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Veicular
(Guindauto / Munck)
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CONTEÚDO
Consolidação das Leis Trabalhistas ........................................................................................................ 3
Responsabilidade Civil e Criminal .......................................................................................................... 3
Norma Regulamentadora 11 ................................................................................................................. 4
Norma Regulamentadora 12 ................................................................................................................. 5
Norma Regulamentadora 29 ................................................................................................................. 5
Operação com Guindauto. ..................................................................................................................... 6
Içamento Da Carga ................................................................................................................................ 9
Guindaste Em Movimento ................................................................................................................... 10
Acessórios Individuais .......................................................................................................................... 11
Tipos de engate ................................................................................................................................... 17
Inspeção de Segurança. ....................................................................................................................... 18
Relatório De Inspeção Diária ............................................................................................................... 18
Comunicação por Sinais ....................................................................................................................... 18
Qualidade no Serviço. .......................................................................................................................... 19
Técnicas de Análise de Risco ................................................................................................................ 20
Check list.............................................................................................................................................. 21
Etiquetas de Manutenção .................................................................................................................... 22
Conscientização de Segurança ............................................................................................................. 25
Mecânica Básica .................................................................................................................................. 26
Técnicas de Operação. ......................................................................................................................... 28
Classificação e características das mercadorias e cargas ..................................................................... 28
Noções de Primeiros Socorros ............................................................................................................. 28
Requisitos básicos de um socorrista .................................................................................................... 29
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CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS
Criada em 1° de maio de 1943 pelo então presidente da República Getúlio
Vargas.
C.L.T Consolidações das leis trabalhistas Capítulo V.
Lei 6.514 de 22 de dezembro 1.977 pelo então presidente da república Ernesto
Geisel.
Portaria 3.214/78 - NR´s 36 Normas Regulamentadoras.
• NEGLIGÊNCIA,
• IMPRUDÊNCIA OU
• IMPERÍCIA
CÓDIGO PENAL Art. 132- Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente;
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, se o fato não constitui crime mais grave. Parágrafo
único - A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 1/6 (um sexto) se a exposição da vida ou da saúde
de outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para a prestação de serviços em
estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com as normas legais.
CÓDIGO CIVIL
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente
os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho
que lhes competir, ou em razão dele;
Art. 229 da constituição do estado de São Paulo
§ 2º Em condições de risco grave ou iminente no local de trabalho, será lícito ao EMPREGADO,
interromper suas atividades, sem prejuízo de qualquer direitos até a eliminação do risco.
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NORMA REGULAMENTADORA 11
Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
• TRANSPORTE,
• MOVIMENTAÇÃO,
• ARMAZENAGEM E
• MANUSEIO DE MATERIAIS.
11.1.6.1 O cartão terá validade de 1 (um) ano, salvo algum imprevisto, e, para a revalidação, o
empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.
11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora
(buzina).
11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças
defeituosas, ou que apresentarem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.
11.1.9 Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas
transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima
dos limites permissíveis.
11.1.10 Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas transportadoras,
movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos neutralizadores
adequados. (Ex: catalisador)
11.3.1 O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o
piso.
11.3.4 A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às saídas de
emergência e etc...
11.3.5 O armazenamento deverá obedecer os requisitos de segurança especiais a cada tipo de
material.
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NORMA REGULAMENTADORA 12
Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
Capacitação.
NORMA REGULAMENTADORA 29
Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
29.1.4 Competências
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OPERAÇÃO COM GUINDAUTO.
• Definições:
o Guincho – componente motorizado que exerce a força necessária para elevar ou baixar carga,
composto de motor, freio do motor, redutor, eixo, freio da carga, tambor ou dromo, cabos de aço,
polias, suportes, caixa de gancho, mancais e gancho.
o Guindaste – veiculo provido de guincho para levantar grandes pesos.
o Guindauto – conjunto mecânico acionado por bomba hidráulica que constitui assessório para veiculo,
normalmente caminhão, com a finalidade de elevar ou movimentar cargas, composto por: bomba
hidráulica, braço, lança articulado, sapatas estabilizadoras, sistema hidráulico, cesta, caçamba, lança
suplementar e saca-poste.
Capacidade de carga
• O guindaste opera sobre um eixo de rotação com giro de 360º (graus) com a haste ou lança,
atuando em ângulos de 0º a 70º.
• O equilíbrio da carga esta condicionada a combinação da área de rotação (de frente, de traz,
de lado) com o ângulo (â), raio(R) e comprimento(L) ocupado pela lança. Essas condições
são determinantes na capacidade e equilíbrio da carga do guindaste.
• Cada modelo de guindaste oferece uma tabela de carga que procura equilibrar todas as
condições sendo prudente ao guincheiro operar sempre num raio menor que o estabelecido
para o peso.
Introdução
• Como exemplo, um modelo com capacidade para 20T, contrapeso de 2720 kg, lança de 18,3
metros operando em Raio de 4 metros sobre estabilizadores, movimenta na área de rotação
DE FRENTE 13T e na área de rotação DE LADO 12T.
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Observação: o peso de todos os acessórios utilizados
para imobilizar e prender a carga ao gancho, inclusive o
gancho, devem ser computados junto o peso da carga.
RECORDAR:
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o Orientações do Guindaste
o Capacidade nominal
o Outros fatores que afetam o funcionamento do equipamento
Procedimentos Operacionais:
o Instruções Passo a Passo
o Precauções aplicáveis a aparelhagem
o Medidas de segurança
o Procedimentos de emergência
Adições e Modificações no Equipamento:
o Rótulos, placas de instruções, adesivos de indicação que mostrem as modificações.
o Assegure que o fator de Segurança não seja reduzida pelas adições e modificações no
equipamento.
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Os motivos que levam a sobre carga podem ser:
• 1- Passar a carga da área de maior
capacidade para a área de menor
capacidade,
• 2- Içamento de carga maior que a estipulada
na tabela de carga,
• 3- Aumento do raio da carga por
abaixamento da lança,
• 4- Aumento do raio da carga por
alongamento da lança.
IÇAMENTO DA CARGA
Antes de iniciar qualquer levantamento, tenha os seguintes cuidados:
1 - Verifique a área de operação (de frente, de
traz, de lado) o peso da carga, o Raio (R) da
carga e consulte a tabela de carga na cabine do
guindaste e certifique-se que a capacidade limite
não foi atingida,
2 - Verifique se o guindaste esta nivelada, se os
estabilizadores estão totalmente apoiados sobre
superfície sólida, freios ajustados, lingada bem
enlaçada ao gancho.
3 - Verifique todos os dispositivos limitadores de
segurança e freio de guincho, giro, calcamento
das rodas ou estabilidade das patolas,
4 - Verifique se o espaçamento das secções da
lança estão igualmente espaçados,
5 - Levante a carga suavemente do solo e certifique-se novamente da estabilidade do guindaste
antes de continuar com o levantamento, 6 - Suspenda qualquer operação com o guindaste sempre
que fatores adversos como chuva, ventos fortes, falta de visibilidade, tornarem a operação insegura.
Cargas Críticas
Toda carga de peso maior que 75% do
peso estabelecido na Tabela de Carga
para aquela condição, torna-se uma carga
critica. Nesses casos as seguintes
precauções devem ser tomadas:
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ÂNGULO DA LANÇA – deve ser exatamente conhecido, caso seja necessário para determinar a
capacidade do guincho,
VENTO – os efeitos do vento devem ser considerados e o içamento adiado, caso os efeitos tornem-
se significativos para a estabilidade da operação,
DISTRIBUIÇÃO DOS CABOS – os cabos devem estar simetricamente distribuídos,
LINGADA – verificar resistência e segurança, lembrando que a lingada tem seu peso somado a
carga. Conheça o peso da lingada,
OPERAÇÃO – todos os movimentos para controle da maquina e da carga, devem ser executados o
mais suavemente possível,
TREINAMENTO – a determinação desses parâmetros por pessoal não treinado pode ser
extremamente perigoso.
GUINDASTE EM MOVIMENTO
Quando em movimento por ruas, rodovias ou estradas, o
guindaste deve obedecer à velocidade máxima
determinada pelo fabricante e as normas comum de
transito, lembrando sempre que o guindaste é um veiculo
especial e, portanto alguns cuidados adicionais devem ser
tomados:
Transporte de Pessoas.
• Nunca transporte pessoas nem permita que pessoas subam ou desçam da maquina em
movimento.
Travessias Criticas.
• Antes de atravessar sobre pontes, certifique-se de que ela suporta carga superior ao peso do
guindaste.
• Em passagens estreitas, certifique-se de que as dimensões externas do guindaste são
menores que os alertas de “Largura Máxima e Altura Máxima”.
Redes Elétricas.
• Mantenha distancia segura das linhas elétricas. Para cada
linha há uma distancia limite de aproximação. Nunca
aproxime qualquer parte do guindaste dessa área.
• 125000Volts - distância mínima de 5 metros
• 125.000 a 250.000 volts - distância mínima de 6 metros
• Acima de 250.000 volts - distância mínima de 7,50 metros
• Considere sempre que todas as linhas e equipamentos
elétricos estão energizados até que obtenha informação
contraria de fonte confiável.
Sob a rede
• Se o guindaste tiver que se movimentar constantemente sob redes elétricas, um caminho
deve ser demarcado, isolado com material isolante e pintado com pintura zebrada,
determinando uma altura segura sob a qual o guindaste deve passar.
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Teste
• Nunca faça teste de estabilidade para verificar a capacidade de
levantamento
Choque do moitão
• Nunca cause choque do moitão com a lança. Este choque pode
romper o cabo do guincho e fazer cair à carga.
• Tenha muito cuidado ao estender a lança, ao abaixar a lança e
ao elevar a carga.
Esforço lateral
• Nunca provoque esforço lateral. A lança do guindaste não foi
projetada pra sofrer esforço lateral. A carga sempre deverá
estar na vertical do cabo do gancho ou do moitão.
Abandono
• Nunca saia da maquina com a carga suspensa. Se tiver que sair, apóie a carga no solo e
desligue o motor.
Descer pulando
• Nunca pule da maquina ao sair, exceto se a máquina tiver tocado rede elétrica. Neste caso,
se extremamente necessário, pule bem longe da máquina com os dois pés juntos e não se
desequilibre.
Empilhar
• Nunca empilhe ou estoque materiais sob rede elétrica ou próximo a equipamentos
energizados.
• Se tiver que trabalhar sob rede elétrica, solicite o aterramento do guindaste
• Nunca empilhe ou estoque materiais sob rede elétrica ou próximo a equipamentos
energizados.
• Se tiver que trabalhar sob rede elétrica, solicite o
aterramento do guindaste
ACESSÓRIOS INDIVIDUAIS
• Auxiliam na preparação da carga, para ser elevada ou
transportada e são utilizados principalmente pelos
próprios operadores.
