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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA MINERODUTO CP - T - 503
REV.

REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C INCLUSÃO NO SPE JB ETO RSF MP 01/08/08

1 C PARA CONHECIMENTO NLK JSF CFD MB 06/08/10

2 C REVISÃO ITENS 7.0 E 8.0 IAM GGG MB GJ 12/12/13

REVISÃO DOS ITENS: 1.0, 3.0, 4.0, 8.0,


3 C 8.2.1 E 8.2.7, INCLUSÃO DOS ITENS: WRM EMG MB GCC 08/09/16
7.4, 7.5, 9.0 E 10.0
ALTERAÇÃO DA NORMA ASME B31.11
4 C FJB EMG MB GCC 06/11/19
PARA ASME B 31.4
INCLUSÃO ITEM10.0 (PNR)
5 C REVISÃO ITENS: 1.0, 3.0, 4.0, 5.0, LTM LMA MB GCC 02/07/20
7.0, 9.1, 11.0
REVISÃO DOS ITENS: 3.0, 4.0, 7.0, E
6 C LTM MB MB GCC 30/11/20
10.0
ITEM INCLUIDO: 12.0
7 C ITENS REVISADOS:2.0, 3.0, 4.0, 7.0, 8.0, LTM APY APY KLM 22/03/23
10.0, 11.0

Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com as
devidas justificativas para aprovação.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 4
2.0 APLICAÇÃO 4
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 5

5.0 DEFINIÇÕES 7
6.0 CÓDIGO DE FONTE 7
7.0 REQUISITOS GERAIS 7
7.1 SUMÁRIO 8
7.2 RESPONSABILIDADES DA EMPRESA PROJETISTA 8
7.3 REQUISITOS DE PROCESSO 8

7.4 REOLOGIA 8
7.5 REQUISITOS ELÉTRICOS 8
7.6 REQUISITOS DE INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE. 9
7.7 REQUISITOS DE ESTRUTURAS METÁLICAS 9
7.8 REQUISITOS DE PINTURA 9
7.9 REQUISITOS DE TUBULAÇÃO 9

7.10 REQUISITOS MECÂNICOS 9


7.11 REQUISITOS DE QUALIDADE 9
7.12 APRESENTAÇÃO DO PROJETO 9
7.13 HISTÓRICO DO PROJETO 10
7.14 LIMITES DE BATERIA 11
8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS 13
8.1 DESCRIÇÃO BÁSICA DAS INSTALAÇÕES 13

8.2 REQUISITOS DE PROJETO 14


9.0 CRITÉRIOS PARA INSTALAÇÕES 17
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9.1 MINERODUTO 17
9.2 ESTAÇÃO(ÕES) DE BOMBAS 18
10.0 ATENDIMENTO A PADRÕES NORMATIVOS DA VALE 19
11.0 REQUISITOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 19

12.0 REQUISITOS DE MODELAGEM 3D DO(S) EQUIPAMENTOS(S) 19

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer diretrizes e os critérios básicos para o desenvolvimento do projeto, planejamento,


elaboração de fluxogramas, especificações e folhas de dados, memórias de cálculo
pertinentes ao processo, bem como definir os requerimentos da hidráulica e outros
documentos necessários à execução de projetos de mineroduto e suas instalações auxiliares.

2.0 APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as áreas de negócio, desenvolvimento e implantação de projetos da Vale.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão mais
recente.

PNR-000015 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) - Geral


PNR-000016 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) - Tanques -
Líquidos Inflamáveis e Combustíveis
PNR-000024 Sistema de Bombeamento – Geral
PNR-000025 Sistema de Bombeamento - Mineroduto e Rejeitoduto
PNR-000047 Integridade Estrutural-Geral
PNR-000048 Integridade Estrutural -Estruturas de Aço
PNR-000049 Sistema de Bombeamento - PIG
PNR-000062 Sistema de Bombeamento-Protecão Catódica
PNR-000089 Sistema de Gestão - QA/QC - Fornecimento de Equipamentos e
Materiais
PNR-000098 Sistemas de Bombeamento-Mineroduto e Rejeitoduto-Reologia
PNR-000101 Gerenciamento de Mudanças
PNR-000157 Sistema de Gestão – QA/QC – Fornecimento de Serviços
CP-E-501 Critérios de Projeto de Elétrica
CP-J-501 Critérios de Projetos para Automação Industrial

CP-L-501 Critérios de Projeto para Mecânica Arranjos

CP-M-501 Critérios de Projeto para Mecânica - Equipamentos


CP-N-501 Critérios de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia

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CP-P-501 Critérios de Projeto para Processos
CP-R-501 Critérios de Saúde e Segurança para Projetos de Engenharia
CP-S-501 Critérios de Projeto para Estruturas Metálicas
CP-T-501 Critérios de Projeto para Tubulação
EG-E-401 Especificação Geral de Elétrica para Fornecimento de
Equipamentos Mecânicos
EG-E-421 Especificação Geral para Motores Elétricos
EG-T-401 Especificação Geral de Material de Tubulação
PR-E-013 Procedimento de Engenharia para Identificação e Emissão de
Documentos e Registros
PR-E-029 Numeração de Linhas, Isométricos e Spools de Tubulação

GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas utilizados nos Empreendimentos


GU-G-601 Requisitos de Qualidade para Fornecimento de Materiais,
Serviços e Equipamentos para Projetos
GU-G-657 Guia de Metodologia BIM para Projetos
SE-T-701 Simbologia de Tubulação para Fluxogramas

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento
ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR ISO 12100 Segurança de Máquinas — Princípios gerais de projeto —


Apreciação e redução de riscos
NBR ISO 13857 Segurança de Máquinas - Distâncias de segurança para impedir
o acesso a zonas de perigo pelos membros superiores e
inferiores
NBR NM 272 Segurança de Máquinas – Proteções – Requisitos gerais para o
projeto e construção de proteções fixas e móveis
NBR NM ISO Segurança de Máquinas - Folgas mínimas para evitar
13854 esmagamento de partes do corpo humano

• ANSI – American National Standards Institute

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ANSI/HI-12.1-12.6 Rotodynamic Centrifugal Slurry Pumps for Nomenclature,


Definitions, Applications and Operation

• ASME - American Society of Mechanical Engineers

B 31.4 Pipeline Transportation Systems for Liquids and Slurries


B 31.11 Slurry Transportation Piping Systems

• AWWA - American Water Works Association

C 214 Tape Coating Systems for Steel Water Pipe

• API - American Petroleum Institute

RP 1110 Pressure Testing of Steel Pipelines for the Transportation of Gas,


Petroleum Gas, Hazardous Liquids, Highly Volatile Liquids, or
Carbon Dioxide

• HI - Hydraulic Institute
• HVAC-Heating ,Ventilation and Air Conditioning
• NRs - Normas Regulamentadoras da Consolidação das Leis do Trabalho
NR-12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
NR-15 Atividades e Operação Insalubres
NR-22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração

A Vale exige o atendimento integral às Normas Regulamentadoras (NRs) da Consolidação


das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, conforme portaria 3214,
de 08/06/1978 e suas atualizações, bem como o atendimento integral aos requisitos de saúde
e segurança da legislação local vigente.

As regulações e normas locais podem impor condições que não estão refletidas neste Critério
de Projeto (CP).

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste documento,
com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.

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5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser


encontradas no GU-E-400.

6.0 CÓDIGO DE FONTE

O código em letras listado abaixo para cada critério refere-se à fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos podem ser citadas duas (2) ou mais
fontes de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui
o mesmo código. Os seguintes códigos de letras serão utilizados nos itens e subitens destes
critérios de projeto para mineroduto da Vale:

Código Descrição

A Critério fornecido pela Vale


B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da Vale)
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal

7.0 REQUISITOS GERAIS

Código de Fonte
B

O projeto deve observar os requisitos contidos neste documento, e os sistemas hidráulicos


devem ser desenvolvidos e dimensionados de modo a apresentar a menor relação
custo/benefício durante sua aquisição e implantação. Devem ser consultados os documentos
CP-T-501, EG-T-401 e SE-T-701.

A projetista deve assegurar que os recursos empregados, pessoal, software e hardware sejam
adequados para se obter a qualidade requerida, gerando ainda, registros e evidências durante
a execução dos serviços.

O projeto deve atender aos requisitos de segurança das Normas NBR NM ISO 13854, NBR
ISO 13857, NBR ISO 12100 e NBR NM 272, ou de normas internacionais similares.

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7.1 SUMÁRIO

Mineroduto é definido como o modo de transporte de sólidos granulares misturados com um


líquido, que funciona como veículo de transporte.

Esse líquido normalmente é a água, mas pode ser qualquer outro líquido conveniente, como
por exemplo: álcool etílico, metanol, salmoura etc.

O sólido granulado pode ser constituído também pelos mais diversos materiais: carvão,
minério de ferro, minério de cobre, concentrados de ferro, cobre ou fosfato, rejeitos de
beneficiamento, caulim, bauxita etc.

7.2 RESPONSABILIDADES DA EMPRESA PROJETISTA

A empresa projetista deve sempre assumir a total responsabilidade sobre o projeto, elaborar
todos os cálculos e demais documentos que constituem o projeto. É de exclusiva
responsabilidade da empresa projetista a estrita observância das prescrições deste
documento, bem como das disposições legais que possam afetar o projeto do mineroduto.

Devem também ser seguidas pela empresa projetista as exigências das normas e
especificações técnicas.

A liberação ou aceitação total ou parcial do projeto, por parte da Vale, em nada diminui a
responsabilidade da projetista pelo projeto.

7.3 REQUISITOS DE PROCESSO

Os requisitos de processos indicados no documento CP-P-501 devem ser atendidos.

7.4 REOLOGIA

Os requisitos mínimos necessários para caracterização da polpa mineral a fim de garantir a


segurança da atividade de transporte devem ser obrigatoriamente conforme o PNR-000098.

7.5 REQUISITOS ELÉTRICOS

Os requisitos para o fornecimento dos motores devem ser conforme EG-E-421.

Os requisitos técnicos, as informações gerais e as instruções para o fornecimento de


equipamentos e componentes elétricos inclusos no fornecimento de equipamentos mecânicos
a serem utilizados nas instalações da Vale no Brasil encontram-se na especificação EG-E-
401.

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Os requisitos elétricos indicados no documento CP-E-501 devem ser atendidos. Os
equipamentos elétricos que possuem especificações no SPE estão relacionados no CP-E-501
e devem ser consultados quando aplicável.

7.6 REQUISITOS DE INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE.

Os requisitos de instrumentação e controle indicados no documento CP-J-501 devem ser


atendidos.

7.7 REQUISITOS DE ESTRUTURAS METÁLICAS

Durante o desenvolvimento do projeto o fornecedor deve obedecer às


recomendações/especificações contidas nos PNRs e documentos abaixo:

PNR-000047 - Integridade Estrutural – Geral


PNR-000048 - Integridade Estrutural – Estruturas de Aço
CP-S-501 - Critérios de Projeto para Estruturas Metálicas

7.8 REQUISITOS DE PINTURA

A pintura de proteção anticorrosiva e de acabamento deve estar em conformidade com a


EG-M-402 , e AWWA C 214 , quando aplicável, inclusive quanto às cores padrão.

7.9 REQUISITOS DE TUBULAÇÃO

Os requisitos de tubulação indicados nos documentos CP-T-501, EG-T-401 e PNR-000025


devem ser atendidos.

7.10 REQUISITOS MECÂNICOS

Os requisitos mecânicos indicados nos documentos CP-M-501 e CP-L-501 devem ser


atendidos.

7.11 REQUISITOS DE QUALIDADE

Os requisitos mínimos de gestão da qualidade para o fornecimento do projeto, são conforme


estabelecidos no GU-G-601.

Além dos requisitos apresentados na GU-G-601, deve-se observar os requisitos presentes no


PNR-000089 e no PNR-000157 durante a elaboração da proposta técnica.
7.12 APRESENTAÇÃO DO PROJETO

O projeto de mineroduto deve ser apresentado contemplando, no mínimo, os seguintes


documentos:
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• Lista de documentos do projeto de tubulação;


• Lista de materiais;
• Fluxogramas de engenharia;
• Lista de material por linha;
• Lista de linhas;
• Planta de locação (Plot Plan), com indicação das interferências na faixa do
mineroduto e limites de propriedade;
• Arranjos das casas de bombas com o seu parque de tanques de
abastecimento bem como a(s) estação(ões) de válvulas de controle;
• Desenhos apresentando claramente as soluções propostas para vencer, ou
contornar, os obstáculos encontrados ao longo do percurso do mineroduto;
• Plantas de tubulação;
• Desenhos de planta e de perfil do terreno com abrangência total do
caminhamento;
• Memórias de cálculo de tubulação;
• Memórias de cálculo de flexibilidade e transientes hidráulicos;
• Relatórios de testes hidrostáticos;
• Projeto de sinalização;
• Projeto do sistema de proteção catódica.

