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I. ASPECTOS GERAIS
Apesar de não estar incluida dentro dos nossos objetivos principais, vamos
estudar algumas grandezas características da geometria das massas com a
finalidade de conhecermos alguns valores necessários ao estudo das solicitações
que provoquem a rotação, como o Momento Fletor e o Momento Torsor.
Vamos nos ater ao cálculo das propriedades das seções planas.
A. CONCEITO
Define-se:
Momento estático de um elemento de área dA em relação a um eixo é o
produto da área do elemento por sua orddenada em relação ao eixo
considerado.
Notação : s
Expressão analítica :
sx = y. dA sy = x. dA
Define-se:
Momento estático de uma superfície é a soma dos momentos estáticos
em relação a um mesmo eixo dos elementos que a constituem.
Notação : S
Expressão analítica:
Sx = y. dA Sy = x. dA
A A
OBSERVAÇÕES:
Seja:
G - baricentro da superfície com coordenadas à determinar (xG; yG)
por definição:
Sx = y. dA
A
se o baricentro da superfície fosse conhecido
poderíamos calcular o momento estático desta
superfície pela definição:
Sx
Sx = yG . A ∴ yG = ou
A
como A (área total) pode ser calculado pela soma dos elementos de área que a
constituem:
A = dA então :
A
y. dA
yG = A
dA
A
análogamente:
x. dA
xG = A
dA
A
jx = y2 . dA jy = x2 . dA
Define-se :
"Momento de inércia de uma superfície em relação a um eixo é a soma dos
momentos de inércia em relação ao mesmo eixo dos elementos de área que a
constituem."
2
y . dA
2
Jx = ou Jy = x . dA
A A
Define-se:
"Momento de inércia de um elemento de área em relação a um ponto é o
produto da área deste elemento pelo quadrado de sua distância ao ponto
considerado."
jo= r2 . dA
Define-se:
"Momento de inércia de uma superfície em relação a um ponto é a soma dos
momentos de inércia, em relação ao mesmo ponto dos elementos qua a
constituem."
2
Jo = r . dA
A
OBS: Se levarmos em conta o teorema de Pitágoras:
r2 = x2 + y2 então:
2 2 2
(x y ). dA y
2
Jo = + = x . dA + . dA
A A A
Jo = Jx + Jy
Conclusão:
O momento de inércia de uma superfície em relação a um ponto é a soma
dos momentos de inércia em relação a dois eixos ortogonais que passem pelo ponto
considerado.
C. PRODUTO DE INÉRCIA
Define-se:
"O produto de inércia de um elemento de área em relação a um par de eixos
é o produto da área deste elemento por suas coordenadas em relação aos eixos
considerados."
jx,y = x.y.dA
Sinal: admite sinais positivos e negativos, de acôrdo com o sinal do produto das
coordenadas.
Unidade : cm4,m4 , ...
Define-se:
"O produto de inércia de uma superfície é a soma dos produtos de inércia, em
relação ao mesmo par de eixos, dos elementos que a constituem."
Jx , y = x. y. dA
A
OBS : O produto de inércia de uma superfície por ser o somatório do produto dos
elementos que a constituem pode resultar em um valor negativo,positivo ou nulo.
Exemplo:
Determine o momento de inércia de um retangulo b x h , em relação ao eixo
horizontal coincidente com a base.
x
IV. TRANSLAÇÃO DE EIXOS (TEOREMA DE STEINER)
FORMULÁRIO:
Jx = JxG + A.dy2
Jy = JyG + A.dx2
Jo = JG + A . r2
V. ROTAÇÃO DE EIXOS
A. SEGUNDO UMA INCLINAÇÃO QUALQUER (α)
FORMULÁRIO:
1
α + (Jx - Jy).sen 2α
Jx',y' = Jx,y . cos 2α α
2
2. Jxy
tg 2α =
Jy - Jx
Esta expressão nos permite calcular dois valores para o angulo α, que
caracterizam a posição dos eixos em relação aos quais o momento de inércia
assume valores extremos (máximo e mínimo).
