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xrelato
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Eficiência energética x qualidade de energia


(lâmpadas fluorescentes compactas)

Fabrício Dairel de Campos Lacerda1


Patrícia Romeiro da Silva Jota2
Elza Koeler de Barros Ribeiro Bezerra3

Este trabalho enfoca os aspectos relacionados com a qualidade da energia no sistema elétrico nacional,
devido a substituição das Lâmpadas Incandescentes pelas Lâmpadas Fluorescentes Compactas (LFC’s) apoiada
pelo PROCEL (Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica) objetivando a redução da
demanda e consumo de energia.
Testes realizados em laboratório denotam a importância de avaliar a geração de harmônicos e as interações entre
as LFC’s.

PALAVRAS-CHAVE: USO RACIONAL DE ENERGIA;


QUALIDADE DA ENERGIA;
HARMÔNICOS;
LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTA;
PROLIFERAÇÃO DE CARGAS NÃO-LINEARES.

1 INTRODUÇÃO ção foi incentivada pela ANEEL (Agência Nacional de


Energia Elétrica) pois as LFC’s apresentam uma alta “efi-
ciência energética” (necessitam de menos energia ativa
para gerar a mesma quantidade de fluxo luminoso) quan-
do comparadas com as lâmpadas incandescentes.
A qualidade da energia elétrica Apesar de possuir alta eficiência energética, a LFC,
A qualidade da energia pode ser definida como a assim como toda carga não-linear, afeta a qualidade da
“ausência relativa de variações de tensão” [1]. Altera- energia fornecida pelo Sistema Elétrico. Estas lâmpadas
ções na qualidade podem ser provocadas pelo sistema apresentam em sua estrutura um reator (eletrônico ou
da concessionária (desligamentos e flutuações de ten- magnético) que possui característica não-linear, ou seja,
são, fornecimento em níveis diferentes daqueles para os distorce a forma de onda de corrente. A distorção gera-
quais os equipamentos foram projetados) e pelo consu- da na forma de onda da corrente, por conseqüência,
midor (distorções nos sinais de tensão e corrente distorce a forma de onda da tensão do sistema.
provocadas pelo uso de cargas não-lineares).
Nos últimos anos, a proliferação de cargas não-
lineares (geradoras de harmônicos) vem se acentuando
no sistema elétrico. Aqui, pode ser destacado o setor
residencial com o aumento da utilização de 2 CONCEITOS
microcomputadores, microondas, televisões e, em par-
ticular, as Lâmpadas Fluorescentes Compactas (LFC’s).
A conservação da energia e seu impacto na quali-
dade da energia
Uma das alternativas tecnológicas para o uso raci- Expressão harmônica
onal da energia no setor de iluminação é a substituição Qualquer sinal periódico pode ser representado
das lâmpadas incandescentes pelas LFC’s. Tal substitui- por uma série de senos e cosenos Fourier, como segue:

1
Aluno do Curso de Engenharia Industrial Elétrica do CEFET-MG, bolsista do CNPQ. - Rua Peçanha, 161, apto 201, Bl. 04. - Carlos Prates - 30710-040 - BH / MG.
2
Pós Doutora pela University of Newcastle, Doutora em Engenharia Elétrica pela Unicamp, Mestre em Engenharia Elétrica pela UFMG, Coordenadora do Centro de Pesquisa em Energia
Inteligente do CEFET-MG, Professora do CEFET-MG. - Av. Amazonas, 7675 - 30510-000 - BH / MG.
3
Mestre em Engenharia Elétrica pela UFMG, Professora do CEFET-MG. - Av. Amazonas, 7675 - 30510-000 - BH / MG.

Educ. Tecnol., Belo Horizonte, v.8, n.1, p.46-51, jan./jun. 2003


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n =∞ Distorção Harmônica Total (DHT)


