Você está na página 1de 27

REPÚBLICA DE ANGOLA

INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO BG 2047 Pe. MARTINS FERREIRA

LOBITO

ÁREA: ELECTRICIDADE

CURSO TÉCNICO DE ELECTROMECÂNICA

13ª CLASSE

PROJECTO TECNOLÓGICO

AVALIAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO DO GERADOR ELÉCTRICO DO INSTITUTO MÉDIO


POLITÉCNICO Pe. MARTINS FERREIRA

_______________________________________________________________________________

BERNARDO CHIPUCU

SIMÃO LUCAMBA

WALTER CHIPUNDA

_______________________________________________________________________________

LOBITO, 2021
INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO BG 2047 Pe. MARTINS FERREIRA

LOBITO

ÁREA: ELECTRICIDADE

CURSO TÉCNICO DE: ENERGIA E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

13ª CLASSE

PROJECTO TECNOLÓGICO

AVALIAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO DO GERADOR ELÉCTRICO DO INSTITUTO MÉDIO


POLITÉCNICO Pe. MARTINS FERREIRA

Turma: A

Turno: Tarde

Grupo N: 1

Autores:

Bernardo Chipucu-----------------------Nº6

Simão Lucamba------------------------Nº 35

Walter Chipunda-----------------------Nº 38

ORIENTADOR:

_________________________________

Ornêlo Samuel Paulo Kambonga


PENSAMENTO

Se você quer encontrar os segredos do Universo, pense em termos de energia, frequência e


vibração.

Nikola Tesla
DEDICATÓRIA

Dedicamos nosso trabalho ao nosso estimado docente, colegas, familiares, pela oportunidade que
nos deram para desenvolver a nossa criatividade.
AGRADECIMENTO

Agradecemos em primeiro lugar ao detentor da vida e de todo conhecimento Deus, por tudo que
tem feito em nossas vidas pela oportunidade que nos concedeu de hoje estarmos em vida, em
seguida aos nossos pais que torcem pela nossa formação e contribuem de forma calorosa e
financeira na nossa formação, agradecemos os nossos professores que tudo fazem para que a
nossa formação seja significativa e também agradecemos a todos quanto nos ajudaram na
elaboração do presente trabalho.
RESUMO

O presente trabalho de defesa de fim de curso consiste na avaliação do dimensionamento do


gerador eléctrico para caso de emergência no Instituto. Para avaliar o dimensionamento faz-se o
estudo e levantamento das cargas existente em todos os sectores. Este gerador visa garantir o
abastecimento contínuo de energia no caso da falha no sistema de concessionária de Angola de
modo a não parar com as actividades escolares.

Palavras-chave: Avaliação; Dimensionamento; Geradores Eléctricos


ÍNDICE

PENSAMENTO..................................................................................................................... 2

DEDICATÓRIA..................................................................................................................... 3

AGRADECIMENTO.............................................................................................................. 4

RESUMO.............................................................................................................................. 5

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS................................................................................8

INTRODUÇÃO...................................................................................................................... 9

I CAPÍTULO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................11

1.1. BREVE HISTORIAL DO GERADOR...................................................................11

1.2. DEFINIÇÕES DE TERMOS.................................................................................12

1.2.1. AVALIAÇÃO................................................................................................... 12

1.2.2. DIMENSIONAMENTO...................................................................................12

1.2.3. GERADORES ELÉCTRICOS........................................................................12

1.3. FONTES DE ELECTRICIDADE...........................................................................13

1.3.1. BATERIA QUÍMICA.......................................................................................13

1.3.2. GERADOR ELECTROMAGNÉTICO.............................................................13

1.3.3. ENERGIA TÉRMICA......................................................................................13

1.3.4. PILHAS SOLARES........................................................................................13

1.3.5. EFEITO PIEZOELÉTRICO............................................................................13

1.3.6. EFEITO FOTOELÉCTRICO...........................................................................13

1.3.7. TERMOPARES.............................................................................................. 14

1.4. GERADOR SÍNCRONO.......................................................................................14

1.5. GERADOR ASSÍNCRONO OU DE INDUÇÃO....................................................14

1.6. DIFERENÇA ENTRE UM GERADOR SÍNCRONO E ASSÍNCRONO.................15

1.7. MÁQUINAS SÍNCRONAS....................................................................................15

1.8. PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DO GERADOR SÍNCRONO....................15

1.9. PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DO GERADOR ASSÍNCRONO...............16

1.10. MOTOR SÍNCRONO.......................................................................................16

1.11. MOTOR ASSÍNCRONO...................................................................................16

1.12. DIFERENÇAS E APLICAÇÕES DE CADA TIPO DE MOTOR........................17

1.13. DEFINIÇÃO DE MOTOR (DIESEL).................................................................17


1.13.1. DEFINIÇÃO DO MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA..............................17

1.13.2. PRINCÍPIO DO FUNCIONAMENTO DO MOTOR DIESEL.........................17

1.13.3. CONSTITUIÇÃO DO MOTOR DIESEL........................................................17

II CAPÍTULO APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA..........20

2.1. DIMENSIONAMENTO DO GERADOR ELÉCTRICO..........................................20

2.2. PROCEDIMENTO PARA AVALIAÇÃO DIMENSIONAR O GERADOR


ELÉCTRICO NA INSTITUIÇÃO.................................................................................................. 21

2.3. LEVANTAMENTOS DAS CARGAS DE ILUMINAÇÃO........................................21

2.4. LEVANTAMENTO DAS CARGAS TOTAL DE AC...............................................22

2.5. LEVANTAMENTO DAS CARGAS DOS ELECTRODOMÉSTICO.......................22

2.6. CÁLCULO DA POTÊNCIA INSTALADA..............................................................22

CONCLUSÃO..................................................................................................................... 23

SUGESTÕES...................................................................................................................... 24

BIBLIOGRAFIA................................................................................................................... 25

ANEXOS............................................................................................................................. 26
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

In – Corrente nominal

AC – Alternent Current

DC – Direct current

RPM – Rotação por minuto

V – Volt

CC – Corrente contínua

CA – Corrente alternada

Fem – Força electromotriz

KW – Kilowatt

KVA– Kilo Volt Amper

W –Watt

A – Amper

Hz –Hertz

S – Potência aparente
INTRODUÇÃO

O seguinte projecto tem como tema avaliação do dimensionamento de gerador eléctrico no


Instituto Médio Politécnico Pe. Martins Ferreira centrado na zona alta do Lobito na Bela Vista.

O gerador de energia é uma excelente maneira de complementar o fornecimento eléctrico de


um ambiente específico, como shows e eventos únicos, ou mesmo de suplantar a demanda em casos
de quedas ou outros momentos críticos em locais em que não pode haver falta de energia, como
hospitais. Para fazer de maneira eficiente, é preciso conhecer bem cada aparelho, as diferenças entre
eles e o melhor momento de uso.

Dando conta das dificuldades que a investigação científica optou-se em delimitar o nosso
estudo na Província de Benguela no município do Lobito no Instituto Médio Politécnico Pe. Martins
Ferreira.

Face a questão em causa, levantou-se o problema investigativo:

De que forma, a avaliação do dimensionamento do gerador eléctrico na instituição, ajudará na


vida útil do gerador?

Perguntas de investigação

1. Que fundamentos teóricos sustentam avaliação do dimensionamento do gerador eléctrico?


2. Que factores ajudam na vida útil do gerador na instituição?
3. O que é necessário saber para dimensionar um gerador eléctrico?

O objectivo geral desta investigação centra-se em analisar os itens relacionados com a


avaliação do dimensionamento dos geradores eléctricos, já objectivo específico centre-se em
descrever os fundamentos teóricos que sustentam avaliação do dimensionamento do gerador
eléctrico, e o segundo é de compreender o princípio de funcionamento do gerador eléctrico e por
último é de identificar os factores que permitem um bom dimensionamento dos geradores eléctricos.
O objecto deste estudo deste trabalho é o gerador eléctrico, e o campo de acção é no Instituto Médio
Politécnico Pe. Martins Ferreira.

O grupo procedeu a escolha deste tema porque é de grande pertinência a abordagem da


avaliação do dimensionamento de gerador eléctrico, por estarem muito presente na vida das pessoas.
O funcionamento de geradores é muito importante para as instituições e ou sector onde esses
equipamentos são instalados, principalmente quando possuem a função de sistema de emergência,
suprindo a energia no caso de falha da energia da rede. Logo houve a necessidade de conhecer o
seu funcionamento e como dimensionar e compreender os fenómenos que o envolvem.

Quanto ao tipo de investigação, optou-se pela pesquisa descritiva mista (abordagem


quantitativa e qualitativa) que segundo Andrade (2003, p. 121), consiste em “descrever os
fenómenos por meio de técnicas, questionários, entrevistas, observação sistemática para a recolha
de dados descritivos, sem se manipularem as variáveis. No desenvolvimento desta investigação será
utilizado o método empírico, operacionalizados mediante a elaboração e aplicação de instrumentos
para recolha de dados (inquérito por questionário dirigido aos estudantes da área de técnica e

9
inquérito por entrevista dirigido ao funcionário da área de manutenção do gerador no instituto). Diante
do método empírico faz-se a recolha de dados bibliográficos, dissertações, teses e artigos
internacionais ou outras fontes já publicadas em relação ao tema para obtenção de informações
necessárias associada as técnicas de inquérito e entrevista. A primeira técnica permitirá obter pontos
de vista da população, a segunda técnica ajudará contactar engenheiros e peritos na área de
electricidade e mecânica para a obtenção de informações contextualizadas ao tema. População –
será composta pelos estudantes da área de electricidade no Instituto Médio Politécnico Pe. Martins
Ferreira. Amostra probabilística aleatória simples[CITATION Coc65 \p 53 \l 2070 ], onde
seleccionaremos 2 funcionários da área de manutenção do gerador.

O seguinte projecto tem como a sua estrutura apresentar dois capítulos no qual o primeiro
capítulo abordaremos a história do gerador eléctrico, definições de conceito, fontes de electricidade,
constituição do motor diesel e no segundo capítulos abordaremos sobre apresentação e análise dos
resultados da pesquisa onde vamos encontrar como é feito o dimensionamento do gerador eléctrico,
procedimento para avaliação do dimensionar o gerador eléctrico na instituição, levantamentos das
cargas instalada no Instituto Médio Politécnico Pe. Martins Ferreira, posteriormente vamos encontrar
a conclusão, referência bibliográfica, sugestões e anexos.

10
I CAPÍTULO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1. BREVE HISTORIAL DO GERADOR

Antes de 1830, a única fonte de energia eléctrica conhecida eram as pilhas e baterias, que
transformavam energia química em electricidade. Entretanto, em 1831, o inglês Michael Faraday,
inventou um sistema capaz de produzir energia eléctrica a partir de energia mecânica, criando, assim,
um dispositivo gerador de energia. O gerador de Faraday consistia num disco de cobre que girava no
campo magnético formado pelos pólos de um imã de ferradura e produzia uma corrente eléctrica
contínua. A descoberta de Faraday, além de ser fundamental para o crescimento, desenvolvimento e
aplicabilidade da energia eléctrica, foi a primeira etapa para o surgimento dos geradores de energia
eléctrica, que ao longo dos tempos foram sendo aperfeiçoados, incorporaram inovações tecnológicas
e transformaram-se em uma excelente e confiável fonte de energia. Graças ao legado de Michael
Faraday e do avanço tecnológico proporcionado por outros diversos cientistas, actualmente, existem
equipamentos de alta tecnologia capazes de gerar energia de elevado padrão.

