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Liga de Alumínio
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Índice
1. Objetivos ……………………………………………………………………………. 3
2. Introdução Teórica ………………………………………………………………… 3
3. Procedimento ………………………………………………………………………. 5
4. Análise de resultados ……………………………………………………………... 6
5. Conclusão ………………………………………………………………………….. 8
6. Webgrafia …………………………………………………………………………... 8
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1. Objetivos
2. Introdução teórica
A difração de raios X é uma das técnicas experimentais mais usadas para estudar a
estrutura cristalina dos materiais. Esta, é um fenômeno, no qual, os átomos de um
cristal, devido ao seu espaçamento uniforme entre distâncias interplanares, causam
um padrão de interferência das ondas presentes em um feixe incidente em raios X.
São usadas ondas de raios X, pois estas têm comprimento de onda da mesma ordem
de grandeza que as distâncias interplanares (Å). É uma técnica usada para
determinar a estrutura atómica e molecular de um cristal, no qual os átomos cristalinos
fazem com que um feixe de raios X incidentes difrate em muitas direções específicas.
Medindo os ângulos e as intensidades dos feixes difratados, um cristalógrafo pode
produzir uma imagem tridimensional da densidade de elétrons dentro do cristal. A
partir desta densidade de elétrons, as posições médias dos átomos no cristal podem
ser determinadas, bem como suas ligações químicas, sua desordem e várias outras
informações.
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Deste modo, um eletrão de uma camada mais energética, ou seja, um eletrão
mais externo vai ocupar a lacuna provocada pela ejeção do eletrão interno,
havendo emissão de fotões com energia igual à diferença de energia entre os
níveis em que ocorre a transição. Obtém-se, assim, um espetro característico,
com picos bem definidos, do material do alvo e dos níveis de energia
envolvidos na transição.
A difração de raios X pode ser realizada através de várias técnicas, tendo-se usado
nesta atividade a geometria Bragg-Brentano(θ-2θ). Nesta, um detetor de radiações
move-se num goniómetro circular sincronizado com a amostra e um registador
representa automaticamente a intensidade do feixe difratado, numa gama de valores
2θ, obtendo-se um padrão de difração.
Para que uma interferência construtiva seja descrita, temos a lei de Bragg:
nλ = 2d sin θ
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Sendo n a ordem de difração, λ o comprimento de onda, θ o ângulo de difração e d
expressa a distância interplanar. A distância interplanar para as redes cúbicas está
relacionada com os parâmetros de rede através da expressão:
𝑎
𝑑=
√ℎ2 + 𝑘 2 + 𝑙2
Nos padrões de difração, é possível associar a cada pico o respetivo ângulo 2θ/θ. As
posições angulares dos picos de difração, correspondentes à ocorrência de
interferência construtiva, são características de cada material. Assim, utilizando bases
de dados cristalográficas, é possível associá-las aos respetivos índices de Miller,
sabendo que, por exemplo, para redes cúbicas os ângulos dos picos aparecem
segundo a ordem crescente do somatório dos quadrados dos Índices de Miller.
3. Procedimento
Passo 1: Colocar as amostras desconhecidas no aparelho de raio-X (com o cuidado
de ficarem o mais horizontal possível para não haver influência no angulo de difração)
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4. Análise de resultados
1 25,56 102
2 43,32 113
3 57,36 116
Tabela 1 – Análise dos índices hkl
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Figura 3 – Material com maior correspondência (Al₂0₃)
𝐾. 𝜆
𝐷=
FWHM . 𝑐𝑜𝑠θ
𝐷 = 9.22828 ∗ 10¯¹⁰m
Para o cálculo da dimensão dos cristais utilizando dados do maior pico, podemos
considerar por exemplo, como a largura do mesmo (𝛽) afeta o tamanho dos
cristalitos/grãos. A equação de Scherrer considera que a largura do pico em radianos,
é inversamente proporcional ao tamanho do cristalito (𝐿ℎ,𝑘,𝑙 ), ou seja, quanto maior
for o grão, mais estreito será o maior pico.
𝜆
𝐿ℎ,𝑘,𝑙 =
𝛽𝑐𝑜𝑠𝜃
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5. Conclusão
Com este trabalho, aprendemos a importância e a eficácia da análise de difração de
Raio-X para identificarmos um material desconhecido.
Após a análise da amostra concluímos que o material analisado é uma alumina (Al203)
com uma estrutura hexagonal compacta. Para além disso, concluímos também que
os planos correspondentes aos 3 maiores picos são 102, 113 e 116. Por fim a partir
da análise do pico de maior intensidade (113), obtivemos a dimensão dos cristais, que
corresponde a 9.22828 ∗ 10¯¹⁰ metros.
6.BBibliografia e Webgrafia
[1] Espectroscopia de Raios X -
http://www3.uma.pt/jrodrigues/disciplinas/MIA/Teorica/ERXC2_05.pdf;
(Acedido em 08/04/2021)
[3] https://www.radiologymasterclass.co.uk/tutorials/physics/x-
ray_physics_production (Acedido em 09/04/2021)