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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL, ELÉTRICA E MECÂNICA

VISCOSÍMETRO DE STOKES

Barra Mansa
2020
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................1
1.1 Objetivo.................................................................................................................................2
2. MATERIAIS E MÉTODOS...................................................................................................3
2.1. Materiais..............................................................................................................................3
2.2. Metodologia.........................................................................................................................3
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................................................6
4. CONCLUSÃO......................................................................................................................13
REFERÊNCIAS........................................................................................................................14
1. INTRODUÇÃO

Viscosidade é a propriedade física que caracteriza a resistência de um fluido ao


escoamento. Em outras palavras, é a propriedade associada à resistência que um fluido
oferece à deformação por cisalhamento, tipo de tensão gerado por forças aplicadas em
sentidos opostos, porém, em direções semelhantes no material analisado.

Cisalhamento é o ato de cisalhar, isso significa cortar ou causar deformação numa


superfície a partir da tensão provocada por forças que atuam em sentidos iguais ou contrários,
mas seguindo uma mesma direção. Quando a viscosidade de um fluido é constante para
diferentes tensões de cisalhamento e seu valor não varia durante o tempo, o material em
questão pode ser chamado de fluido newtoniano.

Assim temos:

∂u
τ =μ
∂y

Onde:

𝜏 é a tensão de cisalhamento, dada em 𝑁/𝑚²;

𝜇 é o coeficiente de viscosidade, podendo ser viscosidade dinâmica ou viscosidade


absoluta. As principais unidades são: 𝑘𝑔𝑚·𝑠⁄, 𝑁𝑠𝑚2⁄ ou 𝑃𝑎·𝑠;

𝛿𝑢/𝛿𝑦 é o gradiente da velocidade, encontrado ao derivar o perfil da velocidade em


função de y.

A lei de Stokes é válida apenas para fluidos em regimes laminar. Um fluxo laminar é
definido como uma condição onde as partículas do fluido se movem em caminhos suaves em
formas de laminas ou linhas. Um regime de fluxo não laminar é conhecido como turbulento.
Nessas condições os movimentos das partículas do fluido ocorrem de forma aleatória e
irregular. Nessas circunstancias podem se formar vórtices e redemoinhos dentro do fluido.
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Figura 01 –Comportamento das linhas de corrente em torno de um objeto.

Fonte: Laboratório virtual.


A viscosidade de um fluido é possível ser obtida de diferentes maneiras, uma delas é
através do Viscosímetro de Stokes, forma aplicada na realização do experimento que se baseia
na velocidade e tempo de queda de uma esfera em um fluido qualquer.
Para a realização deste experimento foi necessário encontrar a Viscosidade Dinâmica,
Viscosidade cinemática e o Erro Relativo Percentual que pode ser determinado com as
seguintes fórmulas:
2 r 2 g( ρesfera −ρflúido )
μ=
Viscosidade Dinâmica → r
9 [1+2,4
R ( )
]V corrigida

μ
Viscosidade Cinemática → v=
ρ
valor experimental−valor real
Erro Relativo Percentual → erro relativo= x 100
valor real
As fórmulas foram retiradas do roteiro do experimento e do sumário teórico.

1.1 Objetivo
Observar o comportamento das esferas com diferentes diâmetros em fluidos distintos.
Encontrar a velocidade de deslocamento para determinar a viscosidade dinâmica e
viscosidade cinemática dos fluidos disponíveis. Comparar os valores da viscosidade
cinemática encontrada com os valores determinados no roteiro do laboratório virtual.
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2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1. Materiais

Todos os materiais utilizados no ensaio foram.

 Tubo em acrílico cristal com escala contendo água;


 Tubo em acrílico cristal com escala contendo óleo 5W20;
 Tubo em acrílico cristal com escala contendo glicerina com teor de 99%;
 Cronómetro;
 Esfera metálica de 10mm de diâmetro;
 Esfera metálica de 8mm de diâmetro;
 Esfera metálica de 6mm de diâmetro;
 Esfera metálica de 5mm de diâmetro.

2.2. Metodologia

Após identificamos todos os materiais na bancada, abordamos o primeiro experimento


com a esfera de 10mm e utilizar o tubo de acrílico com água.

