necessidade de se
observar os procedimentos e normas para evitar acidentes com ferimentos ou danos
materiais.

Desejo a todos um futuro brilhante!

Treinamentos e Capacitações
Sumário

I – Embasamento Legal – NR11 ___________________________________________4

II – Responsabilidades __________________________________________________4

III – Recusa de Trabalho _________________________________________________6

VI - A Empilhadeira______________________________________________________7

VI – Componentes da Empilhadeira________________________________________8

VI - Regras básicas para operação com empilhadeiras_______________________10

VII - Princípio de funcionamento__________________________________________11

VIII - Capacidade de carga x centro de carga________________________________12

IX - Triângulo da Estabilidade____________________________________________15

X - Estabilidade da carga________________________________________________17

XI – Emergências ______________________________________________________17

XII - Armazenamento de Paletes__________________________________________18

XIII – Regras Gerais____________________________________________________18

XIV – Guia de inspeção _________________________________________________22

XV – Outros Ajustes____________________________________________________25

XVI – Apanhando Carga_________________________________________________25

XVII – Regras de Segurança _____________________________________________26

XVII – Como sobreviver a um tombamento_________________________________32

Treinamentos e Capacitações
I - Embasamento Legal – NR11

11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores,


elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras,
guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e
construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e
segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.
11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e
ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas
partes defeituosas.
11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de
trabalho permitida.
11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá
receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados
e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação,
com o nome e fotografia, em lugar visível.
11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o
empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.

II - Responsabilidades
O condutor responsabiliza-se pelo uso seguro e adequado do equipamento que conduz,
devendo responder pelas consequências de um eventual mal uso:

Código Civil sobre o assunto:


Artigo 927, 186 da Lei 10.406/2002 – Novo Código Civil. Aquele que, por ação ou omissão
voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica
obrigado a reparar o dano.

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NEGLIGÊNCIA:
Do termo latino negligencia, é o termo que designa falta de cuidado, é frequentemente,
utilizado como sinônimo dos termos de descuido, desleixo, desmazelo ou preguiça.
Exemplo: Não realizar o check list operacional de uma Empilhadeira, antes de iniciar seu
uso.
IMPRUDÊNCIA:
Falta de reflexão ou precipitação em tomar atitudes diferentes daquelas aprendidas
(treinamento) ou esperadas.
Exemplo: Operar uma Empilhadeira mesmo sabendo que ela está com o freio ruim.
IMPERÍCIA:
Falta de conhecimento ou habilidade especifica para o desenvolvimento de uma atividade
cientifica ou técnica.
Exemplo: Operar uma Empilhadeira sem o devido treinamento e autorização.

Artigo 129 - Código Penal / 1940


Lesão corporal
Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
Lesão corporal de natureza grave
§ 1º Se resulta:
I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;
II - perigo de vida;
III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;
IV - aceleração de parto:
Pena - reclusão, de um a cinco anos.
§ 2° Se resulta:
I - Incapacidade permanente para o trabalho;
II - enfermidade incurável;
III - perda ou inutilização do membro, sentido ou função;
IV - deformidade permanente;
V- aborto:
Pena - reclusão, de dois a oito anos.

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III – Recusa de Trabalho
O que é o Direito de Recusa ao Trabalho?

O direito de recusa ao trabalho é o direito que o trabalhador tem de recusar a exercer suas
atividades quando exposto a situação de risco grave e iminente à sua segurança e saúde no
trabalho, bem como a terceiros.

Em relação ao direito de recusa ao trabalho, a nova NR-01 dispõe o seguinte:

“1.4.3 O trabalhador poderá interromper suas atividades quando constatar uma situação de
trabalho onde, a seu ver, envolva um risco grave e iminente para a sua vida e saúde,
informando imediatamente ao seu superior hierárquico.”
Além disso, temos o subitem 1.4.3.1 da NR-01, que diz:

“1.4.3.1 Comprovada pelo empregador a situação de grave e iminente risco, não poderá ser
exigida a volta dos trabalhadores à atividade enquanto não sejam tomadas as medidas
corretivas. “
Assim, o direito de recusa ao trabalho é uma importante ferramenta à disposição do
trabalhador, pois os direitos a ele conexos referem-se à segurança do trabalhador, à dignidade
da pessoa humana e à vida.

