𝑀𝑤

Questões de Mecânica dos Solos  Massa específica da água 𝜌𝑤 = 𝑉𝑤

I - Introdução à Mecânica dos Solos e Índices
Físicos. Estrutura dos solos.
1) Fale sobre as principais diferenças entre as
partículas de textura grossa e fina e como cada um
destes grupos influi nas características dos solos.
R: -Textura grossa: partículas maiores que 0,075mm;
visíveis a olho nu; normalmente equidimensionais (3
dimensões tem magnitude semelhante) esféricas (sub-
arredondado, arredondado e esférico) e angulares
(anguloso e sub-anguloso)
- Textura fina: partículas menores que 0,075mm;
geralmente tem forma lamear;
2) Fale sobre os processos de identificação tátil-
visual e como estes podem ser úteis para a
engenharia geotécnica.
R: Processos de identificação tátil-visual: serve para
estimar o tipo de solo e seu estado, manuseando o solo
e sentindo sua reação ao manuseio. É usado quando
ensaios de laboratório não são utilizados.
O primeiro aspecto a considerar é a quantidade de
grossos, para sentir nos dedos os grãos de areia,é
precisa que o solo seja umedecido para que os torrões
de argila se desmanchem, assim os grãos de areia
podem ser sentidos pelo tato. Se a amostra estiver seca,
pode-se esfregar uma porção em uma folha de papel
para que as partículas finas (siltes e argilas)
impregnam-se no papel. Depois de definido se o solo é
areia ou solo fino, resta definir se o solo fino é silte ou
argila. Para isso utiliza-se alguns procedimentos:
Resistência a seco, Shaking Test, Ductilidade,
Velocidade de secagem.
3) O que são índices físicos de um solo?
R: Relações entre as diversas fases do solo (sólidos,
água e ar) em termos de massas e volumes, os quais
procuram caracterizar as condições físicas em que um
solo se encontra.
4) Defina todos os índices físicos utilizados na
Mecânica dos Solos.
𝑉𝑣 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜𝑠
 Porosidade 𝑛 = =
𝑉 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑉𝑣 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜𝑠
 Índice de vazios 𝑒 = 𝑉𝑠
= 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑠ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠
𝑉𝑤 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜𝑠
 Grau de Saturação 𝑆𝑟 = 𝑉𝑣
= 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎
 Massa específica do solo saturado
 Peso específico 𝛾 = 𝜌𝑔
 Peso específico do solo submerso
5) Quais os índices físicos podem ser determinados
por meio de ensaios de laboratório? Descreva
sucintamente os procedimentos utilizados em cada
um deles.
- Peso específico dos sólidos (ou dos grãos): coloca-se
um peso seco conhecido do solo num picnômetroe
completando com água determina-se o peso total. O
peso do picnômetro completado só com água, mais o
peso do solo, menos o peso do picnômetro com solo e
água, é o peso da água que foi substituída pelo solo.
Desse peso, calcula-se o volume de água que foi
substituído pelo solo e que é o volume do solo. Com o
peso e volume, tem-se o peso específico.
- Peso específico natural: molda-se um cilindro do solo
cujas dimensões conhecidas permitem calcular o
volume. O peso total divido pelo volume é o peso
específico natural.
- Teor de umidade:pesa-se o solo no seu estado natural,
seca-se em estufa a 105 °C, até constância de peso, e
pesa-se novamente. Com o peso das duas fases
calcula-se a umidade.
6) Fale, de maneira sucinta, das faixas de valores
que você esperaria encontrar em campo,
envolvendo a maioria dos solos, para os seguintes
índices físicos: w (teor de umidade); e (índice de
vazios); e s (peso específico dos sólidos).
R: Teor de umidade: Normalmente entre 10 a 40%,
dependendo do tipo de solo. Podendo ocorrer valores
muito baixos ou muito altos (150% ou mais).
Índice de vazios: Normalmente entre 0,5 e 1,5, mas
argilas orgânicas podem ocorrer com índices
superiores a 3.
Peso especifico dos sólidos (grãos): Valores em torno
de 27 kN/m³, usado quando não se dispõe do valor
especifico do solo em estudo. Grãos de quartzo (areia)
costumam apresentar peso especifico de 26,5 kN/m³ e
argilas lateríticas valores de até 30 kN/m³ (sais de
ferro).

