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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA EG - C - 406
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PISOS INDUSTRIAIS
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicação e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 3
5.0 DEFINIÇÕES 4
6.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS 4
6.1 COMPONENTES DO SISTEMA ESTRUTURAL DOS PISOS INDUSTRIAIS 4
6.2 TIPOS DE PISOS INDUSTRIAIS 5
7.0 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS 7
7.1 DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO 7
7.2 PROJETO GEOMÉTRICO 8
7.3 MATERIAIS 9
7.4 JUNTAS 14
8.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 17
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1.0 OBJETIVO
Para os acabamentos de pisos das edificações não industriais, a EG-A-412 deverá ser
consultada.
2.0 APLICAÇÃO
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NBR 7211 Agregados para concreto - Especificação
NBR 7480 Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado -
Especificação
NBR 7481 Tela de aço soldada - Armadura para concreto
5.0 DEFINIÇÕES
6.1.1 Subleito
O subleito será formado por terreno natural ou por solo de empréstimo devidamente
preparado e compactado, e terá a função de absorver as solicitações de cargas impostas à
placa de piso.
6.1.2 Sub-base
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Uniformizar a fundação.
A sub-base poderá ser executada com material granular, solo-cimento, solo melhorado com
cimento ou concreto compactado com rolo. Sua escolha depende de aspectos técnicos e
econômicos relacionados com a localização da obra.
As barreiras de vapor são formadas por camadas impermeáveis, tais como filmes de
polietileno ou imprimações impermeabilizantes.
Neste tipo de piso os esforços atuantes serão resistidos apenas pelo concreto, sem
presença de armadura para absorver os esforços de tração.
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As placas são espessas e com dimensões reduzidas, existindo maior número de juntas.
Neste tipo de piso a armadura será utilizada principalmente para o controle da fissuração
devido à retração do concreto.
Pisos estruturalmente armados serão utilizados nos casos em que as tensões de tração na
flexão são superiores à admissível do concreto, garantindo desempenho adequado e
durabilidade compatível com a estrutura do piso. Normalmente, eles serão empregados
quando existirem cargas distribuídas e/ou cargas pontuais elevadas.
O sistema é caracterizado por possuir armadura no plano inferior da placa, responsável por
combater os esforços de tração gerados pelo carregamento, e armadura no terço superior,
responsável por controlar as fissuras causadas por retração.
Este tipo de piso é caracterizado pela adição de fibras de aço ou sintéticas na composição
do concreto.
A fibra tem a função de controlar as fissuras causadas por retração hidráulica e plástica,
aumentar a ductilidade e a resistência à tração na flexão, além de melhorar o
comportamento do concreto em relação à fadiga. Em quantidades adequadas, a fibra poderá
substituir as telas soldadas superiores.
Este sistema permite a construção de pisos com menores espessuras e placas com maiores
dimensões, reduzindo o número de juntas.
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Cargas permanentes;
Carga do eixo mais carregado (carga útil somada ao peso próprio do
veículo);
Tipo da roda e pressão de contato;
Tipo de rodagem, simples ou dupla;
Distância entre rodas no mesmo eixo, ℓ e ℓ1, conforme a figura 8.1;
Frequência das cargas;
Resistência à tração na flexão;
Coeficiente de recalque do solo de fundação;
As tensões de origem térmica e de retração.
O fator que poderá agregar esforço ao pavimento é a distância entre rodas do eixo mais
carregado, podendo haver superposição das cargas individuais dos pontos de apoio.
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7.1.1 Piso com Armadura Distribuída
Também deverá ser considerada a deformação do terreno de fundação sob ação das cargas
permanentes ou de elevada duração.
Para permitir a correta execução da obra, garantir a durabilidade do piso, reduzir o custo de
manutenção e assegurar a perfeita utilização de acordo com o tipo de equipamento a ser
utilizado, deverão ser observados os seguintes cuidados:
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7.3 MATERIAIS
7.3.1 Concreto
Os materiais para concreto deverão atender aos requisitos dos documentos EG-C-401,
ES-C-401, ES-C-405 e ES-C-406.
7.3.1.1 Cimento
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O agregado graúdo deverá obedecer às prescrições da norma NBR 7211 e ser proveniente
de rochas estáveis, isto é, inalterável sob a ação do ar, água ou do gelo, quimicamente
inativas ou inertes e sem quantidades nocivas de impurezas.