Vamos observar que estes eixos são:
1. Ortogonais entre si.
2. O produto de inércia em relação a este par de eixos é nulo.
3. Na rotação dos eixos a soma dos momentos de inércia é constante.
Jx + Jy = Jx' + Jy'
Observações:
R :
4. R
yG =
3.π
R: XG = 5,00 R: XG = 6,00
YG = 9,66 YG = 9,17
c. d.
R: YG = 2,60 R: YG = 27
XG = 6,57 XG = 25
a. b.
c. d.
R: Jx = 687,65 cm4 R: Jx = 1.372,29 cm4
Jy= 207,33 cm4 Jy= 1.050,27 cm4
TABELAS:
b. h 3 h. b 3
Jx = Jy =
3 3
b. h 3 h. b 3
J xG = JyG =
12 12
b. h 3 h. b 3
Jx = Jy =
12 12
b. h 3 h. b 3
J xG = JyG =
36 36
b. h 3
Jx =
12
b. h 3 h. b 3
J xG = JyG =
36 48
π. R 4
Jx = Jy =
4
CAPÍTULO III
TORÇÃO SIMPLES
I.INTRODUÇÂO
II. HIPÓTESES
b)Se em uma face da peça existir uma tensão tangencial, então, na face
perpendicular à ela, também existirá uma tensão de mesmo módulo e sentido
oposto a primeira.
σ
= E (mod . de elasticidade longitudinal)
ε
τ
= G (mod .de elasticidade transversal)
γ
=tag.
= = AB / L = r / L
= /L
r r
Mt = τ .ρ. dS = ρ.ρ.dS
0 0
τ = a.ρ
Mas:
r
Jt = ρ 2 .dS
0
Assim:
Mt
a=
Jt
Mt
τ= .ρ
Jt
Para uma peça de seção circular teremos:
Mt
τ= .r
Jt
r = 0 (centro da circunferência) τ =0
Mt
τmáx = .R Jt =
π
R4
r = R(contorno da seção Jt 2
Mt
τmáx = . Re
Jt
π
Jt =
2
(R e
4
- Ri 4 )
r.θ M t. .r τ M t r / Jt M t l
γ = τ= G= = . = ..
l Jt γ r.θ / l Jt θ
M t. l
θ= .
G Jt
EXERCÌCIOS:
R:
N - potência do motor em CV
n - frequência do motor em r.p.m
N
Mt = 716, 2
n
R: 842,2 CV
R: 2,14 kN/cm2
7.O eixo de seção variável, como se indica na figura, é de aço com módulo de
elasticidade transversal 0,84 . 104 kN/cm2 . Na extremidade inferior do eixo é
aplicado um torsor de 6 kN.m e na seção B um torsor de 9 kN.m, com os
sentidos indicados. Determine a tensão de cisalhamento máxima nos dois
trechos de seção constante e o deslocamento angular de B e C.
4.
8. Considere dois eixos maciços ligados por duas engrenagens de 10" e 2", tal
como se indica. Os eixos são apoiados por mancais de forma que não sofrem
flexão. Determine o deslocamento angular de D em relação a A, produzido pelo
torsor de 30 Kgf.m aplicado em D. O eixo da esquerda é de aço (G = 0,84 . 104
kN/cm2) e o da direita de latão (G = 0,35 . 104 kN/cm2 ).
R : 0,1584 rad
11. Um eixo maciço de aço com seção circular é envolvido por um tubo de cobre,
rigidamente ligado ao aço. O conjunto está solicitado a torção. Sabendo-se que
o cobre absorve 1,5 vezes o torsor do aço, pede-se determinar a relação entre
os diâmetros interno e externo do tubo de cobre. Dados:
Gaço = 0,84 . 104 kN/cm2 GCu = 0,42 . 104 kN/cm2
R: De = 2 . Di
R: a. 70,7 MPa
b. 35,4 MPa
c. 6,25 %
R: a. 8,34
kN/cm2
b. 8,15 kN/cm2
15. Dois eixos maciços são ligados por engrenagens como mostra a figura. Sabe-
se que o material de cada eixo tem G = 0,8.104 kN/cm2 e tensão de
cisalhamento admissível de 55 MPa. Determine:
a. Maior torque To que se pode aplicar a extremidade A do eixo.
b. Ângulo de rotação da extremidade A correspondente a To..
c. Ângulo de rotação da extremidade B.