h( t ) = H 0 + ∑ 2 H n sen (nwt + φ n ) equação (1) O grau de distorção harmônica é medido pelo
n=1 indicador DHT, que é um fator que quantifica a distorção
harmônica de um sinal. O DHT é calculado através da
onde: equação 3, sendo que U pode ser a tensão ou a corrente
H0 = amplitude da componente contínua, que é geral- harmônica.
mente zero no sistema de distribuição de energia
elétrica; n= ∞
Hn = valor eficaz da n-ésima componente harmônica;
= ângulo de fase da n-ésima componente harmônica
∑ (U n )2 equação (3)
n n=2
quando t = 0. DHT =
Proliferação de cargas não-lineares U1
Considerando que já existe no sistema uma
distorção harmônica dada por µ sh, ao se conectar novas
o Onde Un é o valor da n-ésima harmônica e U1 é
cargas não-lineares neste ponto pode-se calcular a proli- o valor da amplitude na freqüência fundamental.
feração destas cargas, segundo Breen [2], através de um Essas distorções comprometem a Qualidade da
fasor de tensão harmônica de ordem h, em um Energia Elétrica causando vários prejuízos tanto para
barramento genérico (s), definido como: a concessionária como para os consumidores [3,4],
como por exemplo, operação incorreta de equipa-
mentos de controle e proteção, erros em medidores
µ sh = µ sh
o
+ κ sh I Th equação (2)
de energia ativa, aumento da corrente do neutro de
transformadores, interferência em sistema de comu-
nicação, sobretensão, redução do fator de potência,
onde:
µ sho = µ sho ∠σ - Fasor de tensão harmônica imposto pe- dentre outros.
las cargas não-lineares já existentes; EMANUEL [5] e EL-SAADANY [6] desenvolveram
κ sh = κ sh ∠κ - Fasor constante que relaciona o nível seus trabalhos sobre o acréscimo da corrente em um
de tensão harmônica com a corrente solicitada pela car- sistema devido às distorções harmônicas de corrente
ga (Tensão harmônica (pu)/ Corrente (A)); (DHTi ) causadas por cargas não-lineares. Em seu tra-
I Th = I Th ∠θ h - Fasor da corrente harmônica total in- balho, Emanuel calculou o efeito do acréscimo de
jetada pela proliferação das cargas não-lineares. cargas não-lineares na corrente harmônica total. Estas
O efeito da proliferação das cargas não-lineares cargas eram consideradas fontes de corrente com
pode ser analisado através do diagrama fasorial apresen- magnitude e ângulo de fase constante, negligencian-
tado na FIG.1. Analisando este diagrama observa-se do assim, as interações entre suas correntes harmôni-
que a maior tensão harmônica, obtida pela prolifera- cas. Já El-Saad any destacou , através de testes
ção de cargas não-lineares, ocorrerá quando o ângu- laboratoriais, a importância de se analisar as interações
lo entre µ sh e κ sh I Th for zero. Já o valor mínimo desta
o
que existem entre cargas não-lineares quando avalia-
tensão será obtido quando o ângulo entre estes dois se a DHTi em um sistema. Desta forma, estes traba-
fasores for igual a ± 180 0 , assim os fasores µ sh
o
e κ sh I Th lhos apresentam duas abordagens distintas para um
0
estarão atrasados ou adiantados de 180 . Neste caso, a mesmo problema. Na seção Análise de Resultados es-
geração de harmônicas das cargas não-lineares adiciona- tas informações voltarão a ser discutidas.
das no sistema subtraem das harmônicas já existentes. Classificação das LFC’s
Em qualquer outra situação, o valor de tensão estará entre As LFC’s são classificadas baseadas no ín-
estes dois extremos. dice DHTi , usando os seguintes critérios apresenta-
dos na TAB. 1.

TABELA 1
Critérios utilizados para a
classificação das LFC’s [5]
Baixa distorção DHTi < 20%;
Média distorção 20% ≤ DHTi ≤ 40% ;
FIGURA 1 - Diagrama fasorial representando a Equa- Alta distorção DHTi > 40 %;
ção (2) [2].

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O presente artigo dedica-se ao estudo das As medições foram divididas em casos, confor-
interações entre correntes harmônicas na proliferação me apresentados na tabela II. A lâmpada incandescente
das LFC’s, além de buscar uma classificação das lâmpa- é representada pelo modelo A (caso1) e os outros mo-
das nacionais em âmbito internacional e verificar, na prá- delos (B, C, D e E – caso 2 ao caso 5) representam,
tica, a existência do cancelamento harmônico entre es- cada um, uma LFC distinta.
tas lâmpadas. Com o objetivo de avaliar a proliferação
das LFC’s, no caso 6 foram ligadas ao mesmo tempo
no circuito (FIG. 2) as 4 LFC’s.

3 PROCEDIMENTOS ADOTADOS PARA A REALIZAÇÃO


DAS MEDIÇÕES E AQUISIÇÕES DE DADOS DAS LFC’S
NACIONAIS

Para a realização das medições dos níveis de


distorção harmônica no sistema, foi observado o con-
teúdo harmônico da tensão a ser utilizada para ali-
mentar o circuito. Com o intuito de avaliar as lâmpa-
das funcionando em um ambiente real, os testes fo-
ram feitos utilizando a tensão disponível do sistema FIGURA 2 - Modelo esquemático da bancada de testes.
(Tensão da Concessionária CEMIG – 60Hz – 127 Vrms).
As lâmpadas testadas permaneceram acessas du-
rante cinco minutos antes de cada aquisição de dados
de tensão e corrente, tendo como base o trabalho de
Etezadi-Amoli [7].
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS
A freqüência de amostragem utilizada foi de 250
MHz, [9,10].

Nas FIG. 3 e 4 são apresentadas formas de on-


TABELA 2 das típicas de tensão e corrente e a curva característi-
Divisão dos casos ca v(t)/i(t) de uma lâmpada incandescente e de uma
LFC, respectivamente.
Caso Quantidade Modelo das Como pode ser observado na FIG. 3, a lâmpada
de Lâmpadas Lâmpadas incandescente apresenta uma característica v(t)/i(t) li-
near (FIG. 3b), ou seja, quando v(t) aumenta, i(t) au-
no circuito menta na mesma proporção (FIG. 3a - v(t) = 0 e i(t) =
1 1 A – 60W 0). Já a LFC apresenta uma curva característica v(t)/i(t)
não-linear (FIG. 4b), i(t) só começa a existir depois
2 1 B – 15W de um determinado nível de v(t) (FIG. 4a), por isso
3 1 C – 15W tais lâmpadas são consideradas cargas não-lineares.
Observando as formas de onda de corrente das
4 1 D – 23W LFC’s, FIG. 4a, verifica-se que estas são completamen-
te distorcidas e apresentam um formato bicudo. Se-
5 1 E – 23W
gundo ARRILLAGA [4], este formato indica a existên-
6 4 B, C, D, E cia significativa de harmônicos ímpares nestes sinais,
conforme verificado no espectro de freqüências do
sinal de corrente apresentado na FIG 5. Nesta figura
observa-se que há uma predominância de harmôni-
cos ímpares, tendo como destaque a terceira harmô-
Os dados foram coletados no domínio do tem- nica com uma porcentagem superior a 70%, em rela-
po porém analisados no domínio da freqüência. ção à fundamental, em todos os casos.

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a) Formas de Ondas – Tensão v(t) e Corrente i(t)

a) Caso 2

b) Característica v(t)/i(t) - Linear


FIGURA 3 – Formas de ondas e característica v(t)/i(t) da Lâmpa-
da Incandescente.

a) Caso 3

a) Caso 4

a) Formas de Ondas – Tensão v(t) e Corrente i(t)

a) Caso 5
b) Característica v(t)/i(t) - Não-linear
FIGURA 5 - Espectro harmônico do sinal de corrente em
FIGURA 4 - Formas de ondas e característica v(t)/i(t) da LFC. relação à fundamental de cada LFC testada.

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Variações da DHT de tensão (DHT v)


Como a tensão utilizada para alimentar o cir-
cuito não foi uma tensão ideal (tensão da concessio-
nária local), a tensão do circuito apresentou uma
distorção harmônica, conforme está apresentado na
TAB. 3.
Nesta tabela observa-se que cada caso analisado
foi submetido a um certo nível de DHTv diferente, o
que já era de se esperar pois a variação da carga no
tempo tem como conseqüência a variação da qualida-
de da tensão. Apesar de diferentes, o índice se man-
teve em uma faixa relativamente pequena.
Comparações da DHT i
A lâmpada incandescente (caso 1), carga linear,
apresentou uma DHTi muito inferior às das LFC’s (caso
2 ao caso 5), conforme apresentado na tabela III, e
segundo Topalis [8] esta distorção pode ser despre-
zada.
Observando a potência de cada LFC e compa-
rando com o seu respectivo nível de DHTi conclui-se
que as lâmpadas de maior potência (23W – caso 4 e
caso 5) apresentaram níveis de DHTi mais elevados
que as LFC’s de menor potência (15W – caso 2 e caso
3).
Quando permaneceram ligadas, todas as 4 LFC’s
para analisar a proliferação destas lâmpadas, caso 6,
observou-se que o nível de DHTi deste caso apresen-
tou uma redução (TAB. 3) como era de se esperar de
acordo com o trabalho de EL-SAADANY [6]. Esta redu-
ção está diretamente ligada à interação de cargas não-
lineares. Analisando a figura 6, verifica-se que no caso
6 ocorreu um cancelamento de módulo em altas or-
dens harmônicas (11a e 13a ) e um acréscimo em bai-
xas ordens harmônicas (3 a, 5 a e 7 a ). Segundo EL-
SAADANY [6], este fato é devido à variação dos ângu-
los de fase de cada corrente harmônica individual
gerada ser maior em altas ordens harmônicas, como
pode ser observado na FIG. 7. Tendo como conseqü-
ência uma redução do módulo do fasor harmônico
de ordem maior.

TABELA 3
Níveis de DHTv e DHTi para cada caso

FIGURA 6 - Módulo da corrente de algumas harmônicas.