Os documentos de projeto devem ser elaborados e identificados em conformidade com o PR-


E-013 e o PR-E-029, e ser apresentados em formatos padronizados da Vale, compatíveis com
o conteúdo (desenhos ou textos) a ser inserido. Devem também observar as prescrições e
indicações dos procedimentos de engenharia fornecidos pela Vale e pertinentes ao projeto.

A relação de documentos indicados acima não exclui a possibilidade da necessidade ou


exigência de outros documentos, a critério da Vale.

7.13 HISTÓRICO DO PROJETO

O projeto deverá ser elaborado em estrita conformidade com os conceitos determinados no


memorial descritivo, no que se refere a:

• Capacidade de transporte;
• Otimização da concentração da polpa;
• Possibilidade de atender expansão futura (quando for o caso); e
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• Enquadramento nas leis e regulamentos pertinentes, especialmente aqueles


em defesa do meio ambiente.

7.14 LIMITES DE BATERIA

Os limites de bateria dentro da responsabilidade do projetista iniciam na alimentação dos


tanques de recebimento da polpa a ser transportada e terminam nos flanges de descarga dos
tanques de recebimento da polpa na estação de destino. Os projetos e abastecimentos de
todas as alimentações de processo e utilidades, tais como, concentrados de minério, água, e
energia elétrica, na(s) estação(ões) de bombas, válvulas de alívio de pressão e do terminal
serão da responsabilidade de terceiros.

As responsabilidades do projetista incluem a determinação dos parâmetros de projeto


(locação, tamanho, pressão, vazão, cargas, etc.) necessários na interface dos limites de
bateria para todas as linhas (tubulações) de processo e utilidades na entrada e saída bem
como a revisão do projeto dos sistemas auxiliares para assegurar que esses irão oferecer
apoio confiável da operação do mineroduto.

As seguintes instalações devem ser incluídas no sistema do mineroduto:

• Estação inicial de bombeamento do mineroduto, incluindo:


- Tanques de estocagem da polpa com agitadores providos de variadores
de velocidade;
- Bombas de carga (quando definido pelo projeto um stand by) e
respectiva tubulação;
- Filtros do tipo cesta (quando definido pelo projeto um stand by) para
proteção das bombas principais;
- Bombas de água de selagem (quando definido pelo projeto um stand by);
- Loop de teste;
- Instalação elétrica a partir do barramento de 4,16 kV (equipamentos de
manobra e proteção, CCM fiação etc.);
- Controle e instrumentação;
- Estação de trabalho dos operadores;
- Bombas principais, tubulação e amortecedores de pulsação;
- Lançador de “pig”;
- Válvulas diversas de manobra e bloqueio;
- Dispositivos de alívio de pressão.

• Mineroduto (propriamente dito), incluindo:


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- Tubulação e revestimento;
- Estações de monitoramento de pressão;
- Obras especiais (travessias);
- Sistema de proteção catódica.

• Estação(ões) Booster:
- Controle e instrumentação;
- Bombas principais, tubulação e amortecedores de pulsação;
- Recebedor e Lançador de “pig”;
- Válvulas diversas de manobra e bloqueio;
- Dispositivos de alívio de pressão.

• Estação terminal, incluindo:


- Projeto das válvulas da linha principal;
- Controle e instrumentação;
- Tanques de estocagem da polpa com agitadores providos de variadores
de velocidade;
- Dispositivo de alívio de pressão;
- Recebedor de “pig”;
- Abastecimento de energia (projeto por terceiros).

• Sistemas de telecomunicação, incluindo:


- Comunicação via fibra ótica;
- Sistema de comunicação via rádio.

• Sistema de Controle supervisório e Aquisição de dados (SCADA), incluindo:


- Estação de trabalho de operador;
- Software próprio do sistema;
- Sistema de detecção de vazamentos;
- Interfaces com a planta de beneficiamento e a planta de desaguamento
no terminal.

• Itens gerais, incluindo:


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- Todas as utilidades dentro dos limites de bateria do mineroduto;
- Quaisquer outras estruturas ou sistemas de segurança dentro dos limites
de bateria do mineroduto; tais como torres de rádio.

8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS

Código de Fonte
A, B
8.1 DESCRIÇÃO BÁSICA DAS INSTALAÇÕES

A instalação de transporte de polpas a longa distância deve incluir, além da tubulação, as


estações de bombeamento, as estações de válvulas e placas de orifício, o sistema de
lançamento e recebimento de pigs, o sistema de recepção de polpa e toda a instrumentação
da linha.

O sistema de controle e a instrumentação se referem ao monitoramento da linha (pressões,


temperaturas, densidade de polpa e velocidades) e ao acionamento remoto de válvulas de
controle. O sistema deve ser projetado de modo que as bombas de polpa não sejam acionadas
enquanto as bombas de água auxiliares não estejam funcionando, e parem, em caso de falha
destas. Usualmente, o sistema de controle deve ser retroalimentado de modo a permitir a
variação automática da velocidade das bombas.

A instrumentação a ser instalada nos sistemas de bombeamento de polpa deve ser composta
de medidores de densidade, medidores magnéticos de vazão e medidores de pressão
diferencial ou absoluta, separados da polpa por diafragmas. Nenhum desses instrumentos
pode entrar em contato com a polpa em movimento, para se evitar qualquer perturbação ao
escoamento.

A instrumentação nas estações de bombeamento deve incluir medidores de velocidade das


bombas, medidores de temperatura dos mancais, medidores de pressão da água auxiliar,
medidores de pressão da tubulação de polpa e integradores da vazão enviada ou recebida.
Os valores medidos devem ser transmitidos por rádio ou por fibra ótica para o painel central
do mineroduto.

Em condições normais de operação, o controle do sistema será realizado através da Sala de


Comando da Estação Primária de Bombeamento. Porém, sob determinadas condições
operacionais essa Sala de Comando poderá transferir o controle para a Sala de Operação no
Terminal, cujo sistema supervisório funcionará sempre em caráter de “hot stand-by”.

O terminal de bombeamento deve incluir facilidades para eliminar as partículas mais grossas
e, em muitos casos, para permitir a moagem em circuito fechado de modo a adequar a
granulometria da polpa ao transporte. A correção das porcentagens de sólidos é fator crítico
para o bombeamento bem-sucedido, devendo ser feita em tanques com agitador.

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Eventualmente, esses tanques podem ter a função de estocagem de polpa (em casos de
manutenção e testes) para posterior bombeamento.

Se necessário, deverá ser considerada a utilização de espessador para garantir que a polpa
a ser bombeada esteja na porcentagem de sólidos especificada pelo projeto, sendo o
underflow direcionado para tanques de repolpagem.

O terminal de descarga deve consistir, basicamente, de tanques com agitador para a recepção
da polpa e bombas para envio à operação seguinte (desaguamento, filtragem, secagem etc.).
Deve ser prevista a implantação de tanques ou lagoas de decantação, para reaproveitamento
da água, ou para o descarte da água dentro das condições exigidas pela legislação.

Tanto o terminal de bombeamento como o de recepção devem incluir reservatórios de


emergência (ponds), escavados no chão e impermeabilizados, com a finalidade de receber a
polpa em caso de emergência, ou instabilidade operacional. Deve ser previsto um sistema de
retomada dos sólidos decantados (pá carregadeira ou máquina similar) e de recuperação da
água para o processo.

Outros reservatórios de emergência devem ser dispostos em locais convenientes, ou seja,


nos pontos de cota mais baixa de cada trecho, de modo a permitir o esvaziamento rápido da
tubulação em caso de parada do transporte.

8.2 REQUISITOS DE PROJETO

Os requisitos de projeto devem ser conforme PNR-000025, PNR-000062 e PNR-000098.

Os dutos devem ser definidos segundo as tensões permissíveis e materiais especificados na


norma ASME B 31.4. O teste hidrostático do duto deve atender ao API RP 1110.

Os dutos enterrados devem ser revestidos externamente segundo as AWWA C 214, ou outro
sistema que oferece uma proteção de qualidade comprovadamente igual, ou melhor.

A sobreespessura para corrosão e erosão será o produto da taxa anual de corrosão pelo
número de anos da vida útil. Para tubulações em geral, toma-se em média de 10 a 15 anos
de vida útil. Valor diferente disso deve ser justificado e validado pela engenharia da Vale. A
sobreespessura poderá ser substituída por revestimento polimérico com aprovação prévia da
VALE.

No caso de polpas sedimentares, não devem haver pontos baixos e, caso seja inevitável e
aprovado pela VALE, estes pontos baixos devem ser providos de válvulas automáticas de
descarga (para bacias de contenção) para evitar acúmulos de material e entupimentos
consequentes.

É necessário definir o mecanismo de corrosão, os tipos de abrasão e os materiais que poderão


ser utilizados para otimizar a vida do sistema. É importante observar que sistemas sujeitos à
abrasão e corrosão simultâneas têm tipicamente maior desgaste das superfícies de contato.
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8.2.1 Perfil da Instalação e Gradiente Hidráulico

Para o desenvolvimento do projeto do mineroduto, devem ser lançados sobre o perfil do


terreno os vários gradientes hidráulicos que correspondem às condições extremas de
operação.

A elaboração do perfil e dos gradientes hidráulicos correspondentes permite simplificar as


etapas de seleção do diâmetro final da tubulação, número e posição das instalações de
bombeamento e determinar a espessura da parede da tubulação ao longo de toda a linha.

A determinação da espessura da parede da tubulação deverá considerar no mínimo:

• A pressão de operação, de acordo com as normas aplicáveis, calculadas a


partir da altura manométrica ou desnível geométrico e do gradiente hidráulico;
• As sobrepressões decorrentes de manobras de válvulas, paradas de bombas
etc.;
• A altura estática de parada;
• O desgaste abrasivo e corrosivo esperado durante a vida útil da tubulação,
que reduzirá a espessura da parede.

Para a determinação da espessura teórica das paredes, deve-se considerar a sobreespessura


necessária, comparar as especificações do mercado e buscar a melhor solução do ponto de
vista técnico-econômico e em conformidade com o CP-T-501.

8.2.2 Desgaste Abrasivo e Corrosão

O controle do desgaste abrasivo da tubulação deve ser feito por um sistema adequado e
preciso, considerando os diferentes mecanismos de desgaste abrasivo: sulcamento,
riscamento, erosão e moagem (lixamento), etc.

Devem ser adotadas medidas adequadas para o controle da corrosão, considerando o


monitoramento desse processo eletroquímico e dos seus efeitos ao longo da vida do
mineroduto.

Cuidado especial deve ser dado para curvas que constituem um ponto fraco no mineroduto,
que deverão ser protegidas por revestimento adequado, tanto na curva propriamente dita
como a jusante dela, em razão de turbulência causada.

Desgastes em curvas muitas vezes provocam necessidade de manutenção e problemas


operacionais. Entretanto, por meio do projeto das curvas, podem ser minimizados os efeitos
do mecanismo do desgaste.

Soluções para reduzir o desgaste nas curvas incluem: curvas de raio longo, endurecimento
das curvas, sobreespessura e revestimento com borracha ou polímeros. A tubulação de saída

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das curvas e cotovelos deve ser de material adequado devido ao desgaste provocado pela
turbulência que ocorre após a singularidade.

Curvas de gomos soldadas devem ser evitadas.

8.2.3 Tipo de Bomba

A definição do tipo de bomba para o sistema de bombeamento deve considerar, no mínimo,


as seguintes premissas:

• Vazão mínima e máxima requeridas;


• Velocidade mínima e máxima da polpa;
• Limite mínimo e máximo de porcentagem de sólidos da polpa;
• Viscosidade da polpa;
• Extensão da linha;
• Perfil topográfico da linha;
• Desnível entre a estação de bombeamento e o terminal de recebimento;
• Necessidade de estações intermediárias de bombeamento;
• Pressão máxima admissível;
• Disponibilidade operacional máxima;
• Eficiência de bombeamento máxima;
• Bombas stand by.

A velocidade periférica deve ser compatível com a categoria da polpa e o material ou


revestimento do rotor, conforme a norma ANSI/HI-12.1-12.6 (Esta consideração somente se
aplica à utilização de bombas centrífugas).

8.2.4 Detecção de Vazamento

Medidores de fluxo magnético, ou outro sistema adequado, seguro e preciso, devem ser
instalados nas duas extremidades da tubulação, para medir a taxa de fluxo. As medidas de
pressão devem ser realizadas na estação de bombeamento principal, estações intermediárias
(caso haja) e nos demais pontos de medição a serem estabelecidos pelo projeto.

Todos os dados e alarmes do sistema de detecção de vazamento devem ser compatíveis e


conectados ao sistema de supervisão e controle da Vale.

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8.2.5 Controle e Monitoramento de Processo

O sistema de controle e monitoramento de processo deve abranger, no mínimo, as seguintes


variáveis de processo:

• Vazão e densidade da polpa de alimentação;


• Vazão e densidade da polpa na tubulação;
• Vazão das linhas de água de selagem;
• Nível dos tanques de repolpagem;
• Todas as demais variáveis requeridas pela Vale.

Todos os dados e alarmes do sistema de controle e monitoramento de processo devem ser


compatíveis e conectados ao sistema de supervisão e controle da Vale

9.0 CRITÉRIOS PARA INSTALAÇÕES


Código de Fonte
A, B, F

9.1 MINERODUTO

O dimensionamento e seleção do diâmetro e materiais da tubulação devem ser em


conformidade com a norma ASME B 31.4.

O emprego de revestimento interno deve ser determinado considerando as vantagens técnico-


econômicas baseadas nas taxas de erosão e corrosão esperadas.

O projeto deve prever sistema de proteção catódica. Juntas adequadas devem ser previstas
para isolar o mineroduto das instalações fixas; tais como, as estações de bombeamento,
válvulas redutoras de pressão e similares. O sistema de proteção catódica deve ser munido
de cabos de teste (ponto de prova) ao longo do mineroduto. Os locais de aplicação de corrente
impressa da proteção devem ser definidos na(s) Estação(ões) de Bombeamento e no
Terminal. Caso necessários, leitos de anodos de magnésio poderão ser providos para
proteger trechos intermediários do mineroduto onde energia local não seja facilmente
disponível e a pesquisa indique a sua necessidade.

Em casos onde a não utilização de sistema de proteção catódica seja indicada pelo projeto,
deve ser providenciada a instalação do revestimento da qualidade especificada pela projetista
e definido um plano de inspeções periódicas no duto ao longo da vida útil projetada.

A construção do mineroduto deve ser de acordo com a ASME B 31.11. A empresa projetista
deve elaborar uma especificação de construção para o empreiteiro do mineroduto. A tubulação

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deve ser normalmente enterrada. A profundidade do enterramento deve ser verificada durante
o projeto.

Nas travessias de cursos de água (rios, córregos, etc.) a tubulação será enterrada a uma
profundidade mínima de segurança abaixo da linha do “talveg” conforme definida por
investigações hidrológicas e estender a tubulação naquela profundidade nos dois lados do
leito. Sempre que possível, estas travessias devem ser realizadas com furações horizontais
direcionais (HDD – Horizontal Directional Drilling).

As especificações de enterramento, incluindo material de apiloamento em volta da tubulação


na vala, devem ser compatíveis com a especificação do revestimento escolhido e as condições
locais. Em áreas que ficam molhadas sazonalmente, a flutuabilidade da tubulação precisa ser
controlada.

O projeto do mineroduto deve prever outros aspectos na sua conceituação, tais como:

• Sinalização da rota do mineroduto;


• Áreas para lagoas e bacias de contenção;
• Restrições de aclividades e declividades em conformidade como ângulo de
repouso dos sólidos sedimentados.

O mineroduto será testado hidrostaticamente de acordo com a ASME B 31.4

9.2 ESTAÇÃO(ÕES) DE BOMBAS

Bombas centrífugas horizontais de velocidade variável servirão para aumentar a pressão


estática dos tanques para um nível satisfatório para atender as bombas de deslocamento
positivo, quando o sistema previr o emprego de bombas desse tipo. As bombas de carga serão
projetadas para preencher duas funções: alimentar às bombas principais e recircular a polpa
de volta aos tanques de estocagem através do loop de teste.

A Estação de Bombas deve ser munida de dispositivos de alívio sobre pressões causadas por
eventuais instabilidades operacionais, inclusive discos de ruptura. Cada estação de bombas
deve conter no mínimo os seguintes sistemas de utilidades:

• HVAC e proteção contra incêndio;


• Abastecimento de energia e pacotes de SCADA e Telecom;
• Água de processo e selagem;
• Ar comprimido.

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10.0 ATENDIMENTO A PADRÕES NORMATIVOS DA VALE

Os ativos, componentes e diretrizes relacionados ao objeto deste documento devem seguir


integralmente os padrões normativos (PNR) de gestão, meio ambiente, segurança, integridade
de ativos da Vale. Caso eventualmente ocorra alguma divergência entre requisitos
estabelecidos neste documento e algum PNR, esse último deve prevalecer.

Para este fornecimento, a projetista deve atender os requisitos estabelecidos nos PNR-
000015, PNR-000016, PNR-000024, PNR-000025, PNR-000047, PNR-000048, PNR-000049,
PNR-000062, PNR-000089, PNR-000098, PNR-000101, PNR-000157.

11.0 REQUISITOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Código de Fonte
A/J
Os requisitos de saúde e segurança descritos no CP-R-501, nas NR-12 e NR-22 das Normas
Regulamentadoras da Consolidacão das Leis do Trabalho devem ser atendidos.

Os requisitos de meio ambiente, descritos no CP-N-501 devem ser atendidos.

Deve ser realizada uma análise de riscos, a cada projeto, visando à identificação, não só dos
riscos do próprio equipamento, mas também dos decorrentes das suas interfaces com outros
equipamentos do sistema, bem como do ambiente em que está inserido.

Em geral, os métodos e técnicas de construção devem seguir as diretrizes brasileiras de


saúde, segurança e meio ambiente; tais como, requisitos de controle de sedimentação e
erosão, revegetação etc.

O critério referente ao nível de ruído na estação de bombas deve seguir a NR-15 –Normas
Regulamentadoras da Consolidacão das Leis do Trabalho. A estação deverá ter um arranjo
que permite a adição de barreiras de som posteriormente, se for constatado a sua
necessidade.

Para mais informações sobre a análise de riscos, os requisitos de saúde e segurança, e os de


meio ambiente ver EG-M-401.

12.0 REQUISITOS DE MODELAGEM 3D DO(S) EQUIPAMENTOS(S)

Devem ser fornecidos os modelos 3D dos equipamentos de forma simplificada (LOD


350@400), conforme GU-G-657, contemplando as principais informações e dimensões para
garantir a análise de interfaces multidisciplinares (flanges, suportes, fixações, bocais, TOPs,
portas de visitas, painéis de interligação, etc.), análise de interferências e a análise de

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ergonomia para a perfeita operação e manutenção, sem detalhes de menor relevância, tais
como: roscas, chavetas, rebaixos, parafusos, arruelas, chapas de desgaste, placas de
identificação, acessórios de menor relevância e etc., ou detalhes que possam vir a revelar o
know-how do fornecedor.

Os Modelos 3D devem ser elaborados em objetos sólidos, utilizando-se um dos sistemas


relacionados abaixo e fornecidos no formato IFC (Industry Foundation Classes), além da
extensão nativa do sistema utilizado:

• (Autodesk AutoCAD 3D) - extensão .DWG;


• ou (Autodesk Inventor) - extensão IAM;
• ou (Siemens Solid Edge) - extensões .ASM, .CFG, PAR;
• ou (ACIS) – extensão SAT.

A unidade de medida deve estar em milímetro e não devem possuir objetos ocultos,
referências e elementos em 2D, tais como linhas, guias etc.

Cada subconjunto do equipamento deve ser modelado em forma de objeto sólido,


separadamente, sem a utilização de ferramentas de união (Union etc.). Portanto, uma bomba,
por exemplo, deve possuir o conjunto da voluta, do motor e do chassi em sólidos modelados
separadamente.

As informações relacionadas, dentre outras, devem ser consideradas nos modelos 3D a serem
enviados pelos fornecedores:

• Dimensões externas;
• Posição, dimensões, espessuras e furação das placas de base e chassis de
apoio;
• Acionamentos, redutores e equipamentos auxiliares;
• Posição, dimensões, espessuras e furação de flanges de conexão de
caldeirarias, calhas, chutes etc., com outros equipamentos que não fazem
parte do escopo de fornecimento (furações, flanges e fixadores entre as partes
fornecidas não devem ser representados);
• Flanges de conexão do equipamento com tubulações que não fazem parte do
escopo de fornecimento (para flanges de tubulações, não há necessidade de
modelagem das furações);
• TIE-INS de tubulação;
• Subconjuntos principais, em objetos modelados separadamente, com
identificação clara e objetiva do subcomponente mais pesado para içamento;
• Portas de visita e janelas de inspeção;
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• Pontos de conexão de processo (Chutes, moegas, tubulações, flanges etc.);


• Pontos de conexão elétrica (Motores, painéis, quadros de iluminação etc.;
• Pontos de conexão de controle/monitoramento (Instrumentos, sensores,
chaves remotas, CLPs etc.);
• Pontos de conexão de utilidades (água, ar de instrumento, ar de processo
etc.);
• Ponto de conexão de abastecimento (diesel, gás, gasolina, carvão etc.);
• Válvulas de segurança e alívio de pressão;
• Outros itens que o fornecedor julgar importantes para análise de interfaces do
projeto.

Em caso de dúvidas acerca da metodologia a ser adotada para elaboração dos modelos 3D
dos equipamentos, o fornecedor deve encaminhar os questionamentos à VALE em tempo
hábil para cumprimento dos prazos de entrega.

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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