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APOSTILA DO TREINANDO

OPERADOR DE GUINDAUTO

Operador de Guindauto Tipo Munck -1-


- 2 – Operador de Guindauto tipo
SUMÁRIO

Objetivo geral..........................................................................................................04

Conceito de Segurança...........................................................................................05

NR 11.......................................................................................................................07

Regulamento Técnico.............................................................................................10

Equipamento Guindauto..........................................................................................16

Recomendações......................................................................................................21

Manutenção.............................................................................................................21

Leitura e Interpretação de Instrumentos e Símbolos..............................................23

Operação.................................................................................................................26

Diagrama Operacional de Cargas e Lanças...........................................................26

Recomendação de Segurança durante a Operação..............................................27

Panes mais comuns e Soluções............................................................................28

Ilustrações de Segurança......................................................................................31

Descrição dos Componentes do Guindaste veicular.............................................36

Manual de uso de cabos de Aço............................................................................37

Avarias aparentes por Desgaste...........................................................................39

Cintas de Nylon e acessórios para amarração de cargas.....................................44

Segurança do Trabalho..........................................................................................47

Prevenção de Acidentes no Trabalho...................................................................52

Segurança no Trânsito..........................................................................................56

Relações Humanas na Prestação de Serviços de Transporte.............................58

Referência Bibliográfica........................................................................................63

Operador de Guindauto Tipo Munck -3-


OBJETIVO GERAL

Proporcionar aos participantes a revisão de conceitos e informações, atitudes e


comportamentos que lhes permitam operar um guindaste veicular com segurança,
eliminando o envolvimento em situações de risco de acidentes.

Programa:

 Conhecendo o Equipamento Guindauto


 Conceitos básicos de segurança na operação de Equipamentos
 Leitura e Interpretação de Instrumentos e Símbolos
 Regras de segurança na Operação de guindaste veicular
 Leitura e utilização do Diagrama de Carga e alcance de Lança.
 Operação não permitida para o guindaste veicular
 Recomendação de segurança durante a operação
 Panes mais comuns de guindaste veiculares
 Utilização de cabos e cintas
 Alongamentos das lanças telescopias manuais

- 4 – Operador de Guindauto tipo


Conceitos de segurança genéricos é comuns a todos os equipamentos.

1- O operador é a chave para o correto desempenho de toda e qualquer tarefa

2- É de responsabilidade do operador conhecer todas as exigências especificas


, precauções e riscos existentes no local de trabalho e, principalmente ,nas
tarefas rotineiras.

3- O operador deve sempre discutir e avaliar junto as seu superior objetivando


conhece-los em detalhes e, consequentemente preveni-los.

4- O operador deve estar sempre com o espírito aberto e favorável a um


entendimento comum entre todo o pessoal envolvido na execução da tarefa , a
fim de assegurar um bom desempenho operacional que propiciara , sem duvida
nenhuma ,árdua tarefa da prevenção eficaz

5- Todo operador deve esforçar –se ao maximo para conhecer bem o seu
equipamento .

6- Todo operador deve tornar-se familiarizado com todos os controles =, indicadores


, luzes ,sinais padronizados ,regulamentados vigentes e sinalizações

legais 7- Por mais simples que uma tarefa possa parecer, há sempre risco.

8- O operador deve sempre planejar a tarefa elaborando a analise de risco


,consultar o superior quando as instruções especificas para determinados
trabalhos e os equipamentos de proteção individual e coletiva.

9- O operador deve conhecer as limitações do equipamento .Nunca a force.Ande


não corra .Defenda sua vida e proteja a de seus companheiros.

10-O operador deve familiarizar-se com o manual de operação do equipamento


lendo sempre.

11 Operador deve conhecer e dominar os padrões de todas as tarefas instituídas.

Consulte sempre o seu superior ,em caso de duvidas ,pois ele possui
um conhecimento profundo deles e vai orienta-los adequadamente.

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12 O operador deve inspecionar e identificar

- O terreno ou local onde vai trabalhar (ondulações, buracos ,terrenos


desnivelados ou falsos etc.)

- As condições do equipamento

- Toda e qualquer restrição exigida ou existente

13. O OPERADOR DEVE EVITAR SEMPRE:

- Subir e descer apressadamente do equipamento

- Não praticar a inspeção do equipamento

- Operar o equipamento com defeito

- Praticar ações inseguras por achar que está “ ajudando “ a empresa .

- Fazer operações arriscadas

- Usar roupas soltas ou abertas ,anéis ,pulseiras ,relógios nas tarefas em que
estes adereços provocam risco de segurança.

14. Nunca fumar próximo a áreas com inflamáveis

15. Conheça bem a capacidade limite de carga do equipamento.

16. Fique sempre atento a toda e qualquer CONDIÇÃO ADVERSA

Tempo , Trânsito, Estrada , Veículo, Luz Homem , Carga e Motorista

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NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de
Materiais (111.000-4)

11.1. Normas de segurança para operação de elevadores,


guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras.

11.1.1. Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em


toda sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos. (111.001-2 / I2)

11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura


deverá estar protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes. (111.002-0 / I2)

11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como


ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas,
empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão
calculados e construídos demaneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência
e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho. (111.003-9 / I2)

11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e
ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas
partes defeituosas. (111.004-7 / I2)

11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de


trabalho permitida. (111.005-5 / I1)

11.1.3.3. Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas


condições especiais de segurança. (111.006-3 / I1)

11.1.4. Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos. (111.007-1
/ I1)

11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá
receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função. (111.008-
0 / I1)

11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados


e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação,
com o nome e fotografia, em lugar visível. (111.009-8 / I1)

11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação,
o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.
(111.010-1 / I1)

11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de


advertência sonora (buzina). (111.011-0 / I1)

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11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e
as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente
substituídas. (111.012-8 / I1)

11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por
máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente
de trabalho, acima dos limites permissíveis. (111.013-6 / I2)

11.1.10. Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas


transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de
dispositivos neutralizadores adequados. (111.014-4 / I3)

11.2. Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de


sacas.

11.2.1. Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a expressão


"Transporte manual de sacos" toda atividade realizada de maneira contínua ou
descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso da carga é
suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o levantamento
e sua deposição.

11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o


transporte manual de um saco. (111.015-2 / I1)

11.2.2.1. Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga deverá ser
realizado mediante impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados,
ou qualquer tipo de tração mecanizada. (111.016-0 / I1)

11.2.3. É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos


superiores a 1,00m (um metro) ou mais de extensão. (111.017-9 / I2)

11.2.3.1. As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de
0,50m (cinqüenta centímetros). (111.018-7 / I1)

11.2.4. Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão,


o trabalhador terá o auxílio de ajudante. (111.019-5 / I1)

11.2.5. As pilhas de sacos, nos armazéns, terão a altura máxima correspondente a 30


(trinta) fiadas de sacos quando for usado processo mecanizado de empilhamento. (111.020-9
/ I1)

11.2.6. A altura máxima das pilhas de sacos será correspondente a 20 (vinte) fiadas
quando for usado processo manual de empilhamento. (111.021-7 / I1)

11.2.7. No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de esteiras-


rolantes, dadas ou empilhadeiras.

11.2.8. Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o


processo manual, mediante a utilização de escada removível de madeira, com as
seguintes características:

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a) lance único de degraus com acesso a um patamar final; (111.022-5 /
I1)

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b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as
dimensões mínimas de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro) e a altura máxima,
em relação ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centímetros); (111.023-3 /
I1)

c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos


degraus, não podendo o espelho ter altura superior a 0,15m (quinze centímetros),
nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco centímetros); (111.024-1 / I1)

d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou


de madeira que assegure sua estabilidade; (111.025-0 / I1)

e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00m


(um metro) em toda a extensão; (111.026-8 / I1)

f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente


a que apresente qualquer defeito. (111.027-6 / I1)

11.2.9. O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem
aspereza, utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado
de conservação. (111.028-4 / I1)

11.2.10. Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou


molhados. (111.029-2 / I1)

11.2.11. A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e


descarga da sacaria. (111.030-6 / I1)

11.3. Armazenamento de
materiais.

11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga


calculada para o piso. (111.031-4 / I1)

11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de


portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc. (111.032-2 / I1)

11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma
distância de pelo menos 0,50m (cinqüenta centímetros). (111.033-0 / I1)

11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso


às saídas de emergência. (111.034-9 / I1)

11.3.5. O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a


cada tipo de material.

11.4. Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore, Granito e


outras rochas. 11.4.1. A movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de mármore,
granito e outras rochas deve obedecer ao disposto no Regulamento Técnico de
Procedimentos constante no Anexo I desta NR.” Anexo I ao item 11.4.1 da NR-11

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REGULAMENTO TÉCNICO DE PROCEDIMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO,
ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE CHAPAS DE MÁRMORE, GRANITO E OUTRAS
ROCHAS

1. Fueiro
s

1.1. As chapas serradas, ainda sobre o carro transportador e dentro do alojamento do


tear, devem receber proteção lateral para impedir a queda das mesmas - proteção
denominada L ou Fueiro, observando-se os seguintes requisitos mínimos:

a) os equipamentos devem ser calculados e construídos de maneira que ofereçam


as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas
condições de trabalho;

b) em todo equipamento será indicado, em lugar visível, o nome do fabricante,


o responsável técnico e a carga máxima de trabalho permitida;

c) os encaixes dos L (Fueiros) devem possuir sistema de trava que impeça a


saída acidental dos mesmos.

2. Carro porta-bloco e Carro


transportador

2.1. O uso de carros porta-bloco e carros transportadores devem obedecer aos


seguintes requisitos mínimos:

a) os equipamentos devem ser calculados e construídos de maneira que ofereçam


as necessárias garantias de resistência e segurança e serem conservados em
perfeitas condições de trabalho, atendendo as instruções do fabricante;

b) em todo equipamento deve ser indicado, em lugar visível, o nome do fabricante,


o responsável técnico e a carga máxima de trabalho permitida;

c) tanto o carro transportador como o porta-bloco devem dispor de proteção das


partes que ofereçam risco para o operador, com atenção especial aos itens:

- condições dos cabos de


aço;
- ganchos e suas
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proteções;
- proteção das
roldanas;

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- proteção das rodas do carro;
- proteção das polias e correias;
- proteção das partes elétricas.

d) operador do carro transportador e do carro porta-bloco, bem como a equipe


que trabalhar na movimentação do material, deve receber treinamento adequado
e específico para a operação;

e) além de treinamento, informações e instruções, os trabalhadores devem


receber orientação em serviço, que consistirá de período no qual desenvolverão
suas atividades sob orientação de outro trabalhador experiente ou sob supervisão
direta, com duração mínima de trinta dias;

f) para operação de máquinas, equipamentos ou processos diferentes daqueles a que


o operador estava habituado, deve ser feito novo treinamento, de modo a qualificá-lo
à utilização dos mesmos;

g) após a retirada do carro porta-bloco do alojamento do tear, as proteções


laterais devem permanecer até a retirada de todas as chapas;

h) nenhum trabalho pode ser executado com pessoas entre as chapas;

i) devem ser adotados procedimentos para impedir a retirada de chapas de um


único lado do carro transportador, com objetivo de manter a estabilidade do mesmo;

j) a operação do carro transportador e do carro porta-bloco deve ser realizada, por


no mínimo duas pessoas treinadas conforme a alínea “d”.

3. Pátio de Estocagem

3.1. Nos locais do pátio onde for realizada a movimentação e armazenagem de


chapas, devem ser observados os seguintes critérios:

a) piso não deve ser escorregadio, não ter saliências e ser horizontal, facilitando
o deslocamento de pessoas e materiais;

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b) piso deve ser mantido em condições adequadas devendo a empresa garantir que
o mesmo tenha resistência suficiente para suportar as cargas usuais;

c) recomenda-se que a área de armazenagem de chapas seja protegida contra


intempéries.

3.2. As empresas que estejam impedidas de atender ao prescrito no item 3.1 devem
possuir projeto alternativo com as justificativas técnicas da impossibilidade além de
medidas acessórias para garantir segurança e conforto nas atividades de movimentação e
armazenagem das chapas.

4. Cavalete
s

4.1. Os cavaletes devem estar instalados sobre bases construídas de material resistente
e impermeável, de forma a garantir perfeitas condições de estabilidade e de
posicionamento, observando-se os seguintes requisitos:

a) os cavaletes devem garantir adequado apoio das chapas e possuir altura mínima
de um metro e cinqüenta centímetros;

b) os cavaletes verticais devem ser compostos de seções com largura máxima de


vinte e dois centímetros;

c) os palitos dos cavaletes verticais devem ter espessura que possibilite


resistência aos esforços das cargas usuais e serem soldados, garantindo a
estabilidade e impedindo o armazenamento de mais de dez chapas em cada seção;

d) cada cavalete vertical deve ter no máximo seis metros de comprimento com
um reforço nas extremidades;

e) deve ser garantido um espaço, devidamente sinalizado, com no mínimo


oitenta centímetros entre cavaletes verticais;

f) a distância entre cavaletes e as paredes do local de armazenagem deve ser de


no mínimo cinqüenta centímetros;

g) os cavaletes devem ser conservados em perfeitas condições de


uso;

h) em todo cavalete deve ser indicado, em lugar visível, o nome do fabricante,


o responsável técnico e a carga máxima de trabalho permitida;

i) a área de circulação de pessoas deve ser demarcada e possuir no mínimo um


metro e vinte centímetros de largura;

j) espaço destinado para carga e descarga de materiais deve possuir largura de,
no mínimo, uma vez e meia a largura do maior veículo utilizado e ser devidamente
demarcado no piso;

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k) os cavaletes em formato triangular devem ser mantidos em adequadas
condições de utilização, comprovadas por vistoria realizada por profissional
legalmente habilitado;

l) as atividades de retirada e colocação de chapas em cavaletes devem ser


realizadas sempre com pelo menos uma pessoa em cada extremidade da chapa.

4.2. Recomenda-se a adoção de critérios para a separação no armazenamento das


chapas, tais como cor, tipo do material ou outros critérios de forma a facilitar a
movimentação das mesmas.

4.3. Recomenda-se que as empresas mantenham, nos locais de armazenamento,


os projetos, cálculos e as especificações técnicas dos cavaletes.

5. Movimentação de chapas com uso de


ventosas

5.1. Na movimentação de chapas com o uso de ventosas devem ser observados os


seguintes requisitos mínimos:

a) a potência do compressor deve atender às necessidades de pressão das


ventosas para sustentar as chapas quando de sua movimentação;

b) as ventosas devem ser dotadas de válvulas de segurança, com acesso facilitado


ao operador, respeitando os aspectos ergonômicos;

c) as mangueiras e conexões devem possuir resistência compatível com a


demanda de trabalho;

d) as ventosas devem ser dotadas de dispositivo auxiliar que garanta a contenção


da mangueira, evitando seu ricocheteamento em caso de desprendimento acidental;

e) as mangueiras devem estar protegidas, firmemente presas aos tubos de saída e


de entrada e, preferencialmente, afastadas das vias de circulação;

f) fabricante do equipamento deve fornecer manual de operação em


português, objetivando treinamento do operador;

g) as borrachas das ventosas devem ter manutenção periódica e imediata


substituição em caso de desgaste ou defeitos que as tornem impróprias para uso;

h) empregador deve destinar área específica para a movimentação de chapas com


uso de ventosa, de forma que o trabalho seja realizado com total segurança; esta
área deve ter sinalização adequada na vertical e no piso;

i) procedimentos de segurança devem ser adotados para garantir a


movimentação segura de chapas na falta de energia elétrica.

5.2. Recomenda-se que os equipamentos de movimentação de chapas, a vácuo,


possuam alarme sonoro e visual que indiquem pressão fora dos limites de segurança
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estabelecidos.

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6. Movimentação de chapas com cabos de aço, cintas, correias e
correntes

6.1. Na movimentação de chapas, com a utilização de cabos de aço, cintas, correias e


correntes, deve ser levada em conta a capacidade de sustentação das mesmas e a
capacidade de carga do equipamento de içar, atendendo as especificações técnicas e
recomendações do fabricante.

6.2. Correntes e cabos de aço devem ser adquiridos exclusivamente de fabricantes ou


de representantes autorizados, sendo proibida a aquisição de sucatas, em especial de
atividades portuárias.

6.3. O empregador deve manter as notas fiscais de aquisição dos cabos de aço e
correntes no estabelecimento à disposição da fiscalização.