É importante ter em mente, contudo, que o exercício desse direito requer determinados
cuidados, pois a recusa injustificada ao trabalho pode ser enquadrada em uma das
modalidades de rescisão de contrato de trabalho por justa causa.

Dessa forma, para se recusar a trabalhar no contexto em que está sendo discutido, deve-se
observar:
 A existência de risco grave e iminente, que possa ocasionar um acidente de trabalho;
 A comunicação do fato ao superior hierárquico;
 A comunicação do fato ao sindicato da categoria;
 O registro do fato, seja por meio de fotografias, vídeos e/ou relatório;
 A intenção do trabalhador retornar ao trabalho tão logo seja cessada os fatores de
risco.

Observados esses pontos, o trabalhador está resguardado quanto ao exercício de seu direito
de recusa ao trabalho, cabendo à empresa, somente, tomar as providências para reduzir ou
controlar a exposição do trabalhador ao risco, mediante a adoção de medidas de proteção
coletiva, administrativa e individual.

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IV - A Empilhadeira

AFINAL O QUE É UMA EMPILHADEIRA?

A empilhadeira é um veículo automotor utilizado para transporte e movimentação de


materiais. Dotada de garfos e outros dispositivos de sustentação de carga, a empilhadeira
foi projetada de forma a permitir a movimentação e o deslocamento de materiais tanto no
sentido horizontal como vertical.
É utilizada para transportar, empilhar e desempilhar cargas, possuindo a capacidade de
se auto carregar e descarregar, de acordo com as especificações dos fabricantes.
É um veículo de grande utilidade que substitui com vantagens talhas, pontes rolantes e
guindastes.

CLASSIFICAÇÃO DAS EMPILHADEIRAS

Classe 01: Empilhadeiras Elétricas com contrapeso. Ex: Frontal


Classe 02: Empilhadeiras Elétricas sem contrapeso. Ex: Retrátil
Classe 03: Empilhadeiras Elétricas onde o Operador fica em pé. Ex: Transpaleteira com
grafo.
Classe 04: Empilhadeiras a combustão (GLP/Gasolina) e com contrapeso. Ex: Frontal.
Classe 05: Empilhadeiras a combustão (Diesel) e com contrapeso.

CHECK-LIST

Antes de iniciar qualquer atividade, inspecione detalhadamente o equipamento que irá


utilizar, realizando o check-list de segurança.
A inspeção deve ser realizada no início do turno, e caso seja verificada alguma condição
de risco, o veículo não deve ser utilizado e deverá ser informada a condição ao supervisor
imediato.
Somente após correção do desvio, teste do equipamento e preenchimento do check-list
novamente, o equipamento poderá ser utilizado.

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V - Componentes da Empilhadeira

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PAINEL

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VI - Regras básicas para operação com
empilhadeiras

