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TREINAMENTO

NR - 12
ROÇADEIRAS

SENAI – CFP Fidélis Reis


Instrutor: Eng. Jean Kelvin
INTRODUÇÃO À SEGURANÇA DO TRABALHO

 Com a revolução industrial, os sistemas produtivos passaram a


ficar mais hostis, juntamente com a manipulação cada vez maior
de produtos químicos em larga escala, e a mecanização do setor
rural, começou a ocorrer acidentes graves e doenças
ocupacionais.

 Em 1931, começou a lançar conceito prevencionista,


buscando não só prevenir acidentes como também assegurar
os riscos às lesões.

 Com essa preocupação, deu-se início a procura da identificação de riscos, ou seja,


analisando e avaliando os riscos inerentes a cada atividade, procurando determinar as
prováveis perdas, eliminando e controlando os riscos.
INTRODUÇÃO À SEGURANÇA DO TRABALHO

A OIT (Organização Internacional do Trabalho) e a OMS (Organização Mundial da Saúde), reunidos


em Genebra (1957), estabeleceram os seguintes objetivos para a Saúde Ocupacional:

a. Promover e manter mais alto grau de bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores em
todas as ocupações.

b. Prevenir todo o prejuízo causado à saúde dos trabalhadores pelas condições do trabalho.

c. Proteger os trabalhadores contra os riscos de agentes nocivos à saúde.

d. Colocar e manter o trabalhador em uma função que convenha às suas aptidões fisiológicas e
psicológicas.

e. Adaptar o trabalho ao homem e cada homem ao seu trabalho.


INTRODUÇÃO À SEGURANÇA DO TRABALHO

No Brasil, até 1930, existiam quatro leis pertinentes ao Seguro Social dos Trabalhadores:

 Lei nº. 3724, de 15/01/1919, sobre acidentes do trabalho, tornando compulsório o seguro contra o
risco profissional;

 Decreto nº. 16027, de 30/04/1923, que criou o Conselho Nacional do Trabalho;

 Lei nº. 4682, de 24/01/1923, que instituiu uma Caixa de Aposentadoria e pensões;

 Lei nº. 5109, de 20/12/1926, que estendeu o regime das Caixas de Aposentadoria às empresas
portuárias.

Em junho de 1978, foram aprovadas as Normas Regulamentadoras no Brasil relativas à Segurança e


Medicina do Trabalho, e por terem efeito de lei obrigam as empresas ao seu efetivo cumprimento.
NORMAS REGULAMENTADORAS
O que são as normas regulamentadoras?

● São disposições complementares ao Capítulo V (Da Segurança e da Medicina do Trabalho) do Título II


da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que Consistem em obrigações, direitos e deveres a serem
cumpridos por empregadores e trabalhadores com o objetivo de garantir trabalho seguro e sadio,
prevenindo a ocorrência de doenças e acidentes de trabalho.

● As primeiras normas regulamentadoras foram publicadas pela Portaria MTB nº 3.214, de 8 de junho de
1978. As demais normas foram criadas ao longo do tempo, visando assegurar a prevenção da segurança
e saúde de trabalhadores em serviços laborais e segmentos econômicos específicos.

● A elaboração e a revisão das normas regulamentadoras são realizadas adotando o sistema tripartite
paritário, preconizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
NORMAS REGULAMENTADORAS
CONCEITOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO
DESVIO

Representa toda a ação que visa ao não cumprimento de uma norma ou procedimento de
segurança, podendo gerar agravos à saúde e à integridade física do trabalhador.