• Conforme NR 11 especial atenção deve ser dado ao cabo
de aço. Cumprindo essa determinação, iniciaremos
nossos estudos pelo cabo de aço.
• Os cabos de aço utilizados em guinchos, normalmente
são de construção 6x19, galvanizados, ou seja, 6 pernas com 19 arames cada, torcidas em
torno de uma alma que pode ser de fibra ou aço.
• O diâmetro do cabo de aço é aquele da sua circunferência máxima e deste depende a
capacidade deste cabo conforme estudaremos a frente.
• Cuidados especiais devem ser dispensados o cabo de aço a partir do
desenrolamento da bobina, conforme veremos seguir.
Capacidade De Carga
• A capacidade de carga do cabo de aço esta diretamente ligada o
diâmetro do cabo e a forma de utilização, conforme tabela a seguir.
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Manuseio Do Cabo De Aço
Superlaço
Os cabos de aço utilizados em superlaço, deve oferecer a máxima segurança, inviolável por lacre
prensado industrialmente e com sapatilha protetora.
A construção deste superlaço é detalhado na figura ao lado.
Importante: todo dispositivo de trabalho com carga içada, deve conter etiqueta ou estampagem da
capacidade de carga ou da força de trabalho.
Importante: mesmo que um nó esteja aparentemente endireitado, o cabo nunca pode render serviço
máximo, conforme a capacidade garantida.
O uso de um cabo com este defeito torna-se perigoso, podendo causar graves acidentes.
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romperem antes do cabo.
Observar a localização das rupturas: se são internas, externas ou no contato entre as pernas.
Corrosão: Verificar cuidadosamente se o cabo de aço não está sofrendo corrosão.
Verificar o diâmetro em toda a extensão do cabo, para investigar qualquer diminuição brusca. A fibra
da alma pode ter ressecado ou estar em decomposição, mostrando que não há lubrificação interna e,
conseqüentemente, que há corrosão.
A corrosão interna representa um grande perigo, pois pode existir sem que manifeste externamente.
Mesmo que os arames não cheguem a se romper, pode atingir um ponto de desgaste tal que diminua
consideravelmente o coeficiente de segurança do cabo de aço, tornando os eu uso perigoso.
Desequilíbrio dos cabos de aço: Esse desequilíbrio é uma ondulação provocada pelo afundamento
de uma ou duas pernas, que pode ser causada por três fatores motivos:
✓ Fixação deficiente, que causa o deslizamento de algumas pernas, ficando as demais
supertencionadas;
✓ Alma de fibra de diâmetro reduzido;
✓ Alma de fibra que apodreceu, não dando mais apoio às pernas do cabo.
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Corda de Sisal
Utilização: É indicada como meio auxiliar na remoção ou
transporte de peças semi-acabadas ou com superfícies
polidas.
Construída de fibra de sisal, cânhamo ou náilon, é composta
de 3 cordões para diâmetros até 29mm e de 4 cordões para os
diâmetros maiores que 29mm.
Cuidados: O sisal absorve umidade. Assim, deve-se evitar seu
contato com água ou substâncias agressivas, que atacam e
apodrecem a corda.
Evitar atrito e deslizamento contra cantos vivos ou superfícies abrasivas.
A fibra sintética mais forte e mais empregada é a de náilon. Possui alta capacidade e absorção de
força, além de grande resistência a sucessivos carregamentos.
Utilização: Sua textura é especialmente indicada no transporte de materiais com superfícies polidas.
Cuidados:
1. Não devem ser utilizadas para movimentar cargas quentes. Evitar exposição prolongada á luz
solar.
2. Evitar contato com ácidos e bases (soda, amoníaco).
3. Proteger a cinta sempre que movimentar carga com cantos vivos ou ângulos agudos.
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Inspeção e substituição de cintas
1. É feita visualmente da seguinte forma:
2. Estique a cinta sobre uma superfície plana;
3. Examine os dois lados da cinta, verificando a existência de cortes, desfiamentos, sulcos,
falhas e ataques por produtos químicos;
4. Examine olhais, ganchos e alças cuidadosamente, procurando por trincas, deformações ou
outros sinais de fadiga.
5. Acostume-se a inspecionar as cintas periodicamente.Notando anormalidades, comunique-se
ao supervisor.
Regras gerais
1. Respeite a capacidade cinta, não excedendo o limite de carga nela gravado.
2. Nunca use cintas avariadas.
3. Posicione corretamente a cinta na carga.
4. Decida-se pelo método mais adequado de engate.
5. Quando levantar cargas com mais de uma cinta, verifique se o peso está igualmente
distribuído (balanceado) em cada perna de sustentação e se as cintas têm o mesmo
comprimento.
Correntes
Utilizadas para transportar material em bruto, onde não haja possibilidade de
danos.
Cintos
São utilizados no transporte e manuseio de cargas ou materiais acabados. Podem ser de
metal, náilon, couro ou tecido.
Estropos (lingas)
Utilizados no transporte de material e de superfície lisa, onde não haja
riscos nem possibilidade de danos.
Balancim
Utilizados no transporte de peças ou cargas longas.
Gancho
É forjado de aço-carbono.Deve ser utilizado sempre com a abertura virada para o
lado interior do enganchamento. Assim, mesmo que ocorra o afrouxamento do
cabo, o gancho ficará no olhal.
Inspecione visualmente os ganchos. Boca curvada para fora, desgastes visíveis,
pequenas fendas, comprometem seriamente sua resistência.
