RELATÓRIO 3
Campinas
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS.............................................................. 3
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.................................................................. 3
2.1 Limite de Liquidez ............................................................ 4
2.2 Limite de Plasticidade ...................................................... 4
2.3 Limite de Contração ......................................................... 5
2.4 Índices de Liquidez e Consistência .................................. 6
2.5 Atividade .......................................................................... 6
2.6 Gráfico de Plasticidade .................................................... 7
3. PROCEDIMENTOS............................................................................... 8
3.1 Limite de Plasticidade ...................................................... 8
3.2 Limite de Liquidez ............................................................ 9
3.3 Limite de Contração ......................................................... 11
4. RESULTADOS...................................................................................... 12
4.1 Limite de Contração ......................................................... 12
4.2 Limite de Plasticidade ...................................................... 13
4.3 Limite de Liquidez ............................................................ 13
5. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.................................... 14
6. CONCLUSÃO........................................................................................ 16
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................... 17
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
Os solos mais grossos, como as areias tem grande parte das suas
características relacionadas a sua granulometria. Já os solos finos são
influenciados, também, pelo comportamento em presença de água. A variação
do teor de umidade de um solo altera sua plasticidade e so solo passa por
diversos estados de consistências diferentes. Tais estados de consistências
foram estudados por Atterberg, que desenvolveu métodos para determiná-los.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3
o solo apresenta fissuras quando moldado, começando a se tornar rígido. Por
fim, no estado sólido, o solo já não se contrai mais ao perder umidade.
Deve-se rolar uma amostra até se obter um cilindro de cerca de 3,2 mm.
O limite de plasticidade é o teor de umidade da amostra que, quando moldada
em um cilindro de 3,2 mm de diâmetro, apresenta fissuras.
O índice de plasticidade é a diferença entre o limite de liquidez e o limite
de plasticidade:
𝐼𝑃 = 𝐿𝐿 − 𝐿𝑃 (a)
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IP Descrição
0 Sem Plasticidade
1a5 Plasticidade leve
5 a 10 Plasticidade baixa
10 a 20 Plasticidade média
20 a 40 Plasticidade alta
Maior que 40 Plasticidade muito alta
Tabela 1. Descrição da plasticidade do solo
𝑀1 – 𝑀2 𝑉𝑖 − 𝑉𝑓 (b)
𝐿𝐶 = 100 [ ( )−( ) 𝜌𝑤]
𝑀2 𝑀2
Em que:
M1 = massa da amostra de solo úmido na cápsula no início do ensaio
(g).
M2 = massa de amostra de solo seco (g).
Vi = Volume inicial da amostra de solo úmido (cm3).
Vf = Volume final da amostra de solo seca em estufa (cm3).
ρw = massa específica da água (g/cm3).
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Segundo Nogueira (1995), o Limite de Contração calculado deve ser
arredondado para o valor inteiro mais próximo.
𝑤 − 𝐿𝑃 (c)
𝐼𝐿 =
𝐿𝐿 − 𝐿𝑃
𝐿𝐿 − 𝑤 (d)
𝐼𝐶 =
𝐿𝐿 − 𝐼𝑃
2.5. Atividade
𝐼𝑃 (e)
𝐴=
% 𝑒𝑚 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝐷 ≤ 0,002 𝑚𝑚
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A atividade é um índice para identificação do potencial de expansão dos
argilominerais.
Gráfico de Plasticidade
70
60
50
IP 40 Linha A
30 Linha U
20 LL30
10 LL50
0
0 20 40 60 80 100 120
LL
𝐿𝐿 = 30 (h)
𝐿𝐿 = 50 (i)
7
Segundo Casagrande, a região acima da linha U, representa os solos
não coesivos.
A região abaixo da linha U e acima da linha A, representa as argilas,
podendo ser Argila de baixa plasticidade (antes da linha LL30), Argila de
média plasticidade (entre as linhas LL30 e LL50) e Argila de alta
plasticidade (depois da linha LL50).
Já a região abaixo da linha A representa os Siltes, podendo ser
subdivididos em siltes de baixa compressibilidade (antes de LL30), Siltes de
compressibilidade média e siltes orgânicos (entre LL30 e LL50), e Siltes de
alta compressibilidade e argilas orgânicas (depois de LL50).
3. PROCEDIMENTOS
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Mistura-se a amostra com uma espátula até formar uma pasta de solo
homeogênea.