 Circular fora da faixa de segurança;

 Executar um trabalho em altura sem utilizar o cinto de segurança;

 Realizar um trabalho com solda sem o preenchimento de uma

permissão de trabalho especial;

 Não realizar o bloqueio de energias perigosas ao realizar uma ação

preventiva ou corretiva em máquinas e equipamentos;

 Realizar as atividades sem o uso correto dos EPI’s;


CONCEITOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO
INCIDENTE ou QUASE ACIDENTE

Compreende toda situação que poderia ter gerado dano pessoal. Ele inclui o dano material, o de
estrutura e a perda de tempo para conter o possível dano.
Alguns exemplos:

 Batida de empilhadeira em caixas de hidrante;

 Queda de materiais próximo ao trabalhador;

 Vazamento de óleo de máquinas e equipamentos;

 Colisão sem lesão corporal


CONCEITOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO
ACIDENTE

É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, no exercício de suas atividades, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução, temporária ou permanente da
capacidade para o trabalho.
Acidentes com Roçadeiras
Acidentes com Roçadeiras
Acidentes com Roçadeiras
Acidentes com Roçadeiras
ACIDENTES DO TRABALHO
CONCEITOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO
PIRÂMIDE DE BIRD
CONCEITOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO
PERIGO X RISCO
CONCEITOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO
PERIGO X RISCO

A roçadeira é um equipamento perigoso... Operar a roçadeira é um risco...


NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS

Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e
medidas de proteção para resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece
requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de:

● Projeto;
● Utilização de máquinas e equipamentos;
● Fabricação;
● Importação;
● Comercialização;
● Exposição e cessão a qualquer título

Em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais NRs, nas
normas técnicas oficiais ou nas normas internacionais aplicáveis e, na ausência ou omissão destas,
opcionalmente, nas normas Europeias tipo “C” harmonizadas.
NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
Entende-se como fase de utilização:

 Transporte;

 Montagem e Instalação;

 Ajuste e Operação;

 Limpeza, Manutenção e Inspeção;

 Desativação e Desmonte da Máquina ou Equipamento.


NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
É de responsabilidade do Empregador:

Adotar medidas de proteção para o trabalho em máquinas e


equipamentos, capazes de resguardar a saúde e a
integridade física dos trabalhadores.

São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas


nessa ordem de prioridade:

a) Medidas de proteção coletiva;


b) Medidas administrativas ou de organização do trabalho;
c) Medidas de proteção individual.
NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:

EPC é a sigla para Equipamento de Proteção Coletiva, que são


equipamentos que devem ser fornecidos pela empresa com o objetivo de
proteger os trabalhadores dos riscos fornecidos pelo ambiente de
trabalho, de maneira coletiva.
Têm como objetivo:

 Prevenir os trabalhadores ou qualquer terceiro que esteja


transitando pelo ambiente de qualquer acidente que possivelmente
possa ocorrer;

 Reduzir ou até mesmo anular qualquer risco comum à todos os


colaboradores que o ambiente de trabalho possa fornecer;

 Por fim, minimizar perdas e aumentar a produtividade, ao fornecer


aos trabalhadores um local de trabalho mais seguro.
NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS OU DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

Procedimentos, treinamento e competência para a execução do trabalho. Inclui ainda sinalização horizontal e vertical, sinais
de advertência e alarme, permissão de trabalho, controle de acesso, etiquetagem, inspeção, etc.

Como por exemplo, temos os cursos de capacitação das Nr’s pelos quais os profissionais são treinados a seguir e realizar
suas tarefas conforme os padrões de segurança.
NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

EPI é uma sigla para Equipamento de Proteção Individual, que é o que engloba todo dispositivo de proteção utilizado
individualmente pelo trabalhador, com a intenção de protege-lo de qualquer risco que o ambiente de trabalho possa fornecer
a sua saúde.
NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
Para exercício da atividade é obrigatório uso de Para exercício da atividade é obrigatório uso de
EPI’s como: EPC’s como:

Calçado de segurança; tela de proteção;

Avental; Cones de sinalização;

Mangote; Placas de sinalização;

Luvas; Dispositivo de proteção da ferramenta de corte


da roçadeira.
Protetor facial;
óculos de segurança;
Protetor auricular;
e, em alguns casos, de máscaras para proteção
respiratória.
O uso do cinto de duplo ombro, item que
acompanha o equipamento, é necessário para
garantir maior conforto ao usuário.
NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
O que é CAT?

CAT é a sigla para Comunicação de Acidente de Trabalho, um documento que registra formalmente os acidentes ou
doenças relacionadas à atividade laboral.

