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EXPERIMENTO I
NÚMERO DE REYNOLDS
SÃO LUÍS - MA
2023
EMANUEL OLIVEIRA DA CONCEIÇÃO – 2023027644
EXPERIMENTO I
NÚMERO DE REYNOLDS
SÃO LUÍS - MA
2023
RESUMO
Os escoamentos podem ser descritos de acordo com parâmetros físicos e/ou pelo
comportamento dos parâmetros ao longo do espaço e do tempo, o número de Reynolds é
utilizado, por exemplo, em projetos de tubulações industriais e asas de aviões. No seguinte
experimento foi realizado cálculos para obtenção do número de Reynolds com base nos
valores correspondentes para os três tipos de comportamento: laminar, transição e turbulento.
A vazão foi obtida para cada comportamento e para diferentes tempos mantendo a vazão
constante, os valores de Reynolds se mantiveram estável em relação as variações de tempo,
no entanto, para todas as vazões selecionadas, o regime de escoamento foi turbulento.
2. OBJETIVOS......................................................................................................................8
3. REFERÊNCIAL TEÓRICO............................................................................................8
4. METODOLOGIA.............................................................................................................9
6. CONCLUSÃO.................................................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:................................................................................13
APÊNDICE DO RELATÓRIO:............................................................................................14
1. INTRODUÇÃO
O regime permanente é aquele em que mesmo que o fluido esteja em movimento a
configuração de suas propriedades em qualquer instante permanece a mesma. Por exemplo,
considerando um reservatório de grandes dimensões, em que, apesar de haver uma descarga
do fluido, o nível não varia sensivelmente com o passar do tempo, podendo assim ser
considerado um regime permanente.
O regime variado é aquele em que as condições do fluido em alguns pontos ou
regiões de pontos variam com o passar do tempo. Por exemplo, para um reservatório em que a
seção transversal é relativamente pequena em face da descarga do fluido, seu nível irá variar
sensivelmente com o passar do tempo, havendo uma variação sensível da configuração do
sistema, caracterizando um regime variado.
A experiência do cientista britânico Osborne Reynolds (1883) serviu para definir
esses dois tipos de escoamentos e demonstrou a sua existência. O experimento consistiu na
análise do padrão de escoamento de água através de um tubo de vidro com o auxílio de um
fluido colorido. Veja abaixo a Figura 1.1 que ilustra uma bancada de Reynolds e como
funciona a visualização dos tipos de escoamento.
2. OBJETIVOS
Os objetivos deste experimento são determinar e avaliar o número de Reynolds para
as condições do ensaio que inclui o diâmetro da tubulação, velocidade de escoamento, tempo
de escoamento e viscosidade do fluido. Os experimentos foram realizados seguindo as
instruções do roteiro fornecido pelo docente e os dados foram adquiridos manualmente.
Os objetivos específicos foram:
Realizar um comparativo de valores obtidos mediante aos que são obtidos
como padrões na literatura;
3. REFERÊNCIAL TEÓRICO
Ao se analisarem os casos, pode ser notada uma definição consistente de cada tipo de
escoamento, bem como características que determinam um padrão para cada fluxo decorrente.
O escoamento laminar é o escoamento organizado, em que as partículas se deslocam
em lâminas individualizadas, sem trocas de massa entre elas. O escoamento turbulento é o
escoamento desorganizado, em que as partículas apresentam um movimento aleatório
macroscópico, isto é, a velocidade apresenta componentes transversais ao movimento geral do
conjunto do fluido. (BRUNETTI, 2008). Já o escoamento de transição, é aquele que embora
tenha um nível curioso de flutuações, estas não são suficientes para se encaixar em um nível
de maior turbulência.
O número de Reynolds que é um número adimensional usado em mecânica dos
fluídos para o cálculo do regime de escoamento de determinado fluido dentro de um tubo ou
sobre uma superfície. Esse parâmetro é uma medida do quociente entre as forças de inércia e
as forças de viscosidade. (MUNSON, 2004). Reynolds também desenvolveu uma equação
que descreve ambos os tipos de escoamentos, dada pela equação 3.1.
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ρV L ρVL VL (3.1)
Re= = =
μVL μ v
Q
V= (3.2)
A
ρ
v= (3.3)
μ
Lembrando que a cada incógnita tem-se um valor específico, sendo eles:
L = Comprimento Característico (m): diâmetro do tubo;
V= Velocidade do escoamento (m/s) representada pela equação 3.2;
𝑣= viscosidade cinemática do fluido (𝑚 /s) representada pela equação 3.3;
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4. METODOLOGIA
4.1 Instrumentos Utilizados / Instrumentação:
Azul de metileno (corante azul);
Painel de controle das bombas corresponde a figura 4.1;
Válvulas de descarga tipo gaveta;
Tanque reservatório principal;
Bomba;
Cronometro;
Termômetro;
Proveta;
Bancada utilizada no experimento corresponde a figura 4.2.
Fonte: Autor
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Fonte: Autor
Fonte: Autor
6. CONCLUSÃO
Através desse trabalho foi possível analisar fenômenos da dinâmica dos fluidos,
sendo os dados coletados laboratorialmente e tratados em seguida. Os resultados obtidos
foram diferentes do esperado para a maioria das medidas, pois como discutido anteriormente,
existe uma faixa numérica na qual o valor de Reynolds apresenta determinado tipo de
comportamento, mesmo com seguidas reduções da vazão, os escoamentos continuaram
turbulentos. O regime do escoamento pode ter sido afetado por perturbações geradas pelas
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vibrações causadas pela bomba ou até pela vazão inicial selecionada muito alta para área da
seção transversal do tubo de escoamento.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluidos. 2. ed. rev. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2008.
Engineering ToolBox, (2004). Water - Dynamic (Absolute) and Kinematic Viscosity vs.
Temperature and Pressure. Disponível em: https://www.engineeringtoolbox.com/water-
dynamic-kinematic-viscosity-d_596.html. Acesso em: 08 abr. 2023.
FOX, R.et al. Introdução à Mecânica dos Fluidos, 6 ed. LTC, 2006.
MUNSON, B. et al. Fundamentos da Mecânica dos Fluidos, 4 ed. Edgard Blucher, 2004.
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APÊNDICE DO RELATÓRIO:
Medida Tempo (s) Volume (ml) Tempo (s) Volume (ml) Tempo (s) Volume (ml)