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Lorena/SP
27/03/2023
USP- Universidade de São Paulo
EEL- Escola de Engenharia de Lorena
RESUMO
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USP- Universidade de São Paulo
EEL- Escola de Engenharia de Lorena
1. LISTA DE ILUSTRAÇÕES.......................................................................................... 3
2. OBJETIVO......................................................................................................................4
3. INTRODUÇÃO...............................................................................................................5
4. MATERIAIS E MÉTODOS.......................................................................................... 5
4.1. Lista de equações................................................................................................. 5
4.2. Simbologia................................................................................................................ 6
4.3. Lista de materiais.................................................................................................... 6
4.4. Método...................................................................................................................... 7
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES.................................................................................. 9
6. CONCLUSÃO...............................................................................................................15
7. REFERÊNCIAS............................................................................................................15
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1. LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Lista de figuras
Figura 1 - Balde de 10 L…………………………………………………………………...…07
Figura 2 - Cronômetro...…………………………………………………………………...…07
Figura 3 - Pipetas graduadas (100 mL,250 mL, 1000 mL)...……………………………...…07
Figura 4 - Termômetro..………………………………………………………………………07
Figura 5 - Equipamento de Reynolds………...………………………………………………08
Figura 6 - Valor tabelado do número de Reynolds.……….………………………………….11
Figura 7 - Imagem da medição 1 a 3 (Regime Laminar)..........................................................12
Figura 8 - Imagem da medição 4 a 6 (Regime de Transição)..................................................13
Figura 9 - Imagem da medição 7 a 9 (Regime Turbulento)......................................................13
Lista de tabelas
Tabela 1 - Medições realizadas - Pt.1…………………………………………………..…….09
Tabela 2 - Medições realizadas - Pt.2……………………………………………………..…09
Tabela 3 - Tratamento dos dados obtidos nas medidas - Pt.1…………………………..……11
Tabela 4 - Tratamento dos dados obtidos nas medidas - Pt.2………………………...……...11
Tabela 5 - Comparação do número de Reynolds e classificação do tipo do regime - Pt.1..….12
Tabela 6 - Comparação do número de Reynolds e classificação do tipo do regime - Pt.2..….12
Lista de gráficos
Gráfico 1- Número de Reynolds x Vazão (m^3/s)....................................................................14
Gráfico 2- Fator de atrito x Número de Reynolds……………………………………………14
Lista de fórmulas
Fórmula 1 - Número de Reynolds……………………………………………………..……..06
Fórmula 2 - Vazão volumétrica……………………………………………………………….06
Fórmula 3 - Velocidade média……………………………………………………………..…06
Fórmula 4 - Massa específica…………………...……………………………………...…….06
Fórmula 5 - Viscosidade…………………………………………………………...…………06
Fórmula 6 - Fator de atrito para regime laminar…………………………………...…………06
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2. OBJETIVO
Com o experimento realizado, queremos observar as 3 fases presentes na teoria de
Reynolds em relação ao comportamento do escoamento dentro da tubulação, observando em
regime laminar, regime transiente e regime turbulento, cada qual com suas características e
variáveis possíveis controladas no decorrer do experimento e determinar o número de
Reynolds nos diferentes regimes.
3. INTRODUÇÃO
Na década de 1880, Osborn Reynolds pesquisou sobre a transição entre os regimes
laminar e turbulento. Durante seus estudos, o correlacionamento dos parâmetros resultou em
um critério de classificação para o regime de escoamento, que posteriormente ficou
conhecido como número de Reynolds, sendo ele a razão entre as forças de inércia e as forças
viscosas (FOX & MCDONALD, 2006).
O número de Reynolds é uma grandeza adimensional sendo utilizado para
determinar-se o regime de escoamento dos fluidos. Quando o número de Reynolds
encontrado é inferior a 2300 pode-se afirmar que o escoamento é laminar, enquanto que para
valores superiores a 4000 é considerado turbulento e de transição caso esteja situado na faixa
compreendida entre 2300 e 4000 (ÇENGEL, 2007).
No escoamento laminar as partículas fluidas movem-se em camadas, ou lâminas,
escoando suavemente numa trajetória definida e ordenada, como ao abrir cuidadosamente
uma torneira mantendo uma vazão pequena e constante, já no escoamento turbulento as
partículas fluidas sofrem flutuações aleatórias enquanto se movimentam e por isso
rapidamente misturam-se, como observado no experimento quando com a abertura da válvula
e o aumento da vazão o corante azul (azul de metileno) tingiu quase de maneira homogênea a
água presente no tubo (FOX & MCDONALD, 2006).
Quando o regime é de transição o escoamento oscila entre laminar e turbulento de
forma aleatória, é importante ainda ressaltar que a transição do regime de escoamento
depende de fatores como o grau das perturbações causadas pelas rugosidades superficiais e
vibrações no tubo (ÇENGEL, 2007).