A CAT tem a função de notificar a Previdência Social sobre a ocorrência, a fim de garantir a assistência ao trabalhador.
O documento encontra respaldo em legislações como a Lei 8213/91, que afirma no Art. 22:
“A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro
dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável
entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e
cobrada pela Previdência Social”.
NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
Para que serve a CAT?

A CAT atesta que houve acidente ou doença ocupacional, dando respaldo legal tanto para o trabalhador quanto para a
empresa e o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).Ou seja, ela tem finalidade trabalhista e previdenciária, servindo
como prova do fato ocorrido.

É a partir dos dados contidos na CAT que os órgãos governamentais podem prestar assistência ao empregado, concedendo,
por exemplo, benefícios como o auxílio-doença.
Sem a documentação, não há como solicitar esses e outros benefícios, prejudicando o colaborador e seus familiares.
A CAT também dá base ao cálculo do RAT (Risco de Acidente de Trabalho), que é uma contribuição de responsabilidade
das empresas.
Quanto maior o RAT, maior o valor a ser pago para restituir os gastos previdenciários.

Contudo, não emitir a CAT gera multa e outras penalidades – o que acaba se refletindo em um alto custo financeiro.
Sem contar o prejuízo para a imagem, clima organizacional e bem-estar dos funcionários.
Portanto, o caminho mais inteligente é investir em ambientes de trabalho seguros e saudáveis e elaborar a CAT sempre
que necessário.
NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
É de responsabilidade do Empregado:

a) Cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos seguros de operação,


alimentação, abastecimento, limpeza, manutenção, inspeção, transporte, desativação,
desmonte e descarte das máquinas e equipamentos;

b) Não realizar qualquer tipo de alteração nas proteções mecânicas ou dispositivos de


segurança de máquinas e equipamentos, de maneira que possa colocar em risco a sua
saúde e integridade física ou de terceiros; NR.

c) Comunicar seu superior imediato se uma proteção ou dispositivo de segurança foi removido, danificado ou se perdeu sua
função;

d) Participar dos treinamentos fornecidos pelo empregador para atender às exigências/requisitos descritos nesta NR;

e) Colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta NR.


ROÇADEIRAS – CONCEITO, TIPOS E UTILIZAÇÃO
 Roçadeira é uma máquina agrícola que serve para limpar a vegetação, aparando
a grama e retirando as ervas daninhas. Elas podem ser usadas tanto em jardins
e pequenas hortas, como em grandes plantações e terrenos.

 A estrutura da roçadeira é composta por um motor que aciona uma cabeça


rotativa através de um eixo cardan.

 Sua cabeça rotativa, ou conjunto de corte, pode ter diversos tipos de lâminas,
cabeçotes com fio de nylon ou correntes que podem ser utilizadas para
aplicações específicas.

 A roçadeira tem como principal função a limpeza e manutenção de áreas


cobertas por relva, grama, ervas daninhas e pequenos arbustos. A vantagem da
roçadeira é que pode ser usada em locais irregulares, morros, buracos, florestas.

 Em locais extremamente planos e extensos, recomenda-se a utilização de


cortadores de grama. Já em locais de pouco espaço e pouco serviço,
recomendam-se ceifadeiras.
ROÇADEIRAS – CONCEITO, TIPOS E UTILIZAÇÃO
ROÇADEIRAS – CONCEITO, TIPOS E UTILIZAÇÃO
RPM – Rotações por minuto !!!

É uma medida usada para descrever a velocidade de um


motor, descrevendo a taxa que o virabrequim está
girando.

Ou seja, toda vez que o pistão de um veículo conclui o


movimento de subida e descida, o virabrequim completa
também a sua rotação.
ROÇADEIRAS – CONCEITO, TIPOS E UTILIZAÇÃO
Roçadeira, Cortador de Grama e Ceifadeira: diferenças, características e uso

Por mais que tenham a aparência parecida, há diferenças entre roçadeira e ceifadeira. A roçadeira
funciona à gasolina e requer uma manutenção mais apurada, quase profissional.
Já a ceifadeira funciona à bateria ou elétrica, de constituição mais simples para o usuário hobby.

Diferenças:
ROÇADEIRAS – CONCEITO, TIPOS E UTILIZAÇÃO
Características:

 A roçadeira à gasolina tem características que a permitem uma mobilidade maior. Isso se dá pelo fato
de atender a requisitos de terrenos irregulares e uma longa jornada de trabalho e poder ser utilizada
com diversos acessórios de corte.

 Já a ceifadeira à bateria ou elétrica, por ser presa a um fio, ou por ter curta jornada de trabalho,
como no caso da bateria, serve para propósitos específicos em residências com pátios pequenos.

 No caso do cortador de grama à gasolina, apesar de ter grande autonomia de trabalho, precisa de
terreno plano para uso contínuo. Em termos de acabamento e regularidade no corte, é o mais utilizado
em campos de futebol. Já sua versão elétrica serve somente para residências.
ROÇADEIRAS – CONCEITO, TIPOS E UTILIZAÇÃO
USO:
ROÇADEIRAS – CONCEITO, TIPOS E UTILIZAÇÃO
TIPOS DE CONJUNTOS DE CORTE

Existem várias conjuntos de corte (cabeçote e agente cortante) para roçadeiras,


cada uma indicada para um tipo de vegetação.

Conjunto de corte TrimCut: para trabalhos de corte e limpeza junto a muros,


calçadas, postes e canteiros. O fio de corte é reajustado manualmente.

Conjunto de corte AutoCut: para trabalhos de corte, limpeza e acabamento em


grandes superfícies. O fio de corte é reajustado automaticamente depois de ser
tocado no chão com a cabeça de corte.

Conjunto de corte SuperCut: com dois fios, para trabalhos de corte e de


limpeza. O fio de corte é mantido automaticamente no comprimento certo.

Conjunto de corte PolyCut: uma ferramenta de corte universal para trabalhos


de limpeza em grandes superfícies. Pode ser equipada com três facas plásticas
móveis ou com um fio de corte.
ROÇADEIRAS – CONCEITO, TIPOS E UTILIZAÇÃO
ROÇADEIRAS – CONCEITO, TIPOS E UTILIZAÇÃO

TIPOS DE CONJUNTOS DE CORTE

Lâminas

Duas e quatro pontas: fabricada em aço, com duas ou quatro pontas. Para trabalhos de grandes superfícies de grama
dura, capim e de relva.

Duas pontas em aço de blindagem: fabricada em aço para blindagem, oferece excelente durabilidade e resistência,
proporcionando mais segurança durante o trabalho. Indicada para o corte de grama, relva e arbustos com até 2 cm de
diâmetro.
ROÇADEIRAS – CONCEITO, TIPOS E UTILIZAÇÃO
TIPOS DE CONJUNTOS DE CORTE

Lâminas

Oito pontas: fabricada em aço, com oito pontas, para trabalhos de corte de relva forte
e seca ou para cortar urtigas e canas.

Três pontas: fabricada em aço especial temperado. Indicada para roçar mata dura e
emaranhada, vegetação silvestre e moitas.

Trituração: recomendada para cortar e triturar simultaneamente vegetações densas e


entrelaçadas. Possui alta resistência ao desgaste e excelente desempenho para
trabalhos profissionais de jardinagem.
ROÇADEIRAS – CONCEITO, TIPOS E UTILIZAÇÃO
TIPOS DE CONJUNTOS DE CORTE

Serras

Serra circular standard: fabricada em aço, com dentes pontiagudos e boa capacidade de corte, para arbustos
lenhosos e troncos de pequeno diâmetro.

Serra circular especial: ferramenta especial de aço, com tendência reduzida de rebote, para corte preciso de arbustos
lenhosos de pequeno porte.
ROÇADEIRAS – CONCEITO, TIPOS E UTILIZAÇÃO
ROÇADEIRAS – CONCEITO, TIPOS E UTILIZAÇÃO
SEGURANÇA NO TRANSPORTE DE ROÇADEIRAS

 Ao Transportar a máquina Sempre desligar a máquina.

 Transportar a máquina presa no cinto ou equilibrada pelo


tubo (conforme as imagens ao lado).

