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Aplicações do

alumínio e da liga
Al-Cu na indústria
aeronáutica

Docente:
Delfim Soares
Trabalho realizado por:
António Teixeira A92215
João Alves A92223
José Ribeiro A92204
Pedro Marques A92206
Índice

Introdução………………………………………………………………………………………………..3
Evolução do uso de materiais e ligas na indústria aeronáutica…………………..4
Alumínio Aeronáutico Série 2XXX……………………………………………………………6

Pesquisa Continuada do setor metalúrgico sobre o Alumínio………………………..7

Vantagens e desvantagens do uso de ligas de alumínio na indústria………………8

Liga Al-Cu - Estudo do Diagrama de Fases……………………………………………….10


Propriedades Mecânicas…………………………………………………………………….11

Microestrutura…………………………………………………………………………………12

Processos de fabrico para os diferentes componentes da nave/avião……..13


Utilização das ligas de Alumínio para a indústria aeronáutica………………….15
Tipos de tratamentos………………………………………………………………………………16
Tratamentos Térmicos……………………………………………………………………….17

Alívio de tensões……………………………………………………………………………….17

Recozimento para recristalização e homogeneização……………………………….17

Solubilização……………………………………………………………………………………18

Precipitação ou Envelhecimento Artificial………………………………………………18

Efeito da Adição de elementos………………………………………………………………..19


Conclusão……………………………………………………………………………………………….22
Webgrafia……………………………………………………………………………………………….23
Introdução
Vamos discutir nos seguintes tópicos a aplicação de alumínio e ligas de alumínio na
indústria aeronáutica. Vamos abordar o tema da evolução do material no setor,
e da expansão das ligas e da sua pesquisa no mesmo.
Iremos nos focar mais precisamente na liga de Alumínio-Cobre, série 2XXX. Da
vantagem e propriedades que esta liga apresenta para as aeronaves, das suas
características e do comportamento com a variação de percentagem química de
elementos na liga.
Discutiremos processos químicos e físicos que alteram as propriedades mecânicas
dos componentes da aeronave, especialmente componentes estes da fuselagem
e das asas.
Por fim, vamos abordar mais ligas de alumínio e comparar aplicações e capacidades
das mesmas no setor aeronáutico.
Evolução do uso de materiais e ligas na indústria aeronáutica
A indústria aeronáutica existe desde os primórdios do ser pensante. Desde sempre o ser
humano quis voar e sentir a liberdade daqueles que voam pelos céus. Dessa premissa,
deram-se os primeiros passos do desenvolvimento da indústria aeronáutica, temos
como por exemplo o parafuso helicoidal aéreo de Leonardo da Vinci.

Todos os avanços da indústria foram para tornar o voo através da máquina possível, e
para melhorar as variáveis e características do voo através de tal máquina. As mentes
por detrás destes “breakthroughs” esforçaram-se para melhorar continuamente as
capacidades e características das naves, tais como alcance, velocidade, capacidade de
carga, facilidade de manobra, dirigibilidade, segurança, autonomia e custos
operacionais, entre outros.
Aeronaves que eram feitas de madeira e outros materiais densos e frágeis, que
dificultavam a descolagem das mesmas, rapidamente foram modificados para materiais
menos densos e mais resistentes. O setor aeronáutico tem como prioridades materiais
que se provem melhores nos seguintes parâmetros: Resistência mecânica; Resistência à
fadiga; Resistência à corrosão; O menor peso possível. Entraram então em uso materiais
metálicos como o alumínio. O alumínio é um metal resistente e leve que o faz o mais
indicado para uso na indústria aeronáutica.
Já então, nos finais da década de 1910, data da fabricação do primeiro avião comercial,
que o alumínio está presente na estrutura da aeronave, e o seu uso, aumentou
exponencialmente até à data presente, tornando-o assim o material mais importante
para o setor aeronáutico. Com a evolução da tecnologia, o setor evoluiu
proporcionalmente. Esta nova tecnologia trouxe ao setor as ligas de metais, e mais
precisamente, as ligas de alumínio, que ofereciam melhor resistência e alta
manuseabilidade. Estas ligas são usadas em grande parte dos componentes das
aeronaves.
As altas exigências mecânicas do setor aeronáutico, fizeram deste, um pioneiro na
pesquisa e uso de novos materiais, cada vez mais resistentes, leves e reassegurantes
da sua capacidade e consistência de performance. É de conhecimento geral que
qualquer design de uma aeronave, deve ter como foco a redução de peso. É por essa
mesma razão que o setor aeronáutico precisou da indústria metalúrgica para estudar
os novos materiais e o seu peso-resistência rácio.
Claro, como somente materiais de alumínio não são a resposta aos diferentes problemas
de engenharia do setor, há um número de diferentes ligas utilizadas para resolver os
requisitos para tornar as aeronaves mais eficientes e mais capazes. A combinação destes
diferentes metais para formar ligas de alumínio foi organizado por séries da seguinte
maneira:
• 1XXX Alumínio com no mínimo 99% de pureza
• 2XXX Ligas de alumínio-cobre
• 3XXX Ligas de alumínio-manganês
• 4XXX Ligas de alumínio-sílica
• 5XXX Ligas de alumínio-magnésio
• 6XXX Ligas de alumínio-magnésio-sílica
• 7XXX Ligas de alumínio-zinco-magnésio
• 8XXX Ligas de alumínio-lítio
No setor aeronáutica, as séries 2XXX e 7XXX são reconhecidas pelos elevados níveis de
resistência mecânica que, aliadas a baixa densidade do metal e a facilidade de conformação e
maquinação cresceram como indispensáveis para diferentes componentes da aeronave.