Antes de qualquer movimento, tivemos que entender o funcionamento do cronómetro.


O selecionamos para ficar disponível na tela. Acima dele existia uma barra de desaceleração
de tempo. Essa barra configurada em “1x” fazia com que o funcionamento do experimento se
realizasse em tempo e velocidade com o mundo real e em “0,1x” deixava seu experimento
mais lento, possibilitando sua marcação de tempo mais preciso com seus pontos de referência.

Figura 02 – Cronômetro do Laboratório Virtual.


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Fonte: Laboratório virtual.

Selecionamos a esfera de 10mm e a movemos para a parte superior do tubo com água.
Surgiu uma animação de limpeza das impurezas da esfera, para garantir que a esfera utilizada
estaria com a superfície livre de impurezas ou contaminações, logo em seguida estava
posicionada no ponto de partida para o experimento. Assim que soltamos esfera para dentro
do tubo, observamos seu deslocamento vertical para iniciar o cronómetro na marcação de
100mm e paramos a contagem quando a esfera atingiu a marca de 900mm.

Registramos a informação do cronômetro na Tabela 1(tubo com água) na primeira


marcação com tempo de queda. Assim que for feito o devido registro, movemos a esfera que
se encontra no fundo do tubo para o topo e zeramos a contagem do cronómetro. Repetimos
esse processo mais 3 vezes e anotamos os tempos de queda nas próximas marcações na tabela
da esfera de 10mm. Assim que finalizamos as repetições, movemos a esfera para a mesa.

Este mesmo procedimento foi repetido 4 vezes para as esferas de 8mm, 6mm e 5mm
utilizando o mesmo tubo com água e registrando todos os tempos, respectivamente, nos
espaços da Tabela 1 para a determinada esfera utilizada.

Figura 03 – Esferas metálicas do Laboratório Virtual (esfera com Ø= 8mm em destaque).

Fonte: Laboratório virtual.

Realizado o experimento com todas as esferas com o tubo com água, iniciamos o
procedimento no tubo com óleo 5w20.
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Novamente na bancada, movemos a esfera de 10mm para o topo do tubo com óleo
5w20 e verificamos se o cronômetro estava zerado. Soltamos a esfera e observamos a queda
para iniciar a contagem no cronómetro quanto a mesma chegou na marca de 100mm e
paramos a contagem na marca de 900mm. Foi observado que a queda da esfera foi mais lenta
que a da água.

Registramos o tempo na Tabela 2 (tubo com óleo 5w20) e repetimos o procedimento 3


vezes para a esfera de 10mm. Assim como anteriormente repetimos esse processo para as
esferas de 8mm, 6mm e 5mm, anotando todos os valores de tempo nas respectivas células da
Tabela 2(tubo com óleo 5w20) que foi registrado os tempos da esfera de 10mm.

Por fim, realizamos o experimento com as esferas utilizando o tubo com glicerina.
Repetimos os passos 4 vezes para cada esfera de 10mm, 8mm, 6mm e 5mm. Anotamos todos
os valores de tempo demonstrado no cronômetro na Tabela 3(tubo com glicerina) na coluna
tempo de queda. No tubo com glicerina, a queda foi ainda mais lenta que nos tubos de água e
óleo 5w20.
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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para iniciarmos o preenchimento das tabelas 01, 02 e 03 com os tempos percorrido


pelas esferas no líquido, temos que saber a distância percorrida pela esfera.

A esfera iniciou em 100mm e finalizou seu percurso em 900mm, já convertendo para


metros, encontramos 0,8 metros de distância percorrida.

d=d final−d iniciald=0,9−0,1=0,8 m

A média do tempo de queda, sem segundos, foi realizado da seguinte maneira.

Para esfera de 10mm:

0,57+ 0,56+0,56+0,55
Média= =0,56 s
4

Dessa forma encontramos as médias de tempo de queda das esferas de 8mm, 6mm e
5mm, sendo, respectivamente 0,633 segundos, 0,75 segundos e 0,715 segundos.

A velocidade média utilizamos o valor da distância percorrida e os tempos de queda de


cada esfera, assim a esfera de 10mm obteve o seguinte valor:

m 0,8 m
v= = =1,4286
s 0,56 s

O mesmo método utilizamos para encontrar a velocidade média das esferas de 8mm,
6mm e 5mm, sendo, respectivamente, 1,2648 m/s, 1,0667 m/s e 1,1189 m/s.

Com esses valores preenchemos as tabelas 01, tubo com água.

Tabela 01 – Experimento com esferas no tubo com água.

Tubo com Água


Média do
Diâmetro da Distância Velocidade
tempo de queda (s) tempo de
esfera percorrida (m) média (m/s)
queda (s)
10mm 0,57 0,56 0,56 0,55 0,560 0,8 1,4286
8mm 0,63 0,63 0,64 0,63 0,633 0,8 1,2648
6mm 0,75 0,75 0,75 0,75 0,750 0,8 1,0667
5mm 0,71 0,72 0,72 0,71 0,715 0,8 1,1189

As mesmas metodologias para preencher a tabela 01, foi empregado para preencher a
tabela 02, mas com os valores próprios extraídos do experimento com o óleo 5w20.

Tabela 02 – Experimento com esferas no tubo com óleo 5w20.


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Tubo com óleo 5W20


Média do
Diâmetro da Distância Velocidade
tempo de queda (s) tempo de
esfera percorrida (m) média (m/s)
queda (s)
10mm 0,73 0,73 0,74 0,73 0,7325 0,8 1,0922
8mm 0,92 0,91 0,91 0,91 0,9125 0,8 0,8767
6mm 1,18 1,18 1,18 1,18 1,1800 0,8 0,6780
5mm 1,45 1,45 1,46 1,46 1,4550 0,8 0,5498

As mesmas metodologias para preencher a tabela 01 foi empregado para preencher a


tabela 03, mas com os valores próprios extraídos do experimento com a glicerina.

Tabela 03 – Experimento com esferas no tubo com glicerina.

Tubo com Glicerina


Média do
Diâmetro da Distância Velocidade
tempo de queda (s) tempo de
esfera percorrida (m) média (m/s)
queda (s)
10mm 2,75 2,74 2,75 2,75 2,7475 0,8 0,29117
8mm 4,14 4,14 4,13 4,14 4,1375 0,8 0,19335
6mm 6,69 6,74 6,79 6,76 6,7450 0,8 0,11861
5mm 9,34 9,2 9,27 9,29 9,2750 0,8 0,08625

Foi observado o diâmetro da esfera e do tubo, ressaltando que todos os tubos contêm o
mesmo diâmetro, vamos converter milímetros para metros.

Tubos com água, óleo 5w20 e glicerina com diâmetro de 22mm:

22 mm
=0,022 m
1000 m

Esfera com 10mm de diâmetro:

10 mm
=0,010 m
1000 m

Assim, convertemos os valores das esferas de 8mm, 6mm e 5mm, para,


respectivamente, 0,008 metros, 0,006 metros e 0,005 metros.

Agora encontramos o raio de cada diâmetro convertido acima.

Tubo com 0,022m:

0,022 m
R= =0,011 m
2
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Esfera com 0,010m de diâmetro:

0,01 m
r= =0,005 m
2

A mesma maneira utilizada para encontrar o raio da esfera de 10mm, utilizamos para
encontrar o raio das esferas de 8mm, 6mm e 5mm, sendo, respectivamente, 0,004 metros,
0,003 metros e 0,0025 metros.

Com os valores de velocidade média da tabela 01, 02 e 03 e com os valores do raio de


cada esfera, juntamente com o raio do tubo, calculamos a velocidade corrigida.

Encontramos a velocidade corrigida da esfera de 10mm da seguinte maneira:

[
Vcorr= 1+ 2,4 x ( 0,005
0,011 ) ] x 1,4286=2,98701
m
s

Dessa mesma maneira encontramos os valores da velocidade corrigida para as esferas


de 8mm, 6mm e 5mm, sendo, respectivamente, 2,36867 m/s, 1,76485 m/s e 1,72918 m/s.