 Assegurar que a ferramenta de corte não toque em


outros objetos durante o transporte.

 No transporte em veículos: assegurar que a máquina


esteja protegida contra quedas, danos e vazamentos de
combustível.
ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL
Antes de abastecer, desligar a máquina.

 Não abastecer, enquanto o motor ainda estiver quente, pois o combustível pode transbordar. Perigo de
incêndio!

 Abrir a tampa do tanque cuidadosamente, para que a pressão existente diminua lentamente e não
respingue combustível para fora.

 Abastecer somente em locais bem ventilados.

 Caso derrame combustível, limpar imediatamente a máquina.

 Cuidar para que as roupas não entrem em contato com o combustível. Se isto acontecer, trocá-las
imediatamente.

 Após abastecer, fechar a tampa do tanque tanto quanto possível. Com isto, diminui-se o risco da tampa
se soltar, em consequência da vibração do motor, e ocasionar vazamento de combustível.

 Observar se há vazamentos! Caso existam, não ligar a máquina.


ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL
Triângulo do fogo

 Fogo: é uma reação química de oxidação com desprendimento de luz e calor. Essa reação é
denominada de combustão;

 Incêndio: é todo o fogo não controlado pelo homem que tenha tendência de se alastrar e destruir;
MANUSEIO DA ROÇADEIRA
Ao Ligar a máquina:

No mínimo a 3 m de distância do local de abastecimento e não em locais fechados.

Somente em locais planos, procurando uma posição firme e segura e segurando a máquina firmemente.

A ferramenta de corte não deve tocar em nenhum objeto e nem no chão, pois ela pode movimentar-se
ao ligar a máquina.

A máquina é operada apenas por uma pessoa. Não permitir que outras pessoas permaneçam em um
raio de 15 m, nem mesmo ao ligar a máquina, pois podem ser lançados objetos pela ferramenta de
corte.
MANUSEIO DA ROÇADEIRA
MANUSEIO DA ROÇADEIRA
Segurar e conduzir a máquina:

 Sempre segurar a máquina com as duas mãos nos cabos.

 Sempre procurar uma posição firme e segura.


MANUSEIO DA ROÇADEIRA
Durante o trabalho:

 Em caso de grande perigo ou necessidade, desligar imediatamente a máquina, colocando o interruptor


combinado / stop na posição STOP ou 0.

 Não permitir outras pessoas em um raio de 15 m, pois podem ser lançados objetos pela ferramenta de
corte. Perigo de ferimentos! Também manter essa distância de objetos (carros, janelas). Perigo de danos
materiais!

 Observar se a marcha lenta está funcionando corretamente.

 A ferramenta de corte não deve se movimentar após soltar o acelerador.

 Controlar em intervalos frequentes a regulagem da marcha lenta e corrigi-la se necessário.

 Se mesmo após a correção o problema persistir, é necessário levar sinalizar ao superior imediato o
problema.
MANUSEIO DA ROÇADEIRA
Durante o trabalho:

 Cuidado ao trabalhar em locais com limo, molhados, com neve e gelo, em encostas e terrenos
irregulares. Perigo de escorregar!

 Cuidado com obstáculos como tocos de árvores e raízes. Perigo de tropeçar!

 Sempre posicionar-se em local firme e seguro.

 Trabalhar somente no chão, nunca em locais instáveis e nunca sobre escadas ou andaimes.

 É necessário redobrar a atenção ao trabalhar com o protetor auricular, já que o reconhecimento de


sinais de alerta (gritos, ruídos) é menor.
MANUSEIO DA ROÇADEIRA
Durante o trabalho:

 A máquina produz gases tóxicos, assim que o motor é acionado. Esses gases
podem ser inodoros e invisíveis e conter hidrocarbonetos e benzeno não
queimados. Nunca trabalhar com a máquina em locais fechados ou mal
ventilados, mesmo com máquinas com catalisador.

 Evitar que a máquina permaneça ligada sem necessidade e acelerar somente


durante o trabalho.

 Não fumar durante o trabalho e perto da máquina. Perigo de incêndio! Gases


inflamáveis podem escapar do sistema de combustível.