Alumínio Aeronáutico Série 2XXX


São utilizadas nas asas e na parte inferior da fuselagem. As ligas mais utilizadas são 2224,
2324 e 2524 (ambas as versões modificadas de 2224). Estas ligas são geralmente
compostas por 99,34% de alumínio puro para maior resistência à corrosão.
Pesquisa Continuada do setor metalúrgico sobre o Alumínio
Todavia, a pesquisa não parou, e atualmente, são estudadas novas formas de
aperfeiçoar estas ligas, quer por processos físicos, ou processos químicos. Recentes
estudos têm levado ao desenvolvimento de novas ligas, combinação de materiais ao
nível microscópico (ligas compósitas de matriz metálica), combinação de materiais a
nível macroscópico (sandwich compósita com alumínio).
Por exemplo, esta combinação de materiais a nível macroscópico foi desenvolvida nos
anos 70 e 80, é denominado por FML (Fiber Metal Laminate). É composto por laminado
de finas folhas de alumínio e finas folhas de fibra de vidro ”pre-preg”, unidos por uma
matriz epóxi.

Esta é uma excelente combinação de 2 materiais largamente usados na indústria, que


permite trazer vantagens sobre alumínio e compósitos:
• melhor tolerância a falhas (especialmente impacto e fadiga de metal)
• melhor resistência a corrosão
• melhor resistência ao fogo
• menor peso específico
Para compreendermos o quão o alumínio e as suas ligas se tornaram importantes e
utilizadas pela sua qualidade de um bom rácio resistência-peso, olhemos para este
gráfico, onde podemos concluir que o setor de transportes, é o seu maior consumidor.

Percentagem de uso de alumínio no setor

Vantagens e desvantagens do uso de ligas de alumínio na indústria


O alumínio é um dos elementos mais comuns na crosta terrestre. Este representa cerca
de 8% do seu total sendo ultrapassado apenas pelo silício e o oxigénio.
O alumínio não é encontrado na sua forma livre pela natureza. Este encontra-se sempre
misturado/combinado com qualquer outra/s substância/s elementar/es. A principal
forma de extração de alumínio, é através da bauxite, um mineral. O óxido de alumínio
contido na bauxite, depois de extraído, e lhe retirado as impurezas, o que forma a
alumina. Através de um processo industrializado de eletrólise, é obtido o alumínio.
O alumínio, e as suas ligas, apresentam várias vantagens para o setor, em relação a
outros materiais. De facto, por ter boas qualidades e versatilidade de combinação com
outros elementos, poucas desvantagens apresenta à indústria pela amostra de opções
de ligas ser tão variada.

