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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - K - 501
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C INCLUSÃO NO SPE SGP PL MFO EMV 14/09/07


ADEQUAÇÃO COMO DOCUMENTO
1 C MAT MO EMV MP 29/02/08
PADRÃO PARA PROJETOS
2 C COMENTÁRIOS DIAP GSS MAT RSF MP 27/06/08
REVISÃO GERAL PARA INCLUSÃO DE
3 C REQ. PROJ. DE FERROSOS, CMC PRC MB PP 30/07/12
FERTILIZANTES, COBRE E ENERGIA
REVISÃO GERAL E INCLUSÃO DE
4 C ECF PRC MB GJ 01/04/14
COMENTÁRIOS TI
REVISÃO DO ITEM 3.0, INCLUSÃO DOS
5 C ITENS 17.0 E 18.0 E DE CLASSIF. DA ECF GGG MB AC 29/02/16
INFORMAÇÃO
REVISADOS ITENS 3.0, 4.0, 7.3, 8.2, 8.3,
6 C ROM EMG MB GCC 13/08/19
8.4, 12.1,12.3, 13.0, 15.1 E 15.2
REVISÃO ITENS 3.0, 7.3, 11.2, 18.0 E
7 C GS EMG MB GCC 27/08/20
INCLUSÃO ITEM 17.0 (PNR)

8 C REVISÃO ITENS 3.0, 11.1, 14.0, 14.1 HRS EMG MB CIU 09/03/21

9 C REVISÃO ITENS 3.0, 4.0, 8.1, 16.1, 17.0 HRS EMG MB CIU 02/07/21
REVISÃO PERIÓDICA E CRIAÇÃO DO
10 C WJC WJC WJC KLM 26/09/23
ITEM “ANEXO”

Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 4
2.0 APLICAÇÃO 4
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 5
5.0 DEFINIÇÕES 6
6.0 CÓDIGO DA FONTE 6

7.0 REQUISITOS 6
7.1 CONTRATOS CORPORATIVOS 6
7.2 PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS 7
7.3 SALAS DE EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES 7
8.0 INFRAESTRUTURA DE TELECOMUNICAÇÕES 8
8.1 GERAL 8

8.2 REDES DE CABEAMENTO 9


8.3 CABEAMENTO ESTRUTURADO 13
8.4 OUTROS COMPONENTES DE INFRAESTRUTURA 14
9.0 REDE DE DADOS CORPORATIVA 15
10.0 TELEFONIA 15
11.0 SEGURANÇA PATRIMONIAL 16

11.1 GERAL 16
11.2 CONTROLE DE ACESSO 16
11.3 CFTV DE SEGURANÇA 17
12.0 RADIOCOMUNICAÇÃO INDUSTRIAL 19
12.1 UNIDADE OPERACIONAL 19
12.2 REPETIDORA 19

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12.3 RÁDIOS MÓVEIS E PORTÁTEIS 19


12.4 COBERTURA EM TÚNEIS 20
13.0 INTERCOMUNICAÇÃO INDUSTRIAL 20
14.0 CFTV DE PROCESSO / ESTRUTURAS DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS 21

14.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS 21


14.2 EQUIPAMENTOS 22
14.3 GERENCIAMENTO DE VÍDEO 23
14.4 SISTEMA DE GRAVAÇÃO 23
14.5 REQUISITOS DE REDE 24
15.0 RÁDIO MICRO-ONDAS 24

15.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS 24


15.2 ESTAÇÃO DE TELECOMUNICAÇÕES 25
16.0 COMUNICAÇÃO DAS MÁQUINAS MÓVEIS 26
16.1 REQUISITOS GERAIS 26
16.2 COMUNICAÇÃO VIA CABO DE FIBRA ÓPTICA 26
16.3 COMUNICAÇÃO VIA LINK DE RÁDIO 27

17.0 ATENDIMENTO A PADRÕES NORMATIVOS DA VALE 27


18.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 28
18.1 SEGURANÇA OPERACIONAL 28
ANEXO 28

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os critérios para a execução de projetos da disciplina de Telecomunicações, a


serem implantados pela Vale.