 Caso a máquina tenha funcionamento fora do normal após um incidente (por


exemplo choque violento ao tropeçar ou cair), é necessário fazer uma revisão.
MANUSEIO DA ROÇADEIRA
Durante o trabalho:

 A máquina produz gases tóxicos, assim que o motor é acionado. Esses gases podem ser inodoros e
invisíveis e conter hidrocarbonetos e benzeno não queimados. Nunca trabalhar com a máquina em locais
fechados ou mal ventilados, mesmo com máquinas com catalisador.

 Evitar que a máquina permaneça ligada sem necessidade e acelerar somente durante o trabalho.

 Não fumar durante o trabalho e perto da máquina. Perigo de incêndio! Gases inflamáveis podem escapar
do sistema de combustível.

 Caso a máquina tenha funcionamento fora do normal após um incidente (por exemplo choque violento ao
tropeçar ou cair), é necessário fazer uma revisão.
MANUSEIO DA ROÇADEIRA
Durante o trabalho:

 Verificar e retirar do local: objetos sólidos como pedras, peças metálicas, entre outros, pois estes podem
ser lançados. Perigo de ferimentos!

 Além disso, podem danificar a ferramenta de corte bem como outros objetos (por exemplo carros,
janelas) (danos materiais).
MANUSEIO DA ROÇADEIRA
Durante o trabalho:

 Trabalhar com cuidado redobrado em terrenos sem visibilidade e com vegetação espessa.

 Durante o corte de mato alto e por baixo de arbustos: manter a ferramenta de corte afastada pelo menos
15 cm do solo para não colocar a vida de pequenos animais em risco.

 Antes de afastar-se da máquina: desligar o motor.


MANUSEIO DA ROÇADEIRA

Durante o trabalho:

 Ao utilizar ferramentas de corte metálicas (lâmina


para cortar relva, lâmina três pontas, lâmina
trituradora, lâmina circular) existe o perigo de um
rebote quando a ferramenta encontra um obstáculo
resistente (tronco da árvore, galho, cepo, pedra ou
semelhantes).

 A máquina é lançada para trás, no sentido contrário à


direção giratória da ferramenta.

 Existe um maior perigo de rebote, quando a


ferramenta encontra um obstáculo na faixa escura.
MANUSEIO DA ROÇADEIRA
Durante o trabalho:

 Controlar a ferramenta de corte com frequência, em intervalos regulares e caso perceba alterações:

 Verificar o estado da ferramenta de corte, observando se há trincas, e se ela está corretamente


montada;

 Verificar a afiação da ferramenta de corte de metal e /ou substituir ferramentas de corte danificadas
ou sem fio, mesmo se as trincas forem pequenas.

 Retirar o mato, grama e brenhas que se acumulam na ferramenta de corte ou na proteção, para
evitar entupimento.

 Desligar a máquina para trocar a ferramenta de corte. Perigo de ferimentos!

 Não continuar o uso de ferramentas de corte danificadas ou trincadas e nem tentar consertá-las, por
exemplo com soldas ou alterações na forma. (desbalanceamento).

 Partículas ou partes quebradas podem se soltar e atingir em alta velocidade o operador ou pessoas
que estão em volta. Perigo de ferimentos graves!
MANUSEIO DA ROÇADEIRA
Durante o trabalho:

Para todos os tipos de grama e capim, conduzir a máquina como uma foice.
MANUSEIO DA ROÇADEIRA
Durante o trabalho:

Ao utilizar cabeçotes de corte...

Completar a máquina com a proteção adequada conforme Tabela de combinações.

Utilizar somente a proteção montada com a faca correta, para que o fio de corte seja adequado ao
comprimento ideal.

Em cabeçotes de corte onde o reajuste do fio é realizado com a mão, sempre desligar a máquina antes de
reajustar o fio de corte. Risco de acidentes!