Patola
É construída de aço laminado.Deve ser usada para movimento e transporte de
chapas grossas que deverão serem transportadas uma a uma. Do contrário, no
levantamento de duas ou mais chapas juntas, a borda da chapa de cima encostará-
se ao corpo da patola, provocando o seu afastamento, e a chapa de baixo não será mais sustentada
corretamente, podendo deslizar da boca da patola e cair.
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Regras gerais
Antes do levantamento da carga, verifique se o peso está uniformemente distribuído em relação aos
pontos de engate das patolas.
Parafuso-Argola
É constituído de aço forjado, recomendado para engates verticais ou em
ângulos até 45º. Não se deve engatar o cabo de aço diretamente na argola
e sim usar as manilhas. Veja a tabela de capacidade no final do manual.
Gancho S
É construído de aço forjado.É utilizado posicionado-o de tal forma que sua acomodação
ocorra naturalmente.
As forças que atuarão sobre ele deverão permanecer dentro dos limites de sentido e
direção indicados na figura. Evite esforços perpendiculares ao plano do gancho e na
ponta do gancho.
Manilha
É constituída de aço forjado. Deve ser montada de modo que possa girar
livremente e que as forças atuem nos limites de direção e sentidos
indicados. Use o mesmo diâmetro da manilha e da argola.
Grampo
É construído de laminado de aço, liga especial de alta resistência.
É um meio auxiliar desenvolvido para o transporte de chapas ou cargas som
superfícies lisas, sem pontos de fixação de outro meio de engate. Não utilize o
gramo para transportar chapas na posição horizontal. A aplicação do grampo para
trabalhos com â = 0 º só é permitido para levantar a chapa da horizontal para
vertical.
Quando ao parafuso de fixação, aperte-o somente com a haste original. Não use
extensões para fixar o parafuso em hipótese alguma.
Regras gerais
O grampo não deve ser utilizado em superfícies muito duras, que não permitam o cravamento dos
mordentes.
A superfície da carga deverá estar limpa, sem óleo ou graxa.
Para cada capacidade de grampo deve ser aplicado determinado apertado no parafuso de fixação. A
prática lhe ensinará a reconhecer o aperto ideal. Seu supervisor o auxiliará nas primeiras utilizações.
Não utilize o grampo em pesos que excedam capacidade.
Ímã
Equipamento compacto, tem ímã permanente de ferrite, com potência magnética
eterna e contínua, até que o giro da alavanca anule o campo gerado e solte a
carga.
O modelo manual é dotado de manivela (alavanca) para pegar-largar a carga
com giro de 180 º.
O ímã tem variadas aplicações em movimentação e transporte de cargas: chapas, perfis, anéis,
cilindros, superfícies, etc.
Importante: Certifique-se de que a carga a ser movimentada esteja dentro da capacidade do
ímã.
Se, por acaso, a alavanca mudar de posição, a energia será interrompida e a carga cairá.
O eletroímã deve ser usado o mais próximo possível do solo.
TREINAR – Treinamentos, Tecnologias e Soluções de Engenharia.
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Não utilizar ímã em materiais adequados.
Ganchos Especiais
* Várias capacidades conforme consulta.
* Utilização NAVAL ou INDUSTRIAL
TIPOS DE ENGATE
Simples
Estes tipos de engate exigem cuidados, pois a carga poderá girar e distorcer o cabo, enfraquecendo-
o.
Duplo
É mais vantajoso que o tipo anterior, pois permite maior controle da carga.
Duplo em ângulo
O aumento do ângulo reduz a capacidade do cabo.
Consulte a tabela de cabos ou utilize cabos mais longos.
Forca
Esse tipo de engate deve ser evitado para materiais de superfícies lisas. Deve ser dada
especial atenção na localização do ponto de equilíbrio da carga
Cesto simples
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Nesse engate duas partes do cabo suportam a carga. Deve-se ter cuidado com peças cilíndricas
lisas, porque há riscos de escorregamento do cabo e deslize da peça.
Cesto duplo
Recomenda-se especial atenção na laçada desse tipo de engate. O cabo deve
ser distribuído uniformemente, para evitar inclinações, e protegido contra
esmagamento, eliminando-se cantos vivos através de acolchoamento.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA.
Conforme NR 11, o Operador de Guindaste é responsável por inspecionar permanentemente o
funcionamento e segurança da maquina.
Diariamente, antes de iniciar o trabalho, alem da inspeção de rotina recomendada pelo fabricante é
importante fazer uma inspeção visual em toda a maquina verificando desgaste ou indícios que
coloque a operação em risco por defeitos em pinos, conexões, parafusos, dispositivos de carga e
acessórios individuais de carga.
Confira a distribuição simétrica dos cabos de aço nas polias da lança para evitar esforço de torção na
lança.
Confira também a distribuição simétrica dos cabos nas polias do moitão para evitar desgaste
prematuro nas polias e nos cabos.
Inspecione o desgaste dos cabos, verificando abrasividade anormal, afundamentos, amassamentos,
arames partidos, nós, gaiola de passarinho ou outra deformação ou defeito que possa indicar a
substituição do cabo.
Inspecione os acessórios de carga, cintas sintética, lingas, laços, forcas, cestos e ganchos,
verificando fios partidos, rompimentos, amassamentos, redução de espessura, queimaduras,
corrosividade ou qualquer outro indicativo de risco para a operação de guindaste.
