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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

INSTITUTO DE RECURSOS NATURAIS


CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I

PERDA DE CARGA (FATOR DE ATRITO)

Itajubá, 21 de setembro de 2022.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
INSTITUTO DE RECURSOS NATURAIS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I

PERDA DE CARGA (FATOR DE ATRITO)

ANA JULIA MACIEL FERREIRA – 2019008179


TARCÍSIO DE OLIVEIRA KLEIN – 2019002630
VICTORIA DE SOUZA GONÇALVES - 2019010990

Professora: MAISA TONON BITTI PERAZZINI

Itajubá, 21 de setembro de 2022.


RESUMO

O objetivo desse experimento foi determinar a perda de carga e o fator de


atrito em tubulações e, para isso, realizou-se 10 ensaios em triplicata em uma
bancada de determinação de perda de carga que consiste em uma tubulação
ligada a uma bomba, a uma válvula e a um manômetro em U. A partir dos
valores de volume da água coletados, bem como a temperatura da água no
reservatório, o tempo de coleta e a altura do manômetro determinou-se a
vazão, a velocidade do escoamento, o número de Reynolds, o fator de atrito,
a perda de carga e a queda de pressão teórica e experimental correspondente,
além de ser possível montar o gráfico de relaciona o fator de atrito e o
Reynolds verificando a relação inversamente proporcional entre eles.
Concluiu-se que a confiança no experimento é baixa e o desvio é elevado em
relação aos resultados calculados, identificando a necessidade de diversas
repetições para diminuir as incertezas empíricas.

PALAVRAS-CHAVE: Perda de carga; Fator de atrito; Número de Reynolds; Vazão.

Objetivos: Determinar a perda de carga distribuída em tubulações e o fator de atrito.


1. INTRODUÇÃO
Segundo Mauad (2020), professor de máquinas hidráulicas na USP, perda de
carga, refere-se à perda de energia que um fluido, em uma tubulação sob pressão, sofre
em razão de vários fatores como o atrito deste com uma camada estacionária aderida à
parede interna do tubo ou em razão da turbulência devido às mudanças de direção do
traçado. A perda de carga pode ser distribuída ou localizada, dependendo do motivo que
a causa.

A parede dos dutos retilíneos causa a perda de pressão distribuída ao longo do


comprimento do tubo, fazendo com que a pressão total vá diminuindo gradativamente ao
longo do comprimento e por isso é denominada de perda de carga distribuída. Esta perda
de carga depende do diâmetro D, do comprimento L do tubo, da rugosidade ε da parede,
das propriedades do fluido, da massa específica ρ e a viscosidade µ, e por fim da
velocidade V do escoamento.

De acordo com Barral (2020), dentre as propriedades do fluido, a viscosidade é a


mais importante na dissipação de energia. Além de ser proporcional à perda de carga, sua
relação com as forças de inércia do escoamento fornece um número de Reynolds, Re, que
é o parâmetro que indica o regime do escoamento e a equação necessária para calcular o
fator de atrito.

A perde de carga localizada é causada pelos acessórios de canalização, isto é, as


diversas peças necessárias para a montagem da tubulação e para o controle do fluxo do
escoamento, que provocam variação brusca da velocidade, em módulo ou direção,
intensificando a perda de energia nos pontos onde estão localizadas, tais como em
válvulas, curvas e reduções.

2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 Materiais

Os materiais utilizados para a execução do procedimento estão


apresentados abaixo:
• Bancada de determinação de perda de carga;
• Água;
• Béquer;
• Cronômetro;
• Proveta graduada 1000 ml;
• Régua, e
• Termômetro.

Para minimizar a ocorrência de erros durante a realização dos cálculos e gráficos,


utilizou-se o software Microsoft Excel.