Para o cálculo da viscosidade dinâmica neste experimento, deve ser utilizada a


densidade específica dos fluidos, a densidade específica da esfera e a gravidade. Listamos
esses valores abaixo:

 𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 (água) é de 1000 kg/m³

 𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 (5w20) é de 852 kg/m³

 𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 (glicerina) é de 1250 kg/m³

 𝜌𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎 é de 7850 kg/m³

 𝑔 é de 9,81 m/s²

A temperatura ambiente no laboratório foi observada em 26,5°C.

Para a esfera de 10mm encontramos a viscosidade dinâmica da seguinte forma:

2 x ( 0,005 )2 x 9,81 x (7850−1000) N .s


µ= =0,124983
9 x 2,98701 m²

Desta forma, calculamos os valores da viscosidade dinâmica das esferas de 8mm,


6mm e 5mm, sendo, respectivamente, 0,100870 N.s/m², 0,076152 N.s/m² e 0,053974 N.s/m².

Para calcular a viscosidade cinemática, utilizaremos o valor encontrado da viscosidade


dinâmica com o valor predeterminado da densidade específica do fluido, neste caso para a
tabela 04, usamos a densidade específica do fluido água.
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Utilizando o valor encontrado na esfera de 10mm:

0,124983 m2
ϑ= =0,00012498
1000 s

Com esse método, realizando o cálculo para as esferas de 8mm, 6mm e 5mm, assim
encontramos, respectivamente, 0,00010087 m²/s, 0,00007615 m²/s e 0,00005397 m²/s.

Consideramos os valores reais da viscosidade cinemática dos fluidos utilizados neste


experimento para determinar o erro relativo. Esses valores estão no roteiro do laboratório.

➢ A viscosidade cinemática da água é de 9,86×10−7 m²/s.

➢ A viscosidade cinemática do óleo 5W20 é de 5,05×10−5 m²/s.

➢ A viscosidade cinemática da glicerina é de 6,61×10−4 m²/s.

Conseguimos encontrar o erro relativo da esfera de 10mm utilizando a viscosidade


cinemática.

0,00012498−0,000000986
erro relativo= x 100=12575,73 %
0,000000986

Com esta mesma maneira que determinamos o erro relativo da esfera de 10mm, vamos
utilizar para encontrar os erros relativos das esferas de 8mm, 6mm e 5mm, sendo,
respectivamente, 10130,25%, 7623,34% e 5374,07%.

Todos os cálculos informados acima e com os resultados, preenchemos a tabela 04,


tubo com água, pois os valores de viscosidade foram utilizados a partir da água.

Tabela 04 – Viscosidades e erro relativo do fluido água.

Fluido: Água
Velocidade
Diâmetro Velocidade Viscosidade Viscosidade Erro Relativo
Corrigida
da esfera média (m/s) Dinâmica (µ) Cinemática (v) Percentual
(m/s)
10mm 1,4286 2,98701 0,124983 0,00012498 12575,73 %
8mm 1,2648 2,36867 0,100870 0,00010087 10130,25 %
6mm 1,0667 1,76485 0,076152 0,00007615 7623,34 %
5mm 1,1189 1,72918 0,053974 0,00005397 5374,07 %
P: Para concluir esse ensaio, respondemos as seguintes perguntas do roteiro: Compare
os valores encontrados para a viscosidade cinemática de forma experimental com o valor da
viscosidade cinemática real. Os valores encontrados da tabela 4, podem ser utilizados para
representar a viscosidade cinemática da água? Justifique.
10

R: Não podemos considera os valores encontrados na tabela 4 para representar a


viscosidade cinemática da água, pois encontramos um erro relativo de percentual muito
grande quando comparado ao valor real usado neste experimento que foi de 9,86×10−7 m²/s,
valor relativo informado no roteiro do laboratório.

P: Quais são as principais fontes de erros para este experimento?

R: Não há erro na execução do experimento, mas sim na proporção, a mesma está


muito defasada da realidade, por isso os valores de erro relativo percentual encontrados no
experimento deram muitos altos.

Todos os métodos para determinar a velocidade corrigida, a viscosidade dinâmica, a


viscosidade cinemática e erro relativo para preencher a tabela 05, foram utilizadas para
encontrar os valores extraídos do experimento com o fluido óleo 5w20. A viscosidade
cinemática real do óleo 5w20 foi 5,05×10−5 m²/s.