Rudolf Diesel é o nome do inventor do motor ciclo diesel. A partir de 1895, este motor mais
económico encontrou grande aceitação em matéria de motores marítimos e estacionários. Mas
Rodolf Diesel não conseguia resolver um inconveniente: o motor não atingia rotações elevadas.
Sua câmara de combustão exigia que o combustível fosse injectado, na quantidade e momentos
certos, através de ar comprimido; um processo complicado, lento e viável apenas para motores
grandes e de baixa rotação neste ponto que Robert Bosch dá a sua contribuição decisiva,
viabilizando de uma vez por todas a limitação de combustível dos motores diesel de alta rotação.
Em meados de 1923, após os primeiros testes, surgia um sistema de injecção pulverizado a
pressão. Era mais compacto, mais leve e capaz de desenvolver maior potência.

Em 1927, a primeira bomba injectora deixa a fábrica, fruto da experiência industrial que
Robert Bosch acumulou no desenvolvimento do sistema de ignição do motor ciclo Otto.

Construir um motor que utilizasse totalmente a energia do combustível era a ideia de Rudolf
Diesel, o criador do motor que leva seu nome, desde os tempos de universidade, no final do século
XIX, em Munique, Alemanha.

Depois de desenvolver vários projectos, Diesel conseguiu patentear sua ideia em 22 de


Fevereiro de 1893 e, após correcções e ajustes, o motor foi oficialmente apresentado ao mercado em
1898 com 10 CV de potência, com uma eficiência de 26,2% em comparação ao seu consumo
específico, contra 16,6% alcançado na primeira versão (chamada de "Minha Amante Pretinha").

Rapidamente o motor ficou conhecido e começou a ser fabricado em toda a Alemanha, sendo
as primeiras aplicações feitas em fábricas geradoras de energia. Uma das primeiras empresas a
produzir motores Diesel estacionários foi a Benz & Cia, que anos mais tarde se dividiria em duas,
formando a MWM (Motoren Werke Manheim AG ou "fábrica de motores de Manheim"), que ficou com
a produção de motores estacionários de grande porte, e a Daimler-Benz AG, com a fabricação de
pequeno porte e automóveis.

11
1.2. DEFINIÇÕES DE TERMOS

1.2.1. AVALIAÇÃO

Segundo[CITATION Dic17 \l 2070 ] avaliação é o Ato de avaliar, de mensurar ou determinar o


valor, o preço, a importância de alguma coisa: avaliação de uma obra de arte.

O mercado possui as mais variadas marcas e capacidades de geradores, que variam devido
à voltagem gerada (110v, 220v, 380v), tipo de fase (trifásico/ monofásico), às potências máximas e
nominais, tipo de partida (eléctrica/ manual), alimentado à diesel ou gasolina, entre outros.[ CITATION
Bru17 \l 2070 ]

É importante analisar bem o tipo de gerador, para que tenha certeza que ele irá atendê-lo da
melhor maneira possível. Por exemplo,  geradores à diesel são ideais para maiores potências,
geralmente mais robustos e exigem menos manutenção; enquanto os geradores à gasolina são mais
fáceis de operar, mais leves e ideais para potências menores.

1.2.2. DIMENSIONAMENTO

Segundo [CITATION Dic17 \l 2070 ]dimensionamento é o Ato ou efeito de dimensionar, de


atribuir ou de fixar as dimensões (tamanho) de algo: dimensionamento de valores. Dar valor,
importância a: dimensionamento das consequências deste evento.

Um bom dimensionamento é essencial para o bom funcionamento do gerador de energia. Se


subdimensionado, pode provocar excesso de fumaça e consumo excessivo de óleo lubrificante,
enquanto se superdimensionado ocasiona superaquecimentos e paradas constantes. A faixa ideal de
trabalho é entre 30% e 70% de sua capacidade nominal[ CITATION Bru17 \l 2070 ].

Para o cálculo do dimensionamento, temos que verificar as placas dos equipamentos que
serão ligados pelo gerador. Os dados das potências de funcionamento e de pico desses aparelhos
são muito importantes, assim como a corrente eléctrica e voltagem de funcionamento.

Na plaqueta de cada equipamento, conseguimos a informação da potência em W (Watt). Se


for um equipamento resistivo (lâmpadas, chuveiro, aquecedores, televisão), esse é o valor que você
irá utilizar. Se for um equipamento indutivo, que possui algum motor, você terá que,
simplificadamente, multiplicar esse valor por quatro vezes. Isso ocorre devido ao pico de energia que
esses equipamentos necessitam quando dão partida.

1.2.3. GERADORES ELÉCTRICOS

Gerador eléctrico é um dispositivo que consegue converter diferentes formas de energia,


como energia mecânica, química e solar, em energia eléctrica. O princípio de funcionamento mais
comum entre os geradores é a indução electromagnética.[CITATION Hel21 \l 2070 ]

Geradores eléctricos são dispositivos que convertem vários tipos de energia não eléctrica
(mecânica, eólica) em energia eléctrica. Eles são usados para garantir energia sempre que haja falha
na corrente eléctrica.[ CITATION Tod19 \l 2070 ]

12
1.3. FONTES DE ELECTRICIDADE

Conforme a fonte de energia, eles podem ser classificados em:

1.3.1. BATERIA QUÍMICA

Uma pilha química voltaica consiste numa combinação de materiais que são utilizados para
converter energia química em energia eléctrica. Comummente, temos dois tipos de metais distintos
que sofrem o efeito da combinação química de água (H2O) e um outro elemento ácido (por exemplo o
ácido sulfúrico) H2SO4, provocando potenciais distintos em cada uma das placas, positivo e negativo,
respectivamente.

1.3.2. GERADOR ELECTROMAGNÉTICO

O gerador electromagnético é uma máquina onde se utiliza a indutância electromagnética


para produzir uma tensão por meio da rotação de bobinas de fio, através de um campo magnético
estacionário ou pela rotação de um campo magnético, através de bobinas de fio estacionárias.
Actualmente, mais de 95% da energia mundialmente consumida é obtida através de geradores.

1.3.3. ENERGIA TÉRMICA

Grande parte da energia eléctrica origina-se pela formação de energia térmica. O carvão, o
óleo ou o gás natural podem ser queimados para liberar grandes quantidades de calor. Havendo
disponibilidade de energia térmica, pode-se convertê-la em energia mecânica.

Pelo aquecimento da água obtém-se o vapor, que é utilizado para girar as turbinas que
impelem os geradores eléctricos

1.3.4. PILHAS SOLARES

As pilhas ou células solares convertem energia luminosa directamente em energia eléctrica.


São constituídas de material semicondutor como o silício. São utilizadas em grandes arranjos em
naves espaciais para carregar baterias, em aquecimento doméstico, etc.

1.3.5. EFEITO PIEZOELÉTRICO

Certos cristais como quartzo e sais de Rochelle, geram uma tensão quando vibram
mecanicamente. Este fenómeno é conhecido como o efeito piezoeléctrico.

Um exemplo é a cápsula de cristal da toca discos de vinil que contém um cristal de sal de
Rochelle ao qual é fixada a agulha. A medida que a agulha passa pelos sulcos do disco, ele balança
de um lado para outro. Este movimento é aplicado ao cristal e gera uma tensão eléctrica.

1.3.6. EFEITO FOTOELÉCTRICO

Alguns materiais como zinco, potássio e óxido de césio, emitem electrões quando as suas
superfícies são atingidas pela luz. Este fenómeno é denominado efeito fotoeléctrico. Como exemplos
mais comuns tem-se os tubos de câmara de televisão e as células fotoeléctricas.

13
1.3.7. TERMOPARES

Se dois fios de materiais diferentes como o ferro e o cobre forem soldados um ao outro, e se
esta junção for aquecida, a diferente actividade electrónica nos dois metais produz uma f.e.m. através
da junção. As junções de termopares podem ser utilizadas para medir a quantidade de corrente pois a
corrente serve para aquecer a junção.

É possível citar como geradores que convertem a energia mecânica em eléctrica são os
seguintes:

 Gerador Síncrono;
 Gerador Assíncrono ou de indução;
 Gerador de Corrente contínua.

Enquanto motores eléctricos que têm a função de converter energia eléctrica em mecânica,
sendo possível citar:

 Motor Síncrono;
 Motor Assíncrono ou de indução;
 Motor de corrente contínua

1.4. GERADOR SÍNCRONO

É uma máquina destinada a transformar energia mecânica em energia eléctrica. A energia


consumida nas indústrias, residências, comércios, etc., é proveniente deste gerador. A energia
mecânica utilizada pelo gerador é fornecida por uma máquina motriz[ CITATION Wik20 \l 2070 ]

Passagem directa de uma corrente eléctrica que é induzida pela espira, sendo necessária a
presença do campo magnético variado, uma forma de conseguir é por meio da movimentação do imã
próximo a espira de fio.

1.5. GERADOR ASSÍNCRONO OU DE INDUÇÃO

Motor assíncrono de Indução é um motor eléctrico de corrente trifásica, bifásica, ou


monofásica, cujo rotor está excitado pelo estator e a velocidade de rotação não é proporcional à
frequência da sua alimentação a velocidade do rotor é menor que a do campo girante, devido ao
escorregamento.[ CITATION Tec16 \l 2070 ]

Denominamos alternador ao gerador de corrente alternada, assim como chamamos dínamo


ao gerador de corrente contínua. Os alternadores pertencem à categoria das máquinas síncronas,
isto é, máquinas cuja rotação é directamente relacionada ao número de pólos magnéticos e à
frequência da tensão gerada. Não há, basicamente, diferenças construtivas entre um alternador e um
motor síncrono, podendo um substituir o outro sem prejuízo de desempenho. Assim, um alternador
quando tem seu eixo accionado por um motor, produz energia eléctrica nos terminais e, ao contrário,
recebendo energia eléctrica nos seus terminais, produz energia mecânica na ponta do eixo, com o
mesmo rendimento

14
1.6. DIFERENÇA ENTRE UM GERADOR SÍNCRONO E ASSÍNCRONO

Responsável por suprir as necessidades energéticas de qualquer estabelecimento que


depende integralmente da energia para que esteja em pleno funcionamento, o gerador de energia é
um equipamento que transforma energia mecânica ou química em energia eléctrica. Trata-se de uma
solução eficaz e segura para locais que necessitam de electricidade ininterrupta, tais como: hospitais,
grandes indústrias, shoppings e eventos de grande porte. De modo geral, o gerador eléctrico pode ser
classificado entre síncrono e assíncrono, de acordo com a maneira como seu motor trabalha.

1.7. MÁQUINAS SÍNCRONAS

A máquina síncrona é mais utilizada nos sistemas de geração de energia eléctrica, onde
funciona como gerador ou como compensador de potência reactiva. Actualmente, o uso desse
conversor estende-se também a sistemas de accionamento de grande potência, bombagem e tracção
eléctrica.

São conversores electromecânicos rotativos que operam em velocidade constante quando


em regime permanente sinoidal e são principalmente utilizadas para converter determinadas fontes
de energia mecânica em energia eléctrica.

Denominamos alternador ao gerador de corrente alternada, assim como chamamos dínamo


ao gerador de corrente contínua. Os alternadores pertencem à categoria das máquinas síncronas,
isto é, máquinas cuja rotação é directamente relacionada ao número de pólos magnéticos e à
frequência da tensão gerada. Não há, basicamente, diferenças construtivas entre um alternador e um
motor síncrono, podendo um substituir o outro sem prejuízo de desempenho. Assim, um alternador
quando tem seu eixo accionado por um motor, produz energia eléctrica nos terminais e, ao contrário,
recebendo energia eléctrica nos seus terminais, produz energia mecânica na ponta do eixo, com o
mesmo rendimento

1.8. PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DO GERADOR SÍNCRONO

O gerador síncrono recebe esse nome porque a frequência da corrente eléctrica gerada está
directamente relacionada (sincronizada) com a frequência de rotação do motor. Um gerador síncrono
tem o mesmo princípio de funcionamento e composição muito parecida de um motor síncrono.  

Para a geração de corrente eléctrica é necessário a utilização de uma fonte de campo


magnético variável. Isso é feito acoplando ímãs permanentes ou electroíman ao rotor. Quando esse
gira, o campo magnético também gira, produzindo corrente eléctrica nas bobinas presentes nas
paredes do gerador.

Tem como vantagem a frequência da corrente alternada que permanece fixa, independente
da carga que o gerador está alimentando. Essa característica faz com que esse tipo de gerador seja
usado em grandes usinas hidroeléctricas. Os geradores síncronos também são mais eficientes que os
do tipo “assíncrono” quando usados em larga escala.

A necessidade de uma corrente contínua para alimentar o electroíman do rotor é uma


desvantagem, nos casos em que os ímãs permanentes não são usados. Essa corrente contínua pode

15
vir de uma bateria, ou no caso dos alternadores, de um gerador secundário que compartilha o mesmo
eixo do gerador principal. Outro ponto negativo é o fato de serem mais complexos que os motores
assíncronos, com contactos mecânicos que necessitam de manutenção.

Geradores síncronos também são utilizados para geração de energia eléctrica em centrais de
pequeno porte e em grupos geradores de emergência, os quais são instalados, por exemplo, em
indústrias, hospitais e aeroportos. Neste caso o gerador não está ligado a um grande sistema de
energia, mas funcionando de forma isolada.  

1.9. PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DO GERADOR ASSÍNCRONO

O gerador assíncrono utiliza o mesmo princípio dos motores assíncronos (também


conhecidos como “motores de indução”) para produzir energia. Quando usado como motor, energia
eléctrica é convertida em energia mecânica, fazendo o rotor girar. A velocidade de rotação depende
das características do motor, mas sempre será abaixo da chamada “frequência de sincronismo”.
Quando usado como gerador, o rotor deve ser girado acima dessa frequência de sincronismo” para
converter a energia mecânica em energia eléctrica.

As principais vantagens de um gerador assíncrono são sua construção mais simples e


robusta, a ausência de contactos mecânicos no rotor, reduzindo manutenções por desgastes, e a
independência de sincronismo com a velocidade do rotor, o que faz com que seja muito usada em
aplicações como usinas eólicas.

A desvantagem deste tipo de gerador é que além de necessitar que o rotor gire mais rápido
que a frequência de sincronismo, o gerador também precisa de “energia reactiva” para poder gerar
“energia activa”. Isso pode ser contornado por meio de um banco de capacitares ligados ao gerador.
Outra desvantagem é que, uma vez que a carga alimentada pelo gerador exceda sua capacidade, o
gerador para imediatamente de gerar energia. A única forma de religar o gerador é removendo toda a
carga e fornecendo energia eléctrica de outra fonte.

São equipamentos muito semelhantes entre si, mas o modelo assíncrono geralmente é mais
simples e robusto, necessitando de condensadores para equilibrar os factores de potência resultantes
da falta de sincronismo entre rotação e frequência. Em geral, o gerador assíncrono é muito
económico e possui menor necessidade de manutenção do que os geradores síncronos, além de ser
mais adaptável a diferentes aplicações e especificações energéticas.

1.10. MOTOR SÍNCRONO

É um motor eléctrico de corrente trifásica, bifásica, ou monofásica, cujo rotor está excitado


pelo estator e a velocidade de rotação não é proporcional à frequência da sua alimentação (a
velocidade do rotor é menor que a do campo girante, devido ao escorregamento).

1.11. MOTOR ASSÍNCRONO

O torque no rotor ocorre por meio de correntes induzidas, que criam uma tensão
electromagnética que dispensa a comutação de anel escovado ou deslizante. Geralmente, o giro é
mais lento, com perda de velocidade durante a operação

16
1.12. DIFERENÇAS E APLICAÇÕES DE CADA TIPO DE MOTOR

Embora ambos sejam semelhantes em arquitectura (com rotor e estator), os motores se


diferem em aspectos como a facilidade e dificuldade no controle de velocidade. No motor de corrente
contínua, por exemplo, a velocidade é alterada conforme a tensão aplicada ao sistema, o que torna o
seu controle mais simples e eficiente.

Já em motores de corrente alternada, a corrente e a velocidade são controladas pela


frequência da tensão. Logo, sua alteração demanda o uso de equipamentos que realizem a variação
dessa frequência.

O motor de corrente alternada é mais em conta e, por esse motivo, é mais utilizado na
indústria. Apesar disso, motores de corrente contínua são essenciais quando é preciso exercer uma
actividade com velocidade controlada e constante

1.13. DEFINIÇÃO DE MOTOR (DIESEL)

[ CITATION Arr10 \l 2070 ]O motor é um equipamento que transforma alguma forma de


energia (térmica, hidráulica, eléctrica, nuclear etc.) em energia mecânica. Conforme o tipo de energia
que transforma, ele é classificado motor de combustão, hidráulico, eléctrico ou atómico.

Os motores ciclo Diesel aproveitam a energia da queima do combustível dentro de uma série
de câmaras e por isso classificados como motores de combustão interna.

1.13.1. DEFINIÇÃO DO MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA

Um motor de combustão interna é um conjunto de peças sincronizadas entre si, que


transformam em energia mecânica a energia calorífica do combustível, desenvolvida durante a
combustão no interior dos cilindros.

O motor diesel proporciona a energia mecânica necessária para a propulsão de veículos,


tractores, embarcações, geradores, bombas e maquinaria em geral.

1.13.2. PRINCÍPIO DO FUNCIONAMENTO DO MOTOR DIESEL

Nos motores Diesel, o ciclo de trabalho é caracterizado pela combustão da mistura de


combustível, através da pressão e do calor produzido pela alta pressão do ar no interior dos
cilindros.

1.13.3. CONSTITUIÇÃO DO MOTOR DIESEL

Além dos componentes fixos e móveis, o motor é constituído pelos seguintes sistemas:

 Alimentação de ar: é o sistema encarregado de obter o ar necessário para o enchimento dos


cilindros. A alimentação de ar do motor depende de algumas condições, tais como: pressão
atmosférica, temperatura ambiente, altitude, turbo alimentador e intercooler. O motor turbo
alimentador depende da pressão atmosférica durante a partida, e até quando o turbo começa
a enviar pressão aos cilindros. Motor com o sistema de alimentação de ar do tipo aspirado, o
ar aspirado deverá passar obrigatoriamente por um filtro de ar de boa qualidade, pois ele é

17
responsável pela eliminação das impurezas contidas no ar ambiente. Uma boa eficiência de
filtragem do ar de admissão é fundamental para a vida útil do motor.
 Combustível: Abastece o sistema de injecção com o combustível necessário: é o sistema
responsável por aspirar o combustível do tanque, para enviá-lo a uma determinada pressão
através dos filtros, ao sistema de injecção, para satisfazer as diversas condições de
funcionamento do motor. É composto por:
1. Tanque de combustível - tem a finalidade de manter depositado em seu interior o
combustível necessário ao consumo do motor;
2. Tubulação de saída ou descarga - tem a função de permitir a passagem do combustível
da bomba de transferência ao filtro;
3. Válvula de alívio ou retorno - é o elemento do sistema de alimentação de combustível
que tem a função de manter constante a pressão de alimentação. Funciona como uma sangria
constante, fazendo voltar ao tanque toda e qualquer quantidade de ar que possa estar presente ao
combustível. É colocada entre a bomba de transferência e a bomba injectora, no circuito de baixa
pressão;
4. Tubo flexível de alimentação - é a tubulação que geralmente fica instalada entre o filtro e
a bomba injectora, com a finalidade de evitar rupturas na tubulação, devido a vibração do motor;
5. Tubulação de aspiração - é a tubulação responsável por conduzir o combustível do
tanque bomba de transferência;
6. Pré filtro de combustível - é o responsável por fazer a filtragem do combustível antes de
chegar a bomba de transferência;
7. Bomba de transferência - é um dos componentes de maior importância do sistema de
alimentação de combustível. Tem a função de aspirar o combustível do tanque para enviá-lo a uma
determinada pressão, através dos filtros, à bomba injectora. A maioria dos motores está equipada
com uma bomba de transferência de combustível actuada por um ressalto na árvore de comando. O
fluxo de combustível se inicia quando a bomba de transferência suga combustível do tanque de
combustível.
8. Filtro de combustível - é um componente muito importante no sistema,
com a função de impedir a passagem de impurezas presentes no combustível a fim de
evitar danos no sistema de injecção de combustível. Este recebe o combustível da bomba
de transferência.
 Lubrificação: Reduz o atrito entre as peças em movimento do motor, mediante uma
película de óleo lubrificante, ajudando o sistema de arrefecimento a manter a temperatura
normal do funcionamento do motor.
O trocador de calor (ou radiador de óleo) tem a finalidade de transferir calor do óleo
lubrificante, cuja temperatura não pode ser superior a 130°C para o meio refrigerante
utilizado no motor.
 Injecção:
1. Bomba injectora - é a responsável por injectar o combustível a alta pressão, na
quantidade e tempo exacto dentro do cilindro do motor. A bomba injectora é de

18
êmbolos de simples efeito, com curso total variável, porém com curso de trabalho
regulável, podendo ser construída de vários tipos;
2. Dosagem de combustível - é feita pela posição da cremalheira, conectada ao
acelerador por meio do governador de rotações.
 Arrefecimento: destina-se a manter a temperatura normal de funcionamento do motor.
 Arranque ou partida: facilita o movimento inicial do motor para permitir que se inicie a
combustão nos cilindros até que o motor funcione por si só.
 Distribuição: permite a entrada de ar e a saída de gases queimados do motor para realizar
seu ciclo de trabalho.
 Conjunto móvel: transforma a energia calorífica do combustível desprendida durante a
compressão em energia mecânica; além disso, converte o movimento rectilíneo alternativo do
êmbolo em movimento de rotação da árvore de manivelas.