 Estar identificado com crachá de apto a dirigir empilhadeira. (Com exames médicos
 Ter conhecimento técnico e funcional da empilhadeira;
 Realizar corretamente o check- list da empilhadeira, sempre no início do turno;
 Utilizar EPI's conforme normas de Segurança (Sapato de Segurança C/B Aço,
Óculos de Segurança, Capacete de segurança e Protetor auricular, sendo este
último facultativo);
 É obrigatório o uso do cinto de segurança em todas as atividades com
empilhadeira;
 Operar e manter a empilhadeira com zelo e principalmente com segurança;
 Detectado problemas com a empilhadeira, parar imediatamente o equipamento,
acionar o freio de estacionamento, e chamar o responsável (líder/encarregado/
técnico de segurança) e esperar uma definição. O operador não tem autorização
para realizar ajustes ou reparos;
 Garantir sempre a segurança da operação, pessoas e os demais bens interligados
a ela;
 Caso se envolva em um incidente/acidente, não movimentar a empilhadeira; avise
o seu gestor.
 Mesmo as pequenas colisões com pallet's, rack's, módulos, colunas, paredes e ou
qualquer outro equipamento ou objeto, são considerados incidentes;
 Não operar a empilhadeira sob efeito de medicamentos fortes, álcool e ou drogas;
 Caso o operador não se sinta bem, deverá parar imediatamente o equipamento,
acionar o freio de estacionamento, desligar a ignição e se possível descer do
equipamento;
 Avisar o responsável ou solicitar a alguém, para que o faça;
 Ao se afastar da empilhadeira +/- 5 metros ou mais ou menos 2 minutos, desligue
o motor e retire a chave da ignição.

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VII - Princípio de funcionamento
A empilhadeira é construída de maneira tal que o seu princípio de operação é o mesmo
de uma gangorra. Assim sendo, a carga colocada no garfo deverá ser equilibrada por um
contrapeso igual ao peso da carga colocada no outro extremo, desde que o ponto de
equilíbrio ou centro de apoio esteja bem no meio da gangorra (fig. 01).

Entretanto, podemos com um mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais pesada,
bastando para isso deslocar o ponto de equilíbrio ou centro de apoio para mais próximo
da carga (fig. 02)

CURVA RESIDUAL

A força gravitacional que puxa o palete para baixo ganha força a cada milímetro que o
palete é levantado, e é justamente por isso que a empilhadeira não consegue levantar sua
capacidade nominal de carga na altura máxima de seus garfos.

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VIII – Capacidade de carga x centro de carga
Toda empilhadeira tem a sua capacidade de carga especificada a um determinado centro
de carga, isto em virtude de transportar sua carga fora da base dos seus eixos.
O centro de carga (D), fig. 3, é a medida tomada a partir da face anterior dos garfos até o
centro da carga.

Caso o peso da carga exceda a capacidade nominal da empilhadeira ou o centro de carga


esteja além do especificado para ela, poderá ocorrer um desequilíbrio e
consequentemente tombamento do equipamento

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A empilhadeira tem uma tabela onde é especificado o centro de carga e a carga
correspondente (placa de identificação próximo ao volante ou manual do fabricante).
A relação carga X distância obedece a tabela de carga abaixo (modelo):

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IX - Triângulo da Estabilidade

Em uma empilhadeira o ponto central de gravidade está localizado em algum lugar na


altura do motor, mas não devemos esquecer que a carga também tem um centro de
gravidade. Neste caso surge um terceiro ponto que é o resultado da combinação dos dois
primeiros e vai variar de acordo com a movimentação feita com a carga

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X – Estabilidade da carga

XI - Emergência
Caso ocorra algum acidente gerando risco de queda, envolvendo a empilhadeira, siga as
seguintes regras:
- Permaneça na empilhadeira;
- Segure firmemente o volante;
- Apoie firmemente os seus pés;
- Incline-se na direção oposta ao tombamento.

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XII - Armazenamento de Paletes
Paletes Bons: Armazenar com altura máxima de 26 paletes.
Paletes Quebrados: Armazenar com altura máxima de 13 paletes, porém se ficar instável
reduzir a altura até alcançar a estabilidade do armazenamento.
Paletes armazenados em áreas a céu aberto deverão ficar distantes de qualquer
construção a uma distância mínima de 8 metros.
Todos os paletes quebrados deverão ter suas partes vivas, lascas, pregos, isolados para
evitar o contato com pessoas.
Os paletes deverão ter área específica para armazenamento, devendo ser bem sinalizada.