6.4. Em todo equipamento deve ser indicado, em lugar visível, o nome do fabricante,
o responsável técnico e a carga máxima de trabalho permitida.

6.5. Os cabos de aço, correntes, cintas e outros meios de suspensão ou tração e


suas conexões, devem ser instalados, mantidos e inspecionados conforme especificações
técnicas do fabricante.

6.6. O empregador deve manter em arquivo próprio o registro de inspeção e manutenção


dos cabos de aço, cintas, correntes e outros meios de suspensão em uso.

6.7. O empregador deve destinar área específica com sinalização adequada, na vertical e
no piso, para a movimentação de chapas com uso de cintas, correntes, cabos de aço e
outros meios de suspensão.

7. Movimentação de Chapas com Uso de


Garras

7.1. A movimentação de chapas com uso de garras só pode ser realizada pegando-se
uma chapa por vez e por no mínimo três trabalhadores e observando-se os seguintes
requisitos mínimos:

a) não ultrapassar a capacidade de carga dos elementos de sustentação e a


capacidade de carga da ponte rolante ou de outro tipo de equipamento de içar,
atendendo as especificações técnicas e recomendações do fabricante;

b) todo equipamento de içar deve ter indicado, em lugar visível, o nome do


fabricante, o responsável técnico e a carga máxima de trabalho permitida;

c) as áreas de movimentação devem propiciar condições de forma que o trabalho seja


realizado com total segurança e serem sinalizadas de forma adequada, na vertical e
no piso.

7.2. As empresas devem ter livro próprio para registro de inspeção e manutenção dos
elementos de sustentação usados na movimentação de chapas com uso de garras.

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7.2.1. As inspeções e manutenções devem ser realizadas por profissional legalmente
habilitado e dado conhecimento ao empregador.

8. Disposições
Gerais

8.1. Durante as atividades de preparação e retirada de chapas serradas do tear devem


ser tomadas providências para impedir que o quadro inferior porta lâminas do tear caia
sobre os trabalhadores.

8.2. As instruções, visando a informação, qualificação e treinamento dos trabalhadores,


devem ser redigidas em linguagem compreensível e adotando metodologias, técnicas e
materiais que facilitem o aprendizado para preservação de sua segurança e saúde.

8.3. Na construção dos equipamentos utilizados na movimentação e armazenamento de


chapas devem ser observadas no que couber as especificações das normas da ABNT
e outras nacionalmente aceitas.

8.4. Fica proibido o armazenamento e a disposição de chapas sobre paredes, colunas,


estruturas metálicas ou outros locais que não sejam os cavaletes especificados neste
Regulamento Técnico de Procedimentos.

Glossário
:

Carro porta-bloco: Carro que fica sob o tear com o


bloco;

Carro transportador: Carro que leva o carro porta-bloco até o


tear.

Cavalete triangular: Peça metálica em formato triangular com uma base de apoio usado
para armazenagem de chapas de mármore, granito e outras rochas.

Cavalete vertical: Peça metálica em formato de pente colocado na vertical apoiado


sobre base metálica, usado para armazenamento de chapas de mármore, granito e outras
rochas.

Fueiro: Peça metálica em formato de L (para os carros porta-bloco mais antigos), ou


simples, com um de seus lados encaixados sobre a base do carro porta-bloco, que tem por
finalidade garantir a estabilidade das chapas durante e após a serrada e enquanto as
chapas estiverem sobre o carro.

Palitos: Hastes metálicas usadas nos cavaletes verticais para apoio das chapas de
mármore, granito e outras rochas.

Chapas de mármore ou granito: Produto da serragem do bloco, com medidas variáveis


podendo ser de três metros por um metro e cinqüenta centímetros com espessuras de dois
a três centímetros.

Tear: Equipamento robusto composto de um quadro de lâminas de aço, que apoiadas sobre

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o bloco de pedra; quando acionadas, fazem um movimento de vai e vem, serrando a pedra
de cima para baixo sendo imprescindível o uso gradual de areia, granalha de aço e água
para que seja possível o transpasse do bloco de rochas.

Operador de Guindauto Tipo Munck -


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Cintas: Equipamento utilizado para a movimentação de cargas diversas.

Ventosa: Equipamento a vácuo usado na movimentação de chapas de mármore, granito e


outras rochas.

Equipamento Guindauto

I - GUINDAUTO
Guindauto é um conjunto mecânico movido por um circuito hidráulico, cujo
acionamento é obtido através de um sistema formado por tomada de força, cardam e
bomba hidráulica. Ele é operado através de um comando direcional constituído por
alavancas.
Guindauto é instalado em caminhões, ele é utilizado para carga, movimentação
e descarga de equipamentos pesados.
Basicamente o Guindauto é composto de:

 Parte mecânica
Quadro de fixação, sistema de giro, coluna giratória, braço e lança articulados
e tomada de força.

Parte hidráulica

Reservatório de óleo, filtro, bomba hidráulica, mangueira, tubos, cilindros


hidráulicos, comando de alavancas e válvulas de alívio (segurança).

Para melhor desempenho, o Guindauto tem alguns acessórios opcionais,


dependendo do modelo considerado. Esses acessórios podem ser; caçamba isolada,
lança suplementar metálica (pode ser hidráulica telescópica), saca postes e perfuratriz.

II - Características construtivas

 Horímetros

Sua função é registrar o tempo de operação do sistema hidráulico,


principalmente para controle das horas de trabalho do equipamento. O horímetro deve
ser instalado no painel do veiculo e acionado quando ligado à tomada de força. Devera ser
usado para calculo as horas registradas no horímetro e para o controle da troca de
óleo e manutenção do veiculo.

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Para cada hora marcada no horímetro deve-se calcular 60 km e somar a
quilometragem do odometro do veiculo.

Ex.: Horímetro = 20 horas = 1200 km

Odometro = = 2000

km

Total = 3200 km

 Tomada de Força
Dispositivo acoplado ao cambio do veiculo, que tem como finalidade acionar,
através do eixo cardam, a bomba hidráulica.

 Eixo Cardam
Sua função é transmitir o movimento rotativo da tomada de força para a bomba
hidráulica.

 Bomba hidráulica
Sua função é operar o sistema hidráulico do equipamento, acionado pelo motor do
veiculo.
Um dispositivo de aceleração ligado ao motor aumenta a rotação da bomba
hidráulica para atender as solicitações do sistema hidráulico.

 Filtr
o Sua finalidade é proteger o sistema hidráulico (bomba, cilindros, válvulas, circuitos,
etc.. ) retendo as impurezas captadas pelo óleo.
 Reservatório de óleo
Sua função é abastecer e resfriar o óleo de todo o sistema hidráulico do
equipamento. Sua capacidade varia de acordo com o equipamento.
 Comando do equipamento.
Sua finalidade é direcionar o óleo para movimentar os cilindros hidráulicos.
As alavancas de comando devem estar localizadas em ambos os lados do
veiculo. Em alguns modelos apenas de um lado.
 Mangueiras
São confeccionadas com borracha sintética com malhas de aço, resistente a
alta pressão. Tem a finalidade de conduzir o óleo hidráulico para os diversos
componentes do Guindauto.

Operador de Guindauto Tipo Munck -


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 Cilindro
Tem a finalidade de transformar a energia hidráulica em energia mecânica.
 Um Guindauto é composto basicamente pelos seguintes cilindros;
- Cilindro do sistema de giro
- Cilindro de movimentação de braço
- Cilindro de movimentação da lança telescópica
- Cilindro de acionamento da lança
- Cilindros das sapatas
-
 Sistema de Giro
É composto de um eixo e através de um cilindro hidráulico, provoca
movimentação de giro, que é transmitido para o conjunto do braço e lança,
proporcionando um ângulo de trabalho de 180º a 360º em alguns modelos.

 Sistema de Elevação

É composto de braços e lanças.

Sua finalidade é deslocar cargas através da movimentação do conjunto braço e


lança
.
Braço é acoplado a coluna através de uma articulação e é dotado de um cilindro,
responsável pelo seu movimento.
A lança externa esta acoplada ao braço através de uma articulação e é dotada de
um cilindro que permite sua movimentação. Esta lança tem dentro dela outra lança que
pode ser estendida manualmente em dois estágios, sendo sua fixação feita através de pinos
de travamento.