19
II CAPÍTULO APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA

2.1. DIMENSIONAMENTO DO GERADOR ELÉCTRICO

[ CITATION DCM18 \l 2070 ]Antes de adquirir um grupo gerador, é preciso definir qual será o
objectivo deste equipamento e para quais fins será destinado, além de avaliar a capacidade
energética necessária tanto do gerador quanto das máquinas que serão conectadas a ele.

Essas informações fazem parte do dimensionamento dos geradores, e elemento fundamental


para garantir durabilidade e rendimento do grupo gerador, evitando possíveis desperdícios de
combustível e no consumo de energia.

Independente da demanda e potência de energia necessária,  para que o grupo gerador


tenha alta rentabilidade e contribua para redução no consumo, é preciso ter alguns cuidados, o
mesmo vale para o dimensionamento de geradores.

O tipo de carga, período da operação, forma de utilização e local de armazenamento são os


principais pontos para serem analisados ao elaborar o dimensionamento dos geradores de energia
eléctrica.

Além dessas características, é necessário também calcular a potência do grupo gerador.


Porém, existem alguns factores que devem ser levados em consideração, como observar se seu
consumo é de carácter emergências ou essencial.

Os do tipo emergências por exemplo são preciso fazer a distinção entre consumidores
essenciais ou não essenciais pois, dependendo do caso, você pode optar por um gerador de menor
porte.

Em condições onde a energia eléctrica é utilizada de modo constante e tem maior demanda
no consumo, é indicado o uso de grupo geradores mais robustos e de maior potência (geradores à
diesel).

Para saber a potência do grupo gerador ideal, deve-se somar o índice de consumo de energia
eléctrica em watts (W) de todos os equipamentos que serão conectados isolados ou simultaneamente
ao dispositivo.

O resultado dessa soma corresponde ao total de energia que o grupo gerador deverá
produzir. Na hora de calcular, é recomendado estabelecer 25% de sobra da potência em relação ao
valor necessário, por vias de segurança.

O cálculo é feito da seguinte maneira:

Potência (W) = Tensão (Volt) x Corrente (Ampere)

Ao efectuar o cálculo, deve-se considerar 1CV = 750 W e 1000 W = 1KVA.

É importante verificar a potência de funcionamento (Watt) das placas dos equipamentos que
serão ligados ao gerador, onde constam informações necessárias para fazer o dimensionamento
correcto.

20
Entre eles, destacamos:

 Corrente nominal (In);


 Potência do motor (CV);
 Relação entre as correntes de partida e nominal (Ip/In);
 Tensão nominal (V)

 Em aparelhos de carácter indutivo (os que possuem motor para operar), o valor da potência
deve ser multiplicado por 4 devido ao pico de energia que tais equipamentos atingem ao serem
accionados.

Portanto, essa estimativa deve ser lembrada quando o valor da potência for calculado pois,
dessa forma, será possível obter o total exacto da capacidade energética necessária.

Já os considerados resistivos (chuveiro eléctrico, televisão e aquecedores), o valor de pico


nominal não sofrem alteração.

2.2. PROCEDIMENTO PARA AVALIAÇÃO DIMENSIONAR O GERADOR ELÉCTRICO NA


INSTITUIÇÃO

Os procedimentos para o dimensionamento do gerador eléctrico da Instituição são os


seguintes;

1. Cálculo da potência de iluminação de cada compartimento.


2. Cálculo da quantidade mínima de pontos de tomadas de uso geral e uso específico.
3. Previsão das Cargas.
4. Levantamento das potências totais activas.

É importante que se tenha em mãos a lista de todos os equipamentos eléctricos e


electrónicos que será utilizado.

Para calcular a potência eléctrica utilizamos a seguinte fórmula:

P=U . I
Sendo:

P: Potência (W)

I: Corrente eléctrica (A)

U: Diferença de potencial (V)

2.3. LEVANTAMENTOS DAS CARGAS DE ILUMINAÇÃO

Como base nas pesquisas feita por [CITATION Kup19 \p 23-28 \t \l 2070 ] constatou-se as
seguintes cargas:

 130 Lâmpadas do tipo florescente com tensão de 220 V com Potência de 18 W;


 294 Lâmpadas do tipo florescente com tensão de 220 V com a Potência de 36 W;
 7 Lâmpadas com tensão de 220 a 240 V com Potência de 400 W.

21
Total das cargas de iluminação:

 Lâmpadas com potência de 18 W --2.340 W;


 Lâmpadas com potência de 36 W -- 10.584 W;
 Lâmpadas com potência de 400 W -- 2.800 W

Potência total de iluminação 15.724 W.

2.4. LEVANTAMENTO DAS CARGAS TOTAL DE AC

 6 AC de marca CHICO com a tensão de 220 a 240 V com a potência de até 5100 W com
intensidade de 8,0 A;
 4 AC de marca CHICO com a tensão de 220 a 240 V com a potência de até 3200 W com
intensidade de 5,7 A;
 3 AC de marca SILVER com tensão de 220 a 240 V com potência até 1250 W com
intensidade de 5,7 A ;
 2 AC de marca SILVER com tensão de 220 a 240 V com potência até 5000 W com a
intensidade de 5,4 A;
 15 AC de marca LG com tensão de 220 a 240 V com potência de 1200 W com intensidade de
5,6 A

Total das cargas dos AC:

 6 AC de marca CHICO com potência de 5100 W -- 30.600 W;


 4 AC de marca CHICO com potência de 3200 W -- 12.800 W;
 3 AC de marca SILVER com potência de 1250 W-- 3.750 W;
 2 AC de marca SILVER com potência de 5000 W -- 10.000 W;
 15 AC de marca LG com potência de 1200 W -- 18.000 W

Potência total dos AC em uso normal é de 75.150 W.

2.5. LEVANTAMENTO DAS CARGAS DOS ELECTRODOMÉSTICO

 32 Computadores com tensão de 220 com a potência de 350 W;


 Moto-bomba tensão de 220 v com potência 400 W – uso de pico 1600W;
 2 TV com potência 150 W.

Potência total dos electrodomésticos é de 11.950 W.

2.6. CÁLCULO DA POTÊNCIA INSTALADA

 Potência total de iluminação é de 15.724 W;


 Potência total dos AC é de 75.150 W;
 Potência total dos electrodomésticos é de 11.950 W;

Fazendo a soma de todas as cargas instalada é de 102.824W.

22
CONCLUSÃO

A avaliação do dimensionamento do gerador eléctrico no caso de emergência visa


garantir o contínuo fornecimento de energia eléctrica no instituto no caso da falha da energia da rede
é necessário que gerador seja muito bem dimensionado para não trabalhar em sobrecarga.

O gerador instalado no Instituto Médio Politécnico Pe. Martins Ferreira é de fabrico


GRUPEL com uma potência de 130KVA e segundo os cálculos efectuados o gerador ainda é
adequado para suportar as cargas da instituição.

23
SUGESTÕES

Após o grupo ter efectuado as análises da avaliação do dimensionamento do gerador


eléctrico no Instituto Médio Politécnico Pe. Martins Ferreira para de emergência grupo sugere:

 Manter registo das horas de operação e consumo de água combustível e óleo lubrificante
bem como das intervenções e manutenção ou reparo;
 Diariamente é necessário verificar o nível de óleo lubrificante e da água do radiador;
 Após cada período de 30 segundo de accionamento, aguardar de 3 a 5 minuto para tentar
nova partida. Este procedimento e necessário para preservar o de partida. Uma vez que a
temperatura o enrolamento do mesmo se eleva rapidamente quando em serviço;
 Na medida do possível manter sem cheio o tanque de combustível. Diariamente inspeccionar
o equipamento quando a vazamento de combustível lubrificante ou água de refrigeração. Se
constatar irregularidade, providencia correcção ante de utilizar o grupo gerador;
 Não deixar o gerador sem funcionar por longos períodos. Accioná-lo no mínimo, durante meia
hora sobrecarga uma vez por semana;
 Grupos geradores equipados com sistema de partida automática podem ser accionado por
uma interrupção no funcionamento de energia eléctrica a qualquer momento. Portanto quando ligado
nesta condição devem estar sempre abastecidos de águas, combustível e óleo lubrificante;
 Sempre que houver um novo equipamento deveis constatar a potência de gerador para que
ele não possa trabalhar em sobrecarga.

24
BIBLIOGRAFIA

ANDRADE., M. M. (2003). Maria Margar Introdução a metodologia do trabalho científico. Editora Alta
6ª ed. São Paulo, 2003, pág. 85. (Vol. 6ª ed.). São PAulo: Atlas.

Arruda, A. L., & silva, R. d. (2010). GRUPO MOTOR GERADOR. Angola-Brasil.

DCML SULUTIONS. (2018). Obtido em 13 de Janeiro de 2021, de COMO DIMENSIONAR


GERADORES DE ENERGIA ELÉTRICA DE FORMA CORRETA:
https://www.dcml.com.br/blog/como-dimensionar-geradores-de-energia-eletrica/

Dicionário Online de Português. (2017). Obtido em 19 de Fevereiro de 2021, de dimensionamento:


https://www.dicio.com.br/avaliacao/

Kupa, A. N., Sacachimboto, D. S., & Teixeira, J. B. (2019). DIMENSIONAMENTO DO QUADRO


ELÉTRICO DE POTÊNCIA ELÉCTRICA DO INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO Pe. MARTINS
FERREIRA. Lobito, Angola. Obtido em Jevereio de 2021

LAKATOS., M. A. (2003). Maria ANDRADEIntrodução à metodologia do trabalho científico. Editora


Altas 6ª ed,São Paulo, 2003, pág. 20. (Vol. 6ª ed.). São PAulo: Atlas.

LAKATOS., T. (. (2002). TRUJILO (1974) in Maria MARCONE Técnica de pesquisa: Planeamento e


execução de pesquisa, amostragem. São Paulo: Atlas.

Maria, A. M. (2003). Maria Margar Introdução a metodologia do trabalho científico. Editora Alta 6ª ed.
São Paulo, 2003, pág. 85. (Vol. 6ª ed.). São Paulo: Atlas.

Nunes, B. B. (2017). galpaocentrooeste. Obtido em 8 de Janeiro de 2021, de Como dimensionar um


gerador de energia: https://galpaocentrooeste.com.br/blog/como-dimensionar-gerador-energia-confira-
aqui/

Rafael, H. (s.d.). Mundo Educação. Obtido em 15 de Jeneiro de 2021, de Gerador elétrico:


https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/gerador-eletrico.htm

Tecnogera. (06 de Agosto de 2016). Obtido em 22 de Fevereiro de 2021, de QUAIS AS


DIFERENÇAS ENTRE UM GERADOR SÍNCRONO E ASSÍNCRONO?:
https://www.tecnogera.com.br/blog/quais-as-diferencas-entre-um-gerador-sincrono-e-assincrono

Toda Matéria. (8 de Abril de 2019). Obtido em 15 de Jeneiro de 2021, de Geradores Elétricos:


https://www.todamateria.com.br/geradores-eletricos/

Wikipédia. (13 de junho de 2020). Obtido em 7 de Janeiro de 2021, de Motor assíncrono:


https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_ass%C3%ADncrono

William, C. G. (1965). Técnicas de amostragem. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura.

25
ANEXOS

Gerador instalado no Instituto Médio Politécnico Pe. Martins Ferreira como potência de 130KVA

26

Você também pode gostar