R: 62,3 mm
Vimos até aqui que para calcularmos as tensões em um eixo, era necessário
primeiro , calcularmos os momentos de torção internos nas várias partes do eixo.Os
momentos eram calculdos partindo-se a estrutura, em equilibrio, na seção onde
queriamos conhecer o esforço, aplicando-se a seguir a condição de equilíbrio a
rotação, isto é, somatório dos momentos ao redor do eixo longitudinal da estrutura
igual a zero.
Existem situações em que não se consegue determinar os esforços internos de
torção apenas com o uso da estática. Nestes casos, mesmo os esforços externos
de torção provenientes dos apoios se tornam impossíveis de calcular somente com
as equações da estática. As equações de equilíbrio devem ser complementadas
por outras relações, que levam em conta as deformações do eixo e as restrições da
geometria do problema.Os exercícios propostos a seguir abordam este tipo de
problema.
Exercícios:
120Nm
125mm 125mm
2. Um eixo circular de aço e um tubo de alumínio estão ligados a um ponto fixo e a
um disco rígido, como mostra a seção longitudinal da figura. Sabendo-se que as
tensões iniciais são nulas, determinar o máximo torçor Mo, que pode ser aplicado
ao disco, sendo a tensão admissível ao cisalhamento de 70MPa npara o alumínio e
120MPa para o aço. Adotar G=70Mpa para o aço e G=27Mpa para o alumínio
8mm
5mm
50mm
5mm
8mm
500mm
1. Eixo retilíneo
5. HIPÓTESE DE BREDT
A distribuição das tensões tangenciais ao longo da espessura de um tubo de
parede delgada, segue o modelo abaixo, crescendo do centro para as
extremidades:
HIPÓTESE DE BREDT:
Em uma peça de paredes delgadas, e submetida à torção, as tensões
tangenciais, nos pontos de uma mesma espessura, são paralelas e de valor
constante. Esta hipótese conduz a uma distribuição uniforme de tensões
tangenciais ao longo de uma espessura.
B. TENSÕES
Como nas seções cortadas devem aparecer tensões que equilibrem o sistema,
podemos verificar as equações de equilíbrio estático.
Σ Fy = 0 τ1.t1.L - τ2.t2.L = 0
τ1.t1 = τ2.t2
dA = t.dS
Mt = 2. τ . t . Ω ou
Mt
τ =
2. t. Ω
Obs:
1. Esta expressão possibilita calcular as tensões tangenciais em qualquer
espessura da parede do tubo.
2. A tensão máxima ocorre nos pontos de menor espessura.
Mt
τmáx =
2. Ω . tmín
C. DEFORMAÇÕES
Mt
Sabemos que τ = e que : τ = G. θ .r
2. Ω . t
Mt
então: G. θ .r =
2. Ω . t
Já vimos que: r . dS = 2. Ω
C
Mt dS
então: 2. G. θ . Ω =
2. Ω C t
Mt dS
ou θ =
4. G. Ω 2 C
t
dS
Observação : Avaliação de
C
t
1. Casos de peças de espesura constante:
dS 1 C
= dS = onde C = comprimento do contôrno médio
C
t tC t
n
dS Ci
=
C
t i=1 ti
n
Mt Ci
θ =
4.G. Ω 2 i = 1 ti
6. Uma peça tubular cuja seção reta e indicada na figura, é construida com
material que apresenta tensão de cisalhamento admissível de 20 MPa. O
comprimento da peça é de 4 metros, seu módulo de elasticidade longitudinal 2 .
105 MPa e seu coeficiente de Poisson 0,3. Determine:
a. Maior torsor que a seção admite.
b. Ângulo total de torção.
