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CURITIBA
2009
FÁVARO CARLOS VIEIRA
SUZANE VIVIAN FRITZEN PUCHTA
THIAGO RODRIGUES PUCHTA
CURITIBA
2009
Aos nossos pais que nos ensinaram os segredos para
construirmos nossos ideais.
AGRADECIMENTOS
Este trabalho teve como objetivo analisar a influência da distorção harmônica nos
medidores de energia elétrica através de ensaios que simulam a presença de tais
componentes. Apresenta-se uma revisão bibliográfica a respeito da distorção
harmônica, medidores de energia elétrica, sistema tarifário vigente, bem como a
legislação brasileira vigente sobre instrumentos de medição. Para a verificação
experimental foi utilizado o laboratório de Ensaios Metrológicos da COPEL, o qual
dispõe de um avançado sistema de teste de medição capaz de gerar harmônicas até
a 40ª ordem. Foram selecionados dez medidores de tecnologia eletrônica e um
medidor de tecnologia eletromecânica para os ensaios, os quais apresentaram bom
desempenho quando da aplicação de uma taxa de distorção harmônica baixa, no
entanto quando submetidos a altas taxas de distorção alguns deles apresentaram
não conformidade com a sua classe de exatidão, tanto para energia ativa quanto
para energia reativa.
This work aims to analyze the influence of harmonic distortion in power meters
through tests that simulate the presence of such components. It presents a literature
review on the harmonic distortion, electrical energy meters, current tariff system and
the current Brazilian legislation on measuring instruments. For the experimental
verification the laboratory of metrological testing at COPEL was used, which has an
advanced test measurement system capable of generating harmonics up to the 40th
order. We selected ten electronic technology meters and one electromechanical
technology meter for testing, which showed good performance when a low harmonic
distortion was applied, however when subjected to high rates of distortion, some
showed some non-compliance with its class of accuracy, both for active energy as
well as reactive energy.
BC Bobina de Corrente
CA Corrente Alternada
CC Corrente Contínua
EA Energia Ativa
ER Energia Reativa
FC Fator de Crista
Fd Fator de Distorção
FP Fator de Potência
EA Energia Ativa
ER Energia Reativa
Fc Fator de Crista
Fd Fator de distorção
FP Fator de Potência
Ih Corrente harmônica
n Ordem harmônica
P Potência ativa
Q Potência reativa
Vh Tensão harmônica
1 INTRODUÇÃO ...............................................................................................21
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA..............................................................................22
1.2 PROBLEMA ...................................................................................................22
1.3 JUSTIFICATIVA .............................................................................................22
1.4 OBJETIVOS ...................................................................................................23
1.4.1 Objetivo Geral ................................................................................................23
1.4.2 Objetivos Específicos .....................................................................................24
1.5 MÉTODO DE PESQUISA ..............................................................................24
1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO .......................................................................25
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .....................................................................27
2.1 DISTORÇÕES HARMÔNICAS ......................................................................27
2.1.1 Distorção Harmônica Total e Taxa de Distorção Harmônica..........................33
2.1.2 Limites para Distorções Harmônicas de Corrente ..........................................34
2.1.3 Limites para Taxa de Distorções Harmônicas de Tensão ..............................36
2.1.4 Definições de Parâmetros de Distorção .........................................................37
2.1.4.1 Fator de Distorção ....................................................................................37
2.1.4.2 Fator de Crista..........................................................................................37
2.1.4.3 Potência Aparente Fundamental ..............................................................38
2.1.4.4 Potência Harmônica Ativa ........................................................................38
2.1.4.5 Potência Reativa de Budeanu ..................................................................39
2.1.4.6 Potência Aparente Harmônica..................................................................40
2.1.4.7 Potência Aparente Eficaz .........................................................................40
2.1.4.8 Potência de Distorção Harmônica ............................................................41
2.1.4.9 Fator de Potência .....................................................................................41
2.1.4.10 Relação entre as Potências.....................................................................43
2.1.4.11 Relação entre as Potências para Diferentes Condições de Distorção
Harmônica ......................................................................................................44
2.2 MEDIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA ........................................................47
2.3 SISTEMA TARIFÁRIO VIGENTE...................................................................51
2.3.1 Conceituação Básica......................................................................................51
2.3.2 Classes e Subclasses de Consumo ...............................................................52
2.3.3 Grupos de Consumidores...............................................................................52
2.3.4 Estrutura Tarifária para Consumidores do Grupo A .......................................53
2.3.4.1 Tarifa Convencional ..................................................................................54
2.3.4.2 Tarifa Horossazonal Verde........................................................................54
2.3.4.3 Tarifa Horossazonal Azul ..........................................................................55
2.3.4.4 Medição e Faturamento de Consumo / Demanda Excedente Reativos ....56
2.4 LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA.....................................................................................57
3 ENSAIOS .......................................................................................................61
3.1 ESTRUTURA LABORATORIAL .....................................................................61
3.2 SISTEMA DE TESTE DE MEDIÇÃO..............................................................65
3.3 MEDIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA – AMOSTRAS ................................75
3.4 METODOLOGIA DE ENSAIOS......................................................................78
3.4.1 Definição dos Ensaios ....................................................................................79
4 RESULTADOS E ANÁLISE DOS ENSAIOS.................................................89
4.1 ENSAIOS NOS MEDIDORES ELETRÔNICOS .............................................89
4.1.1 Ensaio A1 – Carga Nominal na Freqüência Fundamental e Fator de
Potência Unitário ............................................................................................89
4.1.2 Ensaio A2 – Carga Nominal Resistiva e Indutiva na Freqüência
Fundamental ..................................................................................................91
4.1.3 Ensaio A3 – Registrador – Carga resistiva sem distorção harmônica............92
4.1.4 Ensaio A4 – RTM – Influência de Componente Harmônico nos Circuitos
de Tensão e Corrente.....................................................................................94
4.1.5 Ensaio A5 - Carga Nominal Resistiva e Indutiva com Distorção Harmônica
na Tensão e Corrente.....................................................................................96
4.1.6 Ensaio A6 – Carga Nominal Resistiva e Capacitiva com Distorção
Harmônica na Tensão e Corrente ..................................................................98
4.1.7 Ensaio A7 – Registrador – Carga Resistiva e Indutiva com Distorção
Harmônica na Tensão e na Corrente .............................................................99
4.1.8 Ensaio A8 - Carga Nominal Resistiva e Indutiva com Distorção
Harmônica na Corrente Defasadas da Fundamental ...................................101
4.1.9 Ensaio A9 – Carga Nominal Resistiva e Indutiva com Distorção Harmônica
na Corrente em Fase com a Fundamental ...................................................103
4.1.10 Ensaio A10 - Carga Nominal Resistiva e Indutiva com Distorção
Harmônica de Tensão em Fase com a Fundamental e de Corrente
Defasada da Fundamental ...........................................................................104
4.1.11 Ensaio A11 - Carga Nominal Resistiva e Indutiva com Distorção
Harmônica de Tensão e Corrente em Fase com a Fundamental.................106
4.1.12 Ensaio A12 - Carga Nominal Resistiva e Indutiva com Distorção
Harmônica de Tensão e Corrente Iguais e em Fase com a Fundamental ...108
4.1.13 Ensaio R1 - Carga Nominal na Freqüência Fundamental e Fator de
Potência Unitário ..........................................................................................109
4.1.14 Ensaio R2 – Carga Nominal Resistiva e Indutiva na Freqüência
Fundamental ................................................................................................111
4.1.15 Ensaio R3 – Registrador – Carga Indutiva sem Distorção Harmônica .........112
4.1.16 Ensaio R4 – Carga Nominal Indutiva com Distorção Harmônica de 5ª
Ordem na Tensão e na Corrente..................................................................113
4.1.17 Ensaio R5 - Carga Nominal Resistiva e Indutiva com Distorção
Harmônica na Tensão e Corrente ................................................................115
4.1.18 Ensaio R6 - Carga Nominal Resistiva e Capacitiva com Distorção
Harmônica na Tensão e Corrente ................................................................116
4.1.19 Ensaio R7 – Registrador - Carga Resistiva e Indutiva com Distorção
Harmônica na Tensão e na Corrente ...........................................................117
4.1.20 Ensaio R8 - Carga Nominal Resistiva e Indutiva com Distorção Harmônica
na Corrente Defasadas da Fundamental......................................................119
4.1.21 Ensaio R9 - Carga Nominal Resistiva e Indutiva com Distorção Harmônica
na Corrente em Fase com a Fundamental ...................................................120
4.1.22 Ensaio R10 - Carga Nominal Resistiva e Indutiva com Distorção
Harmônica de Tensão em Fase com a Fundamental e de Corrente
Defasadas da Fundamental .........................................................................122
4.1.23 Ensaio R11 - Carga Nominal Resistiva e Indutiva com Distorção
Harmônica de Tensão e Corrente em Fase com a Fundamental.................123
4.1.24 Ensaio R12 - Carga Nominal Resistiva e Indutiva com Distorção
Harmônica de Tensão e Corrente Iguais e em Fase com a Fundamental ...124
4.2 ENSAIOS NO MEDIDOR ELETROMECÂNICO...........................................125
4.3 RESUMO DOS RESULTADOS NOS MEDIDORES ELETRÔNICOS E
ELETROMECÂNICOS .................................................................................126
4.4 MEDIDOR DE QUALIDADE DE ENERGIA QUANTUM Q1000 ...................128
4.5 COMPARAÇÕES E SIMULAÇÕES – CÁLCULO DA ENERGIA REATIVA
EXCEDENTE ...............................................................................................133
4.5.1 Cálculos do FP e Taxa de Excedente Reativo – 60 Hz e Res. 456..............135
4.5.2 Cálculos do FP e Taxa de Excedente Reativo – NBR 5456 e Res. 456 ......137
4.5.3 Cálculos do FP e Taxa de Excedente Reativo – 456* e Res. 456................139
5 CONCLUSÃO ..............................................................................................143
5.1 ASPECTOS NORMATIVOS E REGULATÓRIOS ........................................143
5.2 ASPECTOS METROLÓGICOS....................................................................143
REFERÊNCIAS.......................................................................................................145
ANEXO A ................................................................................................................148
ANEXO B ................................................................................................................152
ANEXO C ................................................................................................................154
ANEXO D ................................................................................................................156
ANEXO E ................................................................................................................160
ANEXO F.................................................................................................................169
ANEXO G ................................................................................................................172
21
1 INTRODUÇÃO
1.2 PROBLEMA
1.3 JUSTIFICATIVA
1.4 OBJETIVOS
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
∞
2πkt 2πkt (1)
x(t ) = a0 + ∑ ak cos + bk sen
k =1 T T
1 T /2 (2)
a0 =
T ∫
−T / 2
x(t )dt
2 T /2 2πkt (3)
ak = ∫
T −T / 2
x(t ) cos
T
dt
2 T /2 2πkt (4)
bk = ∫
T −T / 2
x(t ) sen
T
dt
a
FIGURA 2 – CORRENTES FUNDAMENTAL E DE 2 HARMÔNICA
Fonte: Guia EM da NBR 5410
a
FIGURA 3 – CORRENTES FUNDAMENTAL E DE 3 HARMÔNICA
Fonte: Guia EM da NBR 5410
30
v(t ) = V0 + V máx1 sen(1ωt + θ1 ) + Vmáx 2 sen( 2ωt + θ 2 ) + ... + Vmáxh sen (hωt + θ h ) (5)
i(t ) = I 0 + I máx1 sen(1ωt + θ '1 ) + I máx 2 sen(2ωt + θ ' 2 ) + ... + I máxh sen(hωt + θ ' h ) (6)
Dugan et al. (1996) observou três aspectos que podem ser considerados
gerais em relação à intensidade das harmônicas gerados por cargas não lineares:
- É um fenômeno contínuo, ou seja, de longa duração.
31
k (7)
∑I
n =2
2
n
TDH I = x100%
k
∑I
n =1
2
n
k (8)
∑V
n =2
n
2
TDH V = x100%
k
∑V
n =1
n
2
Onde:
TDHI = Taxa de Distorção Harmônica para a corrente
TDHV = Taxa de Distorção Harmônica para a tensão
n = ordem harmônica
k = último harmônico considerado
In = módulo da corrente na freqüência harmônica
Vn = módulo da tensão na freqüência harmônica
34
13 2 31 0,7
15 0,7 ≤33 ≤0,6
17 1,2
19 1,1 Sempre ≤8/n ou ≤0,6
Fonte: IEC 61000-3-4 (1998)
I1 (9)
Fd =
I ef
Onde:
Fd = Fator de distorção
I1 = Corrente no valor da componente fundamental
Ief = Corrente Eficaz inclui todos as harmônicas e é dada por:
I ef = I 12 + I 22 + ... + I n2 (10)
Ip (11)
Fc =
I ef
Onde:
Fc = Fator de crista
38
Potência aparente fundamental (S1) pode ser definida como o fasor que
tem como parte real a potência ativa fundamental e como parte imaginária a
potência reativa fundamental, representada por uma magnitude e um ângulo.
