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MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO
INSTITUTO POLITÉCNICO INDUSTRIAL, Nº 1119 - SIMIONE MUCUNE
Orientador
___________________________
João Paulo Lameira Gaspar
DEDICATÓRIA
1
AGRADECIMENTOS
2
RESUMO
Este trabalho visa a estudar e definir o conceito de energia produzido pelas ondas,
bem como os tipos de sistemas eficientes para a transformação e geração de energia
elétrica limpa, a partir da energia das ondas.
3
ABSTRACT
This work aims to study and define the concept of energy produced by waves, as
well as the types of efficient systems for the transformation and generation of clean
electrical energy, from wave energy.
The objective of the work presented is to represent the components of the device,
for converting mechanical energy into electrical energy, considering the use of a
permanent magnet direct current generator.
4
ÍNDICE GERAL
Índice geral
DEDICATÓRIA ............................................................................................................... 1
AGRADECIMENTOS ..................................................................................................... 2
RESUMO ......................................................................................................................... 3
ABSTRACT ..................................................................................................................... 4
ÍNDICE GERAL .............................................................................................................. 5
ÍNDICE DE FIGURAS .................................................................................................... 7
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 8
PROBLEMÁTICA ........................................................................................................... 9
JUSTIFICATIVA ........................................................................................................... 10
HIPOTESES ................................................................................................................... 10
Objectivos ....................................................................................................................... 11
Objectivo Gerais ......................................................................................................... 11
Objectivos Específicos: .............................................................................................. 11
DELIMITAÇÃO DO ESTUDO ..................................................................................... 11
METODOLOGIA DE PESQUISA ................................................................................ 12
CAPÍTULO 1. CONCEITOS GERAIS ......................................................................... 13
DESENVOLVIMENTO ................................................................................................. 13
1.1 Formas de energia................................................................................................. 13
1.2 Fontes de energias ................................................................................................ 14
1.2.1 Classificação das Fontes Energias ................................................................. 14
Fontes Renováveis de Energia................................................................................ 14
Fontes de Energia Não Renováveis ........................................................................ 16
CAPÍTULO 2. A ENERGIA DAS ONDAS .................................................................. 17
2.1 Formação das ondas ............................................................................................. 17
2.3 Formas De Captação Da Energia Das Ondas ....................................................... 18
CAPÍTULO 3. CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS SISTEMAS
ONDOMOTRIZES ......................................................................................................... 19
3.1 Classificação dos sistemas segundo a sua localização ......................................... 19
3.2 Classificação Dos Sistemas Segundo Princípio De Funcionamento .................... 22
3.2.1 Sistema Coluna de Água Oscilante-CAO (OWC- Oscillating Water Column);
................................................................................................................................ 22
3.2.2 Sistema de Corpos Oscilantes /flutuantes, ("Oscillating Bodies") ................ 25
3.2.2.1 Subdivisão dos Dispositivos de Corpos Flutuantes .................................... 26
5
3.2.3 Dispositivos de Galgamento (overtopping devices) ...................................... 34
ESQUEMA DE DISPOSITIVOS DE APROVEITAMENTO DA ENERGIA DAS
ONDAS ...................................................................................................................... 38
CAPÍTULO 4: PROJECTO. CONFIGURAÇÃO DOS SISTEMA DOS GERADORES
DA ENERGIA DAS ONDAS ........................................................................................ 39
4.1 Projecto de configuração do sistema de aproveitamento da energia das ondas ... 40
4.2 Vantagens e Desvantagens das Configurações Possíveis ..................................... 41
4.3 Vantagens e desvantagens dos sistemas propostos........................................... 44
CAPÍTULO 5: VANTAGENS E DESVANTAGENS DA ENERGIA DAS ONDAS OU
ONDOMOTRIZ ............................................................................................................. 45
Desvantagens da Energia Das Ondas ..................................................................... 46
CONCLUSÃO ................................................................................................................ 47
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 48
6
ÍNDICE DE FIGURAS
7
INTRODUÇÃO
Angola possui vários locais com elevado potencial de recurso a energia das ondas,
que se encontra distribuído em toda sua extensão, com investimento e um projecto
director pode ser convertido em electricidade por meio de sistemas de ondomotrizes ou
energia das ondas.
Este projecto visa a produção de energia eléctrica limpa, por meio de um sistema
de energia de ondas, uma das alternativas visto que o nosso país possui recursos para
gerar de forma elevada e limpa, para substituir ou ajudar a equilibrar e diversificar as
formas de produção de energia no nosso país, reduzindo a agressão ao meio ambiente e
os custos associados ao transporte.
