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São Luís
2021
1. OBJETIVOS
2. CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO
Tubos:
DE = 33,7 mm DE = 26,9 mm DE = 21 mm DE = 20 mm DE = 15 mm
DI = 28,4 mm DI = 22,4 mm DI = 16,8 mm DI = 17 mm DI = 12 mm
L = 130 cm L = 131 cm L = 130 cm L = 131 cm L = 101 cm
Fonte: Autores.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Pela imagem é possível perceber que do ponto 1 ao dois existe uma diferença de pressão,
em que:
∆𝑃 = 𝑃1 − 𝑃2
𝑃 = 𝜌𝑔ℎ
𝜌: 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜
𝑔: 𝑎𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
ℎ = ℎ𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 − ℎ𝑠𝑎í𝑑𝑎
∆𝑃 = 𝜌𝑔(ℎ𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 − ℎ𝑠𝑎í𝑑𝑎 )
Essa altura da coluna pode ser dada em unidades de cm, para converter para m, utiliza-
se a seguinte relação: 1 𝑚 = 100 𝑐𝑚.
2𝐷∆𝑃𝐿
𝑓= 2
𝐿𝜌𝑉𝑚é𝑑
𝜌: 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜
𝐿: 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑡𝑢𝑏𝑜
𝐷: 𝑑𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑡𝑢𝑏𝑜
• Diâmetro (D): Com maiores diâmetros, uma menor proporção do fluido estará em
contato com a superfície. Isso pode ser notado, pois o comprimento (a parte em contato com a
superfície) é em função de D e a área (parte sem contato) é função de D². Assim, se o diâmetro
cresce, a área que tem contato com a superfície e sofre com a influência do atrito cresce menos
do que a área que não tem.
64
Para o escoamento laminar o fator de atrito fica: 𝑓 = 𝑅𝑒, em que Re é o número de
Reynolds. Desse modo, para esse regime, o fator de atrito depende somente das propriedades
do fluido e das dimensões do tubo, não dependendo da rugosidade.
Re é definido como:
𝑉𝑚é𝑑 𝐷𝜌
𝑅𝑒 =
𝜇
A perda de caga é muito utilizada para representar esse fenômeno em termos de metros,
que significa a altura adicional que a bomba precisa considerar para elevar o fluido até a altura
desejada. Como ∆𝑃 = 𝜌𝑔ℎ, isolando o h, que é a altura equivalente da coluna de fluido, tem-
se que h é:
∆𝑃
ℎ= (𝑃𝑂𝑅𝑇𝑂, 2006).
𝜌𝑔
Substituindo o termo de queda de pressão pela equação que indica o fator de atrito de
Darcy:
2
𝐿 𝜌𝑉𝑚é𝑑
𝑓𝐷 2 2
𝐿 𝑉𝑚é𝑑
ℎ𝐿 = =𝑓
𝜌𝑔 𝐷 2𝑔
𝑄
𝑉𝑚é𝑑 =
𝐴
𝑄: 𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎
𝐴: á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙
A vazão é entregue em L/h para transformar para 𝑚3 /𝑠, precisa-se utilizar o seguinte
fator de conversão:
𝑚3 𝐿
1 = 3,6 × 106
𝑠 ℎ
𝜋𝐷 2
𝐴=
4
O diâmetro interno é dado em mm, sendo o fator de conversão para m igual a:
1 𝑚 = 1000 𝑚𝑚
O comprimento do tubo é dado em cm, precisando ser convertido para metros, a relação
responsável por isso é a escrita abaixo:
1𝑚 = 100 𝑐𝑚
Para o regime turbulento, existem algumas correlações para o cálculo do fator de atrito.
Essas são:
Outra forma de calcular é por meio da fórmula de Swamee e Swamme-Jain. Essas são,
respectivamente:
• Swamee
−16 0,125
64 8 𝜀 5,74 2500 6
𝑓 = {( ) + 9,5 [ln ( + )−( ) ] }
𝑅𝑒 3,7𝐷 𝑅𝑒 0,9 𝑅𝑒
• Swamme-Jain
𝜀 5,74 2
𝑓 = 0,25/ [log ( + )]
3,7𝐷 𝑅𝑒 0,9
Fica claro que para determinar o fator de atrito no regime turbulento, no escoamento
completamente desenvolvido, precisa-se da rugosidade relativa (𝜀/𝐷), em que 𝜀 é a rugosidade
e depende do material e do tempo de uso. (ÇENGEL e CIMBALA, 2012).