 Berço
Faz parte do sistema de recolhimento do equipamento e é para apoio da lança
no transporte. Esta instalado no quadro do Guindauto.

 Sistema de Apoio
A estabilidade da unidade em operação é proporcionada por dois pés
hidráulicos (sapatas de apoio) que estão dispostas a uma distancia variável entre si
dependendo do modelo do equipamento. Sua função é aliviar a suspensão do veiculo.

- 22 – Operador de Guindauto tipo


Além dos pés hidráulicos é utilizada uma sapata com haste prolongada, cuja
finalidade é aumentar a estabilidade do veículo.

 Plataforma Móvel
É um dispositivo mecânico (acionamento manual), instalado no caminhão do
lado dos comandos, cuja finalidade é servir de apoio ao operador.
 Acessórios

Lança Metálica Suplementar.sua finalidade é permitir um alcance maior de raio


de ação em ate 3 metros, porem com uma consequente redução de capacidade de carga.

É instalada manualmente na lança extensível e fixada através de pino trava. A


sua extremidade é dotada de gancho próprio, é utilizada quando o serviço a ser realizado
requer um aumento no alcance vertical ou horizontal.

 Guincho
É composto de um motor hidráulico de velocidade variável e duplo sentido de
rotação
.
O guincho é fixado na parte superior do braço do Guindauto, e possui na
extremidade do braço e da lança uma roldana que serve de guia para o cabo.
Sua finalidade é diminuir o esforço (atrito) nos cilindros do braço e da lança durante
a elevação de carga.

 Operação
a) Colocar o veiculo em ponto morto
b) Freia-lo convenientemente
c) Acionar a embreagem e engatar a alavanca da tomada de forca
d) Colocar-se em posição operacional e verificar o nível de óleo do equipamento
e) Acionar as alavancas das sapatas de tal maneira a apoiá-las sobre o solo, até livrar
o veiculo de qualquer esforço resultante do trabalho.
f) Não esquecer que a lança está no apoio. Jamais deverá ser movimentado o giro em 1º
lugar.
g) Utilizar alternadamente as alavancas do braço lança e giro, possibilitando ao
equipamento efetuar os mais variados tipos de movimentação de carga.
h) Depois de terminados os serviços com o Guindauto, devemos colocá-lo na posição
de transporte.

Operador de Guindauto Tipo Munck -


23-
Cuidados devem ser tomados na colocação da lança do Guindauto no seu apoio,
vagarosamente e na posição correta.

Acionar as alavancas das sapatas de tal forma a recolhê-las inteiramente.

Precaução: Verificar sempre antes de mover o veiculo se as sapatas estão


totalmente recolhidas.
i) Pisar na embreagem, desengatar a alavanca de tomada de força.

Precaução: Atenção especial deve ser tomada para não se movimentar o veiculo com

a alavanca da tomada de força engatada.

Guindauto em si é de fácil operação e depois de poucas horas de treino, uma


pessoa estará habilitada a manuseá-lo convenientemente. Entretanto, um tempo maior é
necessário para educar o operador de maneira a torná-lo apto a usá-lo nas necessidades
mais particulares de seu trabalho.

Cada operador tem que saber exatamente o que fazer e o que não fazer, num caso de
emergência.

 Limitações no Levantamento de Cargas do Guindauto


Guindauto foi projetado para suportar determinados esforços que não devem
ser ultrapassados de maneira nenhuma.

Cuidados especiais devem ser tomados pelos operadores nas execuções dos
diversos tipos de trabalho, de maneira a preservar a integridade física e do equipamento.
A capacidade nominal do Guindauto é de 5 toneladas/metro, o que significa que
as cargas máximas a serem levantadas são proporcionais as distancias da ponta da lança
da coluna, conforme tabela abaixo:

6,0 mts – 835kg

5,0 mts – 1000kg

4,0 mts - 1250kg

3,5 mts – 1400kg

3,0 mts – 1650kg

- 24 – Operador de Guindauto tipo


2,5 mts – 2000kg

2,0 mts – 2500kg

1,5 mts – 3000kg como carga máxima

Devemos também notar que deve ser observada a existência de uma placa
indicativa bem a vista do operador, a qual deve ser seguida.

A fim de oferecer segurança, o comando do equipamento é dotado de uma


válvula limitadora de pressão, que entra em funcionamento quando se pretende elevar
cargas superiores às indicadas, desde que a pressão do equipamento esteja devidamente
regulada dentro das relações especificadas nas instruções de manutenção.

 Operações que não devem ser executadas pelo Guindauto


a) Arrastar ou deslocar cargas, utilizando o sistema de giro.
b) Girar o equipamento em grande velocidade
c) Movimentar o veiculo com carga suspensa pelo Guindauto
d) Efetuar o levantamento de pesos acima da especificação com a lança estendida.

 Conseqüências da Desobediência aos itens acima:


a) Danos gerais no sistema de giro do Guindauto com reflexos ao chassis do veiculo
e torção da coluna.
b) Abalos gerais tanto no sistema de ligação, braço e lança do Guindauto, como
também no braço especificamente.
c) Estragos mecânicos no conjunto coluna, braço e lança.
d) Torção da coluna e abalos generalizados no sistema de giro e possível torção
do chassi do veículo.
e) Estragos generalizados dos componentes hidráulicos.
f) Possibilidade de torção e ruptura do sistema de lança e extensão de lança.

III - RECOMENDAÇÕES

a) É recomendável a colocação do veículo em posição favorável a carga e


descarga, evitando-se desta maneira o arrasto da mesma.

Operador de Guindauto Tipo Munck -


25-
b) Em casos em que isso é impossível, operações simultâneas de levantamento e
aproximação devem ser efetuadas, ate que a carga esteja próxima ao veiculo,
podendo- se, então, efetuar definitivamente o carregamento do veiculo.

c) No levantamento de cargas elevadas, recomenda-se a utilização do Guindauto com


lança recolhida, mesmo que esta carga esteja bem próxima da coluna.

IV - MANUTENÇÃO

 Instruções para manutenção


Para se obter uma operação eficiente e melhor rendimento do Guindauto, é
necessário se fazer uma manutenção preventiva racional.

 Responsabilidades da manutenção preventiva


É fundamental que o responsável pela manutenção do veiculo proceda a uma
manutenção preventiva, tendo em vista a preservação de seu equipamento.

Essa manutenção preventiva consiste em operações básicas especificas que


devem ser efetuadas ao fim de cada intervalo de trabalho.

 Programa de manutenção preventiva


A fim de obtermos resultados concretos na manutenção da eficiência do
equipamento, este programa de manutenção preventiva devera ser seguido de acordo com
a tabela abaixo:

 Cuidados diários

Verificação do nível de óleo no visor do reservatório.

Verificação das condições de conservação das mangueiras e terminais do


sistema hidráulico.

Verificação geral de todas as partes mecânicas que compõem o Guindauto.

 Cuidados semanais

a) Limpeza geral de todo o equipamento.


b) Limpeza do respiro do reservatório de óleo.
c) Engraxar todos os pontos de lubrificação.

- 26 – Operador de Guindauto tipo


 Cuidados mensais
a) Verificação da pressão de trabalho.
b) Reaperto geral dos parafusos.
c) Dar atenção aos parafusos que compõem o cardam que liga a tomada de força
à bomba, as porcas dos grampos de fixação do Guindauto e as próximas ao cilindro de
giro.

 Cuidados semestrais

Verificação da viscosidade do óleo; estando esta fora de sua especificação normal,


trocá-
lo.
Limpeza do reservatório de óleo e do filtro.

1) OPERAÇÃO

Operador de Guindauto Tipo Munck -


27-
1.1 Introduçã
o

Estes procedimentos foram estabelecidos pela prática do uso experiência e conhecimento


do equipamento ,tendo em mente trabalho com segurança e eficiência operacional

Os acessórios opcionais do equipamento ou qualquer outro acessório espacial criado pelo


próprio usuário ,requer algumas alterações ,mas os procedimentos básicos não mudam
na seqüência de operação

1.2- Regras de
operação

a) Colocar o veiculo em posição em que o mesmo possibilite um maior


aproveitamento do equipamento e do espaço disponível.

b) Em caso de estar em terreno inclinado, ou acidentado ,colocar o veículo em posição


que aumente a segurança do equipamento e do usuário, tendo assim um
melhor rendimento e uma vida mais longa dio equipamento

c) Colocar o veiculo em ponto morto.

d) Freia - lo convenientemente (aplicar o freio de estacionamento )

e) Acionar a embreagem e engatar a alavanca da tomada de força.

f) Verificar o funcionamento da bomba hidráulica ,através da mangueira de pressão


ou retorno do óleo

g) Colocar em posição operacional e verificar o nível do óleo no reservatório


,também verificar se o guindaste está devidamente lubrificado.

h) Estender as lanças dos pés (esquerdo e direito ) travando –as com os


respectivos pinos.

i) Cuidado quando atingir o minimo e o maximo das posições

Obs: Se os comandos ficarem forçando ocorrera aquecimento excessivo no fluido


hidráulico.