P1 = V1 I 1 cos θ 1 (12)
Q1 = V1 I 1 senθ1 (13)
*
S1 = V1 I1 = P1 + jQ1 (14)
V1 = V1∠0 0 (15)
*
I1 = I1∠θ1 (16)
S1 = P1 + Q1
2 2 (17)
Onde:
S1 = Potência aparente fundamental
P1 = Potência ativa fundamental
Q1 = Potência reativa fundamental
θ1 = ângulo entre tensão e corrente fundamentais
I1 = Corrente no valor da componente fundamental
V1 = Tensão no valor da componente fundamental
2
I H = I ef − I1
2 (19)
VH = Vef − V1
2 2 (20)
Onde:
PH = Potência harmônica ativa
P = Potência ativa
θh = ângulo entre tensão e corrente harmônicas
Ih = Corrente harmônica
Vh = Tensão harmônica
QB = ∑ Vh I h senθ h = Q1 + Q BH (21)
h
Onde:
QB = Potência Reativa de Budeanu
Q1 = Potência Reativa na componente fundamental
QBH = Potência Reativa de Budeanu harmônica
θh = ângulo entre tensão e corrente harmônicas
Ih = Corrente harmônica
Vh = Tensão harmônica
40
Onde:
SH = Potência Aparente Harmônica
Ih = Corrente harmônica excluindo-se a fundamental
Vh = Tensão harmônica excluindo-se a fundamental
S1 = Potência Aparente Fundamental
DHTI = Distorção Harmônica Total para corrente
DHTV = Distorção Harmônica Total para tensão
A potência aparente eficaz (Se) pode ser definida como o produto dos
valores eficazes de tensão e corrente (IEEE 1459, 2000).
∞ ∞ (24)
S e = Vef I ef = ∑V h =1
h
2
∗ ∑I
h =1
2
h
Onde:
Se = Potência Aparente Eficaz
Ief = Valor eficaz da corrente (ver equação 10)
Vef = Valor eficaz da tensão, Onde:
∞ ∞ (26)
S e = 3Vef I ef = 3 * ∑Vh2 ∗
h =1
∑ I h2
h =1
41
2
D = S e − S1
2 (27)
2
D = S e − P 2 − QB
2 (28)
Onde:
D = Potência de distorção
Se = Potência Aparente Eficaz
S1 = Potência aparente fundamental
P = Potência ativa
QB = Potência Reativa de Budeanu
2
Se = P 2 + Q 2 + D2 (29)
Onde:
FP = Fator de potência
P = Potência ativa
Se = Potência aparente eficaz
P1 (31)
cosθ1 =
S1
Onde:
cos θ 1 = ângulo entre tensão e corrente na freqüência fundamental
P1 = Potência Ativa fundamental
S1 = Potência Aparente fundamental
• Caso 3: Quando a tensão não apresenta distorção e alimenta uma carga não
linear, as formas de onda de ambos os sinais serão diferentes, originando
uma potência de distorção, perpendicular ao plano P-Q. Como a forma de
onda da tensão contém somente a componente de freqüência fundamental,
somente existirá potência ativa fundamental. A pirâmide gerada nestas
circunstâncias se apresenta na Figura 8. Para este caso o fator de potência
será:
• Caso 4: Quando a tensão que alimenta uma carga não linear está distorcida,
existirão diferenças entre as formas de onda e os sinais, porém com
componentes de freqüência de mesma ordem, ocasionando que exista
contribuição de harmônicas para produzir potência ativa e potência reativa.
Também existirá potência de distorção, provocando o crescimento da
pirâmide de potências, como se mostra na Figura 9. Neste caso, tem-se que o
fator de potência é dado por:
Onde:
Bp = Bobina de tensão ou de potencial, altamente indutiva, com grande
número de espiras de fio fino de cobre, para ser ligada em paralelo com a
carga.
Bc = Bobina de corrente, com poucas espiras de fio grosso de cobre, para
ser ligada em serie com a carga; é dividida em duas meias bobinas
enroladas em sentidos contrários.
Tensões Fonte de
Fases A, B, C Alimentação
Sensor de
Tensão Tensão Microcontrolador
Fase A Registrador
- Cálculo de energia;
Tensão Sensor de (LCD ou Ciclométrico)
Fase B Tensão - Compensações de
corrente, temperatura
Tensão Sensor de e fase;
Fase C Tensão Sinalização
Energia - Acionamento do
a ser registrador; (Leds que indicam
Sensor de
medida Corrente
Corrente funcionamento, falta de fase,
Fase A
- Armazenamento erro e energia reversa)
das configurações,
Corrente Sensor de registros de energia e
Fase B Corrente eventos;
Porta de
Sensor de - Comunicação; Comunicação
Corrente Saída para usuário
Fase C Corrente
valor medido no mês é o faturado. Estes valores são multiplicados por um valor
financeiro pré-determinado e reajustado anualmente (tarifa), assim o consumo e a
demanda de potência são faturados conforme a moeda vigente em R$/kWh e R$/kW
respectivamente (ANEEL..., 2005).
3 ENSAIOS
Faixas de corrente: 200/ 100/ 50/ 20/ 10/ 5/ 2/ 1/ 0,5/ 0,25/ 0,1/ 0,05/
0,02/ 0,01/ 0,005 A;
Tipo: VI 220
Ano de fabricação: 2007
Potência de saída: 400 VA
Corrente de teste: 0 a 120 V
Tap’s de corrente de teste: 120 A – 60 A – 30 A – 12 A – 6 A – 3 A
1,2 A – 0,6 A – 0,3 A – 0,12 A – 60 mA – 30 mA
Fator de distorção: <0,5%
Exatidão de amplitude: 0,01%
Exatidão de ângulo de fase: 0,01º
Fabricante F1 F1 F2 F2 F2
Wh, varhi, Wh, varhi, Wh, varhi, Wh, varhi, Wh, varhi,
Grandezas
varhc varhc varhc varhc varhc
3 Elementos, 3 Elementos, 3 Elementos, 3 Elementos, 3 Elementos,
Topologia de
1º e 4º 1º e 4º 1º e 4º 1º e 4º 1º e 4º
medição
Quadrantes Quadrantes Quadrantes Quadrantes Quadrantes
Corrente máxima 10 A 10 A 10 A 10 A 10 A
Fabricante F3 F3 F3 F4 F1
Wh, varhi, Wh, varhi, Wh, varhi, Wh, varhi, Wh, varhi,
Grandezas
varhc varhc varhc varhc varhc
3 Elementos, 3 Elementos, 3 Elementos, 3 Elementos, 3 Elementos,
Topologia de
1º e 4º 1º e 4º 1º e 4º 1º e 4º 1º a 4º
medição
Quadrantes Quadrantes Quadrantes Quadrantes Quadrantes
Corrente máxima 10 A 10 A 10 A 10 A 10 A
( wi − wvc ) (38)
E% = * 100
wvc
Onde:
E% = Erro relativo percentual
wi = Valor medido do mensurando
wvc = Valor verdadeiro convencional do mensurando
E% =
∑ E% (39)
n
79
n (40)
∑ (E %
i =1
i − E %) 2
s=
n −1
Onde:
E % = Média aritmética do erro relativo percentual
s = Desvio padrão
E% = Erro relativo percentual
n = Quantidade de medidas realizadas
Observações:
Objetivo: Calibração de energia ativa, conforme previsto no RTM, para avaliar se o medidor
apresenta erro relativo dentro do limite de classe, mediante aplicação de carga puramente
resistiva;
Objetivo: Calibração de energia ativa, conforme previsto no RTM, para avaliar se o medidor
apresenta erro relativo dentro do limite de classe, mediante aplicação de carga resistiva e
indutiva;
Objetivo: Calibração de energia ativa para avaliar o erro relativo do medidor, mediante
aplicação de carga resistiva e indutiva simulando presença de distorções harmônicas de tensão
e de corrente, ambas em fase com a fundamental;
Objetivo: Calibração de energia ativa para avaliar o erro relativo do medidor, mediante
aplicação de carga resistiva e capacitiva simulando presença de distorções harmônicas de
tensão e de corrente, ambas em fase com a fundamental;
Pulsos ke Q
A3 Carga P [Wh] S [VAh]
[Wh/pulso] [varh]
Iniciais Finais Emitidos
Resistiva 6793791 6798954 5163
M1 Indutiva 3448067 3448071 4 0,2 1032,60 0,80 1032,60
Capacitiva 31755 31755 0
Resistiva 1048000 1049000 1000
M2 Indutiva 695000 695000 0 1,0 1000,00 0,00 1000,00
Capacitiva 0 0 0
Resistiva 557663 561079 3416
M3 Indutiva 162651 162654 3 0,3 1024,80 0,90 1024,80
Capacitiva 1310 1310 0
Resistiva 860 4295 3435
M4 Indutiva 457 459 2 0,3 1030,50 0,60 1030,50
Capacitiva 0 0 0
Resistiva 1710 5136 3426
M5 Indutiva 457 459 2 0,3 1027,80 0,60 1027,80
Capacitiva 0 0 0
Resistiva 12677 12678 1000
M6 Indutiva 2514 2514 1000 1,0 1000,00 1000,00 1414,21
Capacitiva 1758 1758 0
Resistiva 2697 7870 5173
M7 Indutiva 685 690 5 0,2 1034,60 1,00 1034,60
Capacitiva 0 0 0
Resistiva 1131 6304 5173
M8 Indutiva 684 684 0 0,2 1034,60 0,00 1034,60
Capacitiva 0 0 0
Resistiva 33888 37310 3422
M9 Indutiva 28023 28025 2 0,3 1026,60 1,50 1026,60
Capacitiva 1682 1685 3
Resistiva 3484 6902 3418
M10 Indutiva 809 809 0 0,3 1025,40 1,20 1025,40
Capacitiva 586 590 4
Fonte: Relatório de ensaios ZERA
4.1.10 Ensaio A10 - Carga Nominal Resistiva e Indutiva com Distorção Harmônica
de Tensão em Fase com a Fundamental e de Corrente Defasadas da
Fundamental
105
4.1.11 Ensaio A11 - Carga Nominal Resistiva e Indutiva com Distorção Harmônica
de Tensão e Corrente em Fase com a Fundamental
4.1.12 Ensaio A12 - Carga Nominal Resistiva e Indutiva com Distorção Harmônica
de Tensão e Corrente Iguais e em Fase com a Fundamental
Neste ensaio, a distorção harmônica tanto para tensão como para corrente
foi bastante elevada e, nesta situação, além dos medidores MP3, MP4 e MP5 que já
vinham apresentando resultados incompatíveis com a classe, os medidores MP9 e
MP10 apresentaram comportamento similar.
7 5% 35% 6,00 2,63 -45º 1909,19 33,41 2109,65 -1909,19 -33,41 -2109,65 2700,00 283,50 3360,48
9 5% 30% 6,00 2,25 -45º 28,64 -28,64
11 5% 25% 6,00 1,88 -45º 23,86 -23,86
13 5% 20% 6,00 1,50 -45º 19,09 -19,09
4.1.22 Ensaio R10 - Carga Nominal Resistiva e Indutiva com Distorção Harmônica
de Tensão em Fase com a Fundamental e de Corrente Defasadas da
Fundamental
4.1.23 Ensaio R11 - Carga Nominal Resistiva e Indutiva com Distorção Harmônica
de Tensão e Corrente em Fase com a Fundamental
4.1.24 Ensaio R12 - Carga Nominal Resistiva e Indutiva com Distorção Harmônica
de Tensão e Corrente Iguais e em Fase com a Fundamental
MP1 MP2 MP3 MP4 MP5 MP6 MP7 MP8 MP9 MP10 Meletrom
A1* C C C C C C C C C C C
A2* C C C C C C C C C C C
A3* C C C C C C C C C C C
A4* C C C C C C C C C C C
A5 C C NC NC NC C C C C C C
A6 C C NC NC NC C C NC C C C
A7 C C C C C C C C C C C
A8 C C NC NC NC C C C C C NC
A9 C C NC NC C C C C C C NC
A10 C C NC NC NC C C NC C C NC
A11 C C NC NC NC C C C C C C
A12 C C NC NC NC C C C NC NC C
R1* C C C C C C C C C C NA
R2* C C C C C C C C C C NA
R3* C C C C C C C C C C NA
R4 C C C C C C C C C C NA
R5 C C NC NC NC C NC C C C NA
R6 C C NC NC NC C C C C C NA
R7 C C C C C C C C C C NA
R8 C C NC NC NC C C C SM SM NA
R9 C C NC NC C C C C C C NA
R10 C C NC C C C C C C C NA
R11 C C NC NC NC C C C C C NA
R12 C C NC NC NC C C C NC NC NA
Fonte: Autoria Própria
Legenda:
C = indica que o medidor apresentou conformidade com sua classe de exatidão.
NC = indica que o medidor não apresentou conformidade, ficando fora de sua
classe de exatidão.
SM = indica que o medidor não realizou medição da energia.
NA = não se aplica.
* Ensaios metrológicos previstos pelo RTM.
Percebe-se que para os ensaios previstos pelo RTM, todos os medidores
eletrônicos apresentam conformidade com os limites estabelecidos.
128
Características Técnicas
Fabricante: Schlumberger
Tipo: Quantum Q1000
Classe de exatidão: 0,1%
Energia:
Wh: total, fornecida, recebida, por fase e agregada
varh: fornecida, recebida, 4 quadrantes, por fase e agregada
Ih: por fase, % DHT, versões ANSI e IEC
Vh: por fase, % DHT, versões ANSI e IEC
Tensão nominal de alimentação: 100 V a120 V / 220 V a 240 V
Faixa de tensão: -20% a +25% da tensão nominal
Faixa de freqüência: 57 Hz a 63 Hz
Corrente nominal: 5 A
Corrente máxima: 10A
Faixa de temperatura: -40°C a +85°C
Faixa de umidade: 0% a 95%, sem condensação
130
FIGURA 65 – MEDIÇÃO DE HARMÔNICAS COM Q1000 – ENSAIOS A1, A2, A3, R1, R2 E R3
Fonte: SOFTWARE SLB2000
FIGURA 67 – MEDIÇÃO DE HARMÔNICAS COM Q1000 – ENSAIOS A5, A6, A7, R5, R6, E R7
Fonte: SOFTWARE SLB2000
VALORES CALCULADOS
Ensaio P60Hz FP456 FP5456 FP456*
A1 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
A2 50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
A3 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
A4 100,00% 100,00% 96,08% 100,00%
A5 50,00% 50,00% 44,39% 53,78%
A6 50,00% 50,00% 44,39% 53,78%
A7 70,71% 70,71% 62,78% 74,15%
A8 50,00% 50,00% 40,62% 50,00%
A9 50,00% 50,00% 40,62% 50,00%
A10 50,00% 50,38% 44,21% 53,63%
A11 50,00% 50,00% 44,39% 53,78%
A12 50,00% 50,00% 50,00% 58,21%
Fonte: Autoria Própria
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12
-3%
-2%
-1%
0%
A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12
100,00%
75,00%
50,00%
25,00%
0,00%
A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12
3%
2%
1%
0%
A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12
-15%
-10%
-5%
0%
A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12
140,00%
105,00%
70,00%
35,00%
0,00%
A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12
40%
20%
0%
A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12
15%
10%
5%
0%
A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12
100,00%
75,00%
50,00%
25,00%
0,00%
A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12
-30%
-20%
-10%
0%
A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ARRILLAGA, J.; WATSON, N. R.; Power System Harmonics. 2. ed. England: John Wiley &
Sons, 2004.
BOLLEN, M. H. J., What is power quality? Eletric Power Systems Reasearch, 66, 2003,
pags. 5-14.
DUGAN, Roger C., MCGRANAGHAN, Mark F., BEATY, H. Wayne. Electrical Power
Systems Quality. USA: McGraw-Hill, 1996. 265p.
FILHO, Solon de Medeiros. Medição de Energia Elétrica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara,
1986. 483p.
SILVA, R. L. da, Medidor de energia elétrica de baixo custo com interface serial
compatível com a NBR 14522. 2007. 112 f. Dissertação (Trabalho de Conclusão de Curso)
– Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina, Florianópolis, 2007.
SIQUEIRA, Lázaro, VALE, Paulo A. Maia do, OLIVEIRA, Marco de. Efeito das Distorções
Harmônicas nas Medições de Energia Elétrica. In: SEMINÁRIO BRASILEIRO SOBRE
QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA, 3, 1999, Brasília. Anais... Brasília: 1999. p.34-39.
ANEXO A
Certificado de Calibração CCR 494/08
149
150
151
152
ANEXO B
Certificado de Calibração 08007593
153
154
ANEXO C
Certificado de Calibração PEA COPEL 06/2009
155
156
ANEXO D
Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia (apenas
termos utilizados neste trabalho)
MEDIÇÃO: Conjunto de operações que tem por objetivo determinar um valor de uma
grandeza.
Observação:
As operações podem ser feitas automaticamente.
PADRÃO NACIONAL: Padrão reconhecido por uma decisão nacional para servir, em um
país, como base para atribuir valores a outros padrões da grandeza a que se refere.
ANEXO E
Certificado de Calibração DIMCI 0947/2008
161
162
163
164
165
166
167
168
169
ANEXO F
ANEEL Resolução nº 456 de 29 de novembro de 2000.
onde:
TCA(p) = tarifa de energia ativa, aplicável ao fornecimento em cada posto horário “p”;
FDR(p) = valor do faturamento, por posto horário “p”, correspondente à demanda de
potência reativa excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de referência “fr” no período
de faturamento;
DAt = demanda medida no intervalo de integralização de 1 (uma) hora “t”, durante o
período de faturamento;
DF(p) = demanda faturável em cada posto horário “p” no período de faturamento;
TDA(p) = tarifa de demanda de potência ativa aplicável ao fornecimento em cada posto
horário “p”;
MAX = função que identifica o valor máximo da fórmula, dentro dos parênteses
correspondentes, em cada posto horário “p”;
t = indica intervalo de 1 (uma) hora, no período de faturamento;
p = indica posto horário, ponta ou fora de ponta, para as tarifas horo-sazonais ou período
de faturamento para a tarifa convencional; e
n = número de intervalos de integralização “t”, por posto horário “p”, no período de
faturamento.
§ 1º Nas fórmulas FER(p) e FDR(p) serão considerados:
170
onde:
FER = valor do faturamento total correspondente ao consumo de energia reativa
excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de referência, no período de faturamento;
CA = consumo de energia ativa medida durante o período de faturamento;
fr = fator de potência de referência igual a 0,92;
fm = fator de potência indutivo médio das instalações elétricas da unidade consumidora,
calculado para o período de faturamento;
TCA = tarifa de energia ativa, aplicável ao fornecimento;
FDR = valor do faturamento total correspondente à demanda de potência reativa
excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de referência, no período de faturamento;
DM = demanda medida durante o período de faturamento;
DF = demanda faturável no período de faturamento; e
TDA = tarifa de demanda de potência ativa aplicável ao fornecimento.
Parágrafo único. Havendo montantes de energia, elétrica estabelecidos em contrato, o
faturamento correspondente ao consumo de energia reativa, verificada por medição apropriada, que
exceder às quantidades permitidas pelo fator de potência de referência “fr”, será calculado de acordo
com a seguinte fórmula:
171
onde,
FER = valor do faturamento total correspondente ao consumo de energia reativa
excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de referência, no período de faturamento;
CA = consumo de energia ativa medida durante o período de faturamento;
fr = fator de potência de referência igual a 0,92;
fm = fator de potência indutivo médio das instalações elétricas da unidade consumidora,
calculado para o período de faturamento;
CF = consumo de energia elétrica ativa faturável no período de faturamento; e
TCA = tarifa de energia ativa, aplicável ao fornecimento.
Art. 67. Para fins de faturamento de energia e demanda de potência reativas excedentes
serão considerados somente os valores ou parcelas positivas das mesmas.
Parágrafo único. Nos faturamentos relativos a demanda de potência reativa excedente
não serão aplicadas as tarifas de ultrapassagem.
Art. 68. Para unidade consumidora do Grupo “B”, cujo fator de potência tenha sido
verificado por meio de medição transitória nos termos do inciso II, art. 34, o faturamento
correspondente ao consumo de energia elétrica reativa indutiva excedente só poderá ser realizado de
acordo com os seguintes procedimentos:
I - a distribuidora deverá informar ao consumidor, via correspondência específica, o valor
do fator de potência encontrado, o prazo para a respectiva correção, a possibilidade de faturamento
relativo ao consumo excedente, bem como outras orientações julgadas convenientes;
II - a partir do recebimento da correspondência, o consumidor disporá do prazo mínimo
de 90 (noventa) dias para providenciar a correção do fator de potência e comunicar à distribuidora;
III - findo o prazo e não adotadas as providências, o fator de potência verificado poderá
ser utilizado nos faturamentos posteriores até que o consumidor comunique a correção do mesmo; e
IV - a partir do recebimento da comunicação do consumidor, a distribuidora terá o prazo
de 15 (quinze) dias para constatar a correção e suspender o faturamento relativo ao consumo
excedente.
Art. 69. A distribuidora deverá conceder um período de ajustes, com duração mínima de 3
(três) ciclos consecutivos e completos de faturamento, objetivando permitir a adequação das
instalações elétricas da unidade consumidora, durante o qual o faturamento será realizado com base
no valor médio do fator de potência, conforme disposto no art. 66, quando ocorrer:
I - pedido de fornecimento novo passível de inclusão na estrutura tarifária horo-sazonal;
II - inclusão compulsória na estrutura tarifária horo-sazonal, conforme disposto no inciso
III, art. 53; ou
III - solicitação de inclusão na estrutura tarifária horo-sazonal decorrente de opção de
faturamento ou mudança de Grupo tarifário.
§ 1º A distribuidora poderá dilatar o período de ajustes mediante solicitação
fundamentada do consumidor.
§ 2º Durante o período de ajustes referido neste artigo, a distribuidora informará ao
consumidor os valores dos faturamentos que seriam efetivados e correspondentes ao consumo de
energia elétrica e a demanda de potência reativas excedentes calculados nos termos do art. 65.
(ANEEL, Resolução nº 456, 2000, pág. 33)
172
ANEXO G
PRODIST, o Módulo 5 – Sistemas de Medição
OBJETIVO
1. Estabelecer os requisitos mínimos para medição das grandezas elétricas do
sistema de distribuição aplicáveis ao faturamento, à qualidade da energia elétrica, ao planejamento
da expansão e à operação do sistema de distribuição.
2. Apresentar os requisitos básicos mínimos para a especificação dos materiais,
equipamentos, projeto, montagem, comissionamento, inspeção e manutenção dos sistemas de
medição.
3. Estabelecer procedimentos fundamentais para que os sistemas de medição sejam
instalados e mantidos dentro dos padrões necessários aos processos de contabilização de energia
elétrica, de uso no âmbito das distribuidoras e de contabilização da Câmara de Comercialização de
Energia Elétrica - CCEE.
4. Verificar que as disposições estejam de acordo com a legislação vigente, as
exigências do INMETRO, as normas técnicas da ABNT, tendo sido considerados os Procedimentos
de Rede e as Regras e os Procedimentos de Comercialização para os sistemas de medição para
faturamento de energia elétrica. (ANEEL, PRODIST Módulo 5, 2007, pág. 3)