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This work focuses the aspects related with the


energy quality in the national electric system When of the
substitution of the Incandescent Lamps for the Compact
Fluorescent Lamps (CFL’s) leaning for PROCEL (Programa
Nacional de Combate ao Desperdício de Energia Elétri-
ca), aiming at the reduction of the demand of energy.
Tests accomplished at laboratory denote the
importance of the evaluating of the generation of harmonic
and the interactions between the CFL’s.

FIGURA 7 - Fasores harmônicos de diferentes cargas.

Classificação das LFC’s testadas segundo o nível da DHTi 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


As LFC’s testadas possuem um reator eletrônico e
apresentaram uma alta distorção de corrente, como apre-
sentado na tabela III (DHTi superior a 40%), e por conse- 1 Gama, P. H. R. P, Oliveira, A. Conservação de
qüência são classificadas como LFC’s de elevada distorção Energia e sua Relação com a Qualidade da
de corrente, conforme apresentado anteriormente. Energia Elétrica. XV SNPTEE – Seminário Nacional
de Produção e Transmissão de Energia Elétrica, Foz
do Iguaçu, Paraná, Brasil, pág. 01-06, Outubro, 1999.
5 CONCLUSÕES 2 Breen, M., Emanuel, A. E., Janczak, J., Pileggi, D. J.,
Gulachenski, E. M., Root, C. E., Gentile, T. J.
Voltage distortion in distribution feeders with
nonlinear loads. pág. 79-87, vol. 9, no 1, January,
Este trabalho teve como objetivo o estudo do com- 1994;
portamento das LFC’s e seus impactos na Qualidade da
3 Report of the IEEE Task Force. Effects of
Energia Elétrica.
Harmonics on Equipment. IEEE Transactions on
Através de testes laboratoriais foi possível caracteri- Power Delivery, vol. 8, no 2, pág. 672-680, April, 1993.
zar o comportamento das LFC’s, individualmente e coleti-
vamente, e quantificar os distúrbios (ou correntes harmô- 4 Arrillaga,J., Bradley, D.A., Boger, P.S., “Power System
nicas) provocados pelas mesmas. Harmonics”, Editora John Wiley & Sons, New York,
Pode se destacar as interações existentes entre as Estados Unidos, 1985.
correntes harmônicas das LFC’s, mais significativas em har- 5 Emanuel, A. E., Gentile, T. J., Gulachenski, E. M.,
mônicas de mais altas ordens. Assim, quando se avalia um Pileggi, D. J., Root, C. E. The Effect of Modern
sistema desprezando estas interações, como por exemplo Compact Fluorescent Lights on Voltage
o trabalho apresentado por Emanuel [5], pode-se chegar Distortion. IEEE Transactions on Power Delivery,
a resultados sobre-estimados de níveis de DHTi no sistema pág. 1451-1459, vol. 8, no. 3, July, 1993;
elétrico em análise.
6 El-Saadany, E. F., Salama, M. M. A. Reduction of
É importante lembrar que o sistema elétrico não foi
the net harmonic current produced by single-
projetado considerando este tipo de distúrbio, e face ao phase non-linear loads due to attenuation and
aumento das cargas não-lineares, torna-se necessário uma diversity effects. Electrical Power & Energy
norma técnica que estabeleça níveis de DHTi máximos em Systems, pág. 259-268, vol. 20, no 4, 1998;
cargas não-lineares residenciais (microcomputadores, te-
levisões, LFC’s) pois é mais fácil evitar a sua geração nos 7 Etezadi-Amoli, M., Florence, T. Power Factor and
equipamentos do que eliminá-lo no sistema elétrico devi- Harmonic Distortion – Characteristics of
do à sua complexidade. Energy Efficient Lamps. IEEE Transactions on
Power Delivery, pág. 1965-1969, vol. 4, no 3, July,
1989;
8 Topalis, F. V., “Eficiency of Energy Saving Lamps and
6 AGRADECIMENTOS Harmonic Distortion in Distribution Systems”, IEEE
Transactions on Power Delivery, vol. 8, no 4, pág.
2038-2042, October, 1993.
Agradeço ao CNPq pela bolsa do Pibic e a todas as 9 Lacerda, F. D. C, Jota, P R. S., Bezerra, E. K. B. R. V
pessoas que contribuíram de uma forma direta ou indireta Seminário de Iniciação Científica do CEFET-
para a realização deste trabalho. MG. Novembro, 2002.
10 Lacerda, F. D. C, Jota, P R. S., Bezerra, E. K. B. R.
54a Reunião Anual da Sociedade Brasileira
7 ABSTRACT para o Progresso da Ciência. Julho, 2002.
Educ. Tecnol., Belo Horizonte, v.8, n.1, p.46-51, jan./jun. 2003

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