2.0 APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as áreas de desenvolvimento e implantação de projetos da Vale.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

PNR-000015 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) - Geral


PNR-000019 Estruturas – Obras de Arte Especiais - Geral
PNR-000055 Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
PNR-000057 Sistemas de Manuseio – Carregadores de Navios
PNR-000058 Sistemas de Manuseio – Descarregadores de Navios
PNR-000081 Instrumentação e Controle - Supervisão e Controle – Sistema
Instrumentado de Segurança (SIS)
PNR-000170 Segurança da Informação para Tecnologia da Automação
PNR-000207 Diretrizes de Gestão de Vulnerabilidades no Ambiente de
Tecnologia de Automação - TA
CP-J-501 Critérios de Projeto para Automação Industrial
Critérios de Saúde e Segurança para Elaboração de Projetos de
CP-R-501
Engenharia
CP-R-535 Critério de Projeto para Sistema de Detecção, Alarme e Combate
a Incêndio
EG-A-417 Especificação Geral para Cercas e Portões
EG-K-401 Especificação Geral para Sistemas de Telecomunicações
ET-K-411 Especificação Técnica Sistema de Rádio por Micro-Ondas
ET-K-419 Especificação Técnica para Sistema de Link de Dados
ET-K-420 Especificação Técnica para Sistema de Controle de Acesso
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas utilizados nos Empreendimentos

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MA-G-644 Manual de Tecnologia para Projetos


PR-E-206 Procedimento de diretrizes ambientais para Projetos

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na
sua revisão mais recente.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR IEC 60529 Graus de Proteção providos por Invólucros (Códigos IP)

• Anatel - Agência Nacional de Telecomunicação

Altera o anexo III e art. 39 do regulamento para certificação e


Resolução 662/2016 homologação de produtos para telecomunicações aprovado pela
Resolução 242/2000

Plano de atribuição, destinação e distribuição de faixas de


PDFF
frequências no Brasil

• ANSI – American National Standards Institute

ANSI/TIA/EIA 310 Cabinets, Racks, Panels and Associated Equipment


ANSI/TIA/EIA 568 Commercial Building Telecommunications Cabling Standard

• IEEE – Institute of Electrical and Electronics Engineers

802 Information technology - Telecommunications and information


exchange between systems

A Vale exige o atendimento integral às normas regulamentadoras – NRs da Consolidação


das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, conforme portaria nº
3.214, de 08/06/1978, e suas atualizações, bem como o atendimento integral aos requisitos
de saúde e segurança da legislação local vigente.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste


documento, com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.

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5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser


encontradas no GU-E-400.

6.0 CÓDIGO DA FONTE

O código de letras listado abaixo para cada critério refere-se à fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos podem ser citadas duas (2) ou mais
fontes de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui
o mesmo código.

Código Descrição

A Critério fornecido pela Vale


B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da Vale)
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal

7.0 REQUISITOS

Código de Fonte
A
7.1 CONTRATOS CORPORATIVOS

Diversos sistemas descritos neste documento são objeto de contrato corporativo de longo
prazo do tipo LTA, que são tipos especiais de acordos firmados entre a Vale e um
fornecedor, com o objetivo de garantir o fornecimento de um produto ou a prestação de um
serviço por um longo período de tempo, sob condições fixas.

No momento de início dos trabalhos, deverão ser verificados quais sistemas possuem
contrato de LTA. Deverão ser consultadas as áreas técnicas correspondentes, que
administram tais contratos, para que o projeto siga regras já estabelecidas, tais como,
tecnologia e modelos predefinidos de equipamentos.

Para os sistemas atendidos por contrato LTA, o escopo a ser trabalhado pela executante do
projeto deverá levar em conta os serviços já previamente contratados pela Vale, como por
exemplo, detalhamento de projeto para montagem.

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7.2 PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Equipamentos essenciais ao funcionamento de qualquer dos sistemas, tais como, central


telefônica, multiplexadores, roteadores, rádios, amplificadores, servidores, switch,
controladores de acesso e câmeras deverão ter proteções contra:

• Intempéries do ambiente industrial;


• Descargas atmosféricas induzidas pela rede de alimentação CA (Corrente
Alternada);
• Descargas atmosféricas induzidas pela rede de comunicação de dados e
telefonia;
• Falta de energia e flutuações na rede CA.

7.3 SALAS DE EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES

As salas de equipamentos de telecomunicações deverão possuir as seguintes


características gerais:

• Ter área compatível com a instalação dos equipamentos e espaço para


circulação adequada de pessoas e abertura das portas dos racks e painéis
para facilitar a manutenção;
• Ser atendidas por sistema de climatização;
• Possuir entradas independentes e com controle de acesso;
• Nas subestações e eletrocentros, as portas de acesso deverão possuir
abertura para fora. Nas edificações administrativas, será admitida abertura
para dentro, quando objetivar não atrapalhar o fluxo de pessoas;
• Ser equipadas com mobiliário seguindo padrões ergonômicos;
• Possuir racks padrão 19” para acomodação de todos os equipamentos;
• Ser equipadas com QDCA (Quadro de Distribuição de Corrente Alternada) e
QDCC (Quadro de Distribuição de Corrente Contínua) projetados para
instalação aparente;
• Ser dotadas de bandejamento interno nas descidas dos quadros de força
QDCA e QDCC;
• Possuir sistema de detecção e alarme de incêndio com extintores manuais e
demais proteções secundárias. Deverá ser avaliada a necessidade de
combate a incêndio por inundação total após avaliação dos parâmetros
conforme PNR-000015 e CP-R-535;

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• Poderão ser de uso exclusivo dos sistemas de telecomunicações, não sendo


permitido que nelas se instalem equipamentos e painéis de outros sistemas,
tais como, painéis de iluminação dos prédios.