A utilização de fios de corte com comprimento maior do que o permitido, reduz a rotação do motor. Isto leva
a um superaquecimento da máquina e danos em peças importantes (como embreagem, peças plásticas da
carcaça) ocasionados por um deslizamento constante da embreagem, o que também pode fazer com que a
ferramenta de corte se movimente quando o motor está na marcha lenta. Perigo de acidentes!
MANUSEIO DA ROÇADEIRA
MANUSEIO DA ROÇADEIRA
TABELA DE COMBINAÇÕES
Legenda:

1 - STIHL AutoCut 46-2;


2 - STIHL DuroCut 40-4;
3 - STIHL TrimCut 41-2
4 - STIHL TrimCut 42-2
5 - STIHL PolyCut 41-3
6 - Lâmina de metal 305-2 especial (Ø 305 mm)
7 - Lâmina de metal 300-3 (Ø 300 mm)
8 - Lâmina trituradora 270-2 (Ø 270 mm)
9 - Serra circular 200 dente standard (Ø 200 mm)
10 - Serra circular 200-22 dente especial (4119), serra circular
200-22 HP dente especial (4000)
11 - Serra circular 225 especial (Ø 225 mm)
12 - Proteção somente para cabeçotes de corte
13 - Proteção com
14 - Protetor e faca somente para cabeçotes de
corte
15 - Proteção sem protetor e faca para ferramentas de corte de
relva de metal, posições 3, 4
16 - Proteção para lâmina trituradora;
17 - Encosto para serras circulares com 200 mm
de diâmetro
18 - Encosto para serras circulares com 225 mm
de diâmetro
19 - Cinto duplo para ombros deve ser utilizado
MANUTENÇÃO

 Segundo o item 12.11 da NR 12, que trata da Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e
limpeza.

 As máquinas e equipamentos devem ser submetidos a manutenções na forma e periodicidade


determinada pelo fabricante, por profissional legalmente habilitado ou por profissional qualificado,
conforme as normas técnicas oficiais ou normas técnicas internacionais aplicáveis.

 As manutenções devem ser registradas em livro próprio, ficha ou sistema informatizado interno da
empresa, com os seguintes dados:

a) Intervenções realizadas;
b) Data da realização de cada intervenção;
c) Serviço realizado;
d) Peças reparadas ou substituídas;
e) Condições de segurança do equipamento;
f) Indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina;
g) Nome do responsável pela execução das intervenções.
MANUTENÇÃO

 As manutenções (inspeção, reparos, limpeza, ajuste e etc.) devem ser executadas por profissionais
capacitados, qualificados, formalmente com as máquinas e equipamentos parados e adoção dos
seguintes procedimentos:

 isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e equipamentos, de modo visível
ou facilmente identificável por meio dos dispositivos de comando;

 Bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado” de todos os dispositivos de corte de


fontes de energia, a fim de impedir a reenergização, e sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio
contendo o horário e a data do bloqueio, o motivo da manutenção e o nome do responsável;
MANUTENÇÃO

 As manutenções (inspeção, reparos, limpeza, ajuste e etc.) devem ser executadas por profissionais
capacitados, qualificados, formalmente com as máquinas e equipamentos parados e adoção dos
seguintes procedimentos:

 Medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de energia não exista possibilidade de gerar
risco de acidentes;

 Medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção, inspeção e reparos de máquinas
ou equipamentos sustentadas somente por sistemas hidráulicos e pneumáticos;

 Sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retorno acidental de partes
basculadas ou articuladas abertas das máquinas e equipamentos.
MANUTENÇÃO
PRIMEIROS SOCORROS

 Primeiros Socorros são as primeiras providências tomadas no local do acidente. É o atendimento inicial
e temporário, até a chegada de um socorro profissional.

 SEQUÊNCIAS DAS AÇÕES:

1) Manter a calma e lógica;

2) Garantir a segurança, sinalizando o local do ocorrido;

3) Pedir socorro, no caso se não tiver telefone próximo, pedir para alguém que estiver de passagem por
ali para avisar o serviço de saúde;

4) Controlar a situação, conversando com as vitimas tentando acalma-las;

5) Verificar a situação das vítimas, ver se tem fraturas, feridos, hemorragias e se todos estão conscientes;

6) Realizar algumas ações com as vítimas.


PRIMEIROS SOCORROS
PRIMEIROS SOCORROS

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