Esse diagrama é responsável por associar o número de Reynolds com o fator de atrito e
a rugosidade relativa. Ele está representado pela Figura 2 abaixo:
Imagem 2 - Rotâmetros
Fonte: Autores.
Imagem 3 – Tubos
Fonte: Autores.
Imagem 4 – Bomba Centrífuga
Fonte: Autores.
Imagem 5 - Reservatório
Fonte: Autores.
Imagem 6 – Válvulas dos Tubos
Tubo 1
Tubo 2
Tubo 3
Tubo 4
Tubo 5
Fonte: Autores.
Tubo 2
Tubo 3
Tubo 4
Tubo 5
Fonte: Autores.
Nesse esquema, são consideradas dez mangueiras, em que duas são referenciadas para
uma tubulação sendo a mais à esquerda a que indica a coluna de fluido na entrada e a mais a
direita a de saída. Desse modo a queda de pressão pode ser mensurada para os cinco tubos.
Imagem 8 – Trena
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
6. DADOS EXPERIMENTAIS
As alturas de coluna de fluido encontradas na primeira medição para os tubos 3,4 e 5
variando a vazão são as registradas na tabela abaixo:
• Materiais diferentes:
• Materiais diferentes:
• Mesmo material:
• Materiais diferentes:
• Materiais diferentes:
𝑸
A velocidade média pode ser calculada a partir da vazão e da área: 𝑽𝒎é𝒅 = 𝑨. Com a
2𝐷∆𝑃𝐿
𝑓= 2
𝐿𝜌𝑉𝑚é𝑑
Materiais diferentes:
0,1200
Fator de Atrito
0,1000
0,0800
Tubo 3 (PVC)
0,0600
Tubo 4 (Acrílico)
0,0400
Tubo 5 (Aço 16,8)
0,0200
0,0000
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000
Reynolds
Fonte: Autores.
Pelo gráfico 1 percebe-se que para um maior valor de Reynolds, menor é o fator de
atrito. Essa característica corresponde com a tendência observada no Diagrama de Moody.
0,2000
Fator de Atrito
0,1500
Aço 16,8 mm
0,1000
Aço 28,4 mm
Aço 22,4 mm
0,0500
0,0000
0 10000 20000 30000 40000 50000
Reynolds
Fonte: Autores.
1600 R² = 0,9979
1400
R² = 0,9972
1200
1000
800 Aço 16,8 (Tubo 5)
600
PVC (Tubo 3)
400
200
0
0,00E+00 5,00E-05 1,00E-04 1,50E-04 2,00E-04 2,50E-04 3,00E-04
Q (m3/s)
Fonte: Autores.
Essas duas tubulações apresentam diâmetros internos muito próximos (PVC 17 mm e
Aço Carbono 16,8 mm). Fica claro que a queda de pressão na tubulação de aço é maior, isso
ocorre devido a diferença na rugosidade das duas tubulações. Isso ocorre devido a tubulação de
aço (𝜀 = 0,45 mm) possuir uma rugosidade absoluta superior a rugosidade do PVC
(aproximadamente igual a zero). Ainda, o aço está muito suscetível a oxidação quando se
compara ao PVC.
8000
7000
6000
5000 Aço 16,8 mm
R² = 1
4000
Aço 22,4 mm
3000
Aço 28,4 mm
2000 R² = 1
1000
0
0,00E+00 1,00E-04 2,00E-04 3,00E-04 4,00E-04 5,00E-04 6,00E-04
Vazão (m3/s)
Fonte: Autores.
Observa-se no gráfico 4 que mostra os tubos de aço de diferentes dimensões, para o tubo
2 (diâmetro interno igual a 22,4 mm) apresenta uma maior tendência a queda de pressão. Isso
ocorre devido ao comprimento do tubo, sendo esse o tubo com maior comprimento, portanto,
maior queda de pressão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS