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Universidade Candido Mendes

Pós Graduação – Gestão Estratégica de Vendas e Negociações

Chapas de alumínio composto em soluções de fachadas.

Por: Euvira Cal Amoedo Aspera

Orientador

Prof. Jorge Vieira

Rio de Janeiro
2012
2

Euvira Cal Amoedo Aspera

Chapas de alumínio composto em soluções de fachadas.


Monografia apresentada à direção do curso de
pós-graduação da Universidade A Vez do
Mestre como requisito parcial para a obtenção
do diploma de Gestão estratégica de vendas e
negociação, sob a orientação do professor
Jorge Vieira.

Rio de Janeiro
2012
3

Sumário

Agradecimentos 4

Resumo 5

Metodologia 6

Introdução 7

Capítulo I - O Alumínio 8

Capítulo II - A Reciclagem 9

Capitulo III – O Mercado do Aluminio 11

Capitulo IV- Painéis de Alumínio Composto 14

Conclusão 28

Bibliografia 30
4

Agradecimentos

Agradeço a todos que participaram de alguma forma da


realização desta monografia, assim como a minha
família e amigos que me deram apoio na realização
deste curso. Um agradecimento especial a minha amiga
Ana Lúcia Lima, que me apresentou e incentivou a fazer
o curso; a consultora de alumínio Márcia Batalha, minha
comadre Fernanda Ramiro e minha filha Beatrice Cal
que me auxiliaram na confecção deste.
5

Resumo

Os painéis de alumínio composto (ACM) são hoje considerados um produto de


grande valor, pois é considerado a revolução em revestimento,com qualidades
como: versatilidade, alta resistência, leveza, planicidade e acima de tudo um produto
anti-corrosivo, o que para a construção civil é um enorme ganho , visto que sua
durabilidade pode proporcionar uma vida útil muito maior que outros produtos.

O valor agregado aos painéis fornecido pela tecnologia Nano permite que o mesmo
não suje e não aceita pichações, uma ganho extraordinários para os grandes
centros urbanos.

Hoje o Brasil esta investindo na diversificação de tecnologias e produtos


industrializados, sendo uma grande oportunidade de mostrarmos ao mundo nossa
evolução. Para quem pensa em evolução os painéis de aluminio composto serão os
novos aliados e já nasceu com a marca do sucesso.
6

Metodologia

Através de pesquisas em internet, consultas


em revistas especializadas ,livros específicos
e empresas do setor por meio de catálogos do
produto. O trabalho foi desenvolvido
essencialmente com base na experiência
profissional da autora.
7

Introdução

Com o mercado da Construção Civil em fase de crescimento acelerado,


como produto inovador para soluções rápidas, o ACM (chapa de
alumínio composto) é um material que serve como solução de
determinados problemas de imperfeições de fachadas e mesmo retrofit
(processo de modernização de algumas construções já consideradas
ultrapassadas). Produto para serem aplicados também em fachadas
completas, letreiros, revestimentos internos e comunicação visual.
Oferece ao mercado um produto com tecnologia inovadora e nobre
(nano tecnologia), produto com versatilidade, com proteção UV,
acabamento de planicidade perfeita, cores diversas, resistente à
corrosão, flexível para várias aplicações e como alternativa para quem
quer optar por um projeto sustentável, sem abrir mão da estética
moderna que futuramente dominará o cenário da construção civil no
Brasil.
8

Capítulo I
O ALUMÍNIO

O metal alumínio não existe na natureza no seu estado mineral elementar, como
por exemplo, o ouro. O que é possível encontrar é uma substância chamada
alumina. Esta pode ser encontrada com abundancia, formando 8% da crosta
terrestre. Porém, está sempre combinada a outros materiais.

“O alumina já era utilizada em um tipo de barro dos vasos Pérsicos há 7 mil


anos atrás. Também há registros de que esta teria sido utilizada em produtos
medicinais e cosmético egípcios e babilônicos. No entanto, a real existência e
funcionalidade do alumínio ainda eram desconhecidas.”¹

Em 1808, o químico Inglês Humphrey Davy provou a existência do alumínio e


nomeou-lhe dessa forma. Outros melhoraram o processo de produção do
alumínio, capacitando a maior escala de produção e reduzindo o custo. Dentre
eles, o Físico Alemão Hans Christian Oersted. A partir daí, o alumínio se
expandiu, sendo utilizado, na época, para ornar a mesa da corte francesa, a
coroa do rei da Dinamarca e a capa do Monumento de Washington.

Diferente do metal, o alumínio não é tóxico. Não é magnético e não cria faíscas
quando exposto a atrito. O ouro é o metal mais maleável conhecido, estando o
alumínio em segundo lugar. É também o sexto mais dúctil, por isso, é muito
utilizado em panelas de cozinha.

Hoje o Brasil é o sexto maior produtor mundial de alumínio primário.²

1.
Disponível : http://www.anodiminas.com.br/oaluminio.html
2.
www.abal.org.br/industria/
9

Capitulo II
A RECICLAGEM

Quando falamos em alumínio e reciclagem, temos muitos itens a serem abordados,


sendo alguns deles as sobras da produção do alumínio primário, latas de bebidas,
embalagens, papel de alumínio, chapas, perfis de esquadrias e peças de
automotivas, utensílios domésticos, placas tipográficas e cabos elétricos.

A primeira coisa que vem à cabeça de todos quando falamos em reciclagem são as
latas de alumínio. “Também não é para menos. Hoje, duas de cada três latas de
alumínio são recicladas mais do que qualquer recipiente de bebida.³

Em 1968 iniciamos na Califórnia este processo de reciclagem das latas de bebidas


que não paramos ate os dias de hoje.

“Reciclar o alumínio, além de ecologicamente correto, é inteligente e econômico,


pois é muito mais barato reciclar o alumínio do que fazer o alumínio novo desde a
extração da bauxita. A reciclagem requer menos de 5% da energia usada para fazer
o alumínio. Para se ter uma idéia, de cada 20 latas recicladas pode ser feitas a
energia necessária para produzir uma lata usando o mineiro virgem; reciclando uma
lata, economizamos energia para manter uma lâmpada de 100 w acessa durante
três horas e meia ou deixar uma televisão ligada por três horas.”³

Fornecendo as latas para reciclagem, a população ajuda a completar ciclo do


aluminio; uma lata reciclada volta ao supermercado em cerca de 90 dias.

3.
Fonte Alcoa ALUMINIO S.A
11

Capítulo III
O MERCADO DO ALUMÍNIO

Os materiais usados em construções se destinam a diversos fins, tais como


acabamentos, estruturas, de vedação, impermeabilizantes, etc., sendo que cada um
deles exige características próprias para o fim a que se destinam.

O uso racional, adequado, tecnicamente aconselhável e economicamente viável, só


é alcançado com o conhecimento tão perfeito quanto possível das propriedades dos
materiais, suas vantagens e suas eventuais deficiências, de tal modo que seja
permitido um contraste entre várias soluções possíveis, escolhendo-se a melhor,
tanto do ponto de vista técnico como econômico.

Assim, pode-se resumir que, na escolha de um material de construção, os requisitos


básicos que devem nortear o engenheiro são:

 Atendimento aos objetivos para o qual se destina o material;


 Durabilidade;
 Economia.

“O alumínio após sua produção em grande escala foi um marco dentro das grandes
construções devido a possuir os três requisitos acima citados."4 Um produto com
baixo custo de manutenção; resistente à oxidação, não “enferruja” mesmo em
regiões litorâneas;elevado valor residual na troca por uma nova esquadria;possibilita
o desenvolvimento de sistemas modernos, que permitem que o ar seja estancado e
água, além de isolamento térmico e acústico;permite acabamentos diversos:
anodização em várias tonalidades; pintura eletrostática a pó em diversas cores, tons
e padronagem.

4.
Disponível :http://www.ebah.com.br/content/materiais-metalicos-construcao-civil
12

“A introdução do alumínio na construção civil tem pouco mais de 40 anos, com início
tímido, restrito a componentes (ACESSÓRIOS) das esquadrias existentes na época
(Janelas de Madeira e Aço). O desenvolvimento de projetos de esquadrias 100% de
alumínio teve seu inicio na Europa; janelas brutas, requintadas ao extremo com
vidros duplos, persianas internas e etc., que conquistou parcialmente o mercado de
obras residenciais. No Brasil, o grande marco do avanço tecnológico do alumínio na
5
construção civil foi às obras da cidade de Brasília”.

Na década de 60 as empresas da área de extrusão: Alcoa e Alcan, tiveram a visão


do potencial desse mercado, se aprimoraram nesse ramo de atividade e
desenvolveram suas próprias linhas para se adequar ao mercado brasileiro.

A diversidade das aplicações em construção civil exige características e


comportamentos específicos do alumínio, de forma a conferir maior confiabilidade e
durabilidade aos produtos empregados.

Os produtos desenvolvidos a partir de composições diferenciadas das ligas de


alumínio, sempre as mais adequadas ao tipo de aplicação a que esses produtos se
destinam, inclusive as chapas de ACM.

Na era da sustentabilidade, o alumínio vem se transformando em poderoso aliado da


construção civil, indústria responsável por mais de 50% da demanda de toda a
produção nacional. Como tendência da arquitetura, o metal se populariza e permite
inovar em aplicações.

Embora o consumo de eletricidade seja intenso no processo de transformação, o


alumínio tem características sustentáveis tanto pela tecnologia embutida nos

5.
http://www.atelieresquadrias.com.br
13

produtos como pela durabilidade da matéria-prima. “O alumínio é hoje um dos itens


com maior vida útil numa obra, com longevidade estimada em mais de 40 anos”, diz
o empresário Roberto Papaiz, presidente da Associação dos Fabricantes de
Esquadrias de Alumínio (Afeal). “Os produtos de alumínio também são recicláveis e
têm alto valor residual”.6

Aos benefícios ambientais da aplicação do alumínio na construção civil soma-se a


maior competitividade adquirida em relação a outros materiais nos últimos anos.
“Novas aplicações na construção civil popularizam o material que chegou a um
preço razoável em relação a outros, à reboque das preocupações com as diretrizes
de sustentabilidade exigidas inclusive para liberação de crédito”, diz o arquiteto Julio
Guerra Torres, sócio da Torres Miranda Arquitetura. Outra vantagem apontada pelo
vice-presidente de Tecnologia e Qualidade do Sindicato da Habitação de São Paulo
(Secovi-SP), Carlos Alberto de Moraes Borges é o tempo reduzido de execução da
obra, o que no fim da história reduz o custo total do empreendimento. “É preciso
fazer a avaliação global dos custos, pois um sistema que utilize alumínio pode
eventualmente ser mais caro quando comparado com alternativa.”6

Embora não exista estatística fechada, a expectativa é de crescimento bem acima


do Produto Interno Bruto (PIB), impulsionado pelo enorme déficit habitacional
brasileiro, programas de incentivo do governo federal, além dos empreendimentos
necessários em torno da Copa do Mundo de Futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos
de 2016, ambos pela primeira vez realizada no Brasil.

6.
http://www.secovi.com.br/sp
14

Capítulo IV

PAINÉIS DE ALUMÍNIO COMPOSTO

Em 1965, foi criado pela empresa Alusuísse ( Alcan) o primeiro painel composto por
duas chapas de alumínio, sendo seu miolo preenchido com polietileno. Este material
surgiu como pioneiro na classe dos materiais compostos de alumínio, mais
conhecidos como ACM ou Alucobond®, marca criada pelo fabricante. O nome do
material sem determinar seu fabricante é: Aluminium Composite Material: ACM.7

Os paineis compostos de alumínio composto é um material decorativo novo cada


vez mais aplicado por construtoras, designers e arquitetos do mundo com ampla
utilização para a construção com de diversas aplicações inclusive sinalização.

As vantagens da utilização de ACM sobre os materiais convencionais, tais como


pedra, azulejos, e de madeira estão relacionadas com o seu peso leve, facilidade de
fabricação e sua versatilidade e durabilidade. Foi desenvolvido como um material
resistente, embora flexível e moldável, para o revestimento de paredes em usos
arquitetônicos. Além de ser leve, muito plano, durável, inquebrável e de amortecer
vibrações, o ACM é facilmente instalado, possuindo uma gama de cores
desenvolvidas e podendo criar novas cores conforme o projeto exigir.

Painel composto de alumínio é melhor descrito como um painel de “sanduíche”


consistindo de um núcleo de polietileno entre duas folhas de alumínio ,todo o painel
é constituído por três camadas. O ACM é formado pela união, em processo contínuo
de composição , de duas lâminas de alumínio de 0,5mm de espessura( podendo
variar de acordo com a utilização), pintadas em uma ou ambas as faces por diversos
sistemas de pintura, mais um núcleo de polietileno maciço de baixa densidade.
Graças a tantas excelentes propriedades o ACM encontrou muitos usos além da

7.
Fonte :Associação Brasileira do Alumínio - ABAL
15

Arquitetura, em aplicações como Design de Interiores, Mobiliário, Imagem


Corporativa, Comunicação Visual, Transporte e Indústria.

Para o arquiteto Washington Rosa, houve um grande avanço na arquitetura


brasileira após o surgimento deste produto no mercado nacional. ”A tendência de
implantação de sistemas de construção, que levaram a construção civil para a
racionalidade de nosso tempo, é o que motiva arquitetos e empresas do ramo a
criar, desenvolver, fabricar e utilizar novos sistemas como o ACM”.7

Os ACMs são constantes nos chamados edifícios verdes, construídos visando a


sustentabilidade ambiental “Como ACM pode-se facilmente atender toda essa
questão de preservação e de sustentabilidade ambiental, porque acarreta
pouquíssimo desperdício durante a obra” conclui Carlos Bratke.

O alumínio composto ganhou um novo espaço no mercado das construções


sustentáveis. Com uma longa vida útil e caráter de auxilio à economia de energia, o
material originado na década de 60, na Suíça, torna-se uma alternativa para quem
quer optar por projetos sustentáveis sem abrir mão da estética moderna.

Em sua estrutura, duas chapas de alumínio se misturam a um núcleo de polietileno


de baixa densidade, união essa, que para a arquiteta Jealva Fonseca contempla
uma série de características de uma construção contemporânea mais sustentável.

“A principal característica deste novo material é o fato dele ser integralmente


reciclável, assim como o vidro. Além disso, é de fácil manutenção, o que prolonga a
vida útil da construção e sua valorização comercial”, explica a também gerente de

7.
Fonte :Associação Brasileira do Alumínio - ABAL
16

projetos da incorporadora Syene, que desenvolve construções em Salvador


utilizando o material.

Segundo Jealva, o material traz benefícios tanto para a construção, por se tratar de
um produto com boa valorização, como para os moradores e administradores do
condomínio, já que o seu potencial termo-acústico ajuda a proteger a estrutura
contra intempéries e ainda auxilia na redução de gastos com energia.

“Na sua aplicação, ele também apresenta vantagens, exatamente por não ficar
colado à fachada [do empreendimento]. Dessa forma, há a melhoria do conforto
térmico dentro da unidade residencial, o que diminui a necessidade de
condicionadores de ar e reduz o consumo de energia e emissão de CO2”.

Apontando que o material é parte de um grande processo, Jealva também ressalta a


importância de todo o conceito de responsabilidade ecológica ser respeitado durante
cada etapa da construção. “Do conceito técnico, do tipo de lâmpada ate a formação
técnica do operário que ira construir precisa ser analisado”.

Para Christofer Backer, diretor da Alcan Composites, empresa que industrializa o


produto e amplia suas criações com outros materiais alternativos, é preciso que
cada empresa preste atenção ao que oferece, tanto para os compradores como para
o coletivo.

“Especialmente para empresas da construção civil, a sustentabilidade é muito


importante, ou pelo menos, deveria ser. É importante se preocupar com todos os
envolvidos, do meio ambiente ao indivíduo, por isso. Em nossa empresa,
17

pesquisamos e produzimos também o Alucobond Fotovoltaic Sistem, onde é


associado às placas o sistema de sensibilidade e absorção da energia do sol,
ampliando um pouco mais as opções sustentáveis para a construção”8, afirma
Backer.

4.1. INSTALAÇÃO - Ajuste milimétrico

4.1.1-A fixação dos painéis envolve uma série de cuidados que incluem do manuseio
do material no canteiro de obras à aplicação dos elementos de vedação e
alinhamentos sobre a estrutura. Os painéis chegam à obra usinada, cortada e
calandrada sob medida em processos industriais, revestidos com um filme de
proteção, prontos para execução.

4.1.2- O bom trabalho de instalação, realizado por mão de obra especializada, é


determinante para conferir a estética, a planicidade e a vedação desejadas.

4.1.3- Em geral, os painéis são aparafusados ou colados sobre uma subestrutura de


alumínio. O encontro dos painéis de ACM com o suporte de fixação é o ponto mais
delicado na instalação. É importante que haja um bom dimensionamento das
chapas, caso contrário, a superfície apresentará variações, principalmente nas
juntas de encontro. Pelo mesmo motivo, parafusos apertados de forma excessiva e
desigual, desprezando o alinhamento externo, resultam em saliências. É
fundamental que o instalador atente para o gabarito, de forma a evitar que um painel
seja aparafusado mais à esquerda ou à direita, criando juntas com diferentes
aberturas.

8.
Disponível: http://adm.ecod.org.br
18

4.1.4 - A escolha da metodologia a ser empregada deve ser feita logo no início do
projeto. São várias as possibilidades, já que cada instaladora usa seu know-how
próprio para fazer adaptações e criar um método. Um dos mais utilizados é o
sistema rebitado, que dispensa abas e que, por isso, chega a ser de 10% a 15%
mais barato que outras formas de instalação. No entanto, embora o rebite possa ser
pintado da mesma cor que o painel, essa solução costuma ser rejeitada pelos
arquitetos por motivos estéticos. Os fabricantes estão tentando divulgar sistemas de
instalação mais vantajosos, tanto estética quanto economicamente.

4.1.4.1 - Entre essas técnicas está o sistema de fachadas ventiladas, mais barato
por dispensar a utilização de travessas e selantes, além de mais rápido. Indicado
principalmente para retrofit de fachadas ou para locais cuja temperatura externa seja
muito elevada, esse sistema permite que as paredes "respirem". Ou seja,
proporciona conforto térmico por causa da formação de um colchão de ar entre o
painel e a fachada, refletindo em menor consumo de ar-condicionado. Entretanto, o
sistema exige a impermeabilização da alvenaria porque, assim como o ar, a água
também atinge o espaço entre o revestimento e a parede. É possível utilizar
sistemas mistos e proteger as fachadas que recebem maior incidência solar com a
solução ventilada, enquanto nas elevações à sombra pode ser aplicada a opção
fechada. Outra possibilidade seria adotar ambos os sistemas numa única fachada.

4.1.4.2 - Já o sistema de juntas secas, recomendado principalmente para uso


interno, utiliza gaxetas, o que limita a aplicação do silicone aos pontos de
cruzamento das juntas verticais com as horizontais. Isso permite um melhor
acabamento, já que a gaxeta retém menos sujeira que o silicone. Porém o custo
também é um pouco maior, mesmo considerando a economia com mão de obra: a
gaxeta de silicone é um produto mais caro.
20

4.2 – Manutenção: Limpeza

4.2.1 - Preocupações estéticas também podem interferir na escolha do processo de


instalação. Assim como o vidro, os painéis de ACM precisam de apenas água e
sabão para manutenção. Porém, exigem limpeza freqüente. É essencial que tanto
quem especifica quanto quem executa saiba da importância de se ter projetos auto
limpantes e de fácil acesso para manutenção. Em outras palavras, devem ser
previstas soluções arquitetônicas que estabeleçam um caminho para escoamento da
água da chuva e para evitar que a poeira fique retida na superfície do painel.

4.3 – Formas e Aproveitamentos

4.3.1 - Além desses fatores, a especificação dos painéis deve considerar a relação
existente entre suas dimensões e espessura. O recomendável é utilizar chapas de 4
mm para um painel de, no máximo, 1,30 m x 1,30 m. Quando a chapa for maior,
será necessário colar um perfil de reforço.

4.3.2 - No caso de formas cônicas e curvas, o raio é determinado pela altura da


peça, em virtude dos equipamentos disponíveis para usinagem. Peças com 1.200
mm e 3.800 mm de altura, por exemplo, atingem raios de 75 mm e 155 mm
respectivamente.

4.3.3 - Para auxiliar especificadores e instaladores, a Associação Brasileira de


Normas Técnicas (ABNT) está concluindo, junto com a Associação Brasileira do
Alumínio (ABAL) e com o apoio dos principais fabricantes, a primeira norma técnica
para ACM. Segundo explica Nazir Abdo, da Comissão de Construção Civil da ABAL,
o texto, que deve ser colocado em consulta pública entre maio e junho, contemplará
requisitos de projeto e produção de painéis e chapas sólidas e compactadas de ligas
22

ser empregada em áreas externas, mas a durabilidade pode ser


comprometida.

2. Pintura fluorcarbono - mais resistente que a poliéster, pode ser utilizada tanto
em ambientes internos quanto externos. Também é muito empregada em
comunicação visual, assim como em bancos e postos de combustível.

3. Kynar - é muito durável e também com o custo bastante elevado: pode custar
quase 20% a mais do que a fluorcarbono. Trata-se de tinta com base em
polivinilideno fluorado (PVDF). A pintura é feita em três camadas: um primer
especial, verniz metálico e verniz de superfície, resultando em película com
elevada resistência química e contra radiação ultravioleta, permitindo garantir
cor e brilho por mais de 15 anos. Alumínio composto x alumínio puro.

4. NanoTecnologia – é a mais nova tecnologia no mercado de painéis


compostos , a mais durável e a de melhor performance de limpeza, seu custo
hoje é o mais elevado, pode custar ate 20% a mais que o pintura kynar uma
vez que o acabamento nano não permite espaços entre as moléculas de
pintura e ano adere a sujeira.

Para entendermos o que é a nano tecnologia podemos explicar em palavras que se


trará de uma medida como outra qualquer e que ele equivale a um bilionésimo de
metro, mas isso não explica realmente o que é o nanômetro, desta forma
exemplificamos com a imagem a seguir.10

10.
http://www.tecmundo.com.br/amd/2539-o-que-e-nanotecnologia-.html
24

Fonte Manual Alucomaxx Obra: Dimension Construtoras: Odebrechet e Sig


– RJ

Fonte Manual Alucomaxx Obra: Front Vieille Construtora:Carvalho Hosken


25

Quem procura unir modernidade, praticidade e resistência utilizam a Linha Nano. O


NANOMAXX, com qualidade superior aos materiais fabricados com a resina PVDF,
conta com o incrível sistema auto-limpante em sua superfície, uma vez que é
produzido contando com o sistema de Nanotecnologia e Effect Lótus. É a garantia
de que a obra se manterá com o brilho e a limpeza original da cor, sem a
necessidade das freqüentes limpezas na fachada do empreendimento. Suas
principais características são: Menor necessidade de limpeza; limpeza simples e
duradoura; leveza, alta resistência e extrema rigidez; fácil processamento e
fabricação, e rápida instalação.

4.6 - Arrojo em Formas e Cores

Quando concebeu o edifício que abrigaria um museu em homenagem à sua mãe,


a artista plástica Tomie Ohtake, o arquiteto Ruy Ohtake buscou inspiração nas
formas criativas e cores fortes que se tornaram marca das obras da artista nipo-
brasileira. Construído em local privilegiado da zona Oeste de São Paulo, o edifício
Ohtake Cultural abriga o Instituto Tomie Ohtake, teatro e torre de escritórios.

O impacto da fachada foi obtido a partir da combinação de materiais como vidros e


painéis de ACM, que receberam cores e curvas em diferentes ângulos. Utilizado
para revestir a estrutura ondular, o material foi aplicado com diversos sistemas de
juntas que conferiram conformações planas e curvadas.

Ao todo, foram utilizados cerca de 3.500 m² de chapas em cinco tons, variações de


azul e vermelho. Com 1.270 mm de largura, os painéis importados dos Estados
Unidos têm 3,8 mil mm e 4,8 mil mm de comprimento. A construção do Ohtake
Cultural foi realizada em várias etapas. Entretanto, todo o ACM foi adquirido de uma
só vez para evitar que painéis fossem produzidos com diferença de tonalidade,
sobretudo por se tratar de cores especiais.
28

CONCLUSÃO

Durante um ano de curso e os meses de pesquisa não pude ter a dedicação total a
parte didática, uma vez que executo na pratica dia – dia a rotina de todo o processo
do mercado da Construção Civil vendendo e especificando o ACM nos mais
diversos tipos de construções. Adequando o material a cada tipo de uso, exemplo,
para um Hospital como o INCA só poderia utilizar a tecnologia Nano, auto limpante
e duradouro.

Quando se fala em acabamento de fachadas, o granito por exemplo, vem perdendo


cada vez mais terreno para outros materiais que proporcionam mais agilidade na
execução das obras não só em razoes das inovações tecnológicas , mais também
da industrialização dos processos e dos materiais. Os novos sistemas têm causado
impacto em todas as fases da construção não só no revestimento.

A evolução dos sistemas construtivos, entretanto, podem ser percebidas de forma


mais evidente quando observadas as fachadas de inúmeros empreendimentos
projetas atualmente. Tanto em edifícios comerciais e residências o alumínio tem
sido elemento predominante, principalmente por aliar conceitos de leveza e
versatilidade, afinal, os caixilhos podem receber vidros e/ou painéis de alumínio
composto (ACM) mostra que o segmento vem acompanhando de perto as novas
tendências.

O ano de 2011 teve um crescimento esperado e um saldo positivo com excelentes


perspectivas para 2012 e os próximos anos. Assim posso resumir o desempenho
da construção civil, que de certa forma reflete também o panorama para quem
trabalha com chapas de ACM.
29

Mas há muito o quê comemorar quando se olha para o futuro.Pelo menos é o que
penso e as empresas que trabalho e ouvindo quem entende do assunto, 2012 será
um ano histórico, com os programas habitacionais, à Copa do Mundo de 2014,
jogos Olímpicos de 2016 que beneficiarão principalmente o Rio de Janeiro e o Pré
Sal, que se vê um cardápio rico em desafios, com trabalho de sobra para toda a
sociedade, principalmente a Construção Civil.

A preocupação com o meio ambiente é outro aspecto observado quando se fala em


novos sistemas construtivos. O crescimento exacerbado de cidades em todo o
mundo, causou impacto ambientais irreversíveis. Por isso atualmente a
sustentabilidade é uma preocupação constante nas novas construções, como
reaproveitamento de água , de pias e de tanques, águas de chuva, lâmpadas
econômicas , aquecimento solar , alumínio com selo verde e a retirada do uso de
emboço nas fachadas com as areias de rios, uma vez que os painéis de aluminio
composto não necessitam de acabamento na alvenaria. Os impactos existem não
só durante as obras, mais também antes e depois.

O Brasil tem uma oportunidade de dar um salto de modernidade com a realização


da Copa do Mundo de 2014, sendo a construção civil brasileira a mais promissora
do mundo.Hoje é impossível falar em inovações ou mesmo retrofit sem pensar nos
painéis de aluminio composto (ACM) que causam um grande impacto e leveza na
arquitetura a que se destina e um grande avanço em respeito ao meio ambiente,
evitando a destruição das jazidas de granito.
30

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

 Annual Book of ASTM Standards – Parte 7: Die-Cast Metais; Aluminium and

Magnesium Alloys – American Society For Testing Materials – ASTM, Estados Unidos, 1000
pág.

 Coletânea de Normas de Alumínio – Associação Brasileira de Normas

Técnicas – ABNT, 2ª edição, 1986, Brasil, 340 pág.

 Catálogos Técnicos de Produtos da Alcan Alumínio do Brasil


S.A. - 1989.

 Catálogos Técnicos de Produtos da Alcoa Alumínio S.A. - 1989.

 Catálogos Técnicos de Produtos Companhia Brasileira de


Alumínio – CBA, 1989.

 Catálogos Técnicos de Produtos Alucomaxx do Brasil - 2012.

 Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de


Alumínio – AFEAL - PW Gráficos e Editores Associados Ltda, 1ª edição, 2008,

Brasil, 183 pág.

 http://www.anodiminas.com.br/oaluminio.html

 http://www.abal.org.br/industria
31

 Fonte Alcoa Aluminio S.A.

 http://www.ebah.com.br/content/materiais-metalicos-construcao-
civil

 http://www.atelieresquadrias.com.br

 http://www.secovi.com.br/sp

 Fonte :Associação Brasileira do Alumínio - ABAL

 http://adm.ecod.org.br

 http://www.revistaau.com.br/arquitetura-urbanismo/120/passada-a-
moda-fica-o-estilo-23391-1.asp

 http://www.tecmundo.com.br/amd/2539-o-que-e-nanotecnologia-
.htm

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