É recomendável que sejam deixados espaços (aproximadamente 0,15m) entre uma pilha
e outra para evitar que os paletes fiquem remontados, podendo provocar acidente no
momento de sua retirada.
O armazenamento dos paletes pela empilhadeira deve ser feito sempre formado um
ângulo de 90º entre a grade e o piso do armazém (torre sem inclinação).
Armazenagem de paletes com a torre inclinada pode fazer com que o palete fique
remontado, podendo causar acidente no momento de sua retirada.
Sempre que encontrar paletes ruins no meio de paletes bons, esses paletes deverão ser
segregados.

XIII – Regras Gerais


CRUZAMENTO

Em todo cruzamento é obrigatório que o operador pare, buzine, olhe para os dois lados
(utilizar também os espelhos convexos), e somente com total segurança atravessar o
cruzamento. Essa regra também é utilizada na saída de docas, ruas de armazenagem ou
qualquer ponto de baixa visibilidade que dê acesso a ruas de trafego ou passagem de
pedestres.

É proibido parar em cruzamentos, para conversar, pedir informações, ou fazer qualquer


outra atividade que não seja circulação. Há exceção em caso de acidente ou quebra do
equipamento.

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BUZINA

Antes de realizar qualquer manobra, sair de ré, ou passar próximo de outro operador ou
pedestre, em cruzamentos, saídas de ruas e docas, é obrigatório o uso da buzina para
alertar operadores de outros equipamentos ou pedestres a sua volta.
A buzina é item fundamental para segurança, portanto é de uso obrigatório, devendo estar
em boas condições de funcionamento, qualquer irregularidade que impeça o
funcionamento da buzina, o equipamento deverá ser paralisado de imediato e
encaminhado para a oficina.

MANOBRA SIMULTANEA

Caracteriza-se manobra simultânea movimentos conjuntos que possuam o mesmo nível


de atenção, ou seja: O operador andando com seu equipamento vendo a tarefa no RF, ou
falando no rádio HT. Também é considerado este movimento quando o operador vem para
armazenar ou retirar um palete de um certo local e já vem executando o movimento da
torre para ganhar tempo.

ULTRAPASSAGEM

É permanentemente proibida a ultrapassagem de outro equipamento parado ou em


movimento, exceto nos seguintes casos:
*Equipamento parado por problemas mecânico;
*Equipamento parado por motivo de acidente, onde o lugar tenha que ser preservado;
*Equipamento parado, com o operador a frente autorizando a ultrapassagem.
Um equipamento em movimento não deve ser ultrapassado em hipótese alguma.

VER E SER VISTO

Durante a atividade, o operador de MHE deverá transitar com seu equipamento de faróis
ligados, independente da luminosidade do ambiente, bem como estar atento ao fluxo de
equipamentos e pessoas.
O Operador deve realizar contato verbal e/ou visual com pedestres ou demais
colaboradores, garantindo assim a realização das manobras com segurança.

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TRANSPORTE DE PESSOA

Não é permitido o transporte de passageiros em qualquer parte do equipamento.

DISTÂNCIA DE OPERAÇÃO

É obrigatório manter uma distância mínima de 10 metros, aproximadamente 3


equipamentos, do equipamento a sua frente.
Caso tenha algum equipamento parado a sua frente, pare a uma distância de 3 metros,
aproximadamente 1 equipamento.
Caso o equipamento a sua frente esteja parado por algum problema, realize a
ultrapassagem com segurança e atenção.

PREFERÊNCIA

A preferência segue a seguinte hierarquia:


*Pedestres
*Empilhadeira com carga
*empilhadeira sem carga
Sempre que o operador se deparar com um pedestre ou equipamento que tenha a
preferencial o operador terá que parar seu equipamento por completo para que o pedestre
ou outro equipamento exerça sua preferência.
Mesmo estando no topo da hierarquia da preferência, o pedestre deve ser cuidadoso e
agir sempre com bom senso, pois a parte mais frágil em um acidente é sempre o pedestre.