Assim completamos a tabela 05 com os seguintes valores:

Tabela 05 – Viscosidades e erro relativo do fluido óleo 5w20.

Fluido: Óleo 5W20


Velocidade Erro
Diâmetro da Velocidade Viscosidade Viscosidade
Corrigida Relativo
esfera média (m/s) Dinâmica (µ) Cinemática (v)
(m/s) Percentual
10mm 1,0922 2,28359 0,167014 0,00019603 288,17 %
8mm 0,8767 1,64184 0,148668 0,00017449 245,53 %
6mm 0,6780 1,12173 0,122401 0,00014366 184,48 %
5mm 0,5498 0,84973 0,112209 0,00013170 160,79 %

P: Para concluir esse ensaio, respondemos as seguintes perguntas do roteiro: Compare


os valores encontrados para a viscosidade cinemática de forma experimental com o valor da
viscosidade cinemática real. Os valores encontrados da tabela 5, podem ser utilizados para
representar a viscosidade cinemática do óleo 5W20? Justifique.

R: Também não podemos considera os valores encontrados na tabela 5 para


representar a viscosidade cinemática do 5W20, pois encontramos um erro relativo de
percentual muito grande quando comparado ao valor real usado neste experimento que foi de
5,05×10−5 m²/s., valor relativo informado no roteiro do laboratório.

P: Quais são as principais fontes de erros para este experimento?


11

R: Não há erro na execução do experimento, mas sim na proporção, a mesma está


muito defasada da realidade, por isso os valores de erro relativo percentual encontrados no
experimento deram muitos altos.

Todos os métodos para determinar a velocidade corrigida, a viscosidade dinâmica, a


viscosidade cinemática e erro relativo para preencher a tabela 06, foram utilizadas para
encontrar os valores extraídos do experimento com o fluido glicerina. A viscosidade
cinemática real da glicerina foi 6,61×10−4 m²/s.

Assim completamos a tabela 06 com os seguintes valores:

Tabela 06 – Viscosidades e erro relativo do fluido glicerina.

Fluido: Glicerina
Velocidade Erro
Diâmetro da Velocidade Viscosidade Viscosidade
Corrigida Relativo
esfera média (m/s) Dinâmica (µ) Cinemática (v)
(m/s) Percentual
10mm 0,2912 0,60882 0,590817 0,00047265 -28,494 %
8mm 0,1934 0,36210 0,635761 0,00050861 -23,055 %
6mm 0,1186 0,19624 0,659867 0,00052789 -20,137 %
5mm 0,0863 0,13330 0,674603 0,00053968 -18,354 %

P: Para concluir esse ensaio, respondemos as seguintes perguntas do roteiro: Compare


os valores encontrados para a viscosidade cinemática de forma experimental com o valor da
viscosidade cinemática real. Os valores encontrados da tabela 6, podem ser utilizados para
representar a viscosidade cinemática da glicerina? Justifique.

R: Também não podemos considera os valores encontrados na tabela 5 para


representar a viscosidade cinemática do Glicerina, pois encontramos um erro relativo de
percentual muito grande quando comparado ao valor real usado neste experimento que foi de
5,05×10−5 m²/s., valor relativo informado no roteiro do laboratório.

P: Quais são as principais fontes de erros para este experimento?

R: Não há erro na execução do experimento, mas sim na proporção, a mesma está


muito defasada da realidade, por isso os valores de erro relativo percentual encontrados no
experimento deram muitos altos.
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4. CONCLUSÃO

Após a prática, foi possível notar e afirmar o efeito da viscosidade dos fluidos. As
velocidades das esferas nos fluidos dependeram dessa propriedade física, onde observou-se
certa resistência ao movimento livre das esferas de metal.

A prática experimental associada as equações teóricas possibilitou determinar as


viscosidades dos três fluidos, água, óleo 5w20 e glicerina com teor de 99%, permitindo
observar também a relação do tamanho das esferas com sua velocidade de queda, quanto
maior o diâmetro das esferas menos tempo e sua velocidade de queda.
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REFERÊNCIAS

https://www.prolab.com.br/blog/curiosidades/o-que-e-viscosidade-de-um-fluido/

https://www.significados.com.br/cisalhamento/

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