Em portarias e outros locais cuja área seja muito reduzida, será admitida a instalação de
racks de parede, para abrigar switches, DIOs (Distribuidor Interno Óptico) e no-breaks.

7.3.1 Sala de Equipamentos Central

A sala de equipamentos central é o espaço físico para os equipamentos principais de


telecomunicações, ponto inicial para o backbone, onde deverão estar localizados servidores,
switches de centro, no-breaks, centro da rede de TI, do sistema de controle de acesso e do
sistema de CFTV (Circuito Fechado de Televisão) de segurança.

Deverá estar localizada no prédio da sala de controle ou da administração central


(preferencialmente em posição central na edificação) e ser dotada de piso falso com, no
mínimo, 40 cm de elevação, em material antiestático, com a estrutura do piso ligada à malha
de aterramento, com resistência máxima de 7 Ohms.

7.3.2 Sala de Equipamentos Secundária

A sala de equipamento secundária é o espaço físico para os equipamentos tais como,


switches de concentração, switches de borda e no-breaks, que deverão ser instalados
dentro dos racks padrão 19”.

Deverão estar localizadas nas subestações de construção convencional ou eletrocentros,


nas edificações administrativas, oficinas e outras áreas de apoio, preferencialmente, em
posição central na edificação.

8.0 INFRAESTRUTURA DE TELECOMUNICAÇÕES

Código da Fonte
A/C
8.1 GERAL

A infraestrutura de telecomunicações representa o conjunto de componentes necessários


para o transporte físico das aplicações de voz, dados e imagem entre os pontos
selecionados na planta industrial, apoio industrial, área administrativa, mina etc., divididas
em rede de TI (Rede de Dados Corporativa) e rede de TA (Automação Industrial).

Para o projeto da infraestrutura para atender os sistemas corporativos de TI deverá ser


considerado o conjunto de informações, limites de escopo e critérios a serem informados
pela área de TI da Vale, de acordo com processo detalhado no documento MA-G-644.

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Para o projeto da infraestrutura para atendimento dos sistemas de TA deverão ser


considerados os critérios estabelecidos neste documento, no PNR-000081, no critério de
projeto CP-J-501 e consolidados com as equipes de tecnologia da automação para definição
das premissas complementares para atendimento do sistema de supervisão e controle, bem
como dos sistemas auxiliares.

Todas as leis e regulamentações pertinentes aos projetos deverão ser neles indicadas.

Para manter as características dos cabos de fibras ópticas, deverão ser evitadas, no projeto
de rede, tensões de puxamento superiores àquelas indicadas pelo fabricante dos cabos,
curvas fechadas e forças de esmagamento.

Os componentes de cabeamento deverão atender e/ou superar os requisitos elétricos


contidos na norma ANSI/TIA/EIA-568.

Os dispositivos instaláveis em rack de 19” deverão atender aos requisitos da norma


ANSI/TIA/EIA-310.

8.2 REDES DE CABEAMENTO

Considerações gerais:

• Toda a instalação de cabo de fibra óptica deverá ser projetada visando à


minimização do número de emendas e atendimento do raio mínimo de
curvatura, para assegurar que a perda de potência óptica projetada não seja
excedida;
• Deverá ser selecionada a localização das emendas durante a definição da
rota, para facilitar trabalhos futuros e fazer o planejamento para sobras de
cabos que serão deixadas nas caixas de emendas, de modo a permitir
maiores seções de cabos, minimizando o número de emendas;
• A quantidade de sobra de cabo a ser deixada em cada ponto de emenda
deverá ser suficiente para alcançar o chão, somando-se mais 5 (cinco)
metros para respeitar os requisitos da caixa de emendas;
• A caixa de emendas deverá ser especificada de acordo com as
recomendações do fabricante do cabo, para uso abrigado ou desabrigado.
Em aplicações desabrigadas, a caixa de emendas deverá ser fechada com
material selante e poderá ser instalada em postes, pedestais, subsolo ou
enterrada.

