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SANEAMENTO
FUNDAMENTOS DE HIDRÁULICA E HIDROLOGIA
Para que esse fluido esteja em equilíbrio, apenas esforços normais poderão
existir em seu interior, pois a existência de esforços tangenciais provocariam
o deslocamento das partículas fluidas.
HIDROSTÁTICA – Princípio de Pascal
“Em qualquer ponto no interior de um fluido em repouso, a pressão é a mesma em todas
as direções (Lei de Pascal)”
Prensa hidráulica:
HIDROSTÁTICA – Lei de Stevin
“A diferença de pressões entre dois pontos da massa de um líquido em equilíbrio é igual à
diferença de profundidade multiplicada pelo peso específico do líquido”
Ou seja, a pressão devida a uma coluna líquida é o produto da altura da coluna vezes o
peso específico do fluido.
Pressão Relativa ou
Pressão Absoluta Efetiva p1 ou "vácuo"
Pressão Atmosférica p2 1
local patm
Pressão Absoluta
p
1
E= 𝐴𝑑𝑃 𝐴
E= 𝑃. 𝐴
Fonte da imagem: Azevedo Netto, J. M. Manual de Hidráulica. 8ª ed. São Paulo: Blucher,
1998.
HIDROSTÁTICA – Empuxo superfície plana submersa
O empuxo exercido sobre uma superfície plana imersa é uma grandeza tensorial perpendicular
à superfície e é igual ao produto da área pela pressão relativa ao centro de gravidade da área.
Fonte das figuras: Azevedo Netto, J. M. Manual de Hidráulica. 8ª ed. São Paulo: Blucher, 1998.
HIDROSTÁTICA - Empuxo
superfície plana submersa
-Determinação do centro
de pressão CP
Conhecendo-se o
momento de inércia
relativo ao eixo que passa
pelo centro de gravidade, é
conveniente a seguinte
substituição
Fonte das figuras: Houghtalen, R. J. Engenharia Hidráulica. 4ª ed. São Paulo: Pearson, 2012.
A HIDRÁULICA
Laminar
CONDUTOS LIVRES
Turbulento
𝐴𝑚
𝑅ℎ =
𝑃𝑚
- EM RELAÇÃO À COMPRESSIBILIDADE
Os escoamentos podem ser classificados como incompressíveis, quando não há variação do volume e,
portanto, da massa específica do fluido quando sujeito à ação da pressão e compressível, no caso contrário.
Vazão em massa (kg/s) é o produto da vazão volumétrica (m³/s) pela massa específica (Kg/m³).
HIDRODINÂMICA – Velocidade média
A velocidade média do escoamento é uma velocidade “imaginária”. A velocidade rela
possui um perfil parecido com o apresentado abaixo.
Vmédia
u(r)
Usamos velocidade média para facilitar em grande parte do casos.
Q=v.A
HIDRODINÂMICA – Perda de carga
HIDRODINÂMICA – Equação de Bernoulli
“Ao longo de qualquer linha de corrente é constante a soma das alturas cinética (V²/2g),
piezométrica (P/γ) e geométrica (Z)”
LINHAS DE CORRENTE: linhas orientadas
segundo a velocidade do líquido
𝑝1 𝑉12 𝑝2 𝑉22 = constante
𝑧1 + + = 𝑧2 + +
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔 É a soma de Bernoulli +
as perdas de carga
EQUAÇÃO DA ENERGIA:
Darcy – Weissbach:
Fonte: Azevedo Netto, J. M. Manual de Hidráulica. 8ª ed. São Paulo: Blucher, 1998.
CONDUTOS FORÇADOS – Perda de carga
EQUAÇÕES DE CÁLCULO DA PERDA DE CARGA CONTÍNUA:
Rugosidade e (mm) de
alguns materiais.
CONDUTOS FORÇADOS – Perda de carga
EQUAÇÕES DE CÁLCULO DA PERDA DE CARGA CONTÍNUA:
Hazen-Williams:
Fonte: Azevedo Netto, J. M. Manual de Hidráulica. 8ª ed. São Paulo: Blucher, 1998.
CONDUTOS FORÇADOS – Perda de carga
PERDA DE CARGA LOCALIZADA
De forma geral, as perdas de carga localizadas podem ser calculadas através da
seguinte equação:
Fonte: Azevedo Netto, J. M. Manual de Hidráulica. 8ª ed. São Paulo: Blucher, 1998.
CONDUTOS FORÇADOS – Perda de carga
PERDA DE CARGA LOCALIZADA
O método dos comprimentos equivalentes consiste em “transformar” em
comprimentos (L virtual) cada conexão responsável por uma perda de carga localizada.
Assim a perda de carga localizada pode ser calculada da seguinte forma:
cada peça especial acarreta uma perda de
carga igual à que produziria um certo
comprimento de tubulação de mesmo diâmetro.
BOMBAS E ESTAÇÃO ELEVATÓRIA
Uma bomba é uma máquina destinada à converter energia mecânica em energia
hidráulica. As bombas mais utilizadas em estações de recalque podem ser classificadas
como bombas volumétricas e turbobombas.
volumétricas turbobombas
Mais utilizadas.
Possuem parte móvel denominada rotor
que se movimenta dentro de uma
Utilizam a variação de volume no carcaça. Parte da energia cinética é
interior de uma câmara para transformada em pressão no interior da
promover variação de pressão. bomba. Essas bombas podem possuir
um ou vários rotores dentro da carcaça.
Em relação à trajetória da água no rotor
podem ser: radiais, axiais e mistas
Fonte das imagens: Hidráulica Aplicada/Organizado por José Almir Cirilo... (et al.) 2ª ed. rev. ampl.- Porto Alegre:
ABRH, 2011.
BOMBAS E ESTAÇÃO ELEVATÓRIA Para calcular perda de carga precisamos do
diâmetro!
POTÊNCIA DE CONJUNTOS ELEVATÓRIOS:
Ver exercício E como encontrar o diâmetro da sucção (Ds) e do
A potência deve vencer o desnível resolvido recalque (Dr)?
𝜸. 𝑸. 𝑯𝒎 sobre bomba Normalmente se considera estudo econômico
𝑷= entre os dois pontos mais as perdas de
𝟕𝟓. 𝜼 carga do percurso (sucção + recalque). comparando custos de instalação e operação.
O diâmetro adequado economicamente é aquele
Sendo que resulta em menor custo total.
P a potência do conjunto em CV.
Perda contínua e perda localizada. Utiliza-se
o peso específico do líquido a ser elevado (no caso
equação mais adequada para cada situação.
da água, 1000 kgf/m³);
Q a vazão a ser bombeada (m³/s);
Hm a altura manométrica total (m); Hm = Hg + as perdas de carga do percurso
ɳ o rendimento do conjunto, que é o produto do
rendimento da bomba e do motor (ɳ= ɳb. ɳm).
Altura geométrica ou diferença de cotas entre
reservatório inferior e ponto de lançamento.
Analiticamente: Fórmula de Bresse para Dr
Funcionamento 𝐷𝑅 = 𝐾. 𝑄 0,6 < K > 1,6
contínuo Recomendado 1,2
Funcionamento 1ൗ
descontínuo 𝐷𝑅 = 0,586. 𝑋 4 𝑄
X=número de horas de funcionamento da bomba por dia
Diâmetro sucção 𝐷𝑠 ≥ 𝐷𝑟
BOMBAS – Curvas características
CURVAS CARACTERÍSTICAS DAS BOMBAS E DO SISTEMA
Bombas são projetadas para trabalhar com vazões e alturas manométricas previamente estabelecidas.
O conjunto dos pontos em que a bomba é capaz de operar constitui a faixa de operação da bomba.
A curva do sistema é construída considerando a variação da altura manométrica com a vazão.
Na imagem podemos visualizar a curva da bomba (CB) e a curva do sistema (CS).
Fonte: Hidráulica Aplicada/Organizado por José Almir Cirilo... (et al.) 2ª ed. rev. ampl.- Porto Alegre: ABRH, 2011.
BOMBAS – Curvas características
Hm = Hg +perdas
BOMBAS – Curvas características
Curvas Características das Bombas Centrífugas
Com o aumento de Q:
•H diminui
•P aumenta
BOMBAS – Curvas características
BOMBAS - Associação
.
𝑄𝑡 = 𝑄1 + 𝑄2 𝐻𝑡 = 𝐻1 + 𝐻2
𝐻𝑡 = 𝐻1 = 𝐻2 𝑄𝑡 = 𝑄1 = 𝑄2
BOMBAS - Associação
ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS
.
Fonte: Hidráulica Aplicada/Organizado por José Almir Cirilo... (et al.) 2ª ed. rev. ampl.- Porto Alegre: ABRH, 2011.
CONDUTOS LIVRES (ou CANAIS)
“Conduto que escoa à superfície livre, mais especificamente à pressão atmosférica”
Predomina o comprimento sobre as outras dimensões.
Pode ser naturais, artificiais, abertos, fechados, e podem ter diversos formatos.
CONDUTOS LIVRES (ou CANAIS)
ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM OS CANAIS:
- Seção ou Área Molhada (A): parte da seção transversal que é ocupada pelo líquido;
- Perímetro Molhado (P): comprimento relativo ao contato do líquido com o conduto;
- Largura Superficial (B): largura da superfície em contato com a atmosfera;
- Profundidade (y): altura do líquido acima do fundo do canal;
- Profundidade Hidráulica (yh): razão entre a Área Molhada e a Largura Superficial – yh=A/B;
- Raio Hidráulico (Rh): razão entre a Área Molhada e o Perímetro Molhado – Rh = A/P.
Fonte: Baptista, M. B., Coelho, M. M. L. P. Fundamentos de Engenharia Hidráulica. 4ª ed. Belo Horizonte: Editora UFMG 2016.
CONDUTOS LIVRES (ou CANAIS)
Para algumas seções de forma geométrica conhecida podemos usar ao
parâmetros da tabela a seguir.
Fonte: Hidráulica Aplicada/Organizado por José Almir Cirilo... (et al.) 2ª ed. rev. ampl.- Porto Alegre: ABRH, 2011.
CONDUTOS LIVRES (ou CANAIS)
Em canais a presença de superfícies de atrito distintas gera uma
distribuição não uniforme de velocidades.
Nos canais naturais essa distribuição é bastante complexa já em
canais artificiais o comportamento é melhor definido.
velocidade média constante Para que ocorra escoamento uniforme nos condutos livres, a
uniforme profundidade da água, a área molhada e a velocidade são constantes
profundidade constante
ao longo do conduto.
gradualmente Assim, a linha de energia, a superfície do líquido e o fundo do canal
variado possuem a mesma declividade – J = I.
bruscamente
Em 1769, Antoine Chézy demonstrou que a força de Assim, o cálculo da velocidade de escoamento passa a ser:
resistência ao escoamento é proporcional ao quadrado da
velocidade, sendo também proporcional ao perímetro
molhado. A partir disso, chegou à equação
Fonte: Hidráulica Aplicada/Organizado por José Almir Cirilo... (et al.) 2ª ed. rev. ampl.- Porto Alegre: ABRH, 2011.
CONDUTOS LIVRES (ou CANAIS)
CONDUTOS LIVRES (ou CANAIS)
ESCOAMENTO UNIFORME