R: a. 10,08 kN. m
b. 0,1032 rad
7. A figura abaixo mostra a seção de uma peça tubular de paredes delgadas com
material que apresenta tensão de cisalhamento admissível de 4 kN/cm2 . Pede-
se a dimensão 't' da seção sabendo-se que ela esta submetida a um torsor de 1
kN.m.
R: 0,32 cm
9. Uma barra vasada, tendo seção transversal indicada é feita com uma lamina
metálica de 1,6 mm de espessura. Sabe-se que um torque de 339 N.m será
aplicado a barra. Determinar a menor dimensão 'd' de modo que a tensão de
cisalhamento não ultrapasse 3,45 MPa.
R: d ≥ 184,4 mm
CAPÍTULO I V
FLEXÃO PURA
I INTRODUÇÂO
É o caso mais simples e o mais comum de flexão. Podemos ainda dizer que
na flexão o natural é o Plano de Solicitações vertical pois é o plano que contém as
cargas peso.
Vamos iniciar o nosso estudo por um caso simples de uma peça de seção
transversal retangular, e sujeita a cargas peso, conf. abaixo:
Conclusões:
notações e convenções:
σ - Tensões Normais : (+) tração (-) compressão
Mx
σy = .y
Jx
Observando esta expressão, podemos notar que a tensão desenvolvida
depende diretamente do momento fletor que atua na seção (responsável pela
tendência de giro), e é inversamente proporcional ao momento de inércia da seção,
o que se explica, pois o momento de inércia representa fisicamente resistência ao
giro.
A tensão também é diretamente proporcional a ordenada y, que representa a
distância da fibra em que se deseja calcular a tensão até a linha neutra, ficando de
acordo com a lei de Hooke (proporcionalidade entre tensão e deformação), pois as
deformações crescem com a distancia à Linha Neutra .
OBS:
1. Esta expressão nos permite calcular a tensão normal desenvolvida devido ao
momento fletor em qualquer ponto de qualquer seção da viga considerada.
Mx Mx
σmáxT = . ymáxT σmáxC = . ymáxC
Jx Jx
σmáxT = |σmáxC|
Nestes casos
|ymáxc | ≠ ymáxt
então:
σmáxT ≠ |σmáxC|
OBS: Nas seções não simétricas as convenções devem ser observadas com
cuidado pois a simples inversão de qualquer sentido ou sinal torna os
resultados diferentes dos observados na prática.
Jx
Wx =
ymáx
Mx
σmáx =
Wx
Note-se que não se faz distinção entre ymáxt e ymáxc , portanto a utilização
prática desta constante se dá no cálculo da tensão máxima em peças simétricas,
onde eles são iguais.
Muitas vezes, em peças comerciais , o valor do módulo de resistência à flexão
é tabelado.
Se estivéssemos tratando do caso de Momento Fletor em torno do eixo y
(rotação em torno de y), a expressão ficaria:
Jy My
Wy = σmáx = ]
xmáx Wy
Ex 1: Qual a forma mais conveniente para ser utilizada em uma viga sujeita à flexão,
optando-se entre uma seção quadrada e outra circular, ambas de mesma área?
A. CONCEITO
Uma flexão é classificada como pura quando o efeito do esforço cortante (Q)
é desprezado e é oblíqua quando o Plano de Solicitações (PS) não contém nenhum
eixo principal central de inércia da seção(epci).
Ex:
Numa flexão oblíqua existem algumas grandezas que devem ser
consideradas
Vimos na flexão reta que a LN era o eixo em torno do qual a seção girava. Na
flexão oblíqua ela representa fisicamente a mesma coisa, porém nem o PS e nem a
LN são epci.
Numa flexão Oblíqua LN e PS não precisam ser perpendiculares, e somente o
serão quando α for igual à αo.
Normalmente α é uma grandeza conhecida e αo é uma grandeza que deve
ser calculada, o que veremos posteriormente.
Sabemos que o momento fletor é um vetor e que como tal pode ser
representado por uma seta contida pela seção transversal (regra da mão direita).
