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AFRO-BRASILEIRA
INSTITUTO DE ENGENHARIAS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
ENGENHARIA DE ENERGIAS
EXPERIÊNCIA DE REYNOLDS
REDENÇÃO – CE
2019
ANDRÉ LUCAS DOS SANTOS SILVA
BRUNO FRANÇA VIEIRA
MARCOS VENICIOS DE ANDRADE
WANDERSON ALVES DA SILVA
EXPERIÊNCIA DE REYNOLDS
REDENÇÃO – CE
2019
SUMÁRIO
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 4
1.4. Vazão 6
2. OBJETIVOS 6
3. MATERIAIS E MÉTODOS 6
3.1. Materiais 6
3.2. Métodos 7
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 8
5. CONCLUSÃO 10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11
5
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
É fato de que os fluídos desempenham um papel importantíssimo em várias
áreas da engenharia, dessa forma, é necessário estudar e compreender o seu
comportamento nas diversas situações.
ρ𝑣𝐷
𝑅𝑒 = µ
Onde,
𝑣 = Velocidade do escoamento
𝐷 = Diâmetro do duto
µ = Viscosidade dinâmica
1.4. Vazão
A vazão Q é definida como o volume de fluido que atravessa uma certa seção
por unidade de tempo (BRUNETTI, 2008). Logo:
𝑉
𝑄= 𝑡
𝑄 = 𝑣𝐴
2. OBJETIVOS
● Visualizar o padrão de escoamento da água por meio de um tubo transparente,
com auxílio de um liquido corante;
● Comparar os tipos de escoamentos a partir dos dados obtidos no experimento
com os limites impostos pelo número de Reynolds.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. Materiais
● Balde
● Vasilha com medições de volume
● Mangueira transparente com diâmetro de 2,23 cm
● Cano PVC
● Torneira
● Joelho
● Durapox
● Seringa de 10 mL e agulha
● Tinta guache
● Cronômetro
8
3.2. Métodos
● A montagem do aparato experimental consistiu em um reservatório (balde)
conectado à uma mangueira transparente, pra dessa forma ser possível observar
o comportamento do escoamento da água;
● No balde foi feito duas saídas, uma embaixo e outra no topo, afim de simular um
reservatório real;
● No final da mangueira utilizou-se uma torneira, com o intuito de controlar o
escoamento;
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com a ajuda da tinta guache foi possível observar o comportamento de cada um
dos escoamentos. Onde no escoamento laminar, formou-se um filete quase reto e
contínuo. Ao abrir um pouco mais a torneira, percebeu-se que o filete começou a ter
ondulações. E ao abrir a torneira quase por completa, o filete de tinta dispersou-se em
meio a água. Logo, ficou nítido os escoamentos laminar, de transição e turbulento. A
fins de comparação, buscou-se encontrar o número de Reynolds para cada escoamento.
Dessa forma:
−3 3 3
0,1×10 𝑚 −6 𝑚
𝑄= 69,42 𝑠
= 1, 44×10 𝑠
−6
𝑄 1,44 ×10 −3 𝑚
𝑣= 𝐴
= −2 2
= 3, 69×10 𝑠
π×(2,23×10 )
4
ρ𝑣𝐷
𝑅𝑒 = µ
= 82, 23
10
Como era previsto, o número de Reynolds foi bem baixo comparado aos demais,
o que comprova o fato de o escoamento ser realmente laminar. Devido ser um modelo
que simula uma situação real, como já havia sido dito, houve uma grande diferença
quanto aos limites da literatura, onde o escoamento era laminar quando o Re < 2000
(BRUNETTI, 2008). Porém, quando analisado em relação aos demais tipos de
escoamentos, percebe-se que os resultados estão coerentes.
Dessa forma:
−3 3 3
0,1×10 𝑚 −6 𝑚
𝑄= 56,02 𝑠
= 1, 78×10 𝑠
−6
𝑄 1,78 ×10 −3 𝑚
𝑣= 𝐴
= −2 2
= 4, 56×10 𝑠
π×(2,23×10 )
4
ρ𝑣𝐷
𝑅𝑒 = µ
= 101, 7
Dessa forma:
−3 3 3
0,1×10 𝑚 −5 𝑚
𝑄= 9,07 𝑠
= 1, 1×10 𝑠
−5
𝑄 1,1 ×10 −3 𝑚
𝑣= 𝐴
= −2 2
= 30×10 𝑠
π×(2,23×10 )
4
ρ𝑣𝐷
𝑅𝑒 = µ
= 669
Por último, visualmente foi fácil de perceber que este escoamento era turbulento,
já que a tinta se misturou por completo com a água. Ao analisar o número de Reynolds
comprovou-se tal fato, pois o número adimensional de Reynolds foi bem acima dos
escoamentos anteriores.
5. CONCLUSÃO
Com este trabalho foi possível observar o comportamento dos três tipos de
escoamentos, sendo eles, laminar, de transição e turbulento. Por meio da injeção de
liquido colorido em uma mangueira transparente verificou-se cada um desses
escoamentos, possibilitando calcular a vazão, a velocidade e o mais importante, o
número adimensional de Reynolds.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRUNETTI, Franco. Mecânica dos Fluidos / 2ª Ed., São Paulo, SP: Pearson Prentice
Hall, 2008.