Mantenha a limpeza da cabine. Limpe o piso deixando-o isento de óleo ou graxa.
Organize pecas soltas ou ferramentas em uma caixa.
Limpe os pés antes de entrar na cabine, pois a melhor maneira de manter um local limpo é não sujar.
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O relacionamento interpessoal é uma troca entre duas ou mais pessoas. Cerca de 1/3 das horas do
nosso dia são passadas no trabalho entre meio outras pessoas.
Isso mostra que não vivemos sozinhos e que o desenvolvimento da sociedade, tornou as pessoas
cada dia mais dependente de seu grupo.
Há autores que afirmam: As pessoas vivem no trabalho, para o trabalho e do trabalho. Logo, há
iminente necessidade de adaptar-se ao trabalho.
O relacionamento interpessoal é uma troca entre duas ou mais pessoas. Cerca de 1/3 das horas do
nosso dia são passadas no trabalho entre meio outras pessoas. Isso mostra que não vivemos
sozinhos e que o desenvolvimento da sociedade, tornou as pessoas cada dia mais dependente de
seu grupo.
Há autores que afirmam: As pessoas vivem no trabalho, para o trabalho e do trabalho. Logo, há
iminente necessidade de adaptar-se ao trabalho.
O operador de guindaste, nem sempre terá a oportunidade de falar face-a-face com seus auxiliares.
Muitas vezes nem mesmo verá o ponto onde estará movimentando a carga.
Para solução deste problema, a comunicação deve ser feita por meio de sinais (códigos) que são
emitidos por gestos conforme a seguir:
QUALIDADE NO SERVIÇO.
Conceitos:
• Conceitualmente, qualidade é o que alguém faz ao longo de um processo para garantir que o
cliente obtenha exatamente aquilo que deseja em termos de características, custo e
atendimento.
• Qualidade no serviço é a capacidade de atender ao cliente, causando a este um sentimento
de satisfação com aquilo que adquiriu.
• Produto é aquele que possui características de mensuração, ou seja, pode ser contado ou
medido (carros, frutas, televisores, etc).
• Serviço é aquele que não tem características de mensuração. Nele não esta claramente
definida um produto posterior com o qual o cliente realizar-se-á.
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• Devemos lembrar que o aborrecimento é um sentimento de irritação que o cliente tem quando
o atendimento fica abaixo de suas expectativas. Já o prejuízo gera um sentimento de ira,
frustração ou contrariedade, pois certamente será também prejudicado em outros aspectos
de sua vida.
Melhorando o atendimento
• Para a melhoria do atendimento ao cliente, inicialmente é importante que você conheça, no
mínimo, as expectativas do seu cliente quanto à característica final do serviço, disponibilidade
de tempo e estimativa de gasto.
Tenha uma boa relação com seu cliente, para tanto lhe sugerimos as seguintes ações:
✓ Seja cortês com seu cliente.
✓ Ouça seu cliente por inteiro (não o interrompa quando estiver falando).
✓ Respeite igualmente a qualquer cliente.
✓ Seja bem humorado.
✓ Atenda as solicitações do seu cliente.
✓ Esclareça com atenção e interesse a todas as duvidas do seu cliente.
✓ Apresente solução a possíveis problemas que venham surgir durante a execução do serviço.
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CHECK LIST
O objetivo é criar o hábito de verificar os itens de segurança antes de iniciar as atividades, auxiliando
na prevenção dos acidentes e no planejamento das tarefas, enfocando os aspectos de
segurança.
Será preenchido de acordo com as regras de Segurança do Trabalho. “A Equipe somente iniciará a
atividade, após realizar a identificação de todos os riscos, medidas de controle e após concluir o
respectivo planejamento da atividade”.
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ETIQUETAS DE MANUTENÇÃO
Coloque uma advertência no compartimento do operador quando a máquina estiver em manutenção,
por exemplo:
“em manutenção”
Ou
“Não de a partida”
Isto irá evitar que alguém ligue o motor e mova o
veículo por engano;
Filtro de Ar
Reabastecimento
Explosão da Bateria
Extinguir todos os materiais fumegantes e chamas abertas antes de
verificar a bateria.
Não use fósforos, isqueiros ou tochas como fonte de luz perto da bateria,
devido à possível presença de gases explosivos.
Não permita que pessoas não autorizadas troquem a bateria ou usem
cabos de reforço.
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Lubrificação com Óleo Hidráulico
Não misture diferentes marcas de óleo.
Nunca abra a tampa do filtro enquanto o motor estiver em
funcionamento ou a temperatura do líquido de refrigeração muito
elevada.
Abra a tampa devagar e deixe escapar totalmente a pressão
interna.
Graxa do Redutor
Apoio
Filtro de Ar Condicionado.
Uma inspeção periódica e apropriada, a limpeza e substituição do filtro
prolongam o tempo de vida do ar condicionado e mantém o bom
desempenho.
Simbologia
FUNÇÕES
1. Informar aos operadores as condições de funcionamento dos sistemas.
2. Alertar aos operadores e equipe de manutenção sobre possíveis falhas nos sistemas.
3. Armazenar as informações enviadas pelos sensores e interruptores dos diversos sistemas da
máquina para eventual consulta da equipe de manutenção.
4. Gerenciar as informações dos sensores e interruptores para controle e até mesmo proteção dos
diversos sistemas da máquina.
