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Autores: Bruno Viana, Julia Paulino, Julia Fator, Maria Clara Giampietro e Matheus Alves.
RESUMO – O intuito deste relatório é comprovar que a viscosidade de um fluido indica sua
resistência à deformação gradual por cisalhamento, como diz a definição. Sendo assim,
utilizou-se um capilar nº 25 contendo água e um capilar nº 75 contendo ciclohexano e, em
seguida, foram medidos os tempos necessários para escoamento de cada um dos fluidos e os
dados foram tratados. Posteriormente, os resultados foram comparados com a literatura e
verificou-se que o ciclohexano apresentou viscosidade de 0,92 cP com um desvio de 2,35%,
enquanto os valores para a água foram de 0,9147 cP, com um desvio de 1,93%.
𝐷𝑣ρ
𝑅𝑒 = µ
(1)
Onde:
v = velocidade do fluido
ρ = densidade do fluido
μ = viscosidade do fluido
(GEANKOPLIS,1993), onde:
● Água
● Ciclohexano
● Termômetro de vidro
Fabricante: HG Brasil
Modelo: 4036/09
● Beckeres
● Bomba de sucção
Fabricante: Schott
Modelo: AVS – 350
● Viscosímetro capilar Cannon Fenske nº 75
● Viscosímetro capilar Cannon Fenske nº 25
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Primeiramente, foi preciso instalar adequadamente o viscosímetro capilar nº 25 no
suporte das fotocélulas. Posteriormente, foi colocado água até completar aproximadamente a
metade do reservatório. Conectou-se os terminais A e B do sistema de sucção. Em seguida,
ligou o START do sistema de sucção, que bombeou o fluido no sentido de A para B até
atingir o Limite Máximo de Preenchimento, onde a sucção foi interrompida e o fluido
começou a escoar no sentido inverso, de B para A. Depois que a superfície livre passou pela
fotocélula superior, a contagem do tempo foi iniciada até que a mesma passasse pela
fotocélula inferior, quando foi então cessada, finalizando o experimento. Esse procedimento
foi repetido novamente com um viscosímetro capilar nº 75 com ciclohexano como fluido.
µ = ρ. 𝐾(∆𝑡 − δ) (2)
Tabela 3 - Resultados obtidos de viscosidade para cada experimento, viscosidade média e o valor
encontrado na literatura.
|µ𝑙𝑖𝑡−µ𝑒𝑥𝑝|
𝐷𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 = µ𝑙𝑖𝑡
× 100 (3)
|0,8937−0,9147|
𝐷𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜á𝑔𝑢𝑎 = 0,8937
× 100 = 1,93%
|0,92−0,9378|
𝐷𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜ℎ𝑒𝑥𝑎𝑛𝑜 = 0,92
× 100 = 2,35%
Diante dos resultados obtidos, nota-se que nos dois casos houve uma boa
aproximação da literatura. No experimento com a água calculou-se uma viscosidade com
valor médio de 0,9147 cP, com um desvio de 1,93%. Nesse caso, utilizou-se o capilar de
número 25, que tem uma faixa de utilidade entre 0,6 e 1,6 cP, portanto, se adequa a
viscosidade da água encontrada na literatura. Já para o ciclohexano o desvio foi de 2,35%, na
qual utilizou-se o capilar de número 75, que tem uma faixa de utilidade de entre 1,6 e 6,4 cP.
Sendo assim, o desvio foi inesperado, visto que o ciclohexano tem uma viscosidade de 0,92
cP (μlit), não sendo a numeração do capilar mais adequada.
6. CONCLUSÃO
Analisando os dados e resultados obtidos, houve um desvio maior para os valores de
viscosidade do ciclohexano quando comparado à viscosidade da água, uma vez que o
ciclohexano apresentou uma viscosidade de 0,92 cP, não sendo a numeração do capilar mais
adequada. Apesar disso, o desvio do ciclohexano não foi alto, sendo de apenas 2,35%.
Portanto, apesar dos resultados obtidos terem sido um pouco diferentes dos encontrados na
literatura, é possível afirmar que a prática permitiu a compreensão da teoria relacionada à
viscosidades dos fluidos.
REFERÊNCIAS