VELOCIDADE

O operador deverá respeitar os limites de velocidade pré-estabelecidos para sua


operação, devendo sempre seguir as recomendações corporativas de velocidade máxima
permitida, sendo:
*Empilhadeiras a combustão: 15 km/h
*Empilhadeiras elétricas: 12 km/h
*Transpaleteira: 8,5 km/h
As velocidades citadas acima devem ser consideradas como máxima, em curvas,
cruzamentos, em áreas externas, com piso ruim, em locais com alto fluxo de pedestres a
velocidade deve ser reduzida ainda mais.
Os equipamentos devem possuir sistema de controle de velocidade.

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MODELO DE FORMULÁRIO DE CHECK-LIST

Ficha de Inspeção Diária - Empilhadeira GLP/GNV/Diesel


Mês/Ano:

Regime Trabalho:
Nº Equipamento: Capacidade de Carga: 2500kg Centro de Custo: Área: Exportação 1º / 2º Turnos

Tur Dias
ITENS
no 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

Grades de Proteção 2º

Freio Serviço 2º

Freio Estacionamento 2º

Faróis, Lanternas e Giroflex 2º

Extintor 2º

Desgastes dos Pneus 2º

Suporte Cilindro de gás 2º

Botão de Emergencia 2º

Painel de Instrumentos 2º

Válvula Gás (vazamentos) 2º

Buzina 2º

Cinto de Segurança 2º

Sistemas de direção 2º
Folga e desgastes nas 1º
correntes e torre 2º

Pinos Trava Lanças 2º

Conservação / Danos no Chassi 2º

Aperto das Rodas 2º

Controles Hidráulicos 2º

Limpeza externa + Radiador 2º

Nível Óleo Hidráulico 2º

Nível de Óleo do Motor 2º

Nível de Água 2º

Nível do Óleo da Transmissão 2º

Vazamentos 2º

Horímetro 2º


Visto da Chefia:

Legenda: Observações:
N - Normal
A - Anormal
C - Crítico
Orientações para o Líder:
1) Itens Normais:Se todos os itens estiverem "NORMAL", o Veículo Industrial poderá ser operado normalmente.
1.1) Para os itens assinalados em "NEGRITO", que sejam identificados como "ANORMAL" ou "CRÍTICO", deverá haver uma "INTERVENÇÃO" solicitar o visto do lider no campo "Visto
Chefia" no turno correspondente e o equipamento e enviado ao "MVI"

2) Para itens "ANORMAL", fazer uma análise critica e anotar no verso do formulário, especificando a anomalia e definir com o "MVI" a intervenção imediata ou agende uma revisão.
3) Se algum item estiver "CRÍTICO", comunique à chefia. Abra uma "INTERVENÇÃO" e envie o equipamento ao "MVI" para reparação.

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XIV - GUIA DE INSPEÇÃO

Anote os danos ou defeitos Verifique o estado dos pneus como Verifique se há vazamentos de óleo,
ocorridos no turno anterior cortes, rachaduras, sujeira nos combustível ou líquido do radiador.
sulcos, aros deformado ou quebrado.

Verifique a pressão dos pneus e Pneus com pressão alta ou baixa Verifique o funcionamento das luzes
verifique o aperto das porcas das podem provocar falhas repentinas e e faróis
rodas. desgaste prematuro.

Verifique se o protetor da carga está Verifique se os engates dos cilindros Verifique no nível do óleo do motor
desalinhado, torto ou com estão na posição correta. Faça através da vareta [12].
rachaduras. marcações para ajudar a perceber
desalinhamentos.

Verifique o estado dos garfos e se os Verifique se o protetor do operador Verifique o nível do líquido do radiador.
pinos de ajuste estão travados. está alinhado e bem fixado. Balance o
protetor para verificar se há parafusos
soltos.

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Utilize um pano limpo e sem Verifique o nível do liquido Verifique o nível do óleo
fiapos para verificar o nível do eletrolítico da bateria. hidráulico.
óleo. Nunca use estopa.