- 28 – Operador de Guindauto tipo


j) Prestar atenção em qualquer ruido anormal ou folga excessiva no equipamento

Operador de Guindauto Tipo Munck -


29-
Existindo alguma dessas anormalidades, verifique o equipamento e tome as devidas
precauções necessárias

Encaminhando o equipamento para a oficina de


manutenção

L ) Se efetuar todas estas operações , e o equipamento não apresentar nenhuma


anormalidades ,então o equipamento está em perfeitas condições para inicio dos
trabalhos.

m) Depois de terminado os trabalhos com o guindaste , coloque –o na posição de


transporte ( no berço)

n) Acione as alavancas dos pés hidráulicos de tal maneira a recolhe-los totalmente ,após
esta operação , recolha manualmente os hdráulicamente as lanças dos pés.

o) Verifique sempre, antes de mover o veículo ,se os pés estão totalmente


recolhidos.

p) Pise na embreagem ,desengate a alavanca ( ou cabo ) da tomada de força antes


de colocar o veiculo em movimento.Os guindastes veiculares são de fácil operação
.Depois de poucas horas de treinamento o operador estará habilitado para tal operação.

1.3 LIMITAÇÕES NO LEVANTAMENTO DA CARGA

Os guindastes veiculares foram projetados para suportar determinadas esforços que


não devem ser ultrapassados em hipótese alguma

Cuidados devem ser tomados pelos operadores na execuções dos diversos tipos de
trabalho ,de maneira a preservar a integridade física do operador e a segurança do
equipamento

Deve ser observado com muita atenção o gráfico de carga de cada equipamento,
que indica a sua capacidade nominal , isto é as cargas máximas a serem levantadas ,
são proporcionais as distancias de ponta da lança ao eixo da coluna do guincho.

- 30 – Operador de Guindauto tipo


1.4 – POSIÇÃO E ACIONAMENTO DAS ALAVANCAS DE
COMANDO

O acionamento do comando dos cilindros hidráulicos dos guindastes veiculares vai


variar conforme o fabricante. Por esta razão os operadores devem familiarizar –se com as
marcas veiculares existentes na empresa

1.5 CUIDADOS NA OPERAÇÃO COM AS LANÇAS


TELESCÓPICAS

1- PROCURE UTILIZAR SEMPRE AS LANÇAS MAIS PROXIMAS DO BRAÇO ISTO É


1ª LANÇA HIDRAULICA, 2ª LANÇA HIDRÁULICA, DEPOIS 1ª LANÇA MANUAL E
ASSIM SUCESSIVAMENTE.

2- PARA RECOLHER AS LANÇAS UTILIZE O PROCESSO INVERSO: ISTO É


RECOLHER PRIMEIRO AS MAIS AFASTADAS PARA EVITAR ESFORÇO NAS
PLACAS DE NYLON E NOS CLINDORS TELESCÓPICOS

3- EVITE DESLOCAMENTO DAS LANÇAS TELESCOPICAS COM CARGA MAXIMA


NA HORIZONTAL ,POIS ESTE PROCEDIMENTO SOBRECARREGA
DEMASIADAMENTE AS PALCAS DE NYLON E OS CILINDROS HIDRAULICOS ,
NÃO SE ACONSELHA MOVIMENTAR OS TELECÓPICOS COM ANGULOS
INFERIORES A 45º COM A HORIZONTAL

4- NÃO ULTRAPASSAR O RAIO DO INICIO DA OPERAÇÃO, CASO


ULTRAPASSE, HÁ PERIGO DE TOMBAMENTO DO EQUIPAMENTO.

OBS : Opcionalmente quando solicitado pelo cliente , os Guindastes Veiculares


poderão ser dotados de dispositivo limitador de movimento que desvia o fluxo de óleo da
linha de pressão para a linha de tanque, quando o mesmo ultrapassa o limite de carga
interrompendo imediatamente a operação.

EXEMPLO : UM GUINDASTE COM LANÇAS MANUAIS ALONGADAS ATÉ A


CARGA ALCANÇOU 4 METROS .LEVANTANDO A CARGA A MAIS DE 45º O RAIO
DIMINUI, A PARTIR DISTO MOVIMENTA-SE AS LANÇAS HIDRAULICAS NA ORDEM,
NÃO ULTRAPASSE O RAIO DE 4 METROS (INICIAL )

EVITE MOVIMENTAR O BRAÇO DO GUINDASTE COM AS LANÇAS


TOTLAMENTE ALONGADAS À ÂNGULOS INFERIORES A 45º E ME RAIOS
SUPERIORES, AO INICIAL PROCURE SEGUIR OS PROCEDIMENTOS CONFORME

Operador de Guindauto Tipo Munck -


31-
1.5 Operações que não devem ser executadas pelos Guindastes Veiculares

a) deslocar postes ( vigas , colunas ,etc...) presos ao solo com movimentos oscilantes:

b) Arrancar postes sem saca poste:

c) arrastar cargas utilizando o sistema de giro do equipamento:

d) Girar o equipamento em alta velocidade :

f ) Efetuar levantamento de carga acima das especificações do equipamento

- 32 – Operador de Guindauto tipo


1.6 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA DURANTE
OPERAÇÃO

obs : Especial , jamais utilize o curso maximo do equipamento sem que o veiculo
esteja convenientemente lastrado , isto é , com carga que atinja o peso bruto do veiculo , a
fim de evitar danos no equipamento e acidentes pessoais

a) Um bom entendimento do gráfico operacional de carga e alcances é uma recomendação


, essencial em termos de segurança operacional

Obs : sempre siga o gráfico de carga apresentado no equipamento

b) Antes de qualquer operação e o tamanho da carga ,patolar o

guindaste. c)) Nunca ultrapassar o limite de capacidade de carga , do

guindauto

obs: ao ultrapassar a capacidade de carga , o guindauto está sujeito a danos e ultrapassa o


limite de segurança do equipamento

d) Quanto mais pesada for a carga a ser movimentada , mais lentos deverão ser os
movimentos do equipamento.assim evita-se que a carga sem movimente no momento
em que paramos com os movimentos e entre em oscilação , ou atinja os fins de curso com
muita velocidade causando desgastes ou quebra prematura do equipamento.

e) use sempre as alavancas corretamente o mau uso acarretara danos que diminuem a
vida util das mesmas e do equipamento

f) Observar se as sapatas estão bem apoiadas no solo e se este é bem compactado (firme
)

g) Levantar a carga pouco acima do local que se encontra e traze-la o mais próximo
possível da coluna do guindaste para a elevação ou movimentos necessários

h) Nunca permita que alguém fique na área de movimentação de


carga

i) Verificar se os pinos das articulações e dos cilindros estão devidamente fixado

j) Observar sempre , com toda atenção o gráfico de carga do equipamento.

