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I Capilaridade
DW =Dp dV = g dS
I Capilaridade
h= 2 g / r g r
h= 2g cos Q / r g rt
Sinterização
I Capilaridade
A pressão aplicada ao líquido ou ao solido por uma superfície curva aumenta o potencial
químico dos componentes, e a pressão de fase vapor em equilíbrio :
m = m o +RT ln a
D m = RT ln C - RT ln Co
D m = RT ln P - RT ln Po
Sinterização
I Capilaridade
RT ln C/Co = RT ln P/Po = g dS =V D P
RT ln P/Po = V D P =V g (1/r1+1/r2)
ln P/Po = m g (1/r1+1/r2) / r RT
gLV
gSL
gSV
* a composição,
* a densidade em verde
Alta densidade em verde → alta densidade após sinterização → melhora
resistência mecânica (tamanho de defeitos ↓)
A força motriz para a sinterização é a redução da área superficial (e energia superficial) obtida a
partir de pó com superfícies solido-vapor e com fronteiras de grão solido -solido de baixa energia.
Necessidade de partir de pós finos
Nota r: Vth/V(t)
r
100% I. Inicio:
* Envolve o rearranjo das partículas e a
formação de fortes ligações (ou pontes, ou
II nesks) no ponto de contacto entre as
partículas.
III * A densidade relativa do compacto pode
I aumentar de 0.5 para 0.6, resultando dum
melhor empilhamento das partículas.
T ou t
Sinterização
IV. 1. Etapas de SSS
O crescimento excessivo de grão (dito anómalo) deixa poros isolados dentro dos grãos,
que serão difíceis de eliminar, já que a difusão reticular é muito lenta.
Ao contrario, os poros ligados às fronteiras de grão podem ser mais facilmente retirados
porque existe difusão atómica (equivalente à migração de lacunas no sentido inverso).
Estes poros são benéficos já que podem ser eliminados, impedem também o
crescimento de grão por fixação da fronteira de grão.
Sinterização
IV. 2. Mecanismos de Transporte
Sinterização
IV. 2. Mecanismos de Transporte
Sinterização
IV. 2. Mecanismos de Transporte
A matéria escorre por diferentes mecanismos em resposta à força motriz.
Existem 2 grupos de mecanismos:
Densification behavior of compacts of two Al2O3 powders (0,8 and 1,3 mm) with a log-normal
size distribution showing the initial, intermediate and final stages of sintering for the coarser
powder.
Note that when hot pressing the compact of finer powder, the densification begins and is
completed at a lower temperature, and a higher maximum density is achieved. (cf. REED, p.595)
Sinterização
Exercício : Considerando os dados termodinâmicos,
como escolher uma velocidade de aquecimento?
Temperature dependence of grain growth and sintering rates for a material in which
activation energy DH(densification) > DH(coarsening).
[From B. H. Fox, G. Dayton, P. Moses, and J. V. Biggers, Am. Ceram. Soc. Bull.,
64(8), 1142 (1985);
after R. J. Brook, Proc. Brit. Ceram. Soc., 032, 724 (1982).] (cf. REED, p.605).
Sinterização
IV. 3. Difusão - Leis de Fick
Nos diferentes grãos, a concentração em lacunas será diferente
para cada região de curvatura diferente, dando origem a um
gradiente de lacunas, i. e. criando assim um fluxo de lacunas
(e fluxo de matéria).
dC/dt = D d2C/dx2
Sinterização
IV. 4. Crescimento de grão
Quando o tamanho de grão medido é proporcional à curvatura 1/R1 dele, então podemos
escrever :
dn – don= 2 A Mgb g gb t
O crescimento de grão pode ser limitado pela presença de poros, de segundas fases ou
impurezas (soluções solidas). A curvatura da fronteira de grão é critica para determinar
este comportamento.
DCrit = k d / Vd
Os dopantes ou impurezas podem segregar nas fronteiras de grão porque iões maiores ou menores
que os iões hospedes podem ali ficar melhor acomodados do que na rede cristalina.
Sinterização
SSS é um processo raro no caso dos cerâmicos (ZrO2, Al2O3, SiC). A maioria dos
cerâmicos é sinterizada graças à presença de uma fase liquida .
Muitos cerâmicos tem um uso a baixa temperatura → fase intergranular com baixo
ponto de fusão não é critico.
Esta fase amorfa resulta do líquido formado, cuja função é cobrir as partículas de pó, e
causar uma maior densificação a temperaturas inferiores (quando comparado com SSS).
Sinterização
V. 1. Importância da molhabilidade e da capilaridade
Interpretação mais complicada, porque o sólido é ainda parcialmente dissolvido pelo liquido, mudando de
composição.
- O líquido deve molhar de tal modo que o angulo de contacto seja muito baixo.
Etapa 1 : Rearranjo
* Formação e escoamento viscoso do
líquido que molha as partículas
participando na ligação por pontes.
Esta etapa é mais eficiente do que em SSS, já que pode levar à densificação
completa (se a quantidade de líquido for suficiente para preencher os
interstícios).
Sinterização
V. 3. Etapas do Processo LPS
Etapa 2 : Dissolução – Precipitação
Alta ASE é desejável para SSS porque a força motriz é a redução da área
superficial.
Também é factor relevante para LPS, onde se conseguirá uma elevada solubilidade
e uma maior pressão capilar entre as partículas (cf. eq. de Laplace).
Uma velocidade de arrefecimento grande produz uma fase vítrea contínua, mas
sendo baixa, leva ao aparecimento de cristalização parcial.