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8.2.1 Rede Externa – Cabeamento Aéreo

8.2.1.1 Principais características:

• Poderá ser composta por cabos ópticos convencionais ou microdutos


(espinados e/ou autossustentados) instalados em postes que poderão ser
novos ou existentes;
• Sempre que possível, os custos de instalação deverão ser minimizados com
o compartilhamento de postes existentes. Neste caso, a capacidade de o
poste receber novos cabos autossustentados ou espinados e a necessidade
de modificação estrutural nos postes deverão ser determinadas no projeto
da disciplina Elétrica;
• Caso o poste seja de uso compartilhado entre cabos de fibra óptica, de
energia elétrica e outros cabos, cuidados especiais deverão ser tomados
para definição do espaçamento entre os cabos autossustentados de fibra
óptica e os demais cabos. O afastamento necessário deverá ser
determinado caso a caso, baseado em referências do local de instalação da
rede e será determinado pela disciplina Elétrica;
• Deverá ser examinado se os postes de fim de linha existentes suportarão a
tensão temporária da instalação. Para isso deverá ser determinada a
necessidade de tirantes temporários pela disciplina Elétrica;
• Os postes deverão ser compatíveis com a tensão de puxamento de cada
vão de lançamento no qual sofrerão os esforços;
• Caso seja ultrapassado o esforço nominal do poste, deverá ser instalada
uma ancoragem, contrabalançando a resultante de esforços aplicados ao
poste. Na impossibilidade da instalação da ancoragem, o poste deverá ser
substituído por outro com capacidade compatível ao esforço do
tensionamento, a critério da disciplina Elétrica;
• O projetista de telecomunicações deverá determinar a rota, a quantidade e o
tipo de cabos ópticos que pretende lançar nas estruturas novas ou
existentes de forma que a disciplina Elétrica possa realizar os cálculos de
esforços e fazer os ajustes que julgar necessários. A memória de cálculo
deverá ser incluída no Memorial Descritivo da disciplina Elétrica.

8.2.1.2 Encabeçamento dos cabos:

O encabeçamento dos cabos deverá ser obrigatório:

• No início/final da rede;
• Em pontos onde o ângulo formado pelos cabos seja superior a 30°;
• Nas mudanças de altura de instalação do cabo em um mesmo poste;

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• A cada trecho contínuo de 500 m sem encabeçamentos.

8.2.2 Rede Externa – Cabeamento Canalizado em Dutos

Observar que, verificada a necessidade de lançamento de cabos ópticos ou microdutos em


trechos subterrâneos, as rotas, tipos e quantidades de cabos, necessidades de caixas de
emendas ou derivação deverão ser informadas para as disciplinas de Concreto, Civil e
Elétrica, para que sejam contempladas nos projetos, em conformidade com as normas e
itens de segurança pertinentes.

Como critério de projeto para telecomunicações e, desde que viável, para obtenção de
segurança e confiabilidade da rede subterrânea, no projeto e construção da canalização
considera-se que deverão ser observados os seguintes critérios:

• A profundidade da vala deverá ser de no mínimo 0,70 m;


• A distância máxima entre caixas de passagem subterrâneas deverá ser 40 m
em linha reta;
• Pontos de construções das caixas subterrâneas:
- Transição aéreo/subterrâneo nas subidas e descidas de cabos;
- Pontos de derivação na rota;
- Mudanças de rota.

As caixas subterrâneas deverão ter dimensões padronizadas de acordo com a quantidade e


as bitolas dos cabos a serem instalados nas mesmas. Os dutos deverão ser envelopados
por areia lavada e peneirada.

Para travessia de ruas e estradas, os dutos deverão ser perpendiculares à direção da via,
envelopados por concreto com as seguintes especificações mínimas: deverá ser construída
uma camada de 150 mm em concreto armado, fck >15 Mpa com malha de ferro CA-50
diâmetro de 6 mm, a uma distância de 50 mm acima do banco de dutos. Deverá ser
instalada uma fita de advertência a uma profundidade de 300 mm com os dizeres:
“CUIDADO, CABO DE TELECOMUNICAÇÕES”.

Para cabos enterrados, o projeto deverá considerar:

• Quando for possível, os cabos deverão ser enterrados diretamente;


• O eletroduto deverá ser colocado nas partes em que o enterramento direto
do cabo for impraticável, como ao longo de ruas, pontes e cruzamento de
ruas, ferrovias e rios;
• Deverão ser considerados fatores que possam inviabilizar a instalação em
linha reta, como o tipo de solo, obstáculos naturais e outras utilidades
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contidas no subsolo, assim como futuras escavações para linhas de


tubulação ou obras em vias de circulação.

A espessura da cobertura para os cabos enterrados de fibra óptica, para as diferentes


localizações, deverão ter as seguintes medidas:

• Cobertura mínima no solo: 800 mm;


• Cobertura abaixo do canal de dreno: 1.200 mm;
• Cobertura em rochas: 600 mm;
• Cobertura em cruzamento sob via de circulação: 1.000 mm.

Em profundidades menores que as listadas acima, o cabo poderá estar vulnerável à erosão
ou a sofrer danos por escavação. Em condições nas quais essas profundidades não forem
possíveis, uma menor profundidade será permitida, devendo ser provida uma proteção
adicional com armadura de concreto e eletroduto.