7) É possível se encontrar no solo um valor de peso

𝑀𝑤 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 específico maior do que o peso específico das
 Teor de umidade 𝑤 = =
𝑀𝑠 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑠ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠 partículas sólidas? Por quê?
R: Não é possível, pois um considera os vazios e o
𝑀𝑠 outro não.
 Massa específica natural 𝜌𝑠 = 𝑉𝑠
=
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑠ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠 8) Descreva, de maneira sucinta, os arranjos
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑠ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠
estruturais típicos de solos grossos e finos,
enfatizando o porquê da complexidade e variação
estrutural dos solos finos.
R: Estrutura dos solos granulares: Fofa – média
compactação – comportamento mecânico – condição
de compacidade
Estrutura dos solos finos: silte – argila – solo orgânico
No caso dos solos finos, devido a presença das forças
de superfície, arranjos estruturais bem mais elaborados
são possíveis.
9) Fale o que você sabe sobre os tipos estruturais
dos argilominerais e como estes podem influenciar
no comportamento dos solos.
R: Estrutura do argilo mineral: A depender do modo
como estas unidades estruturais estão unidas entre si,
podemos dividir os argilo−minerais em três grandes
grupos.
- GRUPO DA CAULINITA: A caulinita é formada por
uma lâmina silícica e outra de alumínio, que se
superpõem indefinidamente. Assim, as argilas
cauliníticas são as mais estáveis em presença d’água,
apresentando baixa atividade e baixo potencial de
expansão.
- MONTMORILONITA: É formada por uma unidade
de alumínio entre duas silícicas, superpondo−se
indefinidamente. Neste caso a união entre as camadas
permite a penetração de moléculas de água na estrutura
com relativa facilidade. Os solos com grandes
quantidades de montmorilonita tendem a ser instáveis
em presença de água. Apresentam em geral grande
resistência quando secos, perdendo quase que
totalmente a sua capacidade de suporte por saturação.
- ILITA: Possui um arranjo estrutural semelhante ao da
montmorilonita, porém os íons não permutáveis fazem
com que a união entre as camadas seja mais estável e
não muito afetada pela água. É também menos
expansiva que a montmorilonita.
10) Explique porque o quartzo forma a fração
mineralógica predominante nos solos grossos.
R: O quartzo, presente na maioria das rochas, é
bastante estável, e em geral resiste bem ao processo de
transformação rocha−solo. Sua composição química é
simples, SiO2, as partículas são eqüidimensionais,
como cubos ou esferas e ele apresenta baixa atividade
superficial (devido ao tamanho de seus grãos). Por
conta disto, o quartzo é o componente principal na
maioria dos solos grossos (areias e pedregulhos).
11) O que você sabe sobre os seguintes termos? a)
Superfície específica b) Estrutura indeformada e
amolgada c) Plasticidade d) Sensitividade (ou
Sensibilidade) e) Atividade
(a) Superficie especifica Denomina−se de superfície
específica de um solo a soma da área de todas as
partículas contidas em uma unidade de volume ou
peso. Quanto maior o tamanho do mineral menor a
superfície específica do mesmo. (b)Estrutura
indeformada e amolgada Estrutura indeformada é a
estrutura original e a amolgada a que teve sua estrutura
destruída, provocando a perda de sua resistência. (c)
Plasticidade é caracterizada pela capacidade do solo se
deformar sem apresentar ruptura ou trincas e sem
variação de volume. Quanto menor o argilo−mineral
(ou quanto maior sua superfície específica), maior a
plasticidade do solo. (d)Sensibilidade é a perda de
resistência do solo devido a destruição de sua estrutura
original. (e)Atividade: A superfície das partículas dos
argilo−minerais possui uma carga elétrica negativa,
cuja intensidade depende principalmente das
características do argilo−mineral considerado.
12) Defina compacidade relativa. Como os solos
grossos são classificados de acordo com a
compacidade?
R: Compacidade relativa (Id) é um índice utilizado
para determinar o grau de compactação de material
granular não coesivo:
Fofos – 0 < Id < (1/3)
Med. Compactos (1/3) < Id < (2/3)
Compactos (2/3) < Id < 1
13) Como as argilas (solos finos) são classificadas de
acordo com a consistência?
R: A consistência das argilas pode ser quantificada por
meio de um ensaio de compressão simples ( resistência
que ela apresenta).
- muito mole < 25
- mole 25 a 50
- média 50 a 100
- rija 100 a 200
- muito rija 200 a 400
- dura > 400.
II - Ensaios de caracterização dos solos
1) Quais os processos utilizados na obtenção da
curva granulométrica de solos em laboratório?
Explique o procedimento e/ou a teoria envolvida em
cada processo.
R: O ensaio de granulometria conjunta para o
levantamento da curva granulométrica do solo é
realizado com base em dois procedimentos distintos:
a) peneiramento (diâmetros > 0,075mm e b)
Sedimentação (diâmetros < 0,2mm) O ensaio de
peneiramento não é realizado para partículas com
diâmetros inferiores a 0,074mm pela dificuldade em
se confeccionar peneiras com aberturas de malha
desta ordem de grandeza. Peneiramento: utilizado
para a fração grossa do solo, realiza−se pela passagem
do solo por peneiras padronizadas e pesagem das
quantidades retidas em cada uma delas.
Sedimentação: os solos muito finos, com
granulometria inferior a 0,074mm, são tratados de
forma diferenciada, através do ensaio de
sedimentação. É realizado medindo−se a densidade
de uma suspensão de solo em água, no decorrer do
tempo, calcula−se a percentagem de partículas que
ainda não sedimentaram e a velocidade de queda
destas partículas. Com o uso da lei de Stokes, pode−se
inferir o diâmetro máximo das partículas ainda em
suspensão, de modo que com estes dados, a curva
granulométrica é completada. A representação gráfica
do resultado de um ensaio de granulometria é dada
pela curva granulométrica do solo. A partir da curva
granulométrica, podemos separar facilmente os solos
grossos dos solos finos, apontando a percentagem
equivalente de cada fração granulométrica que
constitui o solo.
2) Descreva a finalidade de uma escala
granulométrica. Qual é a utilizada no Brasil?
3) Cite os principais índices utilizados no estudo da
forma da curva granulométrica, indicando a sua
função na caracterização dos solos.
R: Podemos separar os solos grossos dos solos finos,
apontando a percentagem equivalente de cada fração
granulométrica que constitui o solo. Pode fornecer
informações sobre a origem geológica do solo que
está sendo investigado. De acordo com a curva
granulométrica obtida, o solo pode ser classificado
como bem graduado, caso ele possua uma
distribuição contínua de diâmetros equivalentes em
uma ampla faixa de tamanho de partículas. Os
coeficientes de uniformidade e curvatura de uma
determinada curva granulométrica são obtidos a
partir de alguns diâmetros equivalente característicos
do solo na curva granulométrica.
4) Esboce curvas granulométricas típicas para um
solo bem graduado e para uma areia siltosa
uniforme. Para cada curva desenhada, determine o
seu coeficiente de uniformidade e o seu diâmetro
efetivo (D10).
5) Cite os estados de consistência que o solo pode
apresentar, descrevendo−os e indicando os limites
de consistência que os separam.
R: A depender da quantidade de água presente no
solo, teremos os seguintes estados de consistência:
Estado Sólido − Dizemos que um solo está em um
estado de consistência sólido quando o seu volume
“não varia” por variações em sua umidade. Estado
Semi − Sólido − O solo apresenta fraturas e se rompe
ao ser trabalhado. O limite de contração, wS, separa
os estados de consistência sólido e semi−sólido.
Estado Plástico − Dizemos que um solo está em um
estado plástico quando podemos moldá−lo sem que o
mesmo apresente fissuras ou variações volumétricas.
O limite de plasticidade, wP, separa os estados de
consistência semi−sólido e plástico. Estado Fluido −
Denso (Líquido) − Quando o solo possui propriedades
e aparência de uma suspensão, não apresentando
resistência ao cisalhamento. O limite de liquidez, wL,
separa os estados plástico e fluido.
6) Descreva, de maneira resumida, os processos de
obtenção dos limites de plasticidade e liquidez e o
que cada limite significa.
R: A depender da quantidade de água presente no
solo, teremos os seguintes estados de consistência:
Estado Sólido − Dizemos que um solo está em um
estado de consistência sólido quando o seu volume
“não varia” por variações em sua umidade. Estado
Semi − Sólido − O solo apresenta fraturas e se rompe
ao ser trabalhado. O limite de contração, wS, separa
os estados de consistência sólido e semi−sólido.
