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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS DE CP - C - 501
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C INCLUSÃO NO SPE RSF GH EMV MD 21/06/07

4 C ALTERADA UNIDADE DA TABELA 6.5 RVC RVM FSP MB 24/03/11

REV. GERAL, INCL. DE REQUISITOS


5 C PARA PROJETOS DE FERROSOS, ACC RVM MB PP 06/08/12
FERTILIZANTES, COBRE, ENERGIA

6 C REVISÃO GERAL EMG LMM MB GJ 14/06/13

7 C REVISÃO GERAL LMM EMG MB AC 17/05/16

REVISADOS OS ITENS 3.0; 4.0; 7.1; 7.3;


8 C 7.5; 7.6; 8.1.2.7; 8.1.3; 8.3.3; 8.6.1; 8.6.3; ALB EMG MB GCC 26/12/19
8.6.7; 8.6.8
REV.DOS ITENS 3.0, 4.0, 8.1.3; 8.6.1,
9 C ALB EMG EMG GCC 11/12/20
8.6.3 E INCLUSÃO ITEM 9.0 (REF. PNR)
REV. DOS ITENS 3.0; 4.0; 7.3; 7.5; 7.6;
10 C 7.7; 8.1.17; 8.2; 8.3.1; 8.3.2; 8.3.4; 8.3.7; ALB EMG MB CIU 04/05/21
8.3.8; 8.5; 8.6.4; 8.6.5; 8.6.6; 8.6.7 E 9.0

11 C REVISÃO DOS ITENS 3.0 e 9.0 RLJ EMG MB CIU 30/06/21

REVISÃO DOS ITENS 3.0; 7.0; 7.1; 7.2;


7.3; 7.4; 7.5, 7.6; 7.7; 8.0; 8.1; 8.2; 8.3;
12 C RLJ HLL HLL KLM 2705/22
8.4; REVISÃO E INCLUSÃO DOS ITENS
9.0 E 11.0.
REVISÃO DOS ITENS 3.0, 4.0, 7.0, 7.1,
13 C 7.4, 7.6, 8.1, 8.3.2, 8.3.6.1, 10.0, 11.0 E RLJ HLL HLL KLM 23/06/23
INCLUSÃO DO ITEM 8.4.3

Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 5
5.0 DEFINIÇÕES 7
6.0 CÓDIGOS DA FONTE 7

7.0 REQUISITOS GERAIS 7


7.1 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 7
7.2 SISTEMA DE UNIDADES 8
7.3 AGRESSIVIDADE DO AMBIENTE 9
7.4 VIDA ÚTIL DE PROJETO 9
7.5 DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS 9
7.6 MATERIAIS 11
7.7 APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS 11
8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS 12
8.1 AÇÕES DE CARGAS NAS ESTRUTURAS 12
8.2 CONTROLE DE TEMPERATURA NAS CONCRETAGENS 13
8.3 DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL 14

8.4 OUTRAS CONSIDERAÇÕES 17


9.0 ENGENHARIA DIGITAL 18
10.0 ATENDIMENTO AOS PADRÕES NORMATIVOS DA VALE 18
11.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 19

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os requisitos para o desenvolvimento de projetos em estruturas de concreto


armado e protendido a serem implantadas pela Vale.

2.0 APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as áreas de desenvolvimento e implantação de projetos de capital da Vale.

Este documento deverá ser usado pela empresa projetista como base para a elaboração dos
critérios de projeto específico do empreendimento. Os procedimentos para elaboração do
CP estão descritos no PR-E-027.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

PNR-000015 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) - Geral


PNR-000019 Estruturas - Obras de Artes Especiais - Geral
PNR-000020 Estruturas - Obras de Artes Especiais - Pontes Rodoferroviárias
PNR-000021 Estruturas - Obras de Artes Especiais - Viadutos
PNR-000047 Integridade Estrutural - Geral
PNR-000069 Requisitos de Atividades Críticas
PNR-000083 Estruturas - Fundações
PNR-000084 Integridade Estrutural - Estruturas de Concreto
PNR-000126 Estruturas - Obras de Arte Especiais - Passarelas
PNR-000141 Estruturas – Portos – Píeres, Cais, Pontes de Acesso e Dolfins
PNR-000146 Mina – Infraestrutura de Mina Subterrânea – Shafts
PNR-000147 Mina - Infraestrutura de Mina Subterrânea - Utilidades
PNR-000157 Sistemas de Gestão – QA/QC – Fornecimento de Serviços
PNR-000162 Estruturas - Obras de Arte Especiais - Túneis - Estrutura e
Drenagem
PNR-000202 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) - Predial
CP-A-501 Critérios de Projeto para Arquitetura