Ao cruzar vias precárias, pavimentadas ou calçadas, o cabo deverá ser colocado a uma
profundidade que guarde a espessura adequada, em caso de obras de melhorias nessas
vias.

Essa profundidade deverá ser indicada nos projetos, antes da instalação do cabo. Em certas
áreas de instalação, por exemplo, em áreas de acesso limitado, poderá ser mais adequado o
uso de eletrodutos enterrados ao longo da via, para a instalação dos cabos.

O eletroduto deverá prover flexibilidade futura em áreas de difícil instalação. O eletroduto


enterrado deverá ser de polietileno rígido ou PVC, sendo que o diâmetro mínimo deverá ser
calculado prevendo no máximo 50% de preenchimento pelos cabos que nele serão
instalados.

8.2.3 Rede Externa – Cabeamento em Leitos

Principais características do cabeamento executado em leitos de cabos:

• Deverá ser aproveitado, sempre que possível, o encaminhamento executado


pela elétrica, em bandejas e/ou tubulações dedicadas;
• Deverão ser obedecidos os critérios de curvatura de cabos de fibra óptica,
de maneira que não causem danos ou provoquem o aumento de perdas na
transmissão óptica;
• Nos trechos de maior risco de danos mecânicos aos cabos de comunicação,
estes deverão ser lançados em eletrodutos metálicos.

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8.3 CABEAMENTO ESTRUTURADO

Um sistema de cabeamento estruturado consiste em um conjunto de produtos de


conectividade, empregado de acordo com regras específicas de engenharia, cujas
características principais são:

• Arquitetura aberta;
• Meio de transmissão e disposição física padronizados;
• Aderência a padrões internacionais;
• Projeto e instalação sistematizados.

Esse sistema deverá integrar a transmissão através de cabos metálicos e/ou fibra óptica que
suportarão múltiplas aplicações, incluindo voz, vídeo, dados, sinalização e controle.

O conjunto de especificações deverá garantir uma implantação modular. Os produtos


utilizados deverão assegurar conectividade máxima para todos os dispositivos da planta.

Para o cabeamento de TI deverá ser considerado o conjunto de informações, limites de


escopo e critérios a serem informados pela área de TI da Vale, de acordo com processo
detalhado no documento MA-G-644.

8.3.1 Cabeamento Horizontal

A rede de cabos interna, também denominada de cabeamento horizontal, deverá ser


estruturada com cabos de pares trançados, do tipo UTP Cat-5e (Categoria 5e) ou superior
(conforme ANSI/TIA/EIA-568), para distâncias de até 90 m. Para distâncias maiores, deverá
ser usado cabo de fibra óptica de, no mínimo, 6 fibras. A capacidade de tráfego local deverá
ser de 100 Mbps nas duas direções simultaneamente.

O cabeamento horizontal deverá interligar os equipamentos de rede e elementos ativos às


áreas onde estarão as estações de trabalho. Deverá ser utilizada uma topologia em estrela,
isto é, cada ponto de telecomunicações localizado na área de trabalho deverá ser interligado
através de um único cabo dedicado até um patch panel, com número de portas compatível
com a demanda de cada área, conforme definido no projeto.

O armário do cross-connect horizontal deverá ser de 19”, fechado com tampa de acrílico,
com ventilador e régua de alimentação elétrica 127/220 Vca, para acomodar todos os
equipamentos de rede. O cabeamento horizontal deverá estar apto a trafegar sinais até
Gigabit Ethernet (1000 Base T).

Os patch cords ou cordões de conexão deverão ser usados para as interligações de


equipamentos dentro do armário de telecomunicações, deverão ser do tipo UTP flexível Cat
5e ou superior e não deverão ultrapassar 5 m de comprimento.

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O cabeamento horizontal deverá ser do tipo “espinha de peixe” e sua distribuição, composta
por diversos tipos de infraestrutura, incluindo eletrodutos, eletrocalhas, esteiras suspensas,
malha de distribuição de piso, malha de distribuição de tetos, pisos falsos, sendo que, nos
escritórios onde houver divisória, a rede deverá ser distribuída em canaletas de PVC.

Para a instalação da rede horizontal deverão ser utilizados os seguintes materiais:

• Patch panel Cat-5e ou superior;


• Cabo UTP, Cat-5e ou superior na cor azul;
• Conector RJ-45 Cat-5e ou superior macho/fêmea;
• Espelhos para conectores do tipo RJ-45;
• Rack padrão 19”.

Deverá ser considerado que uma área de trabalho, correspondente a 10 m², deverá ser
atendida por três cabos.

8.3.2 Tomada de Telecomunicações

As principais características das tomadas de telecomunicações deverão ser:

• A altura mínima da tomada deverá ser de 300 mm acima do piso;


• Os pontos de acesso de rede deverão ser equipados com dois conectores
do tipo RJ-45 Cat 5e ou superior;
• Os cabos adaptadores, do tipo UTP Cat 5e ou superior, deverão ser usados
para as interligações entre as tomadas e as estações de trabalho, sendo que
seu comprimento não poderá ultrapassar 5 m.

8.4 OUTROS COMPONENTES DE INFRAESTRUTURA

8.4.1 Painéis de Telecomunicações

Os painéis deverão ser do tipo bastidor padrão 19’’, conforme EG-K-401 e sua configuração
interna deverá ser baseada no projeto.

8.4.2 Distribuidor Interno Óptico

Deverão ser para instalação em rack padrão 19’’. No caso de instalação em painéis de
campo, deverão ser especificados para instalação em trilho DIN.

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8.4.3 No-break

Para os no-breaks de TI, deverá ser considerado o conjunto de informações, limites de


escopo e critérios a serem informados pela área de TI da Vale, de acordo com processo
detalhado no documento MA-G-644.

Os no-breaks (UPS) de TA serão definidos pelas equipes de tecnologia da automação


baseados nas informações de consumos dos próprios equipamentos e daqueles de
telecomunicações, que devem ser informados àquela disciplina para o dimensionamento dos
quadros de energia e capacidade do no-break. O projetista de telecomunicações deverá
manter a memória de cálculo das cargas e equipamentos envolvidos e incluí-la no Memorial
Descritivo da disciplina.

8.4.4 Aterramento

O projeto deverá atender aos requisitos necessários de aterramento do sistema de


comunicação com relação aos painéis, tensão de alimentação, baterias, módulos de
entradas e saídas e cabos.

8.4.5 Microdutos e Microfibras Ópticas

A critério do projeto poderão ser usados microdutos e microfibras ópticas tendo-se o cuidado
de se escolher entre os diversos tipos de microdutos existentes aqueles mais adequados às
necessidades do projeto, ao tipo de infraestrutura disponível, observar os critérios de
lançamento e a escolha apropriada da fixação e alocação das caixas de derivação.

9.0 REDE DE DADOS CORPORATIVA

Código da Fonte
A

Para a rede de dados corporativa deverá ser considerado o conjunto de informações, limites
de escopo e critérios a serem informados pela área de TI da Vale, de acordo com processo
detalhado no documento MA-G-644.

10.0 TELEFONIA

Código da Fonte
A

Para o sistema de telefonia deverá ser considerado o conjunto de informações, limites de


escopo e critérios a serem informados pela área de TI da Vale, de acordo com processo
detalhado no documento MA-G-644.

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11.0 SEGURANÇA PATRIMONIAL

Código da Fonte
A
11.1 GERAL

O sistema de controle de acesso, juntamente com o CFTV (Circuito Fechado de Televisão)


de segurança, deverá ser responsável por garantir a segurança patrimonial e ajudar na
segurança pessoal, por meio do controle de acesso às dependências da planta e de seu
registro do histórico, bem como monitorar ações de vandalismo em obras de artes especiais,
possibilitando resgatar registros de acesso e imagens de eventos ocorridos.

Da mesma forma que o sistema de TI que tem seus critérios já estabelecidos pela respectiva
área corporativa da VALE, deverá ser consultada a área corporativa da VALE responsável
pela segurança empresarial, para validação dos critérios a seguir estabelecidos, antes do
início dos trabalhos.

Deverá permitir total flexibilidade no controle das permissões de acesso, de acordo com
cada local da planta, ajudando a garantir assim a segurança física e patrimonial, como
também a localização de pessoas.

O sistema de controle de acesso e o sistema de CFTV de segurança utilizarão a rede de TI


da Vale (Rede de Dados Corporativa) como parte de uma VLAN (Virtual Local Area
Network), cuja banda deverá ser dimensionada para atender a carga decorrente dos dois
sistemas (controle de acesso e CFTV de segurança).

A ocupação da banda de dados de TI, nesse caso, deverá ser mais afetada pelo tráfego do
sistema de CFTV de segurança, portanto, esse dado deverá ter mais peso no
dimensionamento da VLAN a ser disponibilizada pela TI.

As principais características técnicas do sistema de controle de acesso estão descritas no


documento ET-K-420 e do sistema de CFTV de segurança no documento ET-K-402.

11.2 CONTROLE DE ACESSO

Deverá possuir integração com o sistema de alarme de incêndio, permitindo o


destravamento automático de todos os acessos, em caso de incêndio. Deverão ser
observados os critérios compulsórios apresentados no padrão normativo PNR-000015.

Os equipamentos que comporão o sistema de controle de acesso, tais como, controladores,


fechaduras, barras antipânico, catracas e cancelas, deverão obedecer aos seguintes
requisitos:

• Em caso de falta de energia, os componentes deverão continuar


alimentados através de no-break, para evitar destravamento indevido das
portas e comprometer a segurança;
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• Deverão permitir o uso das tecnologias de reconhecimento mais modernas,


como, leitoras de proximidade, smart card e biometria, com registro de
informações em tempo real;
• Todos os equipamentos deverão ter capacidade de atender também às
pessoas que estiverem com mobilidade reduzida.

11.3 CFTV DE SEGURANÇA

11.3.1 Requisitos Gerais

Deverá estar capacitado a operar continuamente e ser baseado em um conjunto de câmeras


de vídeo IP ou conjunto câmera/codificador conectadas a switches através de rede Ethernet
TCP/IP, disponibilizando imagens digitalizadas. A taxa de transmissão deverá ser
configurável individualmente para qualquer equipamento de visualização ou gravação.

Em locais de difícil instalação de cabeamento, poderão ser utilizadas câmeras com


tecnologia wireless conforme norma IEEE 802.11 e alimentação elétrica através de sistema
fotovoltaico.

O sistema deverá ser supervisionado e operado através da central de controle da segurança


empresarial, por meio de estações de operação próprias.

As principais funcionalidades de vídeo disponíveis deverão ser:

• Aquisição;
• Processamento e gerenciamento;
• Gravação;
• Visualização (on-line e gravada).

11.3.2 Equipamentos

Os equipamentos que comporão o sistema de CFTV de segurança deverão obedecer aos


seguintes requisitos:

• Em aplicações específicas, conforme definido no projeto, deverão resistir a


ambientes com agressão química, como plantas de produção de
fertilizantes;
• A alimentação dos equipamentos deverá ser centralizada em quadros de
distribuição;
• O acesso às imagens das câmeras deverá ser restrito, protegido por meio de
senhas e autorizações.

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11.3.3 Câmeras de Vídeo

Os requisitos das câmeras de vídeo descritos na ET-K-402 deverão ser atendidos.

11.3.4 Estação de Operação

Os requisitos das estações de operação descritos na ET-K-402 deverão ser atendidos.

11.3.5 Teclado de Comando

Os requisitos dos teclados de comando descritos na ET-K-402 deverão ser atendidos.

11.3.6 Gerenciamento de Vídeo

Deverá existir um servidor responsável pelo tratamento das imagens e sinais de vídeo e sua
disponibilização nas estações da sala de controle de Segurança Empresarial.

O servidor de vídeo especificado deverá proporcionar a instalação, a administração e a


operação de um sistema de monitoramento de vídeo utilizando tecnologia de compressão de
dados, por meio de uma rede local.

Os demais requisitos de gerenciamento de vídeo descritas na ET-K-402 deverão ser


atendidos.

11.3.7 Sistema de Gravação

O sistema de gravação deverá ser digital do tipo NVR (Network Video Recorder), de maneira
a oferecer alta qualidade de imagens, independentemente do número de vezes que serão
gravadas ou exibidas.

Caso existam câmeras de infravermelho, suas imagens deverão ser gravadas no mesmo
NVR das outras câmeras, entretanto com parâmetros de gravação diferenciados.

O sistema de gravação deverá possuir as seguintes características:

• Permitir a integração do sistema de CFTV de segurança com a rede


corporativa Vale;
• Possuir unidade redundante de armazenamento de dados.

Os demais requisitos do sistema de gravação descritas na ET-K-402 deverão ser atendidos.

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12.0 RADIOCOMUNICAÇÃO INDUSTRIAL

Código da Fonte
A
12.1 UNIDADE OPERACIONAL

O sistema de radiocomunicação industrial a ser implantado nas unidades da Vale deverá


prover comunicação sem fio em toda a área industrial, de forma a agilizar processos,
manobras de manutenção e localização de pessoas.

O sistema deverá apresentar as seguintes características:

• Ter uma estação rádio base do tipo fixa;


• Uma área de cobertura com raio de alcance mínimo, a partir do ponto de
instalação da central de rádio ou da repetidora, de forma a atender cada
projeto específico;
• Ser interconectado ao sistema de telefonia, permitindo que um terminal de
rádio possa executar ligações telefônicas em conformidade com as
premissas estabelecidas pelas equipes corporativas de tecnologia de
informação e com as definições do MA-G-644;
• A frequência de operação deverá ser na faixa de UHF, por possuir melhor
desempenho nas variações de condições climáticas e devido à constante
mudança na topografia em decorrência das operações industriais (por
exemplo, lavra);
• O sistema deverá ser do tipo troncalizado.

12.2 REPETIDORA

O número de repetidoras, as antenas, os pontos de instalação e a potência deverão ser


determinados em função do estudo de propagação e das mudanças previstas na topografia
da área industrial e na área de lavra.