5. Realizar diagnósticos, calibrações e configurações dos sistemas eletrônicos.
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CONSCIENTIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Placas de Advertência
• Leia e entenda o manual de Operação e Manutenção
• Leia e entenda as placas, avisos de segurança e
etiquetas
RISCO DE QUEIMADURAS
Penetração de Fluidos
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RISCO DE INCÊNDIO
• Não fume
• Não reabasteça próximo a chamas ou faíscas
• Sempre desligue o motor
• Procure reabastecer em ambientes abertos
• Gases provenientes da bateria podem explodir
• Afaste a parte superior da bateria de chamas ou
faíscas
• Não fume em locais onde baterias estejam sendo carregadas
Extintor de Incêndios
Certifique-se de que a máquina esteja equipada com um extintor de incêndios. Saiba como usá-lo.
Efetue a inspeção e manutenção do extintor de incêndios regularmente. Siga as recomendações
descritas na placa de instruções.
MECÂNICA BÁSICA
Conhecendo o seu Equipamento de Trabalho!
Para melhor rendimento do trabalho em equipe e a conservação do equipamento, avaliaremos os dois tipos de
motores abaixo:
Ciclo Otto
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Ciclo Diesel
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TÉCNICAS DE OPERAÇÃO.
CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DAS MERCADORIAS E CARGAS
Na verdade, eles se parecem muito com relação ao nosso objetivo principal, isto é, ambos são
produtos comerciais, responsáveis pela grande movimentação seja manual ou mecanizada. As
cargas e mercadorias apresentam-se na seguinte estados físicos:
Sólido: algodão, minério, carne, etc.
Líquido: petróleo, vinho, azeite, etc.
Gasoso: butano, acetileno, gases em geral.
Obs.: alguns gases podem se apresentar sob o estado liquefeito tal como o GLP e são transportados a granel.
ATENÇÃO:
AO MANUSIAR QUALQUER CARGA OU MERCADORIA FAÇA USO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO.
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REQUISITOS BÁSICOS DE UM SOCORRISTA
Introdução
• Os Primeiros Socorros ou socorro básico de urgência são as medidas iniciais e imediatas dedicadas à
vítima, fora do ambiente hospitalar, executadas por qualquer pessoa, treinada, para garantir a vida,
proporcionar bem-estar e evitar agravamento das lesões existentes.
• A prestação dos Primeiros Socorros depende de conhecimentos básicos, teóricos e práticos por parte
de quem os está aplicando.
• O restabelecimento da vítima de um acidente, seja qual for sua natureza, dependerá muito do preparo
psicológico e técnico da pessoa que prestar o atendimento.
• O socorrista deve agir com bom senso, tolerância e calma.
• O primeiro atendimento mal sucedido pode levar vítimas de acidentes a seqüelas irreversíveis.
O bom samaritano
• Para ser um socorrista é necessário ser um bom samaritano, isto é,
aquele que presta socorro voluntariamente, por amor ao seu
semelhante. Para tanto é necessário três coisas básicas, mãos para
manipular a vítima, boca para acalmá-lá, animá-lá e solicitar socorro, e
finalmente coração para prestar socorro sem querer receber nada em
troca.
AVALIAÇÃO INICIAL
Antes de qualquer outra atitude no atendimento às vítimas, deve-se obedecer a uma sequencia padronizada de
procedimentos que permitirá determinar qual o principal problema associado com a lesão ou doença e quais
serão as medidas a serem tomadas para corrigi-lo.
Essa sequencia padronizada de procedimentos é conhecida como exame do paciente. Durante o exame, a
vítima deve ser atendida e sumariamente examinada para que, com base nas lesões sofridas e nos seus sinais
vitais, as prioridades do atendimento sejam estabelecidas. O exame do paciente leva em conta aspectos
subjetivos, tais como:
• O local da ocorrência. É seguro? Será necessário movimentar a vítima?
• Há mais de uma vítima? Pode-se dar conta de todas as vítimas?
• A vítima. Está consciente? Tenta falar alguma coisa ou aponta para qualquer parte do corpo dela.
• As testemunhas. Elas estão tentando dar alguma informação? O socorrista deve ouvir o que dizem a
respeito dos momentos que antecederam o acidente.
• Mecanismos da lesão. Há algum objeto caído próximo da vítima, como escada, andaime, etc.
• Deformidades e lesões. A vítima está caída em posição estranha? Ela está queimada? Há sinais de
esmagamento em algum membro?
• Sinais. Há sangue nas vestes ou ao redor da vítima? Ela vomitou? Ela está tendo convulsões?
• Para que não haja contaminação, antes de iniciar a manipulação da vítima o socorrista deverá estar
aparamentado com luvas, óculos panorâmicos e máscara para respiração artificial ou ambú.
As informações obtidas por esse processo, que não se estende por mais do que alguns segundos, são
extremamente valiosas na seqüência do exame, que é subdividido em duas partes: a análise primária e
secundária da vítima.
ANÁLISE PRIMÁRIA
A análise primária é uma avaliação realizada sempre que a vítima não possa
referir sobre seu estado, e é necessária para se detectar as condições que
colocam em risco iminente a vida da vítima. Ela se desenvolve
obedecendo às seguintes etapas:
• determinar inconsciência;
• abrir vias aéreas;
• checar respiração;
• checar circulação;
• checar grandes hemorragias.
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Colocar Colar Cervical.
Tipos
O colar cervical é encontrado nos tamanhos pequeno, médio e grande e na forma regulável a qual se ajusta a
todo comprimento de pescoço.
Escolha do tamanho
Com o pescoço da vítima em posição anatômica, medir com os dedos da
mão, a distância entre a base do pescoço (músculo trapézio) até a base da
mandíbula. Em seguida comparar a medida obtida com a parte de plástico
existente na lateral do colar, escolhendo assim o tamanho que se adapta
ao pescoço da vítima.
Colocação do colar cervical (2 socorristas)
Socorrista 1
• Retirar qualquer vestimenta e adorno em torno do pescoço da vítima;
• Examinar o pescoço da vítima antes de colocar o colar;
• Manter firme a cabeça e pescoço e colocar o colar.
Socorrista 2
• Escolher o colar cervical apropriado;
• Passar a parte posterior do colar por trás do pescoço da vítima;
• Colocar a parte anterior do colar cervical, encaixando no queixo da vítima de forma que esteja apoiado
firmemente;
• Ajustar o colar e prender o velcro, mantendo uma discreta folga (um dedo) entre o colar e o pescoço da
vítima;
• Manter a imobilização lateral da cabeça até que a mesma seja imobilizada (apoio lateral, preso pelas correias
da maca).
ANÁLISE SECUNDÁRIA
INTERMAÇÃO
Ocorre devido à ação do calor em lugares fechados e não arejados (nas fundições, padarias, caldeiras etc.)
intenso trabalho muscular.
Sinais e Sintomas
• Temperatura do corpo elevada;
• Pele quente, avermelhada e seca;
• Diferentes níveis de consciência;
• Falta de ar;
• Desidratação;
• Dor de cabeça, náuseas e tontura;
• Insuficiência respiratória.
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Primeiros Socorros
• Remover a vítima para lugar fresco e arejado;
• Baixar a temperatura do corpo de modo progressivo, aplicando compressas de pano umedecido com água;
• Mantê-la deitada com o tronco ligeiramente elevado;
• Avaliar nível de consciência, pulso e respiração;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
FERIMENTOS EXTERNOS
São lesões que acometem as estruturas superficiais ou profundas do organismo com grau de sangramento,
laceração e contaminação variável.
Sinais e Sintomas
• Dor e edema local;
• Sangramento;
• Laceração em graus variáveis;
• Contaminação se não adequadamente tratado.
Primeiros Socorros
• Priorizar o controle do sangramento;
• Lavar o ferimento com água;
• Proteger o ferimento com pano limpo, fixando-o sem apertar;
• Não remover objetos empalados;
• Não colocar qualquer substância estranha sobre a lesão;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
HEMORRAGIAS
É a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo (artérias, veias e capilares). Toda
hemorragia deve ser controlada imediatamente.
A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em 3 a 5 minutos.
A. Hemorragia Externa
Sinais e Sintomas
• Sangramento visível;
• Nível de consciência variável decorrente da perda sangüínea;
• Palidez de pele e mucosa.
Primeiros Socorros
• Comprimir o local usando um pano limpo. (quantidade excessiva de pano pode mascarar o sangramento);
• Manter a compressão até os cuidados definitivos;
• Se possível, elevar o membro que está sangrando;
• Não utilizar qualquer substância estranha para estancar o sangramento;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
B. Hemorragia Interna
Sinais e Sintomas
• Sangramento não visível;
• Nível de consciência variável dependente da intensidade e local do sangramento.
Casos em que devemos suspeitar de hemorragia interna importante:
• Sangramento pela urina; • Sangramento pelo ouvido; • Fratura de fêmur; • Dor com rigidez abdominal; •
Vômitos ou tosse com sangue; • Traumatismos ou ferimentos penetrantes no crânio, tórax ou abdome.
Primeiros Socorros
• Manter a vítima aquecida e deitada, acompanhando os sinais vitais e atuando adequadamente nas
intercorrências;
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• Agilizar o encaminhamento para o atendimento hospitalar.
DESMAIO
É a perda súbita e temporária da consciência e da força muscular, geralmente devido à diminuição de oxigênio
no cérebro, tendo como causas: hipoglicemia, fator emocional, dor extrema, ambiente confinado etc.
Sinais e Sintomas
• Tontura; • Sensação de mal estar; • Pulso rápido e fraco; • Respiração presente de ritmos variados; • Tremor
nas sobrancelhas; • Pele fria, pálida e úmida; • Inconsciência superficial;
Primeiros Socorros
• Colocar a vítima em local arejado e afastar curiosos; • Deitar a vítima se possível com a cabeça mais baixa que
o corpo; Afrouxar a roupa; Encaminhar para atendimento médico.
A. Fratura
Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso.
Existem dois tipos de fratura:
• Fechadas: sem exposição óssea.
• Expostas: o osso está ou esteve exposto.
B. Entorse
É a separação momentânea das superfícies ósseas
articulares, provocando o estiramento ou rompimento dos
ligamentos;
C. Distensão
É o rompimento ou estiramento anormal de um músculo ou tendão.
D. Luxação
É a perda de contato permanente entre duas extremidades ósseas numa articulação.
Sinais e Sintomas
• Dor local intensa; • Dificuldade em movimentar a região afetada; • Hematoma; • Deformidade da
articulação; • Inchaço;
Primeiros Socorros
• Manipular o mínimo possível o local afetado;
• Não colocar o osso no lugar;
• Proteger ferimentos com panos limpos e controlar sangramentos nas lesões expostas;
• Imobilizar a área afetada antes de remover a vítima;
• Se possível, aplicar bolsa de gelo no local afetado;
Encaminhar para atendimento hospitalar;
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Colete cervical Tala Tipóia
A coluna vertebral é composta de 33 vértebras sobrepostas, localizada do crânio ao cóccix, e no seu interior há
a medula espinhal, que realiza a condução dos impulsos nervosos.
As lesões da coluna vertebral mal conduzidas podem produzir lesões graves e irreversíveis de medula, com
comprometimento neurológico definitivo (tetraplégica ou paraplegia).
Todo o cuidado deverá ser tomado com estas vitimas para não surgirem lesões adicionais.
Sinais e Sintomas
• Dor local intensa; • Diminuição da sensibilidade, formigamento ou dormência em membros inferiores e/ou
superiores; • Paralisia dos segmentos do corpo, que ocorrem abaixo da lesão; • Perda do controle esfincteriano
(urina e/ou fezes soltas).
Nota: Todas as vitimas inconscientes deverão ser consideradas e tratadas como portadoras de lesões na
coluna.
Primeiros Socorros
• Cuidado especial com a vítima inconsciente; • Imobilizar o pescoço antes do transporte, utilizando o colar
cervical; • Movimentar a vítima em bloco, impedindo particularmente movimentos bruscos do pescoço e do
tronco; • Colocar em prancha de madeira; • Encaminhar para atendimento hospitalar.
INTOXIC
AÇÕES E
ENVENE
NAMEN
TOS
Sinais e Sintomas
• Dor e sensação de queimação nas vias de penetração e sistemas correspondentes; • Hálito com odor
estranho; • Sonolência, confusão mental, alucinações e delírios, estado de coma; • Lesões cutâneas; • Náuseas
e vômitos; • Alterações da respiração e do pulso.
Primeiros Socorros
A. Pele
• Retirar a roupa impregnada; • Lavar a região atingida com água em abundância; • Substâncias sólidas devem
ser retiradas antes de lavar com água; • Agasalhar a vítima; • Encaminhar para atendimento hospitalar.
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B. Aspiração
• Proporcionar a ventilação; • Abrir as vias áreas respiratórias; • Encaminhar para atendimento hospitalar.
C. Ingestão
• Identificar o tipo de veneno ingerido; • Não provocar vômitos de maneira nenhuma; • Encaminhar para
atendimento hospitalar.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
É a ausência das funções vitais, movimentos respiratórios e batimentos cardíacos. A ocorrência isolada de uma
delas só existe em curto espaço de tempo; a parada de uma acarreta a parada da outra. A parada
cardiorrespiratória leva à morte no período de 3 a 5 minutos.
Sinais e Sintomas
• Inconsciência; • Ausência de movimentos respiratórios e batimentos cardíacos.
Primeiros Socorros
A. Desobstrução das Vias Aéreas
• Remover dentadura, pontes dentárias, excesso de secreção, dentes soltos etc.;
.
OBS: Respiração boca-a-boca, não é recomendada, pois pode transmitir doenças para o socorrista.
Verificação da Respiração
• Encostar o ouvido sobre a boca e nariz da vítima, mantendo as vias aéreas abertas; • Observar se o peito da
vítima sobe e desce ouvir e sentir se há sinal de respiração. Encostar algum objeto como: óculos, espelho, vidro
do relógio, crachá, etc., para verificar se fica embaçado.
Procedimento
• Manter a boca aberta, mantendo assim as vias aéreas abertas;
• Pinçar o nariz da vítima;
• Inspirar, enchendo bem o peito, e colocar sua boca de forma a vedar completamente, com seus lábios, a boca
da vítima;
• Aplicar 1 sopro moderado com duração de 1 a 2 segundos respirar e aplicar mais 1 sopro;
• Observar se quando você sopra o peito da vítima sobe;
• Aplicar uma respiração boca a boca a cada 5 ou 6 segundos;
• Continuar até que a vítima volte a respirar ou o atendimento médico chegue ao local.
MASSAGEM CARDÍACA
Verificação do Pulso
• Localizar o Pomo de Adão com a ponta dos dedos indicador e médio;
• Deslizar os dedos em direção à lateral do pescoço para o lado no qual você
estiver posicionado (não utilize o polegar, pois este tem pulso próprio);
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• Sentir o pulso da carótida (espere 5 – 10 segundos). A carótida é a artéria mais recomendada por ficar
próxima ao coração e ser acessível.
Procedimento
• Realizar somente quando tiver certeza de
que o coração da vítima parou;
• Colocar a vítima sobre uma superfície rígida;
• Ajoelhar-se ao lado da vítima;
• Usando a mão próxima da cintura da vítima, deslizar os dedos pela lateral das costelas próximas a você, em
direção ao centro do peito, até localizar a ponta do osso esterno;
• Colocar a ponta do dedo médio sobre a ponta do osso esterno, alinhando o dedo indicador ao médio;
• Colocar a base da sua outra mão (que está mais próxima da cabeça da vítima) ao lado do dedo indicador;
• Remover a mão que localizou o osso esterno, colocando-a sobre a que está no peito;
• Posicionar seus ombros diretamente acima de suas mãos sobre o peito da vítima;
• Manter os braços retos e os cotovelos estendidos;
• Pressionar o osso esterno para baixo, cerca de aproximadamente 5 centímetros;
• Executar 15 compressões. Contar as compressões à medida que você as executa;
• Fazer as compressões uniformemente e com ritmo;
• Durante as compressões, flexionar o tronco ao invés dos joelhos;
• Evitar que os seus dedos apertem o peito da vítima durante as compressões.
LEMBRE-SE SEMPRE!!!
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