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CP-B-501 Critérios de Projeto para Civil/ Infraestrutura, Rodovias, Acessos
e Sistema Viário
CP-B-508 Critérios de Projeto para Pontes e Viadutos
CP-R-501 Critérios de Saúde e Segurança para Elaboração de Projetos de
Engenharia
CP-S-501 Critérios de Projeto para Estruturas Metálicas
CP-X-501 Critérios de Projeto para Fundações de Estruturas e Obras de
Terra
DT-C-510 Detalhe Típico para Furos em Vigas de Concreto
EG-C-401 Especificação Geral para Concretos
EG-C-403 Especificação Geral para Chumbadores
EG-C-406 Especificação Geral para Pisos Industriais
EG-M-402 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de
Proteção e Acabamento
ES-C-401 Especificação de Serviços para Obras de Concreto Armado
ES-C-405 Especificação de Serviços para Obras de Concreto Protendido
ES-X-402 Especificação de Serviços para Fundações de Estruturas
GU-C-611 Guia de Construção Digital para Projetos considerando o uso das
Metodologias BIM e AWP
GU-E-345 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico
(FEL 3) - Civil/Concreto
GU-E-361 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(Execução) - Civil/Concreto
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas utilizados nos Empreendimentos
GU-E-412 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual
(FEL 2) - Civil/Concreto
GU-E-633 Guia de Engenharia para Sistemas de Engenharia Digital (BIM)
GU-G-657 Guia de Metodologia BIM para Projetos
PR-E-013 Procedimento de Engenharia para Identificação e Emissão de
Documentos e Registros
PR-E-022 Procedimento para Elaboração de Desenhos Técnicos em
Autocad 2D
PR-E-027 Procedimento de Engenharia para a Elaboração de Critérios de
Projeto
PR-E-206 Procedimento de Diretrizes Ambientais para Projetos

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4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na
sua revisão mais recente.

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto - Procedimento


NBR 6120 Ações para o cálculo de estruturas de edificações
NBR 6122 Projeto e execução de fundações
NBR 6123 Forças devidas ao vento em edificações
NBR 7187 Projeto de pontes de concreto armado e de concreto protendido -
Procedimento
NBR 7211 Agregados para Concreto
NBR 7212 Concreto dosado em central - Preparo, fornecimento e controle
NBR 7480 Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado -
Especificação
NBR 7481 Tela de aço soldada – Armadura para concreto
NBR 7482 Fios de aço para estruturas de concreto protendido - Especificação
NBR 7483 Cordoalhas de aço para estruturas de concreto protendido -
Especificação
NBR 8522 Concreto - Determinação do módulo estático de elasticidade e de
deformação à compressão
NBR 8681 Ações e segurança nas estruturas - Procedimento
NBR 8800 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e
concreto de edifícios
NBR 8953 Concreto para fins estruturais - Classificação pela massa
específica, por grupos de resistência e consistência
NBR 9062 Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado
NBR 12655 Concreto de cimento Portland - Preparo, controle, recebimento e
aceitação - Procedimento
NBR 14323 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e
concreto de edifícios em situação de incêndio
NBR 14432 Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de
edificações - Procedimento
NBR 14861 Lajes alveolares pré-moldadas de concreto protendido - Requisitos

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e procedimentos
NBR 14931 Execução de estruturas de concreto armado, protendido e com
fibras — Requisitos
NBR 15200 Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio
NBR 15421 Projeto de estruturas resistentes a sismos – Procedimento
NBR 15575 - 1 Edificações habitacionais — Desempenho
NBR 15696 Fôrmas e escoramentos para estruturas de concreto - Projeto,
dimensionamento e procedimentos executivos
NBR 15823 Concreto autoadensável
NBR 16938 Concreto reforçado com fibras - Controle da qualidade

• Comité Euro-International du Béton (CEB)

A Guide to the Comité Euro-International du Béton

• American Concrete Institute (ACI)

ACI SPEC-311.7-18 Specification for Inspection of Concrete Construction


ACI CODE-318-14 Building Code Requirements for Structural Concrete

• Deutsch Institute für Normung (DIN)

