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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I
COEFICIENTE DE ATRITO
Acadêmicos: RA:
Fonte: [2]
(2)
(3)
(4)
O parâmetro adimensional f é chamado de fator de atrito de Darcy, Ɛ é a
altura da rugosidade da parede, que é importante no escoamento turbulento em
tubos. O formato do tubo interfere no fator de atrito, ou seja, tubos não circulares
o seu fator de atrito muda.
Existem diversas definições e fórmulas que expressam o fator de atrito, tanto
para regime laminar como para turbulento. Uma delas, é usando o Diagrama de
Moody.
Figura 2 - Diagrama de Moody.
fonte: [3]
Também pode-se usar a correlação de Chen, tal que:
1,1098
1 ε 5,0452 ϵ 5,8506
= − 2 𝑙𝑜𝑔 ( 3,7065𝐷
− 𝑅𝑒
𝑙𝑜𝑔( 2,8257*𝐷
+ 0,8981 )) (5)
𝑓𝑑 𝑅𝑒
Além disso, tem-se a correlação de Miller para o fator de atrito, tal que:
ε/𝑑 5,74 −2
𝑓 = 0, 25. [𝑙𝑜𝑔( 3,7
+ 0,9 )] (6)
𝑅𝑒
Por fim, pela equação de Colebrook, pode-se calcular o fator de atrito para
toda uma faixa de transição turbulenta, por métodos iterativos assim como mostra a
equação 7:
1 ε/𝐷 2,51
= − 2 𝑙𝑜𝑔 ( 3,7
+ ) (7)
𝑓 𝑅𝑒. 𝑓
3. OBJETIVOS
O objetivo desta prática é estimar o fator de atrito em várias vazões a partir
de uma técnica experimental e comparar os resultados com as previsões de
diversas correlações da literatura. [2]
4.PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
4.1 MATERIAIS
Foram utilizados um cronômetro e o módulo didático apresentado na Figura
3. Conforme pode-se observar nesta figura, a água proveniente da caixa d’água é
bombeada para um tubo de latão de 1,5 cm de diâmetro interno. Ao longo deste
tubo existem 3 tomadas de pressão: P1, P2 e P3, igualmente espaçados: 50 em 50
cm. Através da manipulação das válvulas VE 01, VE 02, VE 03 e VE 04 pode-se
medir a perda de carga entre P1 e P2 e entre P2 e P3. [2]
Figura 3. Esquema do módulo do fator de atrito em Dutos Circulares.
fonte: [2]
dtubo 0,015 m
Atubo 0,00018 m2
L 1-2 0,505 m
L2-3 0,505 m
L1-3 1,01 m
g 9,8 m2/s
Fonte: Elaborado pelos autores.
A partir dos dados da tabela 2 e 3, pode-se determinar a velocidade média
para cada vazão, a partir da equação 10 abaixo, e construir a Tabela 4.
𝑄
𝑣= 𝐴𝑡𝑢𝑏𝑜
(10)
−4 3
1,35 . 10 𝑚 /𝑠
𝑣𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑚í𝑛 = −4 2 = 0, 75 𝑚/𝑠
1,8 . 10 𝑚
𝑘𝑔 𝑚
1000 3 . 0,75 𝑠
. 0,015 𝑚
𝑚
𝑅𝑒𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑚í𝑛 = 0,001 𝑃𝑎 . 𝑠
= 11250
3 2
0,015 𝑚 ( 1000 (𝑘𝑔/𝑚 ) 9,8 (𝑚/𝑠 ) 0,03 (𝑚))
𝑓𝑚í𝑛1−2 = 0,505 𝑚 1 3 = 0, 031
2
1000 (𝑘𝑔/𝑚 )(0,75 𝑚/𝑠)²
Tabela 7. Fatores de atrito calculados a partir da relação de Darcy para os trechos da tubulação.
[3] ÇENGEL, Yunus A.; CIMBALA, John M.. Mecânica dos fluídos: fundamentos e
aplicações. 3. ed.