A granulometria do agregado miúdo deverá estar dentro dos limites prescritos na norma
NBR 7211.
7.3.1.4 Água
7.3.1.5 Aditivos
Quando for necessário, deverá ser prevista a utilização de aditivos que atendam aos
requisitos da EG-C-401.
A especificação de aditivos deverá ser feita com cautela e somente após autorização da
Vale. Não deverão ser usados os aditivos superplastificantes.
7.3.2 Fôrmas
7.3.3 Armadura
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A emenda das barras de aço será feita por transpasse de acordo com a NBR 6118. Nos
casos em que forem utilizadas telas soldadas, a emenda destas será feita pela superposição
de pelo menos duas malhas.
A escolha do tipo de fibra mais adequado deverá ser feita considerando seu comprimento,
diâmetro, módulo de elasticidade, fator de forma e dosagem e as características do próprio
concreto.
Caso seja adotado filme plástico para a execução da barreira de vapor, sua espessura
mínima deverá ser de 0,2 mm para permitir o perfeito isolamento da sub-base.
7.3.6 Acessórios
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As barras de transferência terão como função transferir os esforços transversais entre placas
contíguas separadas por juntas. Elas serão constituídas de barras de aço de seção circular
ou quadradas e chapas planas. Poderá ser empregado aço CA-25, SAE-1020 ou SAE-1045.
As barras de transferência deverão ser lisas e ter a metade de seu comprimento mais 2 cm
engraxada para permitir o seu deslizamento no concreto.
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7.3.7 Selantes
Selantes são materiais de natureza plástica, utilizados na vedação de juntas dos pisos.
Deverão ser aderente ao concreto, resistente à infiltração de água e à penetração de
sólidos.
O fator de forma (profundidade dividida pela espessura do selante) é variável de acordo com
o tipo de material selante e deverá ser conforme recomendação do fabricante. Ele varia
geralmente de 1 a 2 (ver figura 8.7).
Pré-Moldados;
Moldados a quente;
Moldados a frio.
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7.3.7.1 Pré-Moldados
Estes selantes deverão ser de mastique elástico, compostos de líquido viscoso (emulsões,
óleos não secativos, asfaltos) e filer (cimento, cal apagada, areia fina).
Estes selantes deverão ser à base de resinas epóxicas, silicone, polissulfetos orgânicos ou
uretanos.
Estes deverão ser utilizados quando for previsto o tráfego de veículos de rodas rígidas,
notadamente as de pequeno diâmetro.
Poderão ser utilizados sistemas de argamassa do tipo úmido sobre úmido, que já vêm pré-
dosados com aditivos, sílica ativa, pigmentos, fibras, etc..
Poderá ser feita a aspersão de agregados minerais ou metálicos, de alta resistência, sobre o
piso.
7.4 JUNTAS
Juntas construtivas em que seu espaçamento estará limitado ao tipo de equipamento a ser
utilizado, à geometria da área e aos índices de planicidade a serem obtidos.
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Nas juntas de construção deverão ser utilizadas barras de transferência (ver figura 8.8).
O corte deverá ter pelo menos 40 mm, ser maior que 1/3 da espessura da placa e ser
preenchido com material selante adequado (ver figura 8.9).
As juntas de encontro serão feitas para isolar o piso de outros elementos que impedem a
livre movimentação do mesmo (vigas, blocos, bases de máquinas e equipamentos ou outras
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estruturas), ou quando houver necessidade de se isolar duas ou mais partes do piso (ver
figura 8.10).
Nos casos de pilares e pequenas aberturas nos pisos, poderá ser utilizada a solução
apresentada na figura 8.11, conhecida como junta diamante.
A junta de encontro entre placas, conhecida como junta de dilatação (JD), não é usual para
pisos industriais e é utilizada apenas em casos especiais, principalmente nos casos de
mudança de direção de tráfego. O detalhe de construção é semelhante ao da junta de
construção, diferindo apenas na colocação de um capuz no final da barra de transferência
com folga aproximada de 20 mm (ver figura 8.12).
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Deverá ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Esta análise
deverá englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com
outras atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.
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