DIN 1045-3 Tragwerke aus Beton, Stahlbeton und Spannbeton - Teil 3:


Bauausführung - Anwendungsregeln zu DIN EN 13670
DIN EM 13670 Ausführung von Tragwerken aus Beton

• SEPRT - Secretaria Especial de Previdência e Trabalho

A Vale exige o atendimento integral às normas regulamentadoras – NRs da Consolidação


das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, conforme
Portaria 3214, de 08/06/1978 e suas atualizações, bem como o atendimento integral aos
requisitos de saúde e segurança da legislação local vigente.

Em casos especiais ou no caso de omissão das normas brasileiras vigentes, deverão ser
consultadas e utilizadas as normas internacionais de conceituação comprovada.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste


documento, com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.

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5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser


encontradas no GU-E-400.

6.0 CÓDIGOS DA FONTE

O código em letras listado a seguir, se refere à fonte de informação utilizada na execução


deste documento.

Código Descrição

A Critério fornecido pela Vale


B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da Vale)
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal

7.0 REQUISITOS GERAIS

Código da Fonte
A/B/F

Os projetos de estruturas de concreto devem ser elaborados de acordo com as normas


aplicáveis, sob a responsabilidade de profissionais legalmente habilitados e com experiência
anterior comprovada. Entende-se por projeto o conjunto de documentos, especificações,
manuais, dimensionamentos e desenhos necessários à implantação do empreendimento.
Devem ser observados os padrões normativos PNR-000047, PNR-000083 e PNR-000084.

7.1 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

A elaboração dos projetos relativos à concreto depende diretamente da elaboração e


presença de projetos predecessores, tais como:

• Projeto Conceitual/Básico/Detalhado Mecânico;


• Projeto Conceitual/Básico/Detalhado de layout de equipamentos;
• Diagramas de blocos de processos;

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• Documentos de Referência (DR) / Documentos de Fornecedor (DF) dos


equipamentos que serão instalados;
• Projeto Conceitual/Básico/Detalhado de Estrutura Metálica.

Os guias listados abaixo devem ter suas diretrizes seguidas no desenvolvimento do projeto
em suas diferentes fases:

• Projeto Conceitual: GU-E-412;


• Projeto Básico: GU-E-345;
• Projeto Detalhado: GU-E-361.

Devem ser atendidas as prescrições dos PNR-000015, PNR-000019, PNR-000020,


PNR-000021, PNR-000047, PNR-000083, PNR-000084, PNR-000126, PNR-000141,
PNR-000146, PNR-000147, PNR-000162, PNR-000202, das normas NBR 6118, NBR 6122
e demais normas aplicáveis ao projeto.

Devem ser atendidos ainda os critérios de projetos que estão relacionados nos documentos
CP-A-501, CP-B-501, CP-B-508, CP-M-501, CP-S-501, CP-X-501, ES-X-402 e demais
documentos aplicáveis ao projeto.

Todas as soluções e definições de projeto adotadas deverão ser tecnicamente justificadas e


apresentadas na memória de cálculo.

Devem ser consideradas nas premissas de elaboração do projeto estrutural as condições de


acesso à obra e as características regionais.

A elaboração dos projetos de fundações e estruturas de concreto devem seguir as


orientações constantes neste capítulo assim como aquelas dos capítulos 7, 8 e 9 do
documento CP-X-501.

As soluções estruturais adotadas para projetos em concreto e fundações devem ser


alinhadas e acordadas previamente com a Vale antes do desenvolvimento do projeto. As
Memórias de Cálculo deverão apresentar os parâmetros e justificativas utilizadas no
dimensionamento.

7.2 SISTEMA DE UNIDADES

Devem ser usadas as unidades do Sistema Internacional, exceto quando a Vale autorizar
previamente outros sistemas de unidades de medidas.

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7.3 AGRESSIVIDADE DO AMBIENTE

Deve ser definida a classe de agressividade ambiental à qual a estrutura está sujeita,
conforme determinado na NBR 6118 e no PNR-000084. A agressividade do meio ambiente
está relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas,
independentemente das ações mecânicas, das variações volumétricas de origem térmica, da
retração hidráulica e outras previstas no dimensionamento das estruturas.

