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Rever solos
Peneiras e calhas para separação granulométrica de solos
Geotecnia Viária
Ensaio de sedimentação de solos: Geotecnia Viária
A partir de uma amostra do solo retira-se a água (desidratação pelo calor) ficando só a parte
sólida e mede-se o peso específico desses sólidos.
peso do sólidos
𝛾=
volume da amostra seca
Geotecnia Viária
Limite de Atterberg dos solos
Índice de Atterberg são uma indicação do tipo de partículas existem no solo.
Geotecnia Viária
Aparelho de Casagrande
Colocar a matéria prima cerâmica (secada previamente em estufa a 110oC) numa cápsula de porcelana e adicionar
água destilada em pequenas quantidades homogeneizando continuamente com auxílio de uma espátula, de forma
a obter uma pasta homogênea e consistente.
Transferir parte da mistura para a concha do aparelho Casagrande moldando-a Geotecnia Viária
de forma que na parte central a espessura seja de aproximadamente 10 mm
(tomar cuidado para que não fiquem bolhas de ar no interior da mistura).
Geotecnia Viária
Abrir uma ranhura na parte central da massa passando o cinzel através da Geotecnia Viária
mesma, normal a articulação da concha, dividindo a massa em duas partes.
Introduzir a concha no aparelho e golpeá-la contra a base, girando a manivela a razão de duas voltas por
segundo.
Anotar o número de golpes necessário para que as bordas inferiores da ranhura se unam ao longo de 13
mm de comprimento, aproximadamente.
Geotecnia Viária
Do material que passa na peneira 0,42 mm (#40), separa-se cerca de 200 g, das
quais serão utilizadas:
Cerca de 100 g para determinação do Limite de Liquidez (LL).
Cerca de 50 g para determinação do Limite de Plasticidade (LP).
Com os resultados obtidos traça-se a linha de escoa mento do material (umidade X nº de golpes). Recomenda-se
a determinação de, pelo menos, seis pontos.
✓ Tomar cerca de 10 g da amostra assim preparada e formar uma pequena bola, a qual
deve ser rolada sobre a placa de vidro com pressão suficiente da palma da mão para
lhe dar forma de cilindro (com diâmetro e comprimento padronizados).
✓ Condição de Atterberg: possibilidade de moldar um cilindro de 10 cm de Geotecnia Viária
comprimento por 0,3 centímetros de diâmetro, por rolagem sobre uma placa de
vidro.
✓ Limite de Liquidez: teor de umidade para o qual o sulco se fecha com 25 golpes.
“Teor de umidade do solo com o qual uma ranhura nele feita requer 25 golpes para se fechar”
O estado líquido é caracterizado pela ausência de resistência ao cisalhamento e o solo assume a aparência de
um líquido.
Quando o solo começa a perder umidade, passa a apresentar o comportamento plástico, ou seja, deforma-se
com variação volumétrica (sem fissurar-se ao ser trabalhado).
✓ Limite de Plasticidade: menor teor de umidade com o qual se consegue moldar um cilindro com 3 mm de
diâmetro, rolando-se o solo com a palma da mão.
IP = LL – LP Geotecnia Viária
IP = 0 Não Plástico
1 < IP < 7 Pouco Plástico
7 < IP < 15 Plasticidade Média
IP > 15 Muito Plástico
Índice de compressão
Limite de consistência
Quando cisalhado:
Resistência
Vazios
Permeabilidade
Recalques
Variação
volumétrica
Geotecnia Viária
Compactação dos solos
Visa melhorar as seguintes propriedades geotécnicas :
✓ resistência (melhora a estabilidade dos taludes; aumenta a capacidade de suporte);
✓ permeabilidade (reduz a tendência do solo em absorver água);
✓ compressibilidade (reduz o recalque);
✓ variação volumétrica (expansão e contração).
✓De grande importância pelo seus efeitos sobre a estabilização Geotecnia Viária
de maciços terrosos;
✓Relaciona-se com os problemas de pavimentação e barragens
de terra;
Gasosa
✓Compactação ≠ Adensamento
AR H20
Líquida
COMPACTAÇÃO
∆𝑉𝑇 = ∆𝑉𝑎𝑟
Gasosa Sólida
Líquida
Variação de volume
≠
Sólida Gasosa
Líquida
ADENSAMENTO
∆𝑉𝑇 = ∆𝑉𝑤
Sólida
Geotecnia Viária
d max
wot
Geotecnia Viária
A compactação de um solo é sua densificação por meio de equipamentos.
Melhorando seu comportamento mecânico e hidráulico.
AR
Ar Costuma ser entre 0,5 a 1,5 – nas argilas orgânicas
r pode chegar a 3.
Ar
AR 0,15 < e < 20
Água
Água Água
Água
Porosidade n%
Solo Solo
Após a
Antes da Compactação 20 < n < 95%
Compactação Costuma ser entre 30 e 70%
Geotecnia Viária
Grau de saturação
0 ≤ G ≤ 100%
Porosidade n%
14,5
1+w
(kN/m
14,0
d
13,5
13,0
12,5
12,0 w (%)
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
𝒘ó𝒕
Geotecnia Viária
Volume de vazios e
)
15,0
3
(kN/m
14,0 γs = δ. 𝛾𝑎 ℎ. 𝛿
𝑒=
d
𝑆
13,0
S o Grau de Saturação, em %
12,0 S=100%
16 18 20 22 24 26 28 30
w ou h (%)
Geotecnia Viária
Geotecnia Viária
0 ≤ h < 1500%
✓ Energia aplicada;
À medida que o esforço de compactação aumenta, o peso
específico seco máximo aumenta e o teor de umidade
apresenta certa redução.
E ; d , wót
M = massa do soquete;
H = altura de queda do soquete;
M .H .N g .N c Ng = número de golpes por
EC = camadas;
V Nc = número de camadas;
V = volume.
Geotecnia Viária
Compactação dos solos -Fatores que influenciam
✓ Teor de umidade;
-Baixos teores de umidade
(w < wot )
a atração face-aresta não é vencida pela
energia aplicada Estrutura floculada.
No ramo seco:
✓ Maior atrito entre as partículas;
✓ Estrutura mais floculada (melhor compactação com o aumento da energia);
No ramo úmido:
✓ Estrutura mais dispersa (aumento da energia pouco interfere na compactação)
✓ Com aumento da umidade as forças de atração são desfeitas e os grãos começam a aturar como
partículas dispersas em água
✓ Fenômeno Borrachudo → o solo se comprime, mas logo dilata (o que se comprime são as bolhas de
ar.
Geotecnia Viária
A condição tida como ideal para a compactação de um solo é o ponto
definido pelos parâmetros peso específico seco máximo (d max) e teor de
umidade ótimo (wot).
Borrachudo
Geotecnia Viária
Surge quando se tenta supercompactar um solo em que a umidade está acima da ótima.
A saturação máxima é atingida rapidamente, já que a energia aplicada é transferida
para a água, que a devolve como um material elástico, como uma borracha.
As pressões neutras se elevam e o solo é cisalhado ao longo de planos horizontais.
Como é necessário evitar esse problema para ter uma obra de qualidade, é essencial dimensionar
adequadamente o equipamento compactador, as espessuras das camadas, o número de passadas, a
velocidade da máquina e a umidade do solo.
Geotecnia Viária
Ensaio Modificado de Proctor
✓ compactação por vibração - na qual, pode-se ou não colocar uma sobrecarga sobre a camada
de solo a ser compactada, aplicando-se vibração ao conjunto
Compactação em campo – Princípios da compactação em campo Geotecnia Viária
✓ Pressão estática: aplicada por rolos estáticos (cilindro liso, de pneus e pé de carneiro.
Ocorre inicialmente deformações plásticas, à medida que o solo vai densificando
predominam deformações elásticas;
✓ Amassamento - onde atuam a força vertical (peso) e a força horizontal (efeitos dinâmicos).
Consiste nos rolos pneumáticos com rodas oscilantes e nos rolos pé de-carneiro, sendo que o processo gera
um adensamento mais rápido do solo;
✓ Vibração - onde a força vertical é aplicada com frequências maiores que 500 golpes/min.
Existem vários tipos de equipamentos com a frequência variando entre 900 e 2000 golpes/min, sendo que
a situação ideal ocorre quando a compactação do rolo se combina com a oscilação do material
✓ Impacto - semelhante ao processo por vibração, sendo que a frequência é menor que 500 golpes/min.
Consiste em equipamentos do tipo sapo mecânico e bate-estacas, utilizados em locais de difícil acesso.
Geotecnia Viária
Equipamento de campo
✓ Rolos lisos de rodas de aço ✓ Rolos vibratórios
✓ Rolos pneumáticos ✓ Rolos pé-de-carneiro
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Equipamento de campo
✓ Rolo liso
✓ Rolos lisos de rodas de aço
São melhores que os rolos lisos porque são pesados, com vários pneus separados por um
espaçamento pequeno – quatro a seis pneus em um eixo. Utilizado em solos arenosos ou
argilosos.
Equipamento de campo Geotecnia Viária
✓ Rolos pé-de-carneiro:
✓ Rolos pé-de-carneiro:
✓ Rolos vibratórios:
✓ Rolos vibratórios:
d
wot
d max d max
Ramo Ramo
seco úmido
w (%)
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As camadas da Terra e seus elementos
Geotecnia Viária
Litosfera
Implantação de infraestrutura de
mobilidade e habitacional
Degradação ambiental
Desagregação da Rocha
Intemperismo Físico
✓ Envolve processos que conduzem
à desagregação da rocha, sem que
haja necessariamente uma
alteração química maior dos
minerais constituintes.
✓ Os principais agentes do
intemperismo físico são variação
de temperatura, cristalização de
sais, congelamento da água,
atividades de seres vivos.
Imagem: A erosão do vento, Wadi Hitan / Autor: Tom Horton from Shanghai,
China / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.0 Generic.
Geotecnia Viária
Intemperismo Químico
Solos
Rocha sã
residuais
✓ Residuais: provenientes da
decomposição e degradação de rocha
ETS = Erosão, transporte e sedimentação
subjacente. Também chamados de “in
situ”.
Geotecnia Viária
Etapas de formação do solo
Geotecnia Viária
Rocha sã
✓ Tálus: é formado pelo mesmo processo de transporte por gravidade, em encostas, que
produz os coluviões, diferenciando-se pela presença ou predominância de blocos de
rocha, resultando em solos pouco espessos na fonte, o que restringe a ocorrência de
tálus ao sopé de encostas de forte declividade ou, então, ao pé de escarpas rochosas
Geotecnia Viária
≠
Aluviais: são formados pela ação dos agentes naturais de transporte (rios,
vento, etc.).
(solos transportados, sedimentares)
Geotecnia Viária
Geotecnia Viária
Taludes
Superfície inclinada que delimita um maciço terroso ou rochoso
Geotecnia Viária
Taludes
Superfície inclinada que delimita um maciço terroso ou rochoso
reparo de danos
relocação de estruturas
Custos diretos
manutenção de obras
instalações de contenção
Escorregamentos
Perda de produtividade industrial
invalidez física
Taludes Geotecnia Viária
Taludes