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4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1. Lista de equações
𝐷*𝑣*ρ 𝑉 𝑄 4𝑄
𝑅𝑒 = ㅆ
(1) 𝑄= 𝑡
(2) 𝑣= 𝐴
= 2 (3)
π𝐷
2 −5 3 −7 4
ρ = 999, 71704 + 0, 07894 * 𝑇 − 0, 00864 * 𝑇 + 5, 6752 * 10 * 𝑇 − 1, 94502 * 10 * 𝑇 (4)
−3
1,78*10 64
ㅆ= 2 (5) 𝑓= 𝑅𝑒
(6)
1+0,0337*𝑇+0,000221*𝑇
4.2. Simbologia
𝑣= velocidade média do fluido em m/s
D= diâmetro interno do tubo em m
V= volume
ㅆ= viscosidade dinâmica do fluido em kg/m.s
ρ= massa específica do fluido em kg/m3
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4.4. Método
Primeiramente enchemos o tanque principal (Tanque 1) com água, utilizando um
balde, medimos a temperatura, e preparamos um tanque secundário (Tanque 2) com uma
mistura de água mais um corante azul (azul de metileno). Para regular a vazão da água do
tanque principal usamos a válvula 1 e com a válvula 2 controlamos o fluxo de corante, ao
qual deve se manter constante. Após encher os tanques até o topo começamos de fato o
experimento.
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5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
As medições foram realizadas com base na observação do comportamento do fluido a
cada momento por 3 membros do grupo que sabiam quais eram as projeções no tubo de
acordo com cada regime, sendo esses dados gerados a partir do controle válvula 1, de modo
que variamos em 3 vazões diferentes, analisamos o seu comportamento e relacionamos com
cada regime, distinguindo um regime do outro por observação. Dessa maneira construímos a
Tabela 1 e 2.
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- Cálculo da vazão:
𝑉 0,1
𝑄= 𝑡
(2) →𝑄 = 61,69
→ Q = 0,000001621 m3/s
𝑄 4𝑄 4*0,000001621
𝑣= 𝐴
= 2 (3) → 𝑣 = 2 → 𝑣 = 0,014 m/s
π𝐷 3,14*(0,012)
2 −5 3 −7 4
ρ = 999, 71704 + 0, 07894 * 𝑇 − 0, 00864 * 𝑇 + 5, 6752 * 10 * 𝑇 − 1, 94502 * 10 * 𝑇 (4)
2 −5 3 −7 4
ρ = 999, 71704 + 0, 07894 * 22 − 0, 00864 * (22) + 5, 6752 * 10 * (22) − 1, 94502 * 10 * (22)
ρ = 997,830692 kg/m3
- Cálculo da viscosidade:
−3 −3
1,78*10 1,78*10
ㅆ= 2 (5) → ㅆ = 2 → ㅆ= 9,630*10-4
1+0,0337*𝑇+0,000221*𝑇 1+0,0337*22+0,000221*(22)
Kg/m.s
- Número de Reynolds:
𝑅𝑒 = 178, 3030
- Fator de atrito
64 64
𝑓= 𝑅𝑒
(6) → 𝑓 = 178,3030
→ 𝑓 = 0, 3589
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Número de Medição
Reynolds 1 Medição 2 Medição 3 Medição 4 Medição 5
Re <
Classificação 2000 Re < 2000 Re < 2000 Re < 2000 Re < 2000
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6. CONCLUSÃO
Com base nos dados experimentais obtidos, cálculos, observações durante o
experimento e a comparação feita na tabela 5 e 6, concluímos que o experimento não
apresentou resultados pertinentes e válidos com a teoria, mesmo tomando todos os cuidados
com as medições e cálculos, visto que, as medições realizadas foram feitas com base na
observação das regiões de cada regime sendo formada, como mostrado na figura 7, 8 e 9,
porém quando calculamos o número de Reynolds, ele não correspondia como descrito na
teoria. Logo, relacionamos essa diferença aos erros apresentados pelo equipamento.
Como uma conclusão adicional, temos o gráfico 1 e 2, mostrando-nos a influência da
vazão em relação ao número de Reynolds e o número de Reynolds influenciando no fator de
atrito, respectivamente. Com base no Gráfico 1, vemos que com o aumento da vazão, o
número de Reynolds aumenta, levando-nos a um regime mais turbulento a cada momento e
com base no Gráfico 2, temos que com esse aumento do número de Reynolds o atrito entre a
superfície diminui, pelo fato da velocidade média aumentar.
7. REFERÊNCIAS
[2]: FOX, ROBERT W.; MCDONALD, ALAN T. Introdução à mecânica dos fluidos. 6ª.
ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2006.
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