7.4 VIDA ÚTIL DE PROJETO

As estruturas devem ser projetadas e construídas de modo que, sob as condições


ambientais previstas e utilizadas conforme preconizado em projeto, conservem a segurança,
a estabilidade e a aptidão em serviço durante o período correspondente à sua vida útil.

Por vida útil de projeto entende-se o período de tempo durante o qual se mantêm as
características das estruturas, sem intervenções significativas, desde que atendidos os
requisitos de uso e de manutenção prescritos pelo projetista e pelo construtor, bem como de
execução dos reparos necessários decorrentes de danos acidentais.

A vida útil de cada ativo deve ser definida e identificada conforme a especificidade de cada
projeto, as recomendações da NBR 15575 e demais normas pertinentes e a tabela 22 do
PNR-000047.

O conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo ou às suas partes. Dessa forma,
determinadas partes das estruturas podem merecer consideração especial com valor de vida
útil diferente do todo. Por isso, é importante o alinhamento prévio e justificativa sobre a
definição de classe das instalações junto à engenharia VALE.

7.5 DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS

As estruturas de concreto devem ser projetadas de modo a assegurar durabilidade,


estabilidade, segurança e funcionalidade durante a vida útil do projeto devendo estar de
acordo com os critérios que visam a durabilidade estabelecidos no item 7 da NBR 6118.
Deve-se atenção às recomendações contidas neste documento, nos PNR-000047 e
PNR-000084, incluindo cuidados com:

• Cobrimento mínimo recomendável do aço (tabela 7.2 da NBR 6118);


• Controle da fissuração (item 13.4 da NBR 6118);
• Agressividade do ambiente (item 6.4 da NBR 6118);
• Drenagem;
• Formas arquitetônicas e estruturais dos elementos;
• Detalhamento das armaduras;

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• Especificação do concreto a ser utilizado, incluindo resistência, fator


água/cimento, módulo de elasticidade e consumo de cimento por m3;
• Medidas especiais de proteção nos casos de exposição das estruturas a
condições de agressividade;
• Inspeção e manutenção preventiva.

Dos itens acima listados, detalhamos alguns pontos de atenção descritos nos itens 7.5.1 e
7.5.2.

7.5.1 Controle de fissuração

O item 13.4 da NBR 6118 trata das questões de controle de fissuração do concreto. Na
tabela 13.4 são indicadas as exigências de durabilidade relacionadas à fissuração e à
proteção da armadura, em função das classes de agressividades ambiental.

O cálculo da abertura das fissuras para verificação do estado limite de fissuração é prescrito
no item 17.3.3 da NBR 6118.

7.5.2 Cobrimento Mínimo

Cobrimento é a camada de proteção para a estrutura de concreto armado e impede o


contato direto da armadura com o ambiente que o cerca. Sua espessura determina a
proteção da armadura no interior do elemento estrutural e, consequentemente, a vida útil do
elemento/edificação.

No item 6.2.3.1 do PNR-000084, encontra-se um fluxograma, representado na figura 7.1,


que traz os requisitos de especificação a serem considerados na definição do cobrimento
mínimo.

Figura 7.1 - Fluxograma para a definição do cobrimento mínimo – Fonte: PNR-000084


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7.6 MATERIAIS

Os materiais devem satisfazer às especificações da Associação Brasileira de Normas


Técnicas (ABNT), aos requisitos do PNR-000084 e às especificações da Vale: EG-C-401,
EG-C-406, ES-C-401 e ES-C-405. A utilização de materiais não previstos nesses
documentos deve ser submetida à apreciação da Vale.

O controle tecnológico dos materiais componentes do concreto deve ser realizado de acordo
com o que define as normas NBR 7211, NBR 7480, NBR 7481, NBR 7482, NBR 7483,
NBR 8953, NBR 12655, NBR 15823 e NBR 16938.

O projeto dever especificar a resistência característica mínima necessária e os valores


máximos do fator água/cimento para atender a todas as fases de solicitações e nas idades
previstas para sua ocorrência. Quando necessário, outras características principais, como
diâmetro máximo do agregado, devem ser indicadas para garantir durabilidade e aparência
adequadas ao concreto.

As propriedades do concreto e do aço da armadura passiva ou ativa estão indicadas nas


normas NBR 6118, NBR 7480, NBR 7481, NBR 7482, NBR 7483, NBR 8522, NBR 8953,
NBR 12655, NBR 14931, NBR 15823, NBR 16938 e demais normas aplicáveis.

Para fundações, bases e estruturas, devem ser especificadas com clareza a classe de
concreto utilizado (alinhado com a NBR 6122), assim como a relação água/cimento a ser
considerada. O documento ES-X-402 também necessita ser observado.

Para as armaduras deve-se considerar a NBR 7480. Os tipos, modelos e bitolas a serem
utilizadas são parte determinante do desenvolvimento do projeto.

Os aços utilizados em armaduras de concreto armado são classificados de acordo com a


resistência de escoamento em CA-25 e CA-50, e os fios de aço na categoria CA-60 como
informa o item 4.1.2 da NBR 7480 e terão sua aplicação definida detalhadamente pelo
projetista.

Um ponto importante a ser observado na NBR 7480 é o capítulo 6 que fala sobre as
inspeções do aço recebido em obra. Esse item é obrigatório e o fornecedor deve emitir um
certificado de qualidade do material entregue, a ser anexado posteriormente ao data book.

7.7 APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS

A documentação técnica mínima do projeto estrutural de concreto está detalhada nos guias
de engenharia GU-E-345, GU-E-361 e GU-E-412.

Todos os desenhos e documentos do projeto estrutural devem conter informações claras,


corretas e necessárias para o entendimento e execução das estruturas de concreto. Além
disso, devem fazer referências aos desenhos e documentos utilizados para sua elaboração,
incluindo aqueles que os complementarem.

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Todas as soluções e definições de projeto devem ser tecnicamente justificadas e


documentadas.

Os desenhos devem ser elaborados de acordo com formatos normatizados pelo SPE
contidos nos seguintes procedimentos: PR-E-013, PR-E-022, PR-E-027. Devem ser
apresentados em escalas que permitam a perfeita visualização de todos os detalhes do
projeto.

Quando necessário, desenhos específicos de execução das estruturas de concreto deverão


indicar os planos de concretagem, planos e tabelas de protensão, planos de execução de
escoramentos e de descimbramento, deformações previstas, entre outros.

Os projetos, dimensionamentos e procedimentos executivos de fôrmas e escoramentos para


estruturas de concreto deverão seguir as recomendações da NRB 15696.

Todas as informações técnicas necessárias à execução da estrutura de concreto deverão


ser fornecidas sob a forma de especificações.

8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS

Código da Fonte
A/B/F

8.1 AÇÕES DE CARGAS NAS ESTRUTURAS

No desenvolvimento do projeto deverá ser considerada a influência de todas as ações que


possam produzir efeitos significativos para a segurança da estrutura. A norma NBR 8681
detalha em seu item 4.2 sobre as ações que devem estar presentes nos cálculos.

A NBR 6118 no item 10 traz informações importantes sobre os estados – limite e esforços
extras a serem considerados. Também é possível citar a NBR 6123 e os esforços relativos
ao vento que também precisam ser ponderados.

Para ações sísmicas, consultar a NBR 15421.

A NBR 14323 também possui informações importantes de esforços para estruturas mistas
de concreto e estrutura metálica.

No caso de ações em situação de incêndio, consultar PNR-000202, NBR 14432 e


NBR 15200 como requisitos mínimos a serem atendidos.

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8.1.1 Combinações de Ações

A combinação de ações deve ser feita de forma a levar em conta os efeitos mais
desfavoráveis para a estrutura. Devem ser estabelecidas tantas combinações de ações
quantas forem necessárias para que a segurança seja verificada em relação a todos os
possíveis estados limites da estrutura.

Na definição dos carregamentos a serem aplicados nas estruturas de concreto, os


coeficientes de ponderações das ações e a elaboração das combinações de ações para os
estados limites devem ser estabelecidos conforme critérios da NBR 6118 e atender aos
requisitos do PNR-000047 e PNR-000084.

Para a análise de cargas e dimensionamento de fundações, o documento PNR-000083 e o


Critério de Projeto CP-X-501 precisam ser analisados e são componentes importantes na
análise do tipo de fundação e concreto a ser utilizado.

As fontes de informações utilizadas para o pré-dimensionamento das cargas atuantes de


estruturas, tais como Memorial de Cálculo de referência; dados de equipamentos (desenhos
de fornecedores ou de referência e de informações fornecidas pela Mecânica) deverão ser
informadas nas Memórias de Cálculo.

8.2 CONTROLE DE TEMPERATURA NAS CONCRETAGENS

Para a concretagem de peças que demandam grande volume de concreto faz-se necessário
um plano de concretagem e o devido controle de temperatura do concreto para evitar
patologias.

O plano de concretagem deve apresentar as seguintes informações:

• Dimensões e formatos das peças a serem concretadas;


• Análise de elementos finitos sobre as variações entre a temperatura no
interior da peça e a temperatura das faces com o endurecimento do
elemento;
• Análise, cálculo e acompanhamento de gradiente energético do centro para
a superfície;
• Estudo de traço para garantir o uso de cimento e demais componentes que
auxiliem e promovam o controle de temperatura do concreto;
• Análise técnica da dosagem do concreto;

O range de temperatura ideal para lançamento de concreto é indicado na NBR 7212.

Para grandes concretagens faz-se necessário uma análise minuciosa e crítica do traço
desenvolvido, bem como critério na escolha dos componentes para utilizar componentes

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com uma quantidade menor de sulfatos a fim de mitigar os efeitos de patologias como
surgimento de Etringita tardia (Delayed Ettringite Formation – DEF).

8.3 DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL

8.3.1 Estados Limites e Durabilidade

As estruturas de concreto devem ser projetadas e dimensionadas de modo a garantir que,


para todas as combinações de ações suscetíveis de ocorrer durante a sua construção e
utilização, sejam respeitados os estados limites últimos e de serviço e os requisitos
destinados especificamente à garantia da durabilidade indicados na NBR 6118 e no
PNR-000084.

Outros estados-limites últimos ou de serviço que eventualmente possam ocorrer, gerados


por certos tipos de ação, como sismos, impactos e fogo, ou por métodos construtivos, como
concreto pré-moldado, concreto protendido, formas deslizantes, balanços sucessivos,
lançamentos progressivos, etc., devem ser complementados e eventualmente ajustados
para as condições ou prescrições de normas específicas.

8.3.2 Propriedades dos Materiais

Devem ser definidas as propriedades dos materiais (aço, concretos e agregados) de acordo
com as especificações indicadas na NBR 6118, NBR 7211, NBR 7212, NBR 14432 e no
PNR-000084.

As resistências de cálculo do concreto e do aço da armadura consideradas para a


verificação de segurança da estrutura quanto aos estados limites devem ser minoradas
pelos coeficientes de ponderação conforme estabelecidos na NBR 6118.

8.3.3 Escolha do Tipo de Fundação e Requisitos para o Dimensionamento

A resistência estrutural da fundação deve ser dimensionada para a necessidade do projeto,


conforme estabelecido pela NBR 6122, PNR-000083 e apresentado no relatório geotécnico
definido no CP-X-501.

As soluções estruturais para as fundações devem ser acordadas previamente com a Vale,
antes do desenvolvimento do projeto. A disciplina Geotecnia, em sua documentação técnica,
deve apresentar todos os parâmetros a serem utilizados no dimensionamento das fundações
e suas justificativas, para cada ativo do projeto, com base em sondagens existentes, visita
de campo, mapas geológicos, experiências de projetos similares, fundações próximas
existentes, na especificação de investigações geotécnicas expeditas, entre outras.

Quando for necessário adotar fundações profundas, todos os ensaios previstos na


NBR 6122 devem ser indicados.

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No dimensionamento das fundações diretas, quando não forem utilizados projetos de
referência para as estimativas, todas as sapatas devem ter as dimensões necessárias para
que a tensão máxima aplicada no solo não ultrapasse a tensão admissível, buscando
sempre otimizar sua utilização.

Para fundações diretas – sapatas, blocos, cintas, bases de equipamentos - devem ser
assentados sobre lastro de concreto magro da Classe C10 (f ck >= 10 Mpa) com espessura
de 5,0 cm. A profundidade mínima para sapatas é 1,50m, conforme NBR 6122, salvo
quando a fundação for assente sobre rocha ou no caso de fundações de pequenas
estruturas com esforços predominantemente de compressão.

Em uma edificação – industrial ou de apoio, quando o somatório da área em planta de


fundações por blocos, sapatas isoladas ou sapatas corridas for maior do que 50% da área
de projeção da superestrutura, deve ser utilizada solução de fundação por radier ou
profunda.

Nas verificações de estabilidade das sapatas deve ser garantido o coeficiente de segurança
de 1,5 para o tombamento e para o deslizamento, além de área mínima comprimida da base
igual ou superior a 80%, salvo nos casos acordados com a Vale, onde poderá ser
considerada a indicação da NBR 6118. Só devem ser consideradas a favor da estabilidade,
forças com atuação permanente, devendo ser desprezado o efeito das cargas que podem
não ter atuação efetiva, como por exemplo, sobrecargas de utilização no terreno. No caso
das normas serem mais restritivas que o exposto acima, as normas devem ser tomadas
como referência.

Conforme indicado na PNR-000083, “O empuxo passivo não deve ser considerado como
parcela resistente em fundações superficiais.”

8.3.4 Análise Estrutural

A análise estrutural deve ser feita com um modelo realista, que permita representar a
geometria dos elementos estruturais, os carregamentos atuantes, as condições de contorno,
as características e respostas dos materiais, sempre em função do objetivo específico da
análise. Em um projeto pode ser necessário mais de um modelo para realizar as verificações
necessárias. Onde necessário, a interação solo-estrutura deverá ser contemplada no
modelo.

O dimensionamento e a avaliação estrutural de ativos de concreto devem seguir as


prescrições dos PNR-00047, PNR-000083, PNR-000084, NBR 6118, NBR 6120, NBR 6122,
NBR 6123, NBR 8681, NBR 8800, NBR 15200 e NBR 15575-1.

8.3.5 Solicitações, Deformações e Deslocamentos

Devem ser atendidas as recomendações e prescrições da norma NBR 6118.

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Na verificação das estruturas de concreto quanto ao estado limite de deformações
excessivas, devem ser atendidos os valores de deslocamentos limites especificados na
norma NBR 6118 ou informados pelos fornecedores dos equipamentos que por elas forem
suportados.

8.3.6 Dimensionamento, Verificações de Segurança e Detalhamento

Devem ser atendidas as recomendações e prescrições dos critérios estabelecidos nos itens
17 a 22 da norma NBR 6118, bem como dos PNR-000047 e PNR-000084, no
dimensionamento e verificação de elementos estruturais de concreto.

Devem ser feitas todas as verificações relativas aos Estados Limites Últimos (ELU) e aos
Estados Limites de Serviço (ELS) conforme estabelecidos nas normas NBR 6118 e
NBR 8681.

Na verificação da estrutura em relação aos ELS devem ser respeitadas as limitações de


flechas, de abertura de fissuras e de vibrações excessivas, de forma a não comprometer o
funcionamento de equipamentos, o aspecto estético e de conforto da construção, bem como
a durabilidade da estrutura.

A espessura mínima para pisos deve ser definida pelo Projetista com memória de cálculo e
dados de embasamento explícitos e aprovados previamente pela Vale.

Sob as lajes de piso apoiadas no solo, devem ser avaliados uso de base em concreto magro
ou possibilidade de substituição/aplicação de material com capacidade resistente (base)
diferente do concreto, em função dos carregamentos aplicados, bem como a aplicação de
lona plástica para evitar contaminação do concreto durante lançamento e reduzir o atrito
estrutura/solo.

Visando garantir um bom desempenho estrutural e condições de execução adequadas para


a estrutura de concreto, devem ser atendidos os valores limites de dimensões para
elementos estruturais, conforme especificados na NBR 6118.

8.3.6.1 Estruturas Sujeitas ao Risco de Incêndios

Estruturas suscetíveis ao risco de incêndio devem ser consideradas as recomendações da


PNR-000015, PNR-000202 e das normas NBR 14323, NBR 14432 e NBR 15200.

8.3.6.2 Estruturas Sujeitas a Ações Dinâmicas

As estruturas sujeitas a ações dinâmicas devem ser verificadas em relação aos Estados
Limites de Serviço e Estados Limites Últimos de vibração excessiva ou de fadiga dos
materiais, conforme critérios estabelecidos na NBR 6118 e PNR-000084.

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8.3.6.3 Estruturas Sujeitas a Sismo

Estruturas sujeitas a ações sísmicas devem ser consideradas as recomendações das


normas NBR 6118 e NBR 15421.

8.3.7 Detalhamento das Armaduras

O detalhamento das armaduras deve atender à sua função estrutural e às condições


adequadas de execução, particularmente com relação ao lançamento e ao adensamento do
concreto no interior da forma, e aos critérios e orientações da NBR 6118 e do
PNR-000084 (APENDICE V).

O arranjo das armaduras deve ser projetado de forma a garantir a introdução do vibrador
sem a segregação dos agregados e geração de vazios no interior das formas dos elementos
estruturais.

8.4 OUTRAS CONSIDERAÇÕES

8.4.1 Estruturas de Concreto para Obras de Arte Especiais

No desenvolvimento de projetos de estruturas de pontes e viadutos devem ser atendidas as


recomendações apresentadas nos documentos PNR-000019, PNR-000020, PNR-000021,
CP-B-508 e na NBR 7187.

8.4.2 Concreto Pré-Moldado

No desenvolvimento de projetos de estruturas de concreto pré-moldado devem ser


respeitadas as recomendações da NBR 9062, NBR 8800 e NBR 14861.

8.4.3 Furações em Vigas, Lajes e Pilares

As furações necessárias em vigas, lajes e pilares devem ser previstas (na medida do
possível), calculadas e os nichos detalhados ainda em etapa de projeto, com o objetivo de
permitir uma análise mais embasada sobre os pontos possíveis (ou não) de transpasse na
estrutura de concreto. O detalhe típico DT-C-510 fornece um modelo de detalhe típico para
furações em vigas.

8.4.4 Pisos Industriais

No desenvolvimento de projetos de pisos industriais de concreto armado e protendido,


devem ser atendidas as recomendações da NBR 6118, NBR 14931, NBR 16938, do
PNR-000084, os requisitos do documento EG-C-406 e as orientações presentes neste
documento.

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8.4.5 Chumbadores e Insertos Metálicos

Os chumbadores e os insertos metálicos devem ser verificados conforme as recomendações


das normas NBR 6118 e NBR 8800, do PNR-000084 e os requisitos do documento
EG-C-403 e EG-M-402.

Cuidados especiais devem ser tomados no dimensionamento e detalhamento da armadura


do elemento estrutural, de forma a obter a transferência e continuidade da resistência às
forças de tração introduzidas pelos chumbadores, garantindo o equilíbrio do conjunto.

8.4.6 Concreto de Alto Desempenho (CAD)

Para estruturas sujeitas à ação de líquidos agressivos, à abrasividade ou esforços elevados


e seções delgadas, pode ser adotado concreto de alto desempenho para atender a critérios
de durabilidade, estanqueidade e resistência de acordo com as recomendações da
NBR 6118.

8.4.7 Concreto Autoadensável (CAA)

Projeto e aplicação de concreto autoadensável devem ser realizados de acordo com as


recomendações e critérios estabelecidos na NBR 15823.

9.0 ENGENHARIA DIGITAL

Todos os projetos que venham a utilizar, integralmente ou parcialmente, os sistemas de


engenharia digital para desenvolvimento da engenharia e dos processos de construção,
considerando o uso das metodologias LEAN, BIM e AWP devem seguir as orientações das
guias: GU-E-633, GU-G-657 e GU-C-611.

A empresa contratada para desenvolvimento da engenharia com sistemas digitais deve


elaborar o Plano de Execução BIM (PEB), conforme o anexo F da GU-E-633, que
determinará como as metodologias BIM e AWP serão aplicadas nessa etapa do projeto.

10.0 ATENDIMENTO AOS PADRÕES NORMATIVOS DA VALE

Os ativos, componentes e diretrizes relacionados ao objeto deste documento devem seguir


integralmente os padrões normativos de gestão, meio ambiente, segurança e integridade de
ativos da Vale (PNR). Caso eventualmente ocorra alguma divergência entre requisitos
estabelecidos neste documento e no PNR, esse último deve prevalecer.

O projeto para estruturas de concreto deve atender os requisitos estabelecidos nos


PNR-000015, PNR-000019, PNR-000020, PNR-000021, PNR-000047, PNR-000069,
PNR-000083, PNR-000084, PNR-000126, PNR-000141, PNR-000146, PNR-000147,
PNR-000157, PNR-000162 e PNR-000202.

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11.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Deve ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Essa análise deve
englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com outras
atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.

Os requisitos de saúde e segurança descritos no PNR-000069, CP-R-501 e de meio


ambiente descrito no PR-E-206 devem ser contemplados na elaboração dos projetos.

ÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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