• De início, pelo ponto de vista ambiental, uma das principais características do


alumínio é sua alta reciclabilidade. Depois de muitos anos de vida útil, segura e
eficiente, o alumínio pode ser reaproveitado, com recuperação de parte
significativa do investimento e economia de energia, como já acontece
largamente no caso da lata de alumínio. Além disso, o meio ambiente é
beneficiado pela redução de resíduos e economia de matérias-primas
propiciadas pela reciclagem;
• Importante para a indústria aeronáutica, confere um desempenho excecional a
qualquer parte de equipamento de transporte que consuma energia para se
movimentar. Com uma resistência à tração de 90 Mpa, por meio do trabalho a
frio, essa propriedade pode ser praticamente dobrada, permitindo seu uso em
estruturas, com excelente comportamento mecânico, aprovado em aplicações
como aviões;
• O alumínio é totalmente compatível com as novas tendências para a utilização
de tecnologias de novos materiais, se bem que desejável pelo aumento das
características final do produto;
• Existem sempre novas ligas, processos de conformação e produção a ser
desenvolvidos, com excelentes resultados, provando que ainda muito há para
fazer com a utilização do alumínio;
• Este setor está com em fraca expansão, com crescente necessidade de
desenvolvimento e inovação;
• Uma das poucas desvantagens que o alumínio oferece ao humano, é o facto de
ser tão usado como material, que há um impacto enorme no planeta para a
exploração e obtenção do mesmo;
Liga Al-Cu
Estudo do Diagrama de Fases

Como podemos verificar acima, trata-se de um diagrama binário (composto por dois
componentes) onde se observa um sistema eutético de solubilidade parcial, pois os
componentes que formam o sistema de ligas admitem, mesmo que em pequenas
quantidades, átomos de um elemento no outro, na sua microestrutura ( + ).
O ponto eutéctico (é chamado assim porque a liga formada se comporta como um metal
puro, isto é, a transformação de liquido para sólido ocorre a temperatura constante
(548.2ºC, neste caso) e as composições químicas das fases liquidas e solidas são
constantes) localiza-se na liga com 32.7% teor de cobre, em peso.
Como as ligas que pretendemos estudar se encontram à esquerda do ponto eutético,
dizemos que são hipoeutéticas, de acordo com o patamar eutéctico.
À medida que a temperatura diminui, a liga mantém-se totalmente líquida até que a
linha de liquidus é intersetada. À temperatura onde a linha de liquidus é intersetada,
começa a precipitar α primário ou pró-eutético. À medida que o restante líquido
arrefece até ligeiramente acima dos 548.2º C, a composição de α vai variando. Estas
variações são possíveis porque a liga é arrefecida lentamente, o que permite a difusão
atómica que elimina os gradientes de decomposição.
Aos 528.2º C todo o líquido solidifica segundo a reação eutéctica. Depois de esta estar
terminada, a liga é constituída por α pró-eutético e uma mistura de  +  .

Liga Al-Cu – Propriedades Mecânicas


As principais ligas utilizadas na fuselagem e asas do avião (2224, 2324, 2524) têm todas
o mesmo teor de Al (93.8% em peso), diferindo entre si nas percentagens de Mg e Cu:
(2224/2324 – 93.8% Al, 4.1% Cu, 0.6% Mn, 1.5% Mg)
(2524 – 93.8% Al, 4.2% Cu, 0.6% Mn, 1.4% Mg)
Mas porquê usar ligas com diferente teor de constituintes?
Por causa das suas Propriedades Mecânicas.
Como todas as outras ligas, estas também têm os seus prós e contras:

Prós Contras

Tratáveis termicamente Baixa resistência a altas temperaturas

Material dúctil Características de soldagem limitadas

Resistente à corrosão atmosférica

Alta resistência mecânica

Elevada relação resistência/peso (a menos


de 130ºC)
Liga Al-Cu – Microestrutura

No caso da liga Al-Cu (4.5% Cu) observamos, em geral, uma microestrutura uniforme. A
microestrutura mais comum é a dendrítica (comum nas ligas hipoeutéticas), com
diferentes direções de solidificação. Nas imagens podemos afirmar que a zona mais clara
representa o alumínio e a zona mais escura representa o cobre.

A microestrutura também tem influência nas propriedades mecânicas das ligas.


Para termos melhores propriedades mecânicas para a aplicação na aeronáutica,
podemos fazer tratamentos nas ligas, como por exemplo arrefecimentos muito rápidos
ou por adição de certos elementos antes do vazamento.
Processos de fabrico para os diferentes componentes da nave/avião

O alumínio continua a ser um material atrativo para aplicações aeronáuticas


devido á sua elevada resistência mecânica, baixa densidade, fácil produção e reduzido
custo quando comparado a outras possíveis opções.
Posto isto, as suas propriedades mecânicas tornam-no numa boa opção para
utilizar nas zonas do avião mais expostas à pressão aerodinâmica, sendo por isso
colocado na dianteira das azas, estabilizador vertical e estabilizadores horizontais.

Figura 1 - Principais cargas envolvidas na operação de uma aeronave

Airbus A320 Airbus A330/340 Boeing 777


13%
5% 19% 11%1%
7%
7% 7% 11%
9% 8%
66% 66% 70%

Al Steels Ti CFRP Misc Al Steels Ti CFRP Misc Al Steels Ti CFRP Misc

Figura 2 - Percentagem de cada material no corpo de diferentes aeronaves (dados TAP)


Figura 1 -Utilização de ligas de alumínio no corpo no corpo de um Boing 787
Utilização das ligas de Alumínio para a indústria aeronáutica

- Ligas de Al-Cu
Tipos de tratamentos
Por vezes as ligas no seu estado normal não apresentam as características
desejadas e, para que tal seja possível, recorresse a alguns tratamentos que alteram as
suas propriedades mecânicas.

Como no caso da indústria aeronáutica os tratamentos térmicos são os mais utilizados,


serão esses que cobriremos de seguida.
Tratamentos Térmicos

Recozimento para Precipitação ou


Alívio de Tensões recristalização e Solubilização Envelhecimento
homogeneização Artificial

Alívio de tensões
As tensões internas do Alumínio puro trabalhado ou fundido ou ainda em peças
soldadas são removidas pelo aquecimento na faixa de 130 a 150 ºC, por tempo
determinado conforme a espessura ou diâmetro da peça sendo, no mínimo, de 1
min/mm. O alívio de tensões envolve apenas a recuperação ou ainda uma recristalização
apenas parcial da estrutura.

Recozimento para recristalização e homogeneização


A Recristalização de ligas laminadas, extrudadas e trefiladas ou a
homogeneização de peças fundidas são efetuados normalmente pelo aquecimento na
faixa de 300 – 400ºC*, havendo uma recristalização quase instantânea, evitando-se
atingir 460ºC na maior parte das ligas. O resfriamento posterior é feito ao forno em taxa
de 30ºC/h até 250ºC e depois resfriando ao ar, resultando em excelente ductilidade. A
homogeneização visa a dissolução de microconstituintes, resultando em uniformidade
química e distribuição uniforme de fases. Usar como referência cerca de 50 a 100ºC
abaixo da temperatura eutética.
Solubilização
Consiste no aquecimento, encharque e resfriamento brusco. Visa a dissolução de
elementos de liga, visando formar uma solução sólida homogénea (campo monofásico).
Temperatura: depende da liga (400 – 650ºC). Liga Al-Cu (2XXX) a máxima solubilidade
está a 548ºC e é de 5,6% de Cobre em solução sólida.

Precipitação ou Envelhecimento Artificial


Consiste no reaquecimento (100-250ºC) a fim de promover a precipitação da
segunda fase e conferir a máxima dureza e resistência mecânica ao material .
Efeito da Adição de elementos
O Alumínio é amplamente usado na engenharia, devido às suas propriedades únicas,
pois é um material de construção bastante versátil, altamente utilizável e bastante
atrativo.
No entanto, o Alumínio por si só não é suficiente para corresponder a todas as
solicitações da engenharia e por isso, começou a ser combinado com outros materiais
para formar ligas metálicas com propriedades específicas para diferentes aplicações,
estando configuradas em séries, da seguinte forma:

Série Constituição
1XXX Alumínio com no mínimo 99% de pureza
2XXX Ligas de alumínio-cobre (Al-Cu)
3XXX Ligas de alumínio-manganês (Al-Mn)
4XXX Ligas de alumínio-sílica (Al-Si)
5XXX Ligas de alumínio-magnésio (Al-Mg)
6XXX Ligas de alumínio-magnésio-sílica (Al-Mg-Si)
7XXX Ligas de alumínio-zinco-magnésio (AL-Zn-Mg)
8XXX Ligas de alumínio-lítio (Al-Li)
Tabela 1- Séries de alumínio e a sua constituição

Na indústria aeronáutica, a utilização de ligas de alumínio (2XXX E 7XXX) é bastante


comum, e são usadas em detrimento das restantes ligas, porque apresentam várias
vantagens, nomeadamente elevados níveis de resistência mecânica, baixa densidade e
a facilidade de conformação e maquinação.
As ligas de alumínio da série 2XXX são ligas de alumínio com cobre 1,9-6,8% e muitas
vezes contêm adições de manganês, magnésio e zinco.
São as ligas de alumínio mais usadas na indústria aeronáutica, porque têm menores
taxas de crescimento de contaminantes e, portanto, têm melhor desempenho em fadiga
do que as ligas da série 7XXX. São utilizadas nas asas e na parte inferior da fuselagem.
As ligas comumente utilizadas são 2224, 2324 e 2524 (ambas as versões modificadas de
2224). Estas ligas são geralmente compostas por 99,34% de alumínio puro para maior
resistência à corrosão
Efeitos da Adição…
… De alumínio puro (Al)
A adição de alumínio puro à liga metálica confere maior ductilidade, uma maior
condutividade elétrica e térmica, e uma elevada resistência à corrosão.

… Cobre (Cu)
A adição de cobre à liga de alumínio concede uma maior resistência mecânica, uma
elevada resistência a altas temperaturas e ao desgaste, e boa usinabilidade.

… Manganês (Mn)
A adição de manganês concede uma maior ductilidade e uma maior resistência
mecânica à corrosão à liga de alumínio

… Magnésio (Mg)
O magnésio concede à liga metálica uma maior resistência à corrosão em atmosferas
marinhas, boa soldabilidade, boa usinabilidade.

… Zinco (Zn)
A junção de zinco confere uma maior resistência mecânica à liga metálica.

… Silício (Si)
A adição de silício concede um menor ponto de fusão, maior resistência à corrosão e
alta fundibilidade, fazendo da liga de alumínio mais fácil de trabalhar
Na seguinte tabela estão algumas das propriedades que são alteradas através da adição
de substâncias elementares diferentes e respetivas aplicações.
Elemento adicionado Características Aplicações
Ductilidade, maior Embalagens, folhas
condutividade muito finas,
Alumínio Puro elétrica e térmica, recipientes para a
elevada resistência indústria química,
à corrosão. condutores elétricos
Maior resistência Rodas, estrutura e
mecânica, elevada asas de aviões,
resistência a altas cabeçotes de cilindros
Cobre temperaturas e ao de motores de aviões
desgaste, boa e camiões, pistões e
usinabilidade. blocos de cilindros de
motores
Ductilidade, maior Esquadrias para
Manganês resistência construção civil,
mecânica à recipientes para a
corrosão. indústria química
Maior resistência à
corrosão em Barcos, carroçarias de
Magnésio atmosferas autocarro, tanques
marinhas, boa criogênicos
soldabilidade, boa
usinabilidade.
Maior resistência
Zinco mecânica e baixo Partes de aviões
peso.
Baixo ponto de
fusão, maior Soldagem forte, peças
Silício resistência à fundidas
corrosão, alta
fundibilidade
Tabela 2- Efeitos da adição de novos elementos nas ligas de alumínio e suas aplicações
Conclusão
Com este trabalho vimos que o alumínio é um material com um potencial tremendo,
visto ser o mais utilizado na indústria aeronáutica preenchendo uma cota superior a 50%
em relação aos restantes materiais comumente usados. Para além disso, o alumínio
ainda tem um potencial de utilização enorme, visto que cada vez surgem mais ligas e
novos tratamentos que concedem novas propriedades ao alumínio.
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