Estado Plástico − Dizemos que um solo está em um
estado plástico quando podemos moldá−lo sem que o
mesmo apresente fissuras ou variações volumétricas.
O limite de plasticidade, wP, separa os estados de
consistência semi−sólido e plástico. Estado Fluido −
Denso (Líquido) − Quando o solo possui propriedades
e aparência de uma suspensão, não apresentando
resistência ao cisalhamento. O limite de liquidez, wL,
separa os estados plástico e fluido.
7) Defina índice de plasticidade dos solos?
R: O índice de plasticidade (IP) corresponde a faixa de
valores de umidade do solo na qual ele se comporta
de maneira plástica. O IP é uma maneira de
avaliarmos a plasticidade do solo. Seria a quantidade
de água necessária a acrescentar a um solo para que
este passasse do estado plástico ao líquido.
8) Qual a importância da curva granulométrica e dos
limites de Atterberg na identificação de solos grossos
e finos?
R: Solos nos quais a fração fina não existe em
quantidade suficiente para afetar o seu
comportamento são classificados de acordo com a sua
curva granulométrica, enquanto que os solos nos
quais o comportamento de engenharia é controlado
pelas suas frações finas (silte e argila), são
classificados de acordo com as suas características de
plasticidade.
9) Sua empresa foi contratada para a realização de
ensaios de caracterização (identificação tátil − visual,
granulometria e limites de consistência) de solos de
uma determinada região, que serão utilizados como
jazidas para a construção de uma barragem
homogênea de terra. Para que estes sejam realizados
no menor tempo possível, o consórcio de empresas
que irão construir a obra resolveu que os ensaios de
caracterização serão realizados no próprio local de
construção. Faça uma lista dos principais
equipamentos que deverão ser enviados a campo
para a realização dos ensaios.
R: Identificação tátil e visual: Proveta Granulometria:
jogo de peneiras, balança, estufa, destorroador,
quarteador, bandejas, proveta, termômetro,
densímetro, cronômetro, dispersor, defloculante, etc.
Limites de consistência: Liquidez: Aparelho de Casa
Grande,cinzel padronizado. Plasticidade: placa de
vidro esmerilhado; Consistência: cápsula metálica,
cápsula de vidro.
10) Comente sobre aplicações práticas dos assuntos
referentes às questões anteriores.
III – Classificação dos solos
1) Quais informações são necessárias para a
classificação dos solos pelo Sistema Rodoviário
(TRB)?
R: O Sistema Rodoviário de Classificação é um
sistema de classificação de solos, baseado
na granulometria e nos limites de consistência do
material. Neste Sistema, também se inicia a
classificação pela constatação da porcentagem de
material que passa na peneira nº 200, só que são
considerados solos de graduação grosseira os que
têm menos de 35% passando nesta peneira, e não
50% como na Classificação Unificada.
Estes são os solos dos grupos A-1, A-2 e A-3. os
solos com mais de 35% passando na peneira nº200
formam os grupos A-4, A-5, A-6 e A-7.
2) Quais informações são necessárias para a
classificação dos solos granulares e dos solos finos
pelo Sistema Unificado de Classificação dos Solos
(SUCS)?
R: Baseada tão somente na distribuição
granulométrica dos solos. Os solos são classificados
pela fração granulométrica dominante e
subdominante: argila arenosa, areia siltosa, silte
argiloso... Os solos são classificados em três grandes
grupos: a)Solos grossos: mais que 50% em peso, dos
seus grãos, são retidos na peneira # 200. b)Solos finos:
menos que 50% em peso, dos seus grãos, são retidos
na peneira # 200. c)Turfas: solos altamente orgânicos,
geralmente fibrilares e extremamente compressíveis.
3) Para que servem as linhas A e B da carta de
plasticidade de Casagrande?
R: Solos argilosos se situam acima da linha A. Solos
orgânicos e siltosos ficam abaixo da linha A,
diferenciando pelo aspecto visual. Uma característica
secundária dos solos finos é a sua compressibilidade.
Quanto maior for o Limite de Liquidez (LL) mais
compressível é o solo. A linha B divide esta
classificação em função do LL ser superior ou inferior
a 50 %.
4) Como deve ser classificado um solo quando o
ponto na carta de plasticidade fica muito próximo às
linhas A ou B?
