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UNEF UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FEIRA

DE SANTANA

DISCIPLINA: MECANICA DOS FLUIDOS

DOCENTE: RENATA
VELASQUES

ALUNOS: PAULO VICTOR CARNEIRO RIOS LIMA,

RICARDO DAMASCENO SANTOS,

JOAO LEONCIO DO NASCIMENTO,

CAMILA FERREIRA DA SILVA BASTOS,

HENRIQUE ROFRIGUES DE SANTANA NETO

Relatório pratico de perdas de cargas

Feira de Santana

2021
INTRODUÇÃO

Os sistemas de canalização são constituídos por tubos retilíneos de


vários diâmetros e de vários acessórios como conexões, válvulas, registros,
medidores de vazão, restrições e expansões, além de muitos outros acidentes
nas indústrias. As indústrias utilizam acessórios como juntas, expansão, tubos
e etc. Esses acessórios servem para ligar seções de tubos, modificar a direção
da linha de tubos, modificarem o diâmetro de uma linha, interromper uma linha
ou ainda reunir duas correntes para formar uma terceira, entretanto a perda de
carga provocada por esses “obstáculos” causa variação na velocidade do fluido
em escoamento.

O cálculo da perda de carga em tubulações é fundamental para o estudo


de uma instalação hidráulica, para transporte de cargas, gases ou de
bombeamento. A perda de carga, ou seja, a dissipação de energia por unidade
de peso acarreta uma diminuição da pressão estática do escoamento, sendo
que esta diminuição pode ser observada pela representação da Linha de
Energia (LE) do escoamento, que é o lugar geométrico que representa a carga
total de cada seção do escoamento.

O estudo do escoamento de um fluido real, o cálculo teórico corresponde


aos resultados observados na prática, observado principalmente para números
de Reynolds elevados.As variações de pressão em um sistema de escoamento
resultam de variações em elevações ou de velocidade de escoamento
ocasionado devido a variações em área e devido à fricção. O efeito da fricção
age no sentido de diminuir a pressão, isto é, o de causar uma “perda” de
pressão comparada com a do caso ideal de escoamento livre de fricção.

As perdas de cargas são dividida em perdas principais (devido à fricção


no escoamento completamente desenvolvido em porções do sistema com área
constante) e perdas secundárias (devido ao escoamento através de válvulas,
três, joelhos e a efeitos de fricção em outras porções do sistema de área
variável). A perda de carga principal representa a energia convertida de energia
mecânica para energia térmica por efeitos de fricção; a perda de carga para
escoamento completamente desenvolvido em dutos de área constante
depende apenas dos detalhes do escoamento através do duto. O escoamento
através de um encanamento pode requerer a passagem através de uma
variedade de conexões, curvas ou variações abruptas de área. Perdas de
carga adicionais ocorrem principalmente como resultado da separação do
escoamento. (Energia é eventualmente dissipada pela mistura violenta nas
zonas separadas). Estas perdas serão secundárias se o sistema de
encanamento em questão inclui comprimentos longos de área de cano
constante.

OBJETIVOS

A prática em laboratório de perda de carga foi feita no ambiente virtual


da Algetec plataforma está com ótimos recursos visuais e detalhes de
informações obtidas em experimentos práticos. O teste de perda de carga
consiste em forçar água em um sistema fechado afim de determinar as
variações de pressão ao longo de uma linha de tubulação de 1m desta forma
temos parâmetros para calcular a perda de carga em um sistema mais
complexos. O presente analise tem com finalidade comparativa do sistemas de
condutos e as influencias que os mesmo tem sobre a passagem dos líquidos
que por sua vez é constatado por meio de cálculos as variações de pressão de
corrente do tipo de material e viscosidade do no contato. Neste contesto
podemos expor os resultados da perda de carga em uma tubulação de 32mm
em PVC com um escoamento laminar chegamos no seguinte gráfico abaixo.
2.5000E-04

2.0000E-04
Perda de de Carga

1.5000E-04

1.0000E-04

5.0000E-05

0.0000E+00
450 500 550 600 650 700 750 800 850 900
Vasão

MATERIAIS E MÉTODOS

Tubulação de PVC 32 mm;

• Tubulação de PVC 25 mm;

• Tubulação de cobre 28 mm;

• Tubulação de acrílico 25 mm;

• Manômetro em U;

• Rotâmetro;

• Válvulas;

• Quadro elétrico;

• Bombas.
Foi utilizada uma bancada para experimentos de perda de carga em
tubulação, associação de bombas e experimento de Reynolds. Idêntica à figura
1 abaixo.

Figura 1: bancada para experimentos de perda de carga em tubulação, associação de bombas


e experimento de Reynolds.

Fonte: ALGETEC

A bancada é formada por vinte válvulas, um manômetro em U, quatro


manômetro analógico, um tubo de Pitot, um tubo de Venturi, duas bombas, um
painel de controle elétrico, dois reservatório, tubulações e conexões em PVC.
Foram realizados alguns experimentos na bancada didática para medir a perda
de carga distribuída, onde ante de ligar a bancada precisamos ajustar as
válvulas, as válvulas 1A, 2B, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, I, II, 12 e 13 terão que
estar aberta, as válvulas 1B, 2A, 2C, 14 e 15 terão que esta fechada, o passo
seguinte é Ligar a bancada acionando a chave de LIGA para a bomba
centrífuga 1. Em seguida, abra totalmente a válvula 2C, ajuste a vazão pelo
potenciômetro até identificar o escoamento através das tubulações, espere o
tempo necessário (de 15 a 30 segundos) até o fluxo se estabilizar, isso pode
ser conferido ao observar o escoamento no interior do tubo de acrílico em que
está inserido o tubo de Pitot. O experimento foi realizado na primeira linha
superior, sendo alimentada pela válvula 3, desta forma, fecha se as válvulas 4,
5, 6, 7, 8 e 9 que não fazem parte da tubulação em que se deseja verificar a
perda de carga. Variamos a vazão através do potenciômetro, ajustes da válvula
2C e a combinação dos dois métodos, e verificamos as perdas de carga pela
diferença de pressão medida no manômetro em U e inserimos os valores na
tabela vasão (L/h) VS (mm), os valores de vazão foram lidos diretamente no
medidor de vazão do tipo rotâmetro.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

-Verificar a relação de dependência entre a perda de carga e a vazão.

Q(l/h) m³/s U Q(l/h) m³/s HI (m)


490 0,000136 4 490 0,000136 0,0018
530 0,000147 4 530 0,000147 0,0021
800 0,000222 4 800 0,000222 0,0049
1000 0,000278 6 1000 0,000278 0,0077
1110 0,000308 7 1110 0,000308 0,0094
1430 0,000397 9 1430 0,000397 0,0157

1600 0,000444 10 1600 0,000444 0,0196


1800 0,0005 14 1800 0,0005 0,0249
2200 0,000611 18 2200 0,000611 0,0372
2500 0,000694 22 2500 0,000694 0,048
3000 0,000833 30 3000 0,000833 0,0692
3400 0,000944 38 3400 0,000944 0,0889

rugosidade relativa e/D 0,001079137 unidade


COMPRIMENTO L 1 m
DIAMETRO D 0,0278 m
VAZAO Q 0,000136 m³/s
AREA A 0,000606987 m²
VELOCIDADE V 0,224057474 m/s
REYNOLDS RE 6210,167271
FATOR F 0,020038389
perda de carga HI 0,001844891

-Determinar o número de Reynolds para cada caso estudado e sua


implicação na análise dos dados, bem como o tipo de escoamento (laminar, de
transição, ou turbulento).
Reynolds - Re 45799,9836236
Rugosidade Relativa -
0,0017985612
e/D

Teste Lógico para Reconhecimento do Regime


Valor Calculado 13,353
Se:
14<Re*e/D*f^0,5<200 Turbulento Misto
Re*e/D*f^0,5<14 Turbulento Liso
Re*e/D*f^0,5>200 Turbulento Rugoso
Resultado ===> O Regime é: Turbulento Liso

Dados de Entrada
Rugosidade Absoluta - e (m) 0,00005
Diâmetro - D (m) 0,0278
Velocidade água - V (m/s) 1,65242387
Viscosidade -v (m/s2) 0,000001003

Equação
Colebrook-White Termos da Equação
Regime Interações Vasão (m/s²) Reynolds - Re Fator f 1° Termo fc 2° Termo fe Diferença
Turbulento Liso 1ª INT. 1,65242387 4,6E+04 0,0262788 6,168751604 6,1679697 0,00078191
Turbulento Liso 2ª INT. 1,65242387 4,6E+04 0,0262789 6,168739867 6,16797038 0,00076949
Turbulento Liso 3ª INT. 1,65242387 4,6E+04 0,0262799 6,168622499 6,16797715 0,00064535
Turbulento Liso 4ª INT. 2,478635804 6,9E+04 0,0262797 6,168645972 6,1679758 0,00067017
Turbulento Liso 5ª INT. 2,891741772 8,0E+04 0,0262800 6,168610211 6,16797786 0,00063235
Turbulento Liso 6ª INT. 3,717953707 1,0E+05 0,0262800 6,168611024 6,16797782 0,00063321
Turbulento Liso 7ª INT. 4,131059674 1,1E+05 0,0262800 6,168610211 6,16797786 0,00063235
Turbulento Liso 8ª INT. 5,783483544 1,6E+05 0,0262800 6,168610211 6,16797786 0,00063235
Turbulento Liso 9ª INT. 7,435907413 2,1E+05 0,0262800 6,168610211 6,16797786 0,00063235
Turbulento Liso 10ª INT. 9,088331283 2,5E+05 0,0262800 6,168610211 6,16797786 0,00063235
Turbulento Liso 11ª INT. 12,39317902 3,4E+05 0,0262800 6,168610211 6,16797786 0,00063235
Turbulento Liso 12ª INT. 15,69802676 4,4E+05 0,0262800 6,168610211 6,16797786 0,00063235

-Utilizar a equação da continuidade para determinar a velocidade de


escoamento de um determinado fluido.

Dados de Entrada
Rugosidade Absoluta - e (m) 0,00005
Diâmetro - D (m) 0,0278
Velocidade água - V (m/s) 1,65242387
Viscosidade -v (m/s2) 0,000001003

PARÂMETROS DO FLUIDO
FLUIDO Água a 25°C
MASSA ESPECÍFICA 1000 (Kg/m^3)
VISCOSIDADE ABSOLUTA 0,001003 (N.s/m^2)
VISCOSIDADE CINEMÁTICA 0,000001003 (m^2/s)

VELOCIDADE V 0,224057474 m/s


-Analisar como o material utilizado na fabricação dos condutos influencia
na queda de pressão de um fluido em movimento.

PARÂMETROS DO SISTEMA
COMPRIMENT RUGOSIDADE
TUBULAÇÃO DIÂMETRO (m) MATERIAL
O (m) (m)
TUBO1 0,0278 1,00 5*10^(-6) PVC
TUBO2 0,0216 1,00 5*10^(-6) PVC
TUBO3 0,017 1,00 1,5*10^(-5) Cobre
TUBO4 0,01625 1,00 3*10^(-5) Acrílico
TUBO5 0,0278 1,00 5*10^(-6) PVC
TUBO6 0,017 1,00 5*10^(-6) PVC
TUBO7 0,017 1,00 5*10^(-6) PVC

-Comparar os resultados obtidos nas medições com os valores teóricos


esperados.

Hc(mm) Ḧc(mm) ε(%)


0,0018 2,3237E-06 1,7977E-03
0,0021 2,3237E-06 2,0977E-03
0,0049 1,7059E-07 4,8998E-03
0,0077 1,5771E-07 7,6998E-03
0,0094 1,0448E-07 9,3999E-03
0,0157 8,3587E-08 1,5700E-02
0,0196 7,5303E-08 1,9600E-02
0,0249 5,8452E-08 2,4900E-02
0,0372 5,2242E-08 3,7200E-02
0,048 4,6437E-08 4,8000E-02
0,0692 3,7994E-08 6,9200E-02
0,0889 3,3435E-08 8,8900E-02

CONCLUSÃO

O referido trabalho, fez com que pudéssemos obter uma visão mais
ampla no estudo de perda de carga. Vimos que o estudo da mecânica dos
fluidos, tem se tornado cada vez mais importante para toda a sociedade de
modo geral, uma vez que a cada dia o sistema de tubulações vem crescendo
de forma significa, devido ao aumento populacional. E com isso quando
analisamos de maneira mais específica, em relação a perda de carga no
referido trabalho, verificamos que a perda de carga ocorre pelo atrito entre o
fluido e a parede e a da tubulação durante o escoamento em um trecho do
percurso. Vimos com este trabalho que existe dois tipos de escoamento, que é
o laminar e o turbulento, onde se faz necessário o conhecimento de ambos
para determinar o tipo de escoamento que o fluido está submetido, pois é muito
importante para se fazer um projeto, dentre outros fatores que estudamos na
elaboração do mesmo.

REFERENCIA:

MUNSON, B.R., YOUNG, D.F., Fundamentos da Mecânica dos Fluidos. 7º

Edição, Edgard Blucher, 2004

https://engcivil20142.files.wordpress.com/2016/02/livro-fundamentos-da-
mecc3a2nica-dos-fluidos-4c2aa-ed-bruce-r-munson-donald-f-young-e-
theodore-h-okiishi.pdf> Acessado em 26 de novembro de 2021.

NETTO, A., FERNADEZ, M.F., ARAUJO, R., ITO, A. E., Manual de hidráulica.

Edição, Blucher, 1998.

https://www.blucher.com.br/livro/detalhes/manual-de-hidraulica-507> Acessado
em 26 de novembro de 2021.

FOX, R. W., MCDONALD, A. T., PRITCHARD, P. J., Introdução a Mecânica


dos

fluidos. 7º Edição, LTC, 2010.

https://www.academia.edu/42079645/
Introducao_a_Mecanica_dos_Fluidos_Fox_McDonald_Pritchard_8_Edicao>
Acessado em 26 de novembro de 2021.
Mecânica dos fluidos. Cálculo de perda de carga em tubulações. ABEMEC-MG.
2021. Disponível em: <http://www.abemec.com.br/artigos2.php?id=15>. Acesso
em: 26, nov, 2021.

Link da planilha

https://drive.google.com/drive/folders/1xKMHcehaxtU_6ihgpHnBsp2l7f1PYJkM
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