Cuidado ao abrir a tampa do Verifique o nível do fluído de freio. Verifique se todas as luzes de
compartimento do motor. advertência estão funcionando
corretamente.

Vire a chave de contato e Verifique se a chave de luzes Verifique se a luz e o sinal sonoro
verifique se as luzes do painel direcionais está funcionando de ré estão funcionando
acendem normalmente. corretamente. corretamente.

Suba e desça os garfos para Verifique a tensão e folga das Verifique a folga da direção (deve
testas os comandos hidráulicas. correntes de elevação. estar entre 15 e 30mm.

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Suba na empilhadeira e tome seu Não deixe seus pés embaixo dos Verifique se a fumaça do
posto de controle antes de dar a garfos. escapamento está normal ou se
partida. há ruídos anormais ou excesso
de vibração.

A fumaça do escapamento pode Verifique o funcionamento dos Anote todos os dados do check
matar. Aqueça o motor em cilindros de inclinação. list de verificação.
lugares ventilados.

APÓS DAR A PARTIDA NO MOTOR

• Luzes de advertência.

• Temperatura da água.

• Temperatura do óleo do
conversor de torque
• Fumaça do escapamento

Deixe o motor aquecer em Durante o aquecimento verifique Verifique o funcionamento dos


marcha lenta por 3 minutos o funcionamento dos sistemas cilindros de inclinação.

ATENÇÃO
Não proceder com o
aquecimento do motor, pode
causar falhas de lubrificação
resultando em danos sérios
ao motor.

Teste os sinais sonoros como


buzina e alarmes.

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XV - OUTROS AJUSTES

Ajuste e trave os pinos dos garfos Ajuste a posição do banco antes de dar a
partida na empilhadeira. Não ajuste o
banco com a máquina em movimento.

XVI - APANHANDO CARGA

Apanhando e transportando cargas cilíndricas. Ajuste os garfos de acordo


com a carga.

Apanhando a carga.

Transportando a carga.

Depositando a carga.

Treinamentos e Capacitações 25
Depositando a carga.

XVII - REGRAS DE SEGURANÇA

Verifique os pinos de trava do garfo. Aproxime -se cuidadosamente da carga Ajuste o garfo adequadamente para
Se não estiverem travados, os garfos para não provocar ferimentos em pessoas oferecer o máximo suporte à carga.
podem sair da posição e derrubar a carga. e nem danificar a carga.

Cuidado com garfos mais compridos do Não permita que ninguém passe por Não transporte cargas mais altas do que
que a carga. baixos dos garfos levantados. o protetor de carga para evitar quedas da
mesma.

Cuidado com garfos mais compridos do Cuidado com garfos mais compridos do Cuidado com garfos mais compridos do
que a carga. que a carga. que a carga.

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Evite superfícies escorregadias como Não apanhe ou deposite carga até que a Não trafegue sobre obstáculos
areia, lama ou pedras. Se inevitável, dirija empilhadeira esteja nivelada.
devagar.

Não trafegue com a torre elevada. Isto Não pule se perceber que a empilhadeira Utilize sempre o capacete. Ele previne
altera o Centro de Gravidade e pode está tombando. Permanece no assento contra impactos e acidentes.
causar tombamento. para sobreviver.

Os gases do escapamento podem matar. Uma empilhadeira pode tombar mais Aprenda como evitar tombamento e como
Desligue o motor em ambientes sem facilmente se estiver sem carga. sobreviver a ele.
ventilação.

Inspecione sua empilhadeira Não trafegue em vias de grande Manuseie somente cargas estáveis.
cuidadosamente antes de usá-la. inclinação.

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Não permita que ninguém apanhe carga Não eleve pessoas mesmo com Cuidado com os garfos
em garfos elevados. Isto pode causar equipamento especial instalado
sérios ferimentos.

Mantenha o compartimento do operador


limpo e livre de objetos que possam
atrapalhar a operação da empilhadeira

Não opere uma empilhadeira que não


USE OS APOIOS PARA SUBIR NA EMPILHADEIRA. esteja segura para o uso.