Visto, que a geração da energia, é feita por meio da movimentação das ondas, a
energia ondomotriz é uma fonte de energia alternativa, limpa e renovável para a geração
de energia elétrica, mas pouco ou mesmo sem nenhuma exploração em Angola.
8
PROBLEMÁTICA
9
JUSTIFICATIVA
HIPOTESES
10
Objectivos
Objectivo Gerais
Os objectivo gerais deste trabalho são:
✓ Saber a constituição e funcionamento dos sistemas ondomotrizes, com aplicação
dos dispositivos nas máquinas, afim de obter a energia eléctrica.
✓ Compreender como é gerado a energia eléctrica a partir do movimento das ondas
marítimas.
Objectivos Específicos:
Para atingir o objetivo geral será necessário:
✓ Identificar cada sistema ondomotrizes, seus componente e funcionamento;
✓ Mencionar as vantagens e desvantagens na utilização da energia das ondas;
✓ Identificar as formas de captação da energia das ondas e sua aplicação;
DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
Os estudos abrangem a matriz energia Angola, com maior foco em luanda, como
a província situado junto a costa marítima, e que não faz – se o aproveitamento do
potencial energético das suas ondas.
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METODOLOGIA DE PESQUISA
Para a produção deste trabalho, o tipo de pesquisa adotada foi a pesquisa básica,
tendo como natureza o método qualitativo. Quanto aos fins, este trabalho trata-se de uma
pesquisa descritiva por meio bibliográfico, baseada em análise de informações de artigos,
livros, mapas e relatórios disponibilizados pelas empresas internacionais e monografias
relacionadas à Energia Ondomotriz.
12
CAPÍTULO 1. CONCEITOS GERAIS
DESENVOLVIMENTO
Para que um corpo possa realizar trabalho, é preciso que algum corpo transfira parte de
sua própria energia para o outro. Essa energia transferida entre corpos pode sofrer
transformações, e, por isso, pode ser expressa de muitas formas: potencial, cinética,
térmica, elétrica, química, nuclear e outras.
• Energia cinética: todo corpo que se move é dotado de energia cinética. Essa
forma de energia depende do quadrado da velocidade com que o corpo se move e
é proporcional à sua massa.
• Energia potencial elástica: todo corpo que tende a retornar ao seu formato
original após ter sido deformado apresenta uma quantidade de energia potencial
elástica. Essa energia depende do quadrado da deformação do corpo.
13
• Energia potencial elétrica ou Energia elétrica, origina da atração
entre cargas dá origem a ela. Essa energia depende do produto entre as cargas e é
inversamente proporcional à distância que as separa.
• Energia nuclear: tem origem nas forças atrativas que mantêm o núcleo
atômico coeso. Quando o núcleo dos átomos é desintegrado, ele emite energia em
forma de radiação corpuscular e ondulatória.
14
Tipos de energias renováveis
Energia eólica
A energia solar
A energia hidrelétrica
As biomassas
15
A energia das ondas (marés ou maremotriz)
Energia nuclear
16
CAPÍTULO 2. A ENERGIA DAS ONDAS
17
Com o vento soprando, a transferência de energia prossegue, e as ondas ganham
altura. Logo haverá ondas de vários comprimentos, formando um conjunto de ondas
denominado espectro. Se o vento soprar por vários dias, o espectro se desenvolve ao
máximo e torna-se estável. A regra é simples, quanto maior for a velocidade do vento,
maiores serão as ondas que compõe o espectro.
Deste modo,
para Angola, segundo
o mapa a densidade
média de energia
contida nas ondas é
cerca de 20 kW por
cada metro de costa
(kW/m), por ano para
podendo-se classificar-
se, como uma região de
Figura 2: Potencial da energia das ondas a nível global e na Europa
recurso médio.
18
CAPÍTULO 3. CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS
SISTEMAS ONDOMOTRIZES
19
Dispositivos costeiros (em inglês: shoreline ou onshore);
Dispositivos Costeiros: são dispositivos que ficam fixos ou que são construídos
na orla costeira. A proximidade da orla dá a estes dispositivos vantagens de instalação,
manutenção e também dispensa grandes extensões de cabos submarinos. Porém, por outro
lado, o fato de estar próximo ao fundo do mar diminui a disponibilidade do potencial de
energia a ser absorvida já que as ondas que chegam à costa interagem com o leito oceânico
vendo sua energia diminuída. Um dispositivo costeiro consegue utilizar entre 25% a 50%
do recurso oferecido.
Em dispositivos
onshore, possui um
reservatório que é
preenchido pela acumulação
de água do espraiamento e,
em função da energia
cinética, passa por turbinas
de baixa queda, gerando
assim a energia elétrica.
Figura 4: Modelo de sistema de galgamento shoreline
20
Como dispositivos nearshore, têm-se os dispositivos ancorados no fundo do mar
(esquerda), que contam com um sistema de boia na qual converte a energia do movimento
vertical da passagem das ondas em energia elétrica, e os sistemas que utilizam a oscilação
horizontal das ondas para a
geração de energia (direita),
compostos por uma vela fixada
a um eixo próximo ao fundo, e
um “braço” articulado por onde
passa as ondas ativando o
gerador.
Figura 5: Modelos de sistemas de galgamento nearshore
O modelo do equipamento
dinamarquês Wave Dragon, são
semelhantes a um sistema hidrelétrico,
e consiste em dois receptores que
guiam as ondas para um reservatório.
Conforme a água é liberada, ela passa
por turbinas de baixa queda gerando
energia elétrica.
Figura 6: Modelo de sistema de galgamento offshore
21
3.2 Classificação Dos Sistemas Segundo Princípio De Funcionamento
Segundo o modo de conversão de energia das ondas em energia eléctrica (isto é o tipo de
dispositivo). Temos assim três (3) classes principais de dispositivos de conversão de
energia das ondas, que podem ser de:
Trata-se uma estrutura parcialmente submersa, em que a passagem das ondas provoca,
respectivamente, um aumento e uma diminuição do nível da água no seu interior. Gera-
se assim, uma compressão e uma descompressão do ar que se encontra dentro desse
compartimento. Esse ar passa por uma turbina que aciona um gerador, produzindo
eletricidade. Em relação à turbina, é recomendável que a mesma possua a propriedade de
manter o sentido de rotação independentemente do sentido do escoamento, como é o caso
das turbinas do tipo Wells.
22
O esquema de funcionamento da central CAO na ilha do Pico (Portugal).
A CAO gera
energia quando uma
onda entra na estrutura
e por sua vez o ar que
se encontra no seu
interior é forçado a
deslocar-se por uma
turbina, regressando
depois a onda ao mar o
ar passará na turbina no
sentido inverso.
Figura 7: Esquema de funcionamento da central de CAO do Pico
23
Mighty wale
A Figura abaixo, apresenta uma visão funcional de um dispositivo do tipo Mighty Wale.
24
3.2.2 Sistema de Corpos Oscilantes /flutuantes, ("Oscillating Bodies")
25
Coluna De Água Oscilante (CAO)
O dispositivo submerso,
normalmente é instalado perto da
costa é apoiado no fundo do mar. O
movimento das ondas provoca a
subida e descida do nível da água
acima do dispositivo, induzido uma
diferença de pressão que provoca a
subida e descida do dispositivo
26
Estes dispositivos flutuantes podem ser subdivididos em sistemas de ascensão
(heaving systems), de rotação (pitching devices) ou de progressão (surging devices).
Uma outra classificação plausível é feita tendo em conta a disposição do corpo oscilante
relativamente à direcção de propagação das ondas, sendo classificado em:
27
Na configuração mais simples trata-se de um único corpo flutuante ou boia que
desce ou ascende consoante a cava ou crista da onda, respectivamente. O movimento da
boia é de pura translação
e efetua-se relativamente
a uma estrutura fixa no
fundo do mar. Contudo,
devido à axissimetria
deste tipo de dispositivo,
é possível absorver
energia de ondas que
sejam provenientes de
qualquer direcção.
Figura 15: Sistemas de absorção pontual
Atenuador, é um dispositivo
longo que é alinhado
perpendicularmente em relação à frente
da onda representado na ilustração. O
dispositivo flutua efectivamente sobre as
ondas e capta a energia quando as ondas
o atravessam, devido ao movimento
progressivo que estas provocam ao
longo do seu comprimento.
Figura 16: Atenuador
28
Esta tecnologia consiste num conjunto de jangadas ligadas por dobradiças
(rótulas) a uma estrutura de referência havendo, possivelmente, um sistema hidráulico-
eléctrico em cada dobradiça para extração de potência.
Figura 17: Sistemas de jangadas articuladas para seguir o contono das ondas
A.2.2 Pelamis
29
A.2.1 Dispositivo Archimedes Wave Swing (AWS)
30
A.2.2 Dispositivo Pelamis
31
A central Pelamis é um conversor do tipo progressivo com uma dimensão longitudinal
(150 m) da ordem de
grandeza do comprimento
das ondas. Fisicamente, o
Pelamis é constituído por
quatro módulos cilíndricos
semi-submersos, e por três
módulos de conversão de
energia.
Figura 20: Desenho esquemático do Pelamis
32
A.3 Terminais
Os terminais são torres instaladas na costa do mar. Em cada torre, há uma turbina.
Quando as ondas passam, elas movimentam a coluna de água na base da turbina subindo
e descendo. Isso faz com que a turbina seja acionada e transforme o movimento cinético
em energia elétrica.
33
3.2.3 Dispositivos de Galgamento (overtopping devices)
Dispositivo de galgamento,
consiste numa rampa que é galgada
pelas ondas e num reservatório de
armazenamento que recolhe a água das
ondas. As ondas que entram no
reservatório criam uma altura de água
que é devolvida ao mar através de
turbinas convencionais de baixa queda,
instaladas no fundo do reservatório.
Figura 25: Dispositivo de galgamento,
Este tipo de dispositivos tira partido da natureza ondulatória da água do mar para
acionar directamente um gerador eléctrico linear, ou pressurizar um líquido de modo a
acionar uma turbina ou motor hidráulico associado a uma máquina eléctrica rotativa, para
produção de electricidade. São adequados para a exploração offshore, isto é, permitem a
extração de energia em zonas aquáticas de grande profundidade (> 40 m).
34
A.3.1 Wave Dragon:
A rampa, situada entre os dois braços refletores, tem como finalidade amplificar
a altura das ondas e forçá-las a entrar num reservatório a uma cota superior ao nível médio
da água do mar. São usadas turbinas Kaplan para converter a energia potencial da água
em energia mecânica e posteriormente em electricidade através de geradores de imãs
permanentes.
35
A.3.2 Sistema da Usina de um Porto
As bombas fazem com que a água doce contida em um circuito fechado, circule
em um local de alta pressão. Essa água sob pressão movimenta uma turbina, que aciona
um gerador e produz energia elétrica.
Uma usina que utiliza a ondulação para simular o efeito de uma cachoeira para
produzir energia, funciona de seguinte modo:
36
Passo 3: Devido a sucção das bombas hidráulicas a água do reservatório é
bombeada com alta pressão por um sistema de tubos até que chega à câmara hiperbárica.
Passo 4: Essa câmara funciona como um tanque que retém a água que foi
bombeada durante alguns segundos. Com essa retenção a pressão da água aumenta e na
extremidade da câmara a água pressurizada sai por um buraco pequeno. Assim um jato é
liberado com força equivalente à de uma cachoeira com 500 metros de altura.
Passo 5: O jato pressurizado faz com que a turbina gire e isso gera energia
mecânica. Na sequência essa energia faz o acionamento de um gerador em que ela é
convertida em eletricidade.
Segundo Passo: Quando chega ao topo da usina esse ar que foi “empurrado”
encontra uma turbina e a faz girar como se fosse um cata-vento. A turbina fica acoplada
num gerador que faz a conversão da energia mecânica do giro em energia elétrica.
37
Terceiro Passo: No momento da base da onda, quando o nível da água abaixa, o
volume de ar na câmara se expande, é como se esse ar fosse “sugado” para baixo. De
novo o movimento do ar faz com que a turbina gire e o gerador faz a conversão do giro
em eletricidade.
Figura 30: Organigrama das tipologias de conversores de energia das ondas mais relevantes
38
CAPÍTULO 4: PROJECTO. CONFIGURAÇÃO DOS SISTEMA DOS
GERADORES DA ENERGIA DAS ONDAS
O fluxo magnético, produzido por cada par de polos, completa uma volta através
dos enrolamentos. Para que este circuito magnético seja o mais eficiente possível, o fluxo
que atravessa os enrolamentos deve ser maximizado. Isto pode ser conseguido, por
exemplo recorrendo ao uso de materiais de baixa permeabilidade magnética na
construção dos enrolamentos, servindo de barreira ao fluxo.
39
Na construção de um gerador de magnetos permanentes é relevante a escolha do
tipo de configuração dos mesmos podendo esta mesma configuração ser radial ou axial,
tal como apresentado nos esquemas abaixo.
O uso de magnetos permanentes de fluxo axial permite a obtenção de uma maior força,
no entanto limita a máquina em termos da localização destes mesmos magnetos
40
4.2 Vantagens e Desvantagens das Configurações Possíveis
A tabela apresenta as vantagens e desvantagens de cada uma das configurações.
41
O dispositivo deve ser
fixado ao fundo oceânico
preferencialmente em
zonas que façam uma
elevação, tal como é
apresentado na Figura
abaixo, por forma a se
utilizar o menor
comprimento possível de
tubo central.
Figura 34: Configuração do sistema e respetiva instalação
Tipologia da máquina
Optou-se pelo desenvolvimento de um gerador tubular, síncrono, trifásico de
magnetos permanentes com magnetização radial. A Figura apresenta um corte
longitudinal deste gerador. A figura não representa a totalidade dos enrolamentos
previstos no interior da máquina, mas apenas os enrolamentos que estarão sob efeito do
campo magnético induzido pelos magnetos permanentes.
42
Toda a parte fixa do gerado está
confinada por um tubo constituído
por material não ferromagnético cuja
funcionalidade é de suporte,
assegurando também a
estanquicidade dos enrolamentos.
43
4.3 Vantagens e desvantagens dos sistemas propostos
SISTEMA VANTAGENS DESVANTAGENS
Existência de momentos de
transição em que a onda
trifásica é imperfeita.
44
CAPÍTULO 5: VANTAGENS E DESVANTAGENS DA ENERGIA
DAS ONDAS OU ONDOMOTRIZ
✓ Várias formas de recolher energia das ondas; São várias as formas existentes
para recolher energia das ondas. Desde instalar uma central com hidrogeradores,
plataformas instaladas no mar para recolher essa mesa força das ondas (como
grandes cilindros, com êmbolos no seu interior).
✓ Fáceis de prever; Ao contrário de outras fontes de energia, estas são fáceis de
prever, podemos mesmo calcular a sua capacidade de produção. É que a força das
ondas é consistente e garante resultados muito melhores que outras fontes
dependentes do vento ou exposição solar.
45
Desvantagens da Energia Das Ondas
✓ Adequadas apenas em certos locais; É uma das grandes desvantagens deste tipo
de energia renovável, pois apenas cidades próximas da costa poderão tirar partido
desta fonte de energia, não é viável para todos os países, nem todas as zonas.
✓ Afecta o ecossistema marítimo; Por mais limpa que possa ser retirar energia das
ondas, a forma como retirada pode prejudicar alguns animais marinhos. Isso
devido à maquinaria que é necessário colocar dentro da água. Pois irão perturbar
a flora marítima, mudar o habitat da costa ou mesmo criar ruídos para afectarão a
vida marinha.
✓ Poluição visual; Os geradores de energia a partir das ondas podem ser excelentes
para gerar energia elétrica, mas consoante os modelos aplicados, podemos ter
poluição visual (devido ao tamanho dos equipamentos e localização dos mesmos).
46
CONCLUSÃO
A usina de Energia Ondomotriz poder chegar a gerar energia elétrica até 90% do
tempo de funcionamento, além de ter a possibilidade de ser utilizada em conjunto com
outras energias.
Apesar de ser uma energia com alto custo financeiro de instalação, a Energia das
Ondas pode levar à comunidade a possibilidade de novos investimentos em outros ramos
de actividades, criando empregos e movimentando a econômica local.
É possível observar que a Energia Ondomotriz tem grande potencial para ser
utilizada como fonte de energia renovável em diversas partes do nosso país,
principalmente em ilhas e áreas remota, que tem uma dificuldade maior para se obter
energia elétrica. Entretanto, para isso, é necessário um maior investimento e incentivo
governamental e de empresas do ramo para as pesquisas relacionadas a Energia das
Ondas.
47
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BORGES, Leonardo. Você sabe como funciona a energia das ondas?. Autossustentável.
17 abr, 2020. Disponível em: https://autossustentavel.com/2020/04/ondomotriz-
energiaondas.html.
ESTEFEN, Segen. Geração de Energia Elétrica pelas Ondas do Mar. 2006. Disponível
em: https://coppe.ufrj.br/pt-br/geracao-de-energia-eletrica-pelas-ondas-do-mar-0.
PORTAL BIOSSISTEMAS. Energia das ondas no Brasil. 2018. Disponível em: . Acesso
em: 30 de agosto de 2018. Citado na página
48