Extrai-se uma pequena quantidade desta pasta, formando uma bola,
colocando-a sobre a placa de vidro. Com os dedos, ou com a palma da mão, a
amostra é rolada sobre a placa, gentilmente, sem aplicação de pressão.
Comparando com o cilindro de latão (gabarito), a amostra rolada
eventualmente atinge o mesmo diâmetro e apresenta fissuras neste ponto. A
rolagem é, então, paralisada e a amostra de solo, recolhida em uma cápsula. A
cápsula é colocada na estufa para secagem e, após 24h, retirada, pesada e
seu teor de umidade é calculado.
Repete-se o ensaio 3 vezes, e para se obter uma média dos teores de
umidade encontrados. Este teor de umidade é determinado como o Limite de
Plasticidade.
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- Balança de precisão
- Estufa, com temperatura de 105 °C
- Recipiente de porcelana
- Cápsula de alumínio
- Espátula metálica
- Água destilada
- Seringa de borracha
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Fig. 4. Ensaio com o Aparelho de Casagrande
11
Em seguida, pesa-se a cápsula e a coloca em estufa, a fim de secar a
amostra, para determinar seu teor de umidade e observar a contração da
amostra.
Após 24 horas, a cásula é retirada da estufa, pesada e a amostra
contraída (pastilha) é retirada de dentro da cápsula. Em um recipiente de vidro,
é colocado mercúrio até o limite. Em seguida, a pastilha é colocada sobre o
mercúrio e, com a placa de vidro com pinos sobre ela, mergulhada no mercúrio.
O mercúrio extravasado nesta imersão é coletado em um segundo recipiente
de vidro, maior e posicionado abaixo do primeiro. Este é pesado,
determinando-se a massa de mercúrio extravasado e, portanto, seu volume,
que é igual ao volume da pastilha de solo.
Com os dados obtidos, calcula-se então o Limite de Contração.
4. RESULTADOS
Limite de Contração
Cápsula 2
Tara (g) 10,86
PBU (g) 31,4
PBS (g) 24,42
Volume Inicial (cm3) 13,47
Volume final (cm3) 7,59
L contração % 8,12
Tabela 2. Resultados obtidos do ensaio de limite de contração
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LC = 8,00 %
Limite de Plasticidade
Cápsula 115 109 108
Tara (g) 11,95 12,83 12,47
PBU (g) 14,16 14,53 15,23
PBS (g) 13,65 14,1 14,56
Teor de Umidade (%) 30,00 33,86 32,06
Tabela 3. Resultados obtidos do ensaio de limite de plasticidade
30 + 33,86 + 32,06
𝐿𝑃 = = 31,97 %
3
Limite de Liquidez
Cápsula 53 87 101 102 106
Tara (g) 12,15 11,69 12,85 11,38 12,42
PBU (g) 15,80 14,77 17,27 13,78 15,62
PBS (g) 14,77 13,82 15,83 12,94 14,44
Teor de Umidade (%) 39,3 44,6 48,3 53,8 58,4
Nº DE GOLPES (casagrande) 57 30 24 18 12
Tabela 4. Resultados obtidos do ensaio de limite de liquidez
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70,0
W (%)
60,0
50,0
40,0
10,0
0,0
10 100
Número de golpes (Casagrande)
LIMITES
LC (%) 8,00
LP (%) 31,97
LL (%) 48,70
Tabela 5. Limites de consistência
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Com os limites de consistência encontrados, podemos determinar a
plasticidade da amostra. Aplicando a equação (a):
Gráfico de Plasticidade
70
60
50
Linha A
IP 40
Linha U
30
LL30
20 LL50
16,73
10 Amostra
0
0 20 40 60 80 100 120
LL
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De acordo com o que foi visto na aula de análise tátil visual, da disciplina
de Ensaios Laboratoriais de Mecânica dos Solos, da Faculdade de Engenharia
Civil da Unicamp, e com o relatório obtido do experimento realizado nesta aula,
foi concluído que a amostra ensaiada (Amostra 4, Ouro Verde, Campinas) era
um Silte Arenoso.
6. CONCLUSÃO
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de dimensões específicas, e o aparecimento o fissuras no cilindro. Mesmo um
olhar atento pode permitir que sejam obtidas as duas condições, mas não
simultaneamente, por falta de experiência.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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