L) Observar se a carga está bem posicionada e amarrada ( com corda ou corrente que
tenha resistência adequada ) para que a carga possa ser levantada

2 – PANES MAIS COMUNS E


SOLUÇÕES

O EQUIPAMENTO NÃO LEVANTA A CARGA MÁXIMA


AUTORIZADA

Causa
:

Operador de Guindauto Tipo Munck -


33-
- quantidade insuficiente de fluido hidráulico no sistema

- circuito não apresenta pressão suficiente

- Vazamentos externos ou internos nos cilindros das lanças

- 34 – Operador de Guindauto tipo


O que fazer:

– encher com fluido hidráulico o reservatório

- verificar com manômetro a pressão de trabalho no sistema

- substituir as gaxetas defeituosas dos circuitos

O SISTEMA DE LANÇAS NÃO PERMITE MANTER – SE EM POSIÇÃO

Causa:

- vazamentos internos ou externos nos cilindros das lanças

- vazamentos do fluido hidráulico da conexão das mangueiras

- vazamento internos nas válvulas ou hastes de comando

MOVIMENTO LENTOS OU ATRAZADOS

Causa:

– Insuficiência de fluido hidráulico no sistema

- óleo com viscosidade elevada

- Filtro de sucção do óleo hidráulico obstruído

O que fazer:

- Verificar o fluido hidráulico

- Usar fluido hidráulico com viscosidade

correta Limpar ou trocar o filtro de sucção

O que fazer:

– Substituir as gaxetas defeituosas dos cilindros

- Verificar as conexões

- Substituir válvulas ou corpo central do

comando MOVIMENTO GIRATORIO NÃO

FUNCIONA

Causa:

- Vazamento interno no cilindro de giro


Operador de Guindauto Tipo Munck -
35-
O que Fazer

– substituir as gaxetas defeituosas

LANÇA TELESCOPICA NÃO FUNCIONA OU DESLIZA

Causa:

– vazamentos internos ou externos no cilindro de extensão da lança telescópica

- vazamentos nas conexões dos tubos ou formação de trincas

- placas deslizamentos der nylon e roletes na extensão da lança telescópica não funciona

O que Fazer

– substituir as gaxetas defeituosas dos cilindros e verificar se a haste está livre de riscos
ou depressões

- reapertar as conexões do tubo; substituir as tubulações de fluido hidráulico no caso


de trincas

- verificar lubrificação e substituir as placas e/ou

roletes OPERAÇÃO SACUDIDA OU COM

VIBRAÇÕES

Causa:

– bomba absorvendo ar

- formação de bolsas de ar no sistema hidráulico

- insuficiência de fluido hidráulico o sistema

O que Fazer

- verificar o nível de fluido hidráulico e as linhas de sucção

- efetuar as operações até o fim do curso vezes se necessário sangrando


,algumas individualmente os cilindros

- encher até o nivel recomendado

PANES NA BOMBA HIDRÁULICA

Eixo da Bomba Hidráulica quebrado

Causa

– Desalinhamento com a tomada de força , luva estriada com desgaste , eixo


carda desalinhado

- 36 – Operador de Guindauto tipo


O que Fazer

- Obedecer o alinhamento , substituir a luva estriada alinhar ou substituir o eixo carda

Super - aquecimento

Causa

– Utilização de fluido de baixa viscosidade

- Uso indevido de conecções que impedem a passagem do fluido

- Uso exagerado de curvas e cotovelos

O que fazer

- Observar uso de óleo correto

- Usar conecções adequada

Rendimento Fraco

Causa

- Óleo de baixa viscosidade causa vazamento interno em excesso

PANES NO COMANDO

VAZAMENTO

Causa

– Danos na vedação e sujeira no óleo

O que fazer

– Trocar componente defeituosos, manter o óleo em condições e troca-lo se necessário

VALVULAS DE
SEGURANÇA

NO caso dos cilindros hidráulicos serem dotados de válvulas de segurança, o


equipamento terá uma operação mais segura, pois este dispositivo evita a queda das
lanças , braços e estabilizadores em caso de rompimento das canalizações e mangueiras
ou danos no sistema hidráulico.

Operador de Guindauto Tipo Munck -


37-
- 38 – Operador de Guindauto tipo
Use as alavancas de comando
6 do guindaste veicular com
suavidade e gradualmente,
evitando movimentos bruscos
lt-i
'--------------
1

para não ocorrer acidentes.

Os guindastes veiculares conseguem


realizar diversos movimentos
simultaneamente,porém isto não deve ser

7- V realizado durante a abertura da lança e em


operações similares, pois podem ocorrer
f-1 danos ao veiculo.

'-----------------------
" Aposição das alavancas de comando dos
guindastes veiculares varia de acordo com
o tipo de guindastes e o fabricante.
8- Por isso é importante que os operadores se
,/ familiarizem com todos os tipos de guindastes
veiculares existente na empresa

Grande atenção deve ser dada ao tipo solo no qual

l
9- Os estabilizadores estão sendo abaixados.
É importante que o operador do guindaste veicular
Inspecione o terreno quanto a presença de
ondUlações, canaletas, tubulações e fiações para
Poder acionar os cilindros dos esmbilizadores.

10- Para atender as Inúmeras operações


solicitada pela necessidade dos
usuários,o mercado dispõem de
diversos tipos de guindastes.

Operador de Gulndauto Tipo Munck -


Quando o operar os
estabilizadores observar a
11- distância mínima de
segurança.

12- Nunca opere os


estabilizadores com o
guindaste veicular em
operação.

13- Antes de começar a trabalhar com o


guindaste veicular, especialmente

?
em tempo frio, faça alguns
movimentos de vai e vem, para que
o óleo atinja a temperatura
o adequada
para operação.

14-
Quando trabalhando, interrompa imediatamente a
operação quando os cilindros ou braços atingirem o
nnal do curso, para evitar aquecimento do óleo
hidráulico.
Evitar paradas bruscas com as lanças carregadas,
Isto pode causar danos estruturais ao guindaste,
principalmente em movimentos para baixo.

15- l$ • / Tenha sempre a certeza da relação

? ) l ll\
o- ""' entre
do a carga ee aa abertura
guindaste capacidade de carga
da lança,

• ?- nunca
ultrapasse o limite de

-------------------' capacidade do guindaste.

16- A capacidade de carga é


diretamente proporcional a distância
longitudinal do eixo do 1° cilindro e o
ponto de junção entre a coluna e o
1°estágio. Observe sempre o gráfico
de carga do
F----
equipamento•

.34 - Operador de Guindauto tipo


A estabilidade do guindaste é
proporcional a extensão dos
17- braços estabilizadores e o peso do
próprio guindaste embora as
extensões dos braços tenha limite.

Em qualquer operação com o guindaste é necessário


checar com grande cuidado o grau de estabilidade
18- É
com a carga que estiver movimentando.
Levantando alguns centímetros do solo a carga. É
possível que ao fazer esta operação as rodas do
outro lado levante do chão até o máximo de 5 cm.

Se necessitar passar com a carga pela


19-
?@
frente da cabine do caminhão, observar o

raio de ação do braço.

o
·- ----=

20- !\ ? tl Antes de operar o guindaste tenha certeza de


= =:;::.o glftndastee
r\
\..:,....:,
rio--•-oD lj / Atarraxe os cabos com os ganchos sem
..;;,..,--1danificar a trava do gancho.

Nunca arraste a carga sobre o solo, sem antes levanta-las.


21- Evite movimentos oscilantes durante a movinentação
da carga, pois aumenta o estresse da estrutura em
01 00 r 50% comparado a uma operação normal.
l

22-
Nunca movimente o caminhão
com carga suspensa.

Operador de Guindauto Tipo Munck -


Nunca fique debaixo da carga e
23- nunca passe com a carga sobre
outras pessoas.

Toda aestrutura do guindaste é calculada e construída


• para suportar os carregamentos conforme determina
o gráfico,obedecendo os limites horizontais e
verticais.

--------- ri
1 É expressamente proibido utilizar o guindaste para
baixo
esforços p ar
- ----------
a

-
Isole sempre a área onde vai operar
guindaste e tenha certeza de que não
existem pessoas estramas naárea.

Nunca opere o guindaste próximo de rede


elétricas; o guindaste não é isolado.
26- É importante ter conhecimento das oscilações da
estrutura durante o movimento com a carga para se
determinar adistância mínima de segurança

Antes de se deslocar com o guindaste


27- veicular, tenha certeza de que: os braços
· estejam na posição de transporte, e os
estabilizadores recolhidos e travados.

- 36 - Operador de Guindauto tipo


DESCRIÇAO DOS CONIPONETES DO GUINDASTE
"

1 ·Base.

2 •Slot estabilizador ( fêmea ).

3 • Cilindro estabilizador.

4 • Braço estabilizador.

5 ·Coluna.

6 • Primeiro estágio do cilindro.

7 •Segundo estágio.
1
8 • Primeiro estágio do cilindro.

9 ·Segundo estágio do cilindro.

10 ·Cilindro do extensor.

11 • Extensor.

Operador de Guindauto Tipo Munck -


- 38 – Operador de Guindauto tipo Munck
4 - UTILIZAÇAO
(recomendações)

4.1 - É proibida a fabricação de estropos na


MRN.

4.2 - Estropos não devem ser movimentados arrastados no


chão.

4.3 - O estropo deve ser conservado sempre limpo e bem lubrificado.

4.4- Evitar o uso de estropos em contato com objetos em alta


temperatura.

* Laços com alma de fibra não devem ser expostos à temperaturas


superiores a 82° e(180 ºFJ.

4.5 -Ambientes quimicamente agressivos podem afetar a resistência


dos laços uma vez que o material que o material pode ser danificado
por ataque de substâncias cáusticas e ácidas ou fumaça.

4.6 - INSPEÇÃO FREQUENTE

4.6.1- Todos os laços devem ser inspecionados visualmente pelo


usuário antes de cada utilização. Esta observação visual deve-se
preocupar em detectar de formações que possam causar riscos
imediatos conforme listado a seguir:

a) Distorções do cabo : dobra, amassamentos, alongamento do


passo, gaiola de passarinho, perna fora de posição ou alma
saltada, redução do diâmetro do cabo em pequenos trechos
deve ser analisada.

b) Corrosão em
geral

e) Pernas rompidas ou
cortadas

Operador de Guinda uto Tipo Munck -


4.6.2 - Os estropos não deverão ser usados quando apresentarem
os seguintes defeitos:

- 40 - Operador de Guinda uto tipo


Gaiola de Passarinho -
Se existirem gaiolas no
cabo, o mesmo deverá
sersucateado.

Fios e pernas rompidos -


Ao longo de um passa
do estropo, não devem
conter mais de que 05
fios rompidos entre
pernas ou mais de 03
concentrados em uma
única perna.

Amassamento - Se existirey
amassamentos o cabo
deverá ser sucateado.

Dobra e amassamento -
Se existirem dobras e
amassamentos o cabo
deverá ser sucateado

Operador de Guinda uto Tipo Munck -


4.6.3 - Inspeção periódica :a inspeção periódica deve ser realizada
regulamente por pessoas responsáveis e a sua freqüência deve
estar baseada nos seguintes aspectos.
a) Freqüência de uso do
laço.

b) Severidade das condições de


trabalho.

c) Tipo de movimentação de
carga.

d) Experiência anterior com outros laços usados em serviços


similares.
Obs: os cabos deverão ser inspecionados mensalmente ou quando
houver a necessidade de inclusão, pelo mecânico de cada setor,
que pôr sua vez utilizará um sistema de cores para identificar as
inspeções mensais como segue :

- -
JAN
=LARANJA JUL = LARANJA

-
FEV
=AMARELO AGO = AMARELO
MAR = VERMELHO - SET = VERMELHO -
ABR =BRANCA
MAi =VERDE
-
1 1
OUT
NOV =BRANCA
=VERDE
-
1 1

JUN = AZUL
- DEZ = AZUL
-
Ex: No mês de JULHO, quando for feita a inspeção, os responsáveis identificarãc
os cabos com a cor relativa ao mês, ou seja, laranja.

- 40 - Operador de Guinda uto tipo


5 ·Tabela geral de carga (já aplicado fator de segurança 5:1 )
e
Carias a serem levantadas (em 11uilos)

Diâmetro Dimensões
do cabo en aproximadas do
polegadas olhal(em mm) Simples 1 t\ em ângulo
1

D DD
Com
NORMA Sa11ati-
i lhas

Vertical
B e B e Vertical Choker du11lo 31)l 4!1-> 61)l
1/4 100 50 41 22 525 390 1050 910 740 525
5/16 130 65 47 27 815 610 1630 1415 1155 815
318 160 80 54 28 1170 875 2340 2030 1655 1170
112 21 105 70 38 2060 1545 4120 3580 2920 2060
518 270 135 90 44 3200 2400 6400 5565 4535 3200
3/4 320 160 105 51 4580 3435 9160 7965 6495 4580
718 380 190 123 57 6190 4640 12380 10765 8790 6190
1 430 215 135 63 8030 6020 16060 13965 11390 8030
1.1/4 54 27 155 73 12420 9315 24840 21600 17615 12420
0 0 13275 35400 30780
1.112 650 325 185 89 17700 25106 17700

Operador de Guindauto Tipo Munck -


.42 - Operador de Guindauto tipo
- 44 – Operador de Guindauto tipo
SISTEMA TRIK
A MARRA ÇÃO DE CARGAS TENSIONADAS
Redução do tempo necessário na
amarração
de qualquer tipo de carga.

Segurança para cargas, evitando


tombamentos, deslizes e quedas no percurso.

Manuseio simples e prático, pois o sistema é


leve, maleável e não danifica as cargas.

Economia de custos e de mão-de-obra .

Durabilidade testada e aprovada nos mais


rigorosos testes de resistências, abrindo um campo
universal de aplicações.

1 - Instruções para uso correto (Recomendações:)

a) A influência térmica não pode ser maior que + 100° e


b) Água não afeta a resistência do poliéster.

c) Planejar e preparar bem a movimentação de carga.

d) Verificar antes da utilização da cinta, se a carga de trabalho e o

comprimento prescritos na etiqueta da cinta estão corretos.

e) Verifique se os dois lados da cinta não possuem danos antes de utiliza

las.

f) Nunca dar nós nas cintas.

g) Nunca movimentar carga com uma cinta torcida.

h) Proteger a cinta contra superfícies ásperas e cantos afiados

Obs: As cintas deverão ser inspecionados mensalmente ou quando


houver a necessidade de inclusão, pelo mecânico de cada setor, que pôr
sua vez utilizará um sistema de cores para identificar as inspeções mensais
como segue:
Operador de Guindauto Tipo Munck -
- 46 – Operador de Guindauto tipo
I - INTRODUÇÃO:

TRABALHAR COM SEGURANÇA É UM DIREITO, NECESSIDADE E OBRIGAÇÃO.


O TRABALHADOR RESPONSÁVEL, OBSERVA AS NORMAS DE SEGURANÇA
E AVALIA CONSTANTEMENTE O SEU PROCEDIMENTO DURANTE A REALIZAÇÃO
DE SUAS ATIVIDADES.

II– ATITUDE NO TRABALHO:

A máxima atenção e cuidados devem ser observados por todos que


executarem atividades perigosas, sendo indesejável e consideradas perigosas conversas
desnecessárias e brincadeiras que possam desviar a atenção dos empregados envolvidos
na execução do serviço.

III- TRANSPORTE:

Transportar pessoas e cargas, exige cuidados especiais visando à prevenção


de acidentes do trabalho.

O motorista deve dirigir com a devida cautela, mantendo velocidades


compatíveis com a situação, observar a sinalização de transito e evitar freadas bruscas e
desnecessárias.

 TRANSPORTE DE FERRAMENTAS, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS:


Cuidados especiais deverão ser tomados em relação ao transporte de
ferramentas, equipamentos e materiais, para evitar que se danifiquem ou provoquem lesões.

Equipamentos de segurança devem ser armazenados separados de outros


materiais que possam comprometer suas especificações e reduzir sua vida útil.

 ESTACIONAMENTO:
Sempre que possível o veículo deve ser estacionado junto ao meio fio, com as
rodas dianteiras de encontro com o meio fio, do lado da rua em que se executará o serviço.

Quando houver a necessidade de estacionar em aclives ou declives, onde


houver meio fio ou calçada, o veículo deverá ser estacionado com as rodas dianteiras de
encontro com o meio fio, no sentido que impeça o deslocamento acidental do veículo.
Operador de Guindauto Tipo Munck -
Onde não houver meio fio, o veículo deverá ser estacionado com as rodas
voltadas para o lado contrário do meio da rua.

O veículo deverá estar sempre freado e, no caso de veículos dotados de


equipamentos hidráulicos, a trava auxiliar também deverá estar acionada e em ladeiras
é recomendado o uso de calços adequados nas rodas traseiras.

IV– PLANEJAMENTO E INSTRUÇÕES SOBRE O SERVIÇO:

Por mais simples que um trabalho possa parecer, ele só deverá ser iniciado após um
planejamento de todas as suas fases, identificando os recursos necessários a sua
execução dentro dos preceitos de segurança, bem como a previsão dos possíveis riscos de
acidentes e seu controle.
No planejamento, as condições pessoais dos integrantes da equipe deverão ser levadas
em consideração. Caso alguém se apresente indisposto, deverá ser colocado em
atividades de menor risco, garantindo assim sua integridade física bem como a dos
demais membros da equipe.
Os empregados designados a executar o trabalho
devem:

a) Confirmar o perfeito entendimento das instruções definidas no


planejamento.

b) Executar as tarefas de acordo com o que estabelecido e qualquer alteração que se


faça necessária deverá ser discutido previamente.

c) Os empregados deverão executar as tarefas dentro das normas técnicas e SEM


PRESSA.

V– SINALIZAÇÃO P ARA PROTEÇÃO DE PÚBLICO E DOS


EMPREGADOS:

Quando a atividade a ser executada oferecer riscos a terceiros ou ao tráfego, medidas


de segurança para salvaguardar a integridade física dos empregados, de terceiros e de
propriedades deverão ser tomadas.

A área de trabalho deverá ser isolada e sinalizada adequadamente através de cones,

faixas, cavaletes, cordões de isolamento e outros, cabendo ao encarregado, ou a empregado

por ele designado, advertir de forma educada, aos que adentrarem a área de risco

delimitada. Quando houver necessidade de interdição do fluxo de veículos, deverá ser

- 48 – Operador de Guindauto tipo


solicitado o apoio dos órgãos oficiais.

Operador de Guindauto Tipo Munck -


VI – FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS:

a) Quando em mau estado e/ou


danificados
É vedado o uso de ferramentas e equipamentos em mau estado de conservação
ou inadequados ao serviço a ser executado, pois o trabalho torna-se mais difícil,
demorado e perigoso.

Antes de sair a campo, para a execução de qualquer atividade, deverá ser feita
uma inspeção nos materiais que serão utilizados, principalmente naqueles de maior
periculosidade, tais como: escadas, ferramentas, equipamentos de proteção, estropos,
talhas, guinchos, etc... .

b) Ferramentas com partes


cortantes
Ferramentas com partes cortantes e/ou pontiagudas, tais como: serras, enxó,
trados, picaretas, etc..., devem possuir proteção para estas partes e seu
armazenamento durante o transporte deverá ser feito de forma a não provocar lesões
nos empregados.
c) Equipamentos Hidráulicos e
Mecânicos
Guinchos e guindastes hidráulicos e mecânicos deverão ser inspecionados antes
de serem colocados em operação para verificar o perfeito funcionamento das travas dos
guinchos mecânicos, a existência de tentos partidos em cabos de aço, condição da
lubrificação dos mecanismos, etc... .

Ao ser constatada qualquer anomalia, o equipamento deverá ser enviado a


manutenção.

“OS OPERADORES DESSES EQUIPAMENTOS DEVEM SER CAPACITADOS


PARA OPERÁ-LOS, DEVENDO SER ORIENTADOS SOMENTE PELO ENCARREGADO
OU RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO DAS MANOBRAS A SEREM EXECUTADAS,
TOMANDO CUIDADO PARA QUE A LANÇA NÃO SE APROXIME DEMASIADAMENTE
DE OUTRAS ESTRUTURAS.

d) Estropos, Cabos de Aço, e


Ganchos.
O dimensionamento de estropos, cabos de aço e ganchos deverá ser de acordo
com o esforço a que serão submetidos, É RECOMENDÁVEL QUE SE CONSULTE A
TABELA DO FORNECEDOR, e sempre que apresentarem avarias, tais como, tentos
rompidos (+ ou – 5%), fissuras, entortamentos, deverão ser substituídos
- 50 – Operador de Guindauto tipo
O uso de correntes em substituição ao cabo de aço, deve ser evitado, pois estas se
partem instantaneamente, desta forma tornam-se extremamente perigosas.

Os ganchos devem ter travas de segurança para evitar que as cargas suspensas se
soltem nunca devem sofrer reparos (soldas) e serem colocados novamente em uso.

e) Cuidados
Gerais
Se o veículo tiver que ser estacionado transversalmente em vias que apresentem
desnível no leito carroçável, a lança deverá trabalhar do lado mais elevado da rua.

Em terrenos em que o solo ofereça pouca firmeza, locais em que os pneus e sapatas
tendem a afundar, devem ser utilizados calços ou tábuas para aumentar a área de
contato com o terreno, eliminando-se assim o risco de tombamento do veículo ou
oscilação da carga. A carga deve estar sempre do lado do extensor mecânico.

VII–EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA:

Todo dispositivo destinado à preservação da integridade física do trabalhador e de

terceiros, contra agentes agressivos do meio ambiente é chamado de EQUIPAMENTO DE

SEGURANÇA e são divididos em EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVO – EPC

e EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI.

 Equipamentos de Proteção Coletivo –


EPC

Sua finalidade é a proteção de toda a equipe de trabalho bem como de terceiros dos

riscos de acidentes.

a) Cones Utilizados na sinalização da área de trabalho em vias públicas, para a


proteção dos empregados e do público.
Deve-se evitar que entre em contato com graxas, solventes, ácidos e outras
substâncias corrosivas.
Deve ser lavado com água e sabão e secados á sombra e quando perder suas
características devem ser substituídos.

b) Grades e Faixas de Sinalização Destinam-se à demarcação da área de trabalho,


especialmente nas vias públicas e tem a finalidade de impedir a aproximação
de terceiros.
Devem ser mantidas limpas e sempre que necessário deverão ser
Operador de Guindauto Tipo Munck -
pintadas

- 52 – Operador de Guindauto tipo


As faixas de sinalização dever ser guardadas enroladas e se estiverem molhadas deverão ser
colocadas para secar á sombra e quando sujas lavadas com água e sabão.

c) Placas de advertência Devem ser usadas para sinalização em via públicas e


instaladas a uma distância adequada, que possibilite aos motoristas observarem-nas
a uma distância que permita a tomada de uma postura segura no tráfego.
Cones deverão ser utilizados par complementar à sinalização e indicar o afunilamento do
transito.

d) Bandeirola de Sinalização Devem ser usadas para sinalizar as cargas que excedem
os limites do veículo, e as normas do Código Nacional de Transito deverão ser
observadas.
 Equipamentos de Proteção Individual –
EPI

EPI é o conjunto de equipamentos que têm a finalidade proteger somente o


usuário.

Seu uso é individual e intransferível, sua guarda e conservação são de responsabilidade


do empregado.

A legislação determina:

O empregado deve:

1º) - EPI deverá ser usado somente para a finalidade a que se


destina;
2º) - Comunicar qualquer alteração no EPI, que o torne parcial ou totalmente
danificado;
3º) - Responsabilizar-se por danos provocados ao EPI, em função de uso inadequado ou
fora das atividades a que se destinam, bem como pelo seu extravio.

a) Capacete de Segurança Finalidade – Proteção da cabeça contra impacto de objetos,


batidas, chuvas, raios solares. Deve ser usado com a alça jugular passada sob o queixo
para evitar que se solte em função dos movimentos do usuário.
Sua manutenção deve ser feita lavando-se as partes internas com água e sabão
e enxugando-o em seguida com um pano limpo.

b) Óculos de Segurança Finalidade – Proteção dos olhos contra a projeção de partículas


ou objetos e radiações luminosas.
Devem ser lavados com água e sabão neutro e quando não estiverem em uso deverão ser
guardados de forma que garantam a proteção da armação e lentes.
Calçado de
Operador de Guindauto Tipo Munck -
segurança

Finalidade – Proteção dos pés contra a perfuração por objetos


pontiagudos

- 54 – Operador de Guindauto tipo


Devem ser engraxados, mantidos secos, limpos e com solado em perfeitas condições.
Quando molhados devem ser colocados à sombra para secar para evitar o ressecamento
do couro. Luvas de serviços gerais

Finalidade – Proteção das mãos quando do manuseio de materiais com partes cortantes
Devem ser substituídas quando apresentarem furos, rasgos, descosturamento
ou
contaminadas por produtos não removíveis.
Quando molhados devem ser colocados à sombra para secar para evitar o ressecamento
do couro.

Operador de Guindauto Tipo Munck -


REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA

1. Manual de Operação com Guindaste Veícular. Ed. Tec Cargas ago/2000..

2. Manual de Procedimentos operacionais com equipamentos a guinchos. 2001

3. Recursos Humanos MRN.

4. Norma Regulamentadora nº 11.

- 56 – Operador de Guindauto tipo

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