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CENTRO DE TECNOLOGIA (CTC)

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA (DEQ)


LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA 1

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DESCARGA E


EXPERIÊNCIA DE REYNOLDS

Acadêmicos:
Ana Carolina Miranda Barbosa
Lucas Eduardo Pizolito
Thiago Eiji Andrian Matsubara
Tiago Ryan Barguena Quinalia

Docente:
Profa. Dra. Bruna Goncalves de Souza

MARINGÁ - PR
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 1
1.1 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DESCARGA 1
1.2 EXPERIÊNCIA DE REYNOLDS 2
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2
2.1 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DESCARGA 2
2.2 EXPERIÊNCIA DE REYNOLDS 4
3 MATERIAIS E MÉTODOS 5
3.1 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DESCARGA 5
3.1.1 Materiais 5
3.1.2 Método Experimental 6
3.2 EXPERIÊNCIA DE REYNOLDS 6
3.2.1 Materiais 6
3.2.2 Método Experimental 7
4 RESULTADOS 8
5 CONCLUSÃO 16
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 17
1

1 INTRODUÇÃO

1.1 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DESCARGA

Para mover fluidos entre os equipamentos de uma indústria de processos


químicos empregam-se tubos e dispositivos para movimentá-los, além de válvulas e
uma grande variedade de acessórios. Todos esses grandes componentes das redes
de tubulações industriais devem ser escolhidos, localizados e calculados, a fim de que
os requisitos de processos sejam atendidos.
O conceito de coeficiente de descarga é de extrema importância não só no
contexto da engenharia química em si, mas também dentro de vários outros campos
de estudo que lidam com escoamento de fluidos quando não possuem um
escoamento ideal. Isso se deve a uma diferença entre a velocidade real e a velocidade
máxima de um fluxo devido às perdas de carga que ocorrem num escoamento tubular.
Perda de carga se refere à quantidade de energia mecânica de um escoamento
que é convertida de modo irreversível à energia térmica, liberando calor. Esse termo
relaciona-se à vazão real de um fluido em determinada condição, com a vazão ideal
de um fluido, partindo da equação de Bernoulli, uma das equações mais utilizadas e
mais importantes dentro do campo da mecânica dos fluidos, a qual é expressa pela
seguinte fórmula:

𝜌𝜐12 𝜌𝜐22
𝑃1 + 𝜌𝑔ℎ1 + = 𝑃2 + 𝜌𝑔ℎ2 +
2 2

Para um sistema de escoamento, o coeficiente de descarga varia com o tipo


de bocal que é utilizado, devido ao diâmetro, ao comprimento e ao tipo de material
que o constitui.
Em vista disso, o objetivo do experimento é a determinação do coeficiente de
descarga para orifícios circulares, ora mantendo o comprimento e variando o diâmetro,
ora mantendo o diâmetro e variando o comprimento

1.2 EXPERIÊNCIA DE REYNOLDS


2

O número de Reynolds (Re) é um número adimensional que é utilizado para


determinar o tipo de regime de escoamento apresentado por um fluido qualquer dentro
de um tubo ou superfície, muito usado no estudo da mecânica dos fluidos. O seu nome
foi uma homenagem ao engenheiro britânico Osborne Reynolds (1842-1912) e
equivale à razão entre as forças de inércia e as forças de viscosidade.
Experimentalmente, Reynolds verificou a existência de três tipos de
escoamento, o escoamento laminar, de transição e o turbulento. O primeiro ocorre
com um número de Reynolds pequeno (Re <= 2300) e é caracterizado por várias
linhas de corrente suaves, com movimento ordenado. Já o regime de transição ocorre
com um número de Reynolds médio (2300 < Re < 4000) e é o momento onde o
escoamento troca entre o escoamento laminar e o turbulento, de forma aleatória. Por
último, o escoamento turbulento ocorre com valores altos de número de Reynolds (Re
>= 4000), ele é caracterizado por movimentos altamente desordenados e flutuações
de velocidade.
O objetivo deste experimento é visualizar o tipo de escoamento de um fluido
por um tubo, e através do número de Reynolds determinar o tipo de escoamento por
meio da vazão do fluido e com auxílio de um corante. As medidas de vazão foram
realizadas através de um sistema de tubos, e assim possibilitando o cálculo do número
de Reynolds, confirmando a visualização do tipo de escoamento, sendo este laminar
ou turbulento.
No tubo sem deformação foi observado um escoamento laminar para pequenas
vazões e um escoamento turbulento para vazões maiores. No tubo com deformação,
a uma vazão baixa, foi observado um escoamento laminar antes do estrangulamento,
e um turbulento após o estrangulamento.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DESCARGA

O coeficiente de descarga pode ser definido pela relação entre a descarga real
e a ideal de um dispositivo, sendo que a descarga ideal é obtida quando aplicada a
Equação de Bernoulli para o tanque avaliado. A expressão do coeficiente é dado pela
equação:[3]
3

𝑄 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑅𝐸𝐴𝐿
𝐶𝑑 = = (1)
𝐴√2𝑔𝐻 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐼𝐷𝐸𝐴𝐿

Quando o coeficiente de descarga for obtido experimentalmente pela equação


acima, será possível calcular a vazão volumétrica, conforme a equação: [4]

𝑄 = 𝐶𝑑 𝐴√2𝑔𝐻 (2)

Onde,
A: a seção reta do dispositivo (em m2 ou ft2);
H: altura da descarga total que causa o escoamento em m ou ft de fluído.

Experimentalmente, é possível relacionar a altura H com o tempo t que resulta


em uma expressão para o coeficiente de descarga que pode ser representada
graficamente. Realizando um balanço de massa no dispositivo, tem-se que:

Q dt = -A dH (3)

Agora, partindo das equações (2) e (3), integrando de uma altura H0 até a altura
H, tem-se que:[4]
𝐴0 𝐶𝑑 √2𝑔
√𝐻 = √𝐻0 − 2𝐴𝑡
𝑡 (4)

Onde,
t: tempo [s];
A: vazão volumétrica instantânea da água [m2];
A0: área da seção transversal do orifício [m2]
Cd: coeficiente de descarga;
g: aceleração da gravidade [m/s2];
H: altura total da coluna de água que causa escoamento [m];
H0: altura total da água no instante inicial [m].

A equação (4) pode ser vista como uma equação linear (de primeiro grau), da
qual as variáveis √𝐻 e t estão relacionadas entre si. Com isso, é possível obter o
coeficiente de descarga, sendo assim, o coeficiente angular da reta do gráfico √𝐻 x t.
4

𝐴0 𝐶𝑑 √2𝑔
𝑡𝑔(𝛼) = (5)
2𝐴𝑡

Por fim,
2𝑡𝑔(𝛼)𝐴𝑡
𝐶𝑑 = (6)
𝐴0 √2𝑔

Sendo assim, vale informar que o coeficiente de atrito Cd não é constante, tendo
em ideia que o mesmo varia conforme o número de Reynolds.[3]

2.2 EXPERIÊNCIA DE REYNOLDS

O coeficiente de Reynolds expressa a razão entre as forças inerciais e forças


viscosas para escoamentos internos em um tubo circular, assim como descrito pela
equação:[4]

𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑠 𝑖𝑛𝑒𝑟𝑐𝑖𝑎𝑖𝑠 𝑉𝑚𝑒𝑑 𝐷 𝜌𝑉𝑚𝑒𝑑 𝐷


𝑅𝑒 = = = (7)
𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑠 𝑣𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑎𝑠 𝜈 𝜇

Para a equação, o número de Reynolds é adimensional. Além disso, Reynolds


definiu como escoamento de transição entre laminar e turbulento ocorre para
2000<Re<3000, ainda que com grande cuidado o escoamento pode se manter laminar
para escoamento com Re de até 100.000. O valor de 2300 é nomeado de número de
Reynolds Crítico (Rec), sendo esse o escoamento de maior interesse na engenharia. [1]

No escoamento laminar, o desenvolvimento das equações é baseado em


métodos matemáticos exatos, ao passo que, no regime turbulento, a utilização de
métodos empíricos é predominante por se tratar de um escoamento de difícil descrição
matemática.[2]
A quantidade de turbulência influencia diretamente no dimensionamento de
tubulações, usado em cálculos para perda de carga, ângulo de curvas de tubos entre
outros parâmetros.

3 MATERIAIS E MÉTODOS
5

3.1 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DESCARGA

3.1.1 Materiais

● Reservatório de água de metal com ajuste para orifícios de saída (Figura 1-a e
1-b);
● Seis bocais com diferentes diâmetros;
● Água;
● Cronômetro.

Figura 1-a. Esquema do módulo de descarga.

Figura 1-b. Módulo do coeficiente de descarga presente no DEQ.


6

3.1.2 Método Experimental

O Módulo utilizado para a determinação do coeficiente de descarga


apresentado nas figuras acima não se faz necessário de instruções para a montagem
do mesmo, apenas para sua operação, portanto os seguintes passos para sua
manipulação foram realizados:
Primeiramente foi acoplado ao sistema o primeiro bocal de escolha e a bitola
do cano foi fechada, em seguida o tanque foi enchido com água até a marca de 20
cm. A saída da bitola foi liberada e simultaneamente assinou-se o cronômetro, foi
anotado o tempo de percurso a cada 2 cm no abaixamento do nível do tanque. Esse
processo foi repetido para os demais bocais. Para cada medida a altura y (Figura 1-
a) foi determinada. Além disso, os diâmetros dos bocais também foram medidos. Os
dados aferidos no experimento foram anotados na Tabela 1.

3.2 EXPERIÊNCIA DE REYNOLDS

3.2.1 Materiais

● Módulo de Reynolds (Figura 2-a e 2-b);


● Duas provetas de tamanhos;
● Balança.

Figura 2-a. Esquema do módulo de Reynolds.


7

Figura 2-b. Módulo de Reynolds presente no DEQ.

3.2.2 Método Experimental

Assim como, no experimento de determinação do coeficiente de descarga


também não foi necessário a montagem do módulo pois o mesmo assim como
mostrado nas figuras acima já se encontrava disposto. Portanto para sua operação os
seguintes passos foram tomados:
Primeiramente as válvulas de saídas (válvulas de controle da vazão -Figura 2-
a) foram fechadas, em seguida a válvula da bomba foi totalmente aberta e a bomba
foi ligada, após isso a válvula da bomba foi fechada lentamente até que o tante
transbordasse garantindo vazão constante. Após tais passos as subsequentes etapas
foram realizadas individualmente para cada um dos tubos - com estrangulamento
(tubo da direita na figura 2-b) e para o sem estrangulamento (tubo da esquerda - figura
2-b) . Abriu-se a válvula de saída no máximo em seguida o corante foi injetado e o tipo
de escoamento foi determinado e para cada tipo foram coletado por meio de uma
proveta graduada a sua vazão em um tempo de cerca de 30 min em um total de quatro
amostras, para cada uma a sua massa foi aferida. Todos os dados obtidos para cada
tubo foram anotados e dispostos nas Tabelas 2 e 3 nos resultados.

4 RESULTADOS
8

De acordo com os procedimentos descritos, os dados foram obtidos para a


análise do estudo de Reynolds. Para as tabelas 1 e 2 a temperatura ambiente foi de
25°C, o diâmetro do tubo maior é de 0,5cm e o diâmetro do tubo com estrangulamento
foi de 0,3 cm.
Para obtenção do volume real que será um dos componentes para
determinarmos a velocidade utilizaremos a relação de massa/densidade, os dados
foram anotados nas tabelas abaixo:

Tabela 1. Número de Reynolds para escoamento em tubulação com estrangulamento

Tempo (s) Massa de água (g)

30,08 56,47

30,15 55,84

30,28 55,87

30,18 54,47

Tabela 2. Número de Reynolds para escoamento em tubulação sem estrangulamento

Tempo (s) Massa de água (g)

02,14 76,53

02,25 82,21

02,25 85,54

02,37 87,28

A partir desses dados, foi calculado o volume de cada massa obtida, e


também a vazão por meio das seguintes equações:
𝑚
𝑉 = 𝜌 ℎ20 (8)
𝐻2𝑂

Na temperatura ambiente, de 25 ºC, a densidade da água é mais próxima de


997 𝐾𝑔/𝑚3

𝑉
𝑄 = (9)
𝛥𝑡
9

Além disso, por meio dos valores do diâmetro dos tubos, é possível calcular o
valor das áreas de cada um:
𝜋 𝐷2
𝐴 = (10)
4

E as velocidades são calculadas por meio da vazão que é percorrida por uma
determinada área:
𝑄
𝑉 = (11)
𝐴

Com esses valores, de acordo com a equação 1, é possível calcular o número


de Reynolds:
𝜌𝐷𝑣
𝑅𝑒 = (12)
µ

Com µ = 0,001005 𝑃𝑎 · s a viscosidade dinâmica da água a 25 ⁰C.

Tabela 3. Valores calculados para o escoamento em tubulação com estrangulamento

Massa Volume Q A V
da água ( 𝑚3 ) (𝑚3 /𝑠) (𝑚2 ) ( 𝑚/𝑠 ) Reynolds
Tempo (s) (Kg)

30,08 0,05647 5,664 ∗ 10−5 1,884 ∗ 10−6 2,356 ∗ 10−4 8,001 ∗ 10−3 39,68655224

30,15 0,05584 5,6 ∗ 10−5 1,857 ∗ 10−6 2,356 ∗ 10−4 7,882 ∗ 10−3 39,09628856

30,28 0,05587 5,603 ∗ 10−5 1,850 ∗ 10−6 2,356 ∗ 10−4 7,852 ∗ 10−3 39,057844588

30,18 0,05447 5,463 ∗ 10−5 1,810 ∗ 10−6 2,356 ∗ 10−4 7,682 ∗ 10−3 41,254789554

Tabela 3. Valores calculados para o escoamento em tubulação sem estrangulamento

Massa Volume Q A V
da água ( 𝑚3 ) (𝑚3 /𝑠) (𝑚2 ) ( 𝑚/𝑠 ) Reynolds
Tempo (s)
(Kg)

02,14 0,07653 0,000076760280 0,000035869290 3,927 ∗ 10−4 0,09134018363 271,8392928


8

02,25 0,08221 0,000076760280 0,000034115680 3,927 ∗ 10−4 0,08687466355 258,5493718


8 3

02,25 0,08554 0,000085797392 0,000038132174 3,927 ∗ 10−4 0,09710255742 288,9888052


1

02,37 0,08728 0,000087542627 0,000036937817 3,927 ∗ 10−4 0,09406116036 279,9372444


10

Cálculo do coeficiente de descarga:

Para os cálculos dos coeficientes de descarga, inicia-se o procedimento


calculando-se informações base sobre o mini-tanque de trabalho. Compreende-se que
a área da seção transversal do mini-tanque é fundamental. Para seu cálculo, aplica-
se informações medidas experimentalmente conforme a tabela abaixo:

Tabela 1 - Dados de cada tubo utilizado no experimento.

Tubo Altura total (cm) Diâmetro (cm) Área do orifício (cm2)

1 28,2 0,45 0,1590

2 35,4 0,45 0,1590

3 54,0 0,45 0,1590

4 80,5 0,30 0,0707

5 80,5 0,45 0,1590

6 80,5 0,75 0,4418

Tabela 2 - Dados de tempo de descarga do experimento.

Altura
Percorrida (cm) 𝑡𝑡𝑢𝑏𝑜 1 (𝑠) 𝑡𝑡𝑢𝑏𝑜 2 (𝑠) 𝑡𝑡𝑢𝑏𝑜 3 (𝑠) 𝑡𝑡𝑢𝑏𝑜 4 (𝑠) 𝑡𝑡𝑢𝑏𝑜 5 (𝑠) 𝑡𝑡𝑢𝑏𝑜 6 (𝑠)

0 0 0 0 0 0,0 0,0

2 12,24 13,41 13,31 32,56 14,3 5,1

4 24,87 25,32 25,25 64,00 27,3 8,2

6 38,31 39,06 38,52 99,00 40,1 11,5

8 52,67 51,85 52,15 131,00 53,1 15,4


11

10 61,80 69,00 66,00 168,00 67,9 18,9

12 84,00 84,00 80,00 204,00 82,9 22,7

14 101,53 102,00 96,00 242,00 95,7 25,5

16 121,50 118,00 110,00 277,00 110,1 30,5

18 132,00 130,00 127,00 302,00 124,9 33,5

Para calcular o coeficiente de descarga de cada tubo, deve-se calcular,


inicialmente, o coeficiente angular da reta √𝐻 = 𝐻0 + 𝛽𝑡 , que é o 𝛽. Esse valor pode ser
usado posteriormente para o cálculo do coeficiente de descarga pela equação abaixo.
2𝐴𝛽
𝐶𝑑 =
𝐴0 √2𝑔

Isso considerando 𝐴 como a área transversal do mini-tanque e 𝐴0 a área


transversal do tubo em questão, e 𝑔 = 9,81𝑚/𝑠2 a aceleração da gravidade.
Apresenta-se o cálculo para os seis tubos, respectivamente, abaixo.

Tabela 3 - Dados de tempo de descarga dos tubos 1, 2 e 3.

Tubo 1 Tubo 2 Tubo 3

H (m) √𝐻 t (s) H (m) √𝐻 t (s) H (m) √𝐻 t (s)

0,282 0,53104 0 0,354 0,59498 0 0,54 0,73485 0

0,262 0,51186 12,24 0,334 0,57793 13,41 0,52 0,72111 13,31


12

0,242 0,49193 24,87 0,314 0,56036 25,32 0,5 0,70711 25,25

0,222 0,47117 38,31 0,294 0,54222 39,06 0,48 0,69282 38,52

0,202 0,44944 52,67 0,274 0,52345 51,85 0,46 0,67823 52,15

0,182 0,42661 61,80 0,254 0,50398 69,00 0,44 0,66332 66,00

0,162 0,40249 84,00 0,234 0,48374 84,00 0,42 0,64807 80,00

0,142 0,37683 101,53 0,214 0,46260 102,00 0,4 0,63246 96,00

0,122 0,34928 121,50 0,194 0,44045 118,00 0,38 0,61644 110,00

0,102 0,31937 132,00 0,174 0,41713 130,00 0,36 0,60000 127,00

𝛽1 = 0,00233 𝛽2 = 0,00197 𝛽3 = 0,00150

Tabela 4 - Dados de tempo de descarga dos tubos 4, 5 e 6.


13

Tubo 4 Tubo 5 Tubo 6

H (m) √𝐻 t (s) H (m) √𝐻 t (s) H (m) √𝐻 t (s)

0,85 0,92195 0 0,85 0,92195 0,0 0,85 0,92195 0,0

0,83 0,91104 32,56 0,83 0,91104 14,3 0,83 0,91104 5,1

0,81 0,90000 64,00 0,81 0,90000 27,3 0,81 0,90000 8,2

0,79 0,88882 99,00 0,79 0,88882 40,1 0,79 0,88882 11,5

0,77 0,87750 131,00 0,77 0,87750 53,1 0,77 0,87750 15,4

0,75 0,86603 168,00 0,75 0,86603 67,9 0,75 0,86603 18,9

0,73 0,85440 204,00 0,73 0,85440 82,9 0,73 0,85440 22,7

0,71 0,84261 242,00 0,71 0,84261 95,7 0,71 0,84261 25,5

0,69 0,83066 277,00 0,69 0,83066 110,1 0,69 0,83066 30,5

0,67 0,81854 302,00 0,67 0,81854 124,9 0,67 0,81854 33,5

𝛽4 = 0,000328 𝛽5 = 0,000831 𝛽6 = 0,00311


14

Gráfico 1 - Dados de tempo de descarga dos tubos 1(vermelho), 2 (azul) e 3 (rosa).

Gráfico 2 - Dados de tempo de descarga do tubo 4.

,
15

Gráfico 3 - Dados de tempo de descarga do tubo 5.

Gráfico 4 - Dados de tempo de descarga do tubo 6.


16

A partir dos valores de 𝛽 para cada tubo, é possível obter os coeficientes de


descarga que são, respectivamente:

3,6387 [𝑘𝑔]
𝐴 [𝑚2 ] = ⇒ 𝐴 = 0,01823 𝑚2 = 182,3 𝑐𝑚2
0,2 [𝑚] ⋅ 997,74 [𝑘𝑔/𝑚3 ]

2 × 182,3 × 0,00233 2×182,3×0,00197


𝐶𝑑 (1) = = 0,885 𝐶𝑑 (2) = = 0,735
0,159× √19,62
0,159 × √19,62
2 × 182,3 × 0,00150 2 × 182,3 × 0,000328
𝐶𝑑 (3) = = 0,561 𝐶𝑑 (4) = = 0,373
0,159 × √19,62 0,0707 × √19,62
2 × 182,3 × 0,000831 2 × 182,3 × 0,00311
𝐶𝑑 (5) = = 0,442 𝐶𝑑 (6) = = 0,566
0,159 × √19,62 0,4418 × √19,62

5 CONCLUSÃO

Com a conclusão do procedimento, foi possível concluir que quanto menor o


diâmetro do orifício, menor o coeficiente de descarga para a mesma altura da coluna.
De forma análoga, na medida em que a altura da coluna diminui, aumenta-se o
coeficiente de descarga para tubos que possuem o mesmo diâmetro.
Também comprova-se que a velocidade do fluido influencia consideravelmente
o escoamento, haja vista que ao aumentá-la, o escoamento aos poucos passa de
laminar para turbulento. Também, no tubo com estrangulamento, foi mais fácil de
observar a transição do escoamento de laminar para turbulento, com a ajuda do
corante.
Por fim, infere-se que os métodos para determinação do número de Reynolds
são relativamente satisfatórios. Os erros podem ser justificados pela calibração dos
equipamentos, imprecisão no acionamento do cronômetro, assim como outros fatores
humanos de observação e manuseio.
17

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

[1] BENETT, C. O.; MYERS, J. E.; Fenômenos de Transporte – Quantidade de


Movimento, Calor e Massa; Editora Mc Graw-Hill do Barsil,São Paulo, 1978.

[2] ÇENGEL, Yunus A. Mecânica dos fluidos. [S. l.: s. n.], 2012

[3] FOX E MACDONALD, Introdução à Mecânica dos Fluidos, 2a edição,


Editora Guanabara Dois, RJ, 1981.

[4] Universidade Estadual de Maringá. Apostila Coeficiente de Descarga.


2022

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