2.2 Metodologia

No laboratório, a bancada de determinação de perda de carga estava montada,


como indica na Figura 1 para que fosse possível iniciar o experimento. A bomba
hidráulica foi conectada à bancada, para que fosse possível determinar a perda de carga,
e a tubulação, com medidas determinadas na Figura 2, foi conectada ao manômetro em
U, utilizado para encontrar a diferença de pressão entre dois pontos da tubulação e, assim,
verificar se houve queda de pressão e qual é a diferença entre elas.

Figura 1. Bancada de determinação de perda de carga.

Fonte: Elaboração própria.


Figura 2. Medidas da tubulação utilizada

Fonte: Elaboração própria.

Após realizar o procedimento inicial, citado acima, ligou-se a bomba hidráulica e


deu-se início ao escoamento do fluido. Foi necessário regular 10 (dez) vazões diferentes,
aumentando gradualmente e manualmente a cada ensaio, em triplicata, realizado.

O experimento em si constou-se em regular a vazão, determinar a pressão


diferencial a partir da leitura do manômetro, como indicado na Figura 3, coletar a água,
em um béquer, por 2 (dois) segundos cronometrados e com os devidos milésimos de
segundos anotados, transferir a água do béquer para uma proveta graduada de 1000 ml,
medir o volume de água coletado, como indicado no exemplo da Imagem 4, medir a
temperatura da água no reservatório de água e, por fim, anotar todos os dados.

Figura 3. Manômetro em U para leitura do diferencial de pressão


Fonte: Elaboração própria.

Figura 4. Proveta graduada para medição do volume coletado

Fonte: Elaboração própria.


2.3. Tratamento dos resultados

Com o valor de volume (v) devidamente medido e anotado e o tempo (t)


cronometrado, pode-se calcular a vazão volumétrica (Q) do experimento, para cada
ensaio, a partir da Equação 1.

Q = v/t (1)

Após determinar todos os valores possíveis para Q, foi necessário calcular a área
da seção transversal da tubulação (A), a partir da Equação 2.

𝐷2 (2)
𝐴 = 𝜋 4

Ainda com o auxílio de Q, calculou-se a velocidade de escoamento (v) de cada


ensaio, determinada através da Equação 3.

𝑄 (3)
𝑣 =
𝐴

Para encontrar o número de Reynolds (Re) é necessário ter-se a massa específica


do fluido (ρ), a viscosidade dinâmica (u), a velocidade de escoamento (v), o diâmetro da
seção transversal da tubulação (D).
Os dois primeiros dados foram possíveis de encontrar a partir da literatura, de
acordo com os valores de temperatura anotados e, os outros dois foram determinados a
partir de tabelas do fabricante e do resultado obtido na Equação 3. A partir disso, foi
possível calcular o Re com o auxílio da Equação 4.

𝜌𝑣𝐷 (4)
𝑅𝑒 =
𝜇

Os valores de densidade e viscosidade para as diferentes temperaturas do


experimento foram determinados através do site The Engineering ToolBox e estão
discriminados na Tabela 1.
Tabela 1. Valores de densidade e viscosidade para temperaturas específicas.

Temperatura (°C) Densidade (kg/m³) Viscosidade (Pa.s)


26,7 996,61 0,0007491
33 994,73 0,0008558
35 994,06 0,0007198
36 993,72 0,0007058
38 993 0,0006791
39 992,63 0,0006663
40 992,25 0,0006539
41 991,86 0,0006419
Fonte: Elaboração própria.
Com os números de Reynolds devidamente encontrados, para cada ensaio,
determinou-se os tipos de escoamentos a partir da Tabela 1.

Tabela 2. Tipos de escoamento.


Valor de Reynolds Tipo de escoamento
Re < 2100 Regime laminar
2100 < Re < 4000 Regime de transição
Re > 4000 Regime turbulento
Fonte: Elaboração própria.