Mx = M . cosα
My = M . senα
My
= tg α
Mx
Podemos então fazer com que a flexão oblíqua recaia no caso da soma de
duas flexões retas, já conhecidas:
Mx My
σy = .y σx = .x
Jx Jy
CONVENÇÕES:
OBS: A Convenção adotada para o momento fletor não tem nada à ver com a
convenção adotada para os eixos principais centrais de inércia da seção.
Mx My
σx,y = .y + .x Equação Geral das Tensões
Jx Jy
Esta equação nos permite calcular a tensão no ponto que quisermos da seção
em estudo, bastando para isto substituirmos os valores de x e y pelas coordenadas
do ponto (não esquecer que estas coordenadas devem ter um sinal, de acordo com
a orientação convencionada para os epci).
Mx My
σx,y = 0 ou .y + .x=0
Jx Jy
mudando a maneira de escrever esta equação ficamos:
Jx
y = - tg α. x
Jy
- A LN é uma reta
- A LN passa pelo centro de gravidade da seção(G) que é o ponto de coordenadas
(0;0)
- A LN não é perpendicular ao PS
Jx
tg αο = tg α POSIÇÃO DA LN
Jy
Jx
OBS: A LN é perpendicular ao PS quando α = αo , ou seja quando = 1.
Jy
Isto acontece nos casos particulares de seção onde Jx = Jy
Ex: seção quadrada, circular e coroa circular.
D. TENSÕES MÁXIMAS
Mx My Mx My
σA = ( yA ) + ( xA ) σB = ( yB ) + ( xB )
Jx Jy Jx Jy
2. SEÇÕES SIMÉTRICAS
Para o cálculo das tensões máximas nas peças com simetria em relação à x e
em relação à y, qualquer método pode ser utilizado, pois em uma seção simétrica as
tensões máximas ocorrem sempre nos vértices, e em dois vértices opostos são
sempre de mesmo módulo e sinal contrário. Devemos lembrar portanto que:
σmáx t = | σmáx c |
EXERCÍCIO:
R: 2,7
CAPÍTULO V
SOLICITAÇÕES COMPOSTAS
Lista de Exercícios
2cm 4cm
2cm
Resposta:
4cm
0,58
2- Calcular o coeficiente de segurança para o pilar da figura que é executado com
material dúctil com tensão de escoamento de 20kN/cm2.
1000kN
20cm
20cm
Resposta:12,8
20cm 10cm 10cm
200kN
200kN
5cm
5cm
10cm
Resposta:
a) 2
b) 3z+6y-40=0
4m
Resposta:
12,8
5 – Calcular o coeficiente de segurança para o pilar carregado, conforme figura abaixo. O
material é dúctil com tensão de escoamento 1000kgf/cm2. O diâmetro da peça é 20cm.
20tf
10tf
50cm
Resposta:
10tf 9
20tf
CAPÍTULO VI
P P
x
Seja cortarmos a viga abaixo em duas seções muito próximas S e S”. Tal
como se mostra nos desenhos que seguem.
S S”
r
M
M
d
c y
e f
Imagine-se que a viga seja formada por infinitas fibras longitudinais e que
estas fibras não exerçam influências umas sobre as outras. Assim, cada uma das
fibras estará submetida a uma força axial de compressão ou tração.Admitindo-se
também que as seções tranversais permaneçam planas após a deformação e que
o material seja elástico linear pode-se realizar o seguinte raciocínio.
A linha cd é o traço da superficie correspondente as fibras que não sofrem
variação de comprimento (linha neuta) durante à flexão. O alongamento da fibra
que dista y da superfície neutra, pode ser obtido traçando-se uma paralela a linha
que passa por c. Sendo r o raio de curvatura da viga deformada, tem-se, por
semelhança de triângulos:
vem ε E= M. y/J 3
assim ε = M. y/J. E 4
ou r=EI/M 5
1/r=M/EI 6
onde 1/r é a curvatura da superfície neutra da viga.
Em coordenadas cartesianas, a expressão da curvatura é:
1/r=(d2y/dx2 )/ 8
d2y/dx2 )= M/EI 9
Exercícios:
1- Determinar a linha elástica da viga abaixo
10kN/m
6m