A potência deverá ser programável, de forma a permitir ajustes para acomodar alterações,
na área de cobertura, devidas às mudanças na topografia da área a ser atendida pelo
sistema de radiocomunicação.

12.3 RÁDIOS MÓVEIS E PORTÁTEIS

Os rádios móveis e portáteis empregados no sistema deverão apresentar, no mínimo, as


seguintes características:

• Permitir a programação de diversos parâmetros, tais como: frequência,


potência e código de identificação dentro do sistema;
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• Ser fornecidos rádios equipados para a geração de chamadas telefônicas


em conformidade com as premissas estabelecidas pelas equipes
corporativas de tecnologia de informação e com as definições do MA-G-644;
• Ser fornecidos rádios de uso misto: fixação em veículos, consoles de mesa e
serem portáteis (para uso pessoal).

12.4 COBERTURA EM TÚNEIS

O sistema deverá considerar equipamentos (cabo irradiante) para prover cobertura nos
túneis e nas áreas localizadas abaixo de silos, espessadores e pilhas de estocagem.

13.0 INTERCOMUNICAÇÃO INDUSTRIAL

Código da Fonte
A

O sistema de comunicação em alta voz a ser instalado na planta industrial da Vale terá por
objetivo a divulgação de mensagens e avisos de busca de pessoas nas unidades
operacionais.

O sistema deverá ser constituído por amplificadores e ramais telefônicos associados a uma
rede de transdutores sonoros composta de caixas acústicas e cornetas, estrategicamente
distribuídos nas áreas de interesse.

As seguintes características deverão ser atendidas pelo sistema:

• Ter capacidade de amplificação e indicação luminosa para áreas com alto


índice de ruído;
• Possuir grau de proteção compatível com área industrial com alto grau de
poeira e umidade e para operarem em área não classificada;
• Resistir a ambientes com agressão química, como plantas de produção de
fertilizantes;
• Ter interface com sistema telefônico, permitindo realização de chamadas por
meio de um ramal telefônico, em conformidade com as premissas
estabelecidas pelas equipes corporativas de tecnologia de informação e com
as definições do MA-G-644;
• Ser utilizado ramal da central telefônica para o sistema de “baixa voz”, em
conformidade com as premissas estabelecidas pelas equipes corporativas
de tecnologia de informação e com as definições do MA-G-644;
• Possuir uma distribuição física próxima às unidades de operações principais,
nos acessos à área industrial e próxima à motorização;

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• A distribuição física das cornetas deverá ser tal que não haja sobreposição
sonora de mensagens, isto é, na área de cobertura de cada amplificador,
deverá ser percebida apenas a mensagem enviada àquela área;
• Previsão de equipamento especial para ser usado dentro de túneis.

14.0 CFTV DE PROCESSO / ESTRUTURAS DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

Código da Fonte
A
14.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS

O sistema de CFTV, seja para monitoramento de processo ou inspeção de estruturas de


obras de arte especiais, deverá ser de tecnologia digital e estar capacitado a operar
continuamente.

Deverá ser baseado em um conjunto de câmeras de vídeo IP, conectadas a switches


através de rede Ethernet TCP/IP, disponibilizando imagens digitalizadas. A taxa de
transmissão deverá ser configurável individualmente para qualquer equipamento de
visualização ou gravação.

Em locais que apresentem dificuldade de instalação de cabeamento deverão ser utilizadas


câmeras com tecnologia wireless conforme norma IEEE 802.11.

Para monitoramento do processo o sistema deverá ser supervisionado e operado através da


sala de controle, por meio de estações de operação e integrado ao sistema de controle e
operação da planta.

Em se tratando de estruturas de arte especiais, o sistema deverá ter monitoramento on-line,


através de um centro de controle específico.

As principais funcionalidades de vídeo deverão ser:

• Aquisição;
• Processamento e gerenciamento;
• Gravação;
• Armazenamento;
• Visualização (on-line e gravada).

A rede para atendimento do sistema de CFTV deverá ser em fibra óptica, com taxa de
transmissão configurável, com cabos adequados para uso externo.

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14.2 EQUIPAMENTOS

14.2.1 Requisitos Gerais

Os equipamentos que comporão o sistema de CFTV deverão obedecer aos seguintes


requisitos:

• Em aplicações específicas, conforme definido no projeto, deverá resistir a


ambientes com agressão química, como plantas de fertilizantes;
• A alimentação dos equipamentos deverá ser através de tensão estabilizada
e no-break;
• O campo de visão das câmeras deverá ter iluminação adequada para que,
mesmo no horário noturno, as imagens tenham definição e qualidade para a
operação;
• Os equipamentos e câmeras que utilizarem tecnologia óptica deverão
possuir interface para fibra óptica tipo monomodo;
• O acesso aos dados de configuração das câmeras