R: Pontos próximos às linhas A ou B ou sobre a faixa
de IP de 4 a 7, utiliza-se as duas classificações.
IV – Tensões geostáticas e devido a carregamentos
externos
1) Diferença entre tensão normal e tensão cisalhante
(de cisalhamento).
R: A tensão de cisalhamento é gerada por forças
aplicadas em sentidos opostos, porem em direções
semelhantes no material analisado.
2) Quais são as tensões devidas ao peso próprio do
solo (tensões geostáticas)?
R: Tensão normal, Pressão Neutra, Tensão Efetiva.
3) Como é calculada a tensão total num plano
qualquer de um solo?
R: 𝜎 = ∑ 𝛾𝑖 ∗ 𝑧𝑖 Tensão Total
Acima do N.A > 𝛾𝑖 = 𝛾 (aparente ou natural)
Abaixo do N.A> 𝛾 = 𝛾𝑠𝑎𝑡
4) Como é calculada a pressão neutra (poro-pressão)
num plano qualquer de um solo?
R: Pressão Neutra ( poropressão) é a pressão que o
fluido exerce no interior dos poros dos elementos
porosos como os solos.
µ = γw*hw
5) O quê você entende pelo Princípio das Tensões
Efetivas, estabelecido por Terzaghi?
R: A definição de tensão efetiva estabelecida por
Terzaghi é tensão total menos a pressão neutra
(poropressão).
σ’ = σ - µ
Válida para solo saturado
σ’ = ∑ 𝛾𝑖 ′ ∗ 𝑧𝑖 > γ’= peso específico submerso.
6) A água pode estar submetida a uma pressão neutra
negativa? Comente.
Sim, ela pode ser negativa devido à ação caplar da
água no solo.
(relacionado as forças intermoleculares da água.
7) Como ocorre a distribuição das tensões no solo,
num plano horizontal e com a profundidade,
provocadas por um carregamento externo?
R:
8) Explicar o conceito de bulbo de pressão, ilustrando
com desenho. Qual o seu uso na prática de
engenharia de solo?
R:
9) O solo apresenta comportamento de material
elástico? Explique.
R:
10) Por que a Teoria da Elasticidade é empregada para
estimativa de acréscimos de tensões no maciço de
solo quando carregamentos são aplicados em sua
superfície ou interior?
11) Quais as hipóteses consideradas pela solução de
Boussinesq para determinação dos acréscimos de
tensões no maciço de solo devidos a carga pontual
aplicada na sua superfície? Comentar também sobre a
distribuição de tensões no solo para carga
concentrada.
12) Como são determinados os acréscimos de tensões
provocados por carregamentos uniformemente
distribuídos numa área qualquer?
13) Comente sobre aplicações práticas dos assuntos
referentes às questões anteriores.

V – Compactação dos solos

1) Descreva o procedimento de compactação em

laboratório. Comente algumas desvantagens da
realização de ensaios de compactação com reuso de
solo.
2) Porque a curva de compactação apresenta um
máximo valor de d? Como a energia de compactação
influi nas curvas de compactação de um solo?
3) Descreva como o teor de umidade influencia na
estrutura dos solos compactados.
4) Descreva as principais diferenças na forma das
curvas de compactação obtidas para solos argilosos,
arenosos e siltosos.
5) Faça um esboço das curvas de compactação para
um solo A com IP = 5 e um solo B com IP = 18. Estime
valores de d máx e umidade ótima para os dois solos.
Se você dispusesse dos dois solos em áreas próximas,
qual dos dois você utilizaria para construção de um
pavimento rodoviário, baseando-se somente nestes
dados?
6) É possível se obter uma curva de compactação que
cruze a curva de 100% de saturação? Porque os solos
em campo, para uma dada energia de compactação,
devem ser compactados o mais próximo possível da
umidade ótima?
7) Quais os principais equipamentos utilizados na
compactação em campo (descreva suas características
e para quais tipos de solos são mais apropriados)?
8) No caso da compactação de campo, quais as
principais variáveis influenciando na energia
empregada?
9) Como pode ser realizado o controle de
compactação em campo?
10) Descreva as vantagens da utilização do Método de
Hilf para o controle da compactação de aterros.
11) Comente sobre aplicações práticas dos assuntos
referentes às questões anteriores.