Com os tipos de escoamento determinados, calculou-se o fator de atrito para cada


ensaio, sendo que cada forma de calcular o fator de atrito tem restrições ao tipo de
escoamento, ao número de Reynolds e a tubulação. Levando isso em consideração,
montou-se a Tabela 2 e, para cada tipo de escoamento determinado em cada ensaio,
utilizou-se a equação que o representava.
Tabela 3. Fator de atrito x Regime de escoamento
Fator de atrito Regime de escoamento
64 𝐿 𝑉 2
𝐻𝑙 = ( ). . Regime laminar
𝑅𝑒 𝐷 2
𝐿 𝑉2
𝐻𝑙 = 𝑓. ( ) . ∗ Regime turbulento
𝐷 2𝑔
Fonte: Elaboração própria.

*Para determinar o f (fator de atrito), depende-se da rugosidade da tubulação e


velocidade do escoamento que pode ser determinado experimentalmente e estimado por
meio do diagrama de Moody.
Além das equações indicadas na Tabela 2, o fator de atrito pode-se ser calculado a
partir da Equação 5.
𝑒
1 2,51 (5)
𝐷
= −2 log ( 3,7 + . 𝑓 0,5 )
𝑓0,5 𝑅𝑒

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Resultados e tratamento estatístico

Os resultados obtidos experimentalmente foram condensados no Anexo 1, onde


pode-se verificar que ocorreram variações muito pequenas de pressão independente da
abertura da válvula escolhida.
Em seguida, pelo Anexo 2, observa-se mais claramente o impacto de diferentes
aberturas na velocidade, vazão e outros parâmetros calculados.
Analisando-se os valores de Reynolds pode-se verificar que todos os escoamentos
eram turbulentos, portanto, fez-se o uso da segunda equação da Tabela 2, sendo que, nesse
caso, calculou-se os valores do fator de atrito utilizando o Solver do Microsoft Excel.
Pôde-se então, elaborar um gráfico, apresentado na Figura 5 compreendendo a
comparação entre os valores de Reynolds e o fator de atrito calculado, sabendo que, a
curva encontrada deveria assemelhar-se as do diagrama de Moody, do Anexo C.

Figura 5. Gráfico relacionando fator de atrito e número de Reynolds.

Fonte: Elaboração própria.


Nota-se que, com o aumento de Reynolds tem-se a diminuição do fator de atrito,
logo, são inversamente proporcionais e essa relação que pode ser verificada na Equação
5.
Ademais, em termos médios, pode-se comparar os valores experimentais e
calculados de perda de carga e avaliar a qualidade do experimento na Tabela 3.

Tabela 3. Comparativo entre perdas de carga experimental e calculada (valores médios).

hl exp (Pa) hl teo (Pa) Desvio (%)


5383,703 7668,284 29,793
5409,853 6268,982 13,704
5507,917 6254,614 11,938
5658,281 5891,032 3,951
5746,539 5931,936 3,125
5583,099 6021,736 7,284
5959,010 4577,951 30,168
6325,115 3842,044 64,629
6227,051 4652,974 33,829
6047,268 5271,625 14,714
Desvio Médio 21,314
Fonte: Elaboração própria.
Analisando os resultados obtidos, verifica-se através do desvio médio que existem
parâmetros a serem melhorados tanto no processo experimental, quanto na etapa de
cálculos, visando otimizar os dados e torna-los menos incertos.
Apesar das incertezas elevadas, no entanto, foi possível obter resultados
experimentais bem aproximados dos calculados, devendo-se analisar quais os parâmetros
responsáveis pela discrepância de outros valores.
No caso da utilização do diagrama de Moody, no Anexo C, observa-se que para o
conjunto de dados experimentais, o valor do fator de atrito que mais se adequaria ao
experimento, com base na faixa de Reynolds calculada, seria de 0,3. Desta maneira,
observa-se pela Tabela 4, a diferença existente entre pontos experimentais e observação
do diagrama.