Somente transporte cargas de acordo Não utilize pallets com defeito ou Não permita que pessoas não autorizadas
com a capacidade da empilhadeira. danificados. circulem pela área de operação.

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Equipamentos opcionais podem alterar a Não permita que o ajudante fique perto da Não sobrecarregue os garfos.
capacidade de carga depois de empilhadeira nas operações de apanhar,
instalados. elevar e depositar a carga.

Relate imediatamente qualquer dano ou Não ajuste o assento com a empilhadeira Movimente a empilhadeira com cuidado.
defeito. em movimento Toque a buzine e utiliza as luzes para
indicar suas intenções.

Não dê partida no motor sem que esteja Certifique-se que a alavanca deseja em Teste os freios e embreagem em
sentado no banco do operador; neutro. movimentação lenta. Certifique-se que os
cilindros hidráulicos estejam funcionando
corretamente.

Empilhadeira é projetada para um só Trafegue devagar em esquinas. Toque a Não ultrapasse outra empilhadeira
operador. Não leve caronas buzina nos cruzamentos e em áreas que trafegando no mesmo sentido.
você tem a visão prejudicada.

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Nunca permita que pessoas segure a Não se distraia. Olhe sempre para onde Não use espelho retrovisor quando
carga em movimento. você está trafegando. trafegando de ré.

Não dirija com imprudência. Cuidado com o balanço do contrapeso. Trafegue de ré se a carga obstruir sua
visão.

Obedeça sempre as regras de trânsito. Sempre verifique o caminho que você vai Sempre utilize os faróis e luzes em áreas
fazer. com pouca iluminação.

Permaneça na área da empilhadeira. Não Trafegue sempre engatado em declives Cuidado com o ângulo de aproximação.
trafegue com braços, pernas ou a cabeça usando o motor como freio auxiliar.
fora da empilhadeira.

Certifique-se que o piso suporta o peso da Utilize a transmissão com suavidade.


empilhadeira com a carga. Evite mudanças de marcha bruscas.

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Estacione sempre em área segura e
permitida.

Ao estacionar:
• Acione o freio de
estacionamento
• Coloque a alavanca em
NEUTRO
• Abaixe os garfos até o chão
Não estacione em declives.
• Desligue a chave de ignição

CAPACETE

*PROTETOR
AURICULAR
*ÓCULOS
HABILITAÇÃO

Faça cursos de aperfeiçoamento Aprenda a usar o kit de primeiros


socorros.

CALÇADO
DE
SEGURANÇA

Não fume e nem abasteça a


empilhadeira com o motor ligado.

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Fique atento ao manual de operação Opere a empilhadeira somente em Não faça manutenção ou reparos na
e manutenção da Empilhadeira. áreas aprovadas e livres de produtos empilhadeira com o motor em
manutenção da sua inflamáveis. funcionamento.
empilhadeira.manutenção da sua aprovadas e livres de produtos
empilhadeira. inlfamá-
veis.aprovadas e livres de produtos
inlfamá-
veis..

Não faça modificações ou instale Após superaquecimento desligue o motor


acessórios sem a autorização ou e aguarde o motor e o radiador esfriarem.
supervisão do pessoal da manutenção. Proteja seu rosto e mãos antes de abrir a
tampa do radiador. da sua empilhadeira.

XVIII - COMO SOBREVIVER A UM TOMBAMENTO DA EMPILHADEIRA

Lembre-se que suas chances de sobrevivência a um tombamento serão maiores se você permanecer na empilhadeira
quando ela tombar.

1. Não salte para fora da empilhadeira.

2. Segure firmemente no volante da direção

3. Apoie bem os pés e incline-se para o lado contrário ao tombamento.

Numa emergência a calma e a ação calculada são as chaves para sobreviver.

Treinamentos e Capacitações 32
Treinamentos e Capacitações

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