Tabela 4. Diferença entre a queda de pressão experimental e obtida através do diagrama de Moody.

hl exp (Pa) hl Moody (Pa) Desvio (%)


5383,703 10519,415 48,821
5409,853 8660,096 37,531
5507,917 8718,811 36,827
5658,281 8167,337 30,721
5746,539 8337,646 31,077
5583,099 8474,172 34,116
5959,010 6289,229 5,251
6325,115 5172,164 22,291
6227,051 6432,597 3,195
6047,268 7393,334 18,206
Desvio Médio 26,804
Fonte: Elaboração própria.

Assim, nota-se que utilizando o Diagrama de Moody, aumentou-se os desvios


entre os valores de perda de carga, provando-se que, para o experimento, o método de
cálculo é mais adequado, devendo-se optar pelo diagrama em casos mais específicos.

3.2 Causas de erro

O experimento, uma vez que, trabalha com medidas visuais, compreende diversos
erros de paralaxe devido ao posicionamento dos equipamentos.
Também, pelo fato de se trabalhar com o diagrama, a utilização da interpolação
para a obtenção de valores intermediários carrega consigo um erro pelo fato de não ser
possível relacionar dois pontos linearmente em toda situação.

Por fim, o método numérico usado para determinar o fator de atrito pode não ser
o mais adequado e apesar de convergir para um valor correto, entrega um erro
consideravelmente alto quando se trata de cálculos.

4. CONCLUSÃO

Conclui-se que a associação experimental para determinar o fator de atrito é de


baixa confiança, visto que, o processo é muito inconstante e não favorece a obtenção de
valores assertivos.

Todavia, pode-se realizar mais testes a fim de reduzir as incertezas associadas aos
resultados permitindo maior compreensão das perdas de carga em uma tubulação.

Sendo assim, entende-se a importância do diagrama de Moody, porém, devido a


sua complexidade, muitas vezes é inviável sua utilização, sendo o caminho mais
adequado a realização dos cálculos do fator de atrito por vias numéricas.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARRAL, M. F., Perda de Carga. Apresentação da disciplina LEB472.
Universidade de São Paulo. São Paulo – SP, 2020. Disponível em: < http://www.leb.
esalq.usp.br/disciplinas/Fernando/leb472/Aula_7/Perda_de_carga_Manuel%20Barra
l.pdf>. Acesso em: 25 de set. de 2022.

Engineering ToolBox. Water - Density, Specific Weight and Thermal Expansion


Coefficients. Disponível em: https://www.engineeringtoolbox.com/water-density-
specific-weight-d_595.html?vA=9&units=C#. Acesso em: 18 de set. de 2022.

Engineering ToolBox. Ethanol - Density and Specific Weight vs. Temperature and
Pressure. Disponível em: < https://www.engineeringtoolbox.com/ethanol-ethyl-
alcohol-density-specific-weight-temperature-pressure-d_2028.html>. Acesso em: 18
de set. de 2022.

Engineering ToolBox. Water - Dynamic (Absolute) and Kinematic Viscosity vs.


Temperature and Pressure. Disponível em:
<https://www.engineeringtoolbox.com/water-dynamic-kinematic-viscosity-
d_596.html>. Acesso em: 18 de set. de 2022.
Engineering ToolBox. Ethanol - Dynamic and Kinematic Viscosity vs.Temperature
and Pressure. Disponível em: <https://www.engineeringtoolbox.com/water-dynamic-
kinematic-viscosity-d_596.html>. Acesso em: 18 de set. de 2022.

MAUAD, F. F., Aula 3 – Perda de Carga. Apresentação da disciplina de Máquinas


Hidráulicas. Universidade Federal de São Paulo. São Paulo – SP, 2020.
ANEXO A

Temp
hf (cm) vol (m³) t (s)
(°C)
20,6 0,00091 2,27 27
1 21,5 0,00085 2,31 26
21,2 0,00082 2,25 27
20,8 0,00076 2,25 33
2 20,9 0,00076 2,25 33
20,8 0,00080 2,25 33
19,8 0,00077 2,25 35
3 19,8 0,00079 2,38 35
19,9 0,00081 2,25 35
18,2 0,00076 2,38 35
4 18,5 0,0008 2,4 35
18,2 0,00080 2,31 36
17,6 0,00074 2,32 38
5 17,3 0,00077 2,47 38
17,3 0,00085 2,25 38
19,2 0,00076 2,37 38
6 18,9 0,00093 2,51 38
19,1 0,00075 2,31 38
15,2 0,00075 2,31 39
7 15,3 0,00063 2,64 39
15,2 0,00073 2,38 40
11,5 0,00065 2,39 40
8 11,6 0,00065 2,31 40
11,4 0,00062 2,58 40
12,5 0,00072 2,32 41
9 12,7 0,00068 2,31 41
12,3 0,00069 2,45 41
14,3 0,00074 2,37 41
10 14,3 0,00075 2,31 41
14,4 0,00073 2,31 41
ANEXO B

Q (m³/s) Desvio de f T de
v (m/s) Re f Hf HfPa
(× 𝟏𝟎−𝟒) (× 𝟏𝟎−𝟒) Escoamento
3,165 46803,129 4,009 0,0216 0,858 0,868 8516,43 Turbulento
2,905 42960,201 3,680 0,0220 0,319 0,745 7306,44 Turbulento
2,877 42549,131 3,644 0,0220 0,277 0,732 7181,98 Turbulento
2,649 44672,088 3,356 0,0218 0,526 0,614 6025,87 Turbulento
2,666 44967,929 3,378 0,0218 0,567 0,622 6097,44 Turbulento
2,807 47334,663 3,556 0,0216 0,954 0,682 6683,63 Turbulento
2,702 47382,215 3,422 0,0216 0,962 0,631 6190,46 Turbulento
2,604 45666,724 3,298 0,0217 0,671 0,591 5795,05 Turbulento
2,842 49843,629 3,600 0,0213 1,476 0,691 6778,33 Turbulento
2,521 44212,369 3,193 0,0219 0,465 0,558 5469,1 Turbulento
2,631 46151,508 3,333 0,0217 0,748 0,602 5905,59 Turbulento
2,734 48884,005 3,463 0,0214 1,262 0,642 6298,41 Turbulento
2,518 46759,047 3,190 0,0216 0,850 0,550 5392,62 Turbulento
2,461 45699,946 3,117 0,0217 0,676 0,528 5175,98 Turbulento
2,965 55054,916 3,756 0,0209 2,935 0,737 7227,21 Turbulento
2,531 47009,666 3,207 0,0216 0,895 0,555 5444,47 Turbulento
2,925 54316,421 3,705 0,0210 2,698 0,719 7054,07 Turbulento
2,563 47596,081 3,247 0,0215 1,003 0,568 5566,67 Turbulento
2,563 48492,354 3,247 0,0214 1,180 0,565 5545 Turbulento
1,884 35641,880 2,386 0,0229 6,486 0,326 3200,08 Turbulento
2,421 46661,863 3,067 0,0216 0,833 0,509 4988,77 Turbulento
2,147 41374,392 2,720 0,0222 0,174 0,410 4023,56 Turbulento
2,221 42807,271 2,814 0,0220 0,303 0,436 4275,87 Turbulento
1,897 36558,482 2,403 0,0228 1,299 0,329 3226,7 Turbulento
2,450 48076,618 3,103 0,0215 1,096 0,518 5075,43 Turbulento
2,324 45602,256 2,944 0,0217 0,661 0,471 4617,37 Turbulento
2,223 43628,713 2,816 0,0219 0,394 0,435 4266,11 Turbulento
2,448 48042,809 3,101 0,0215 1,089 0,517 5069,04 Turbulento
2,563 50296,606 3,247 0,0213 1,583 0,561 5503,02 Turbulento
2,495 48955,363 3,160 0,0214 1,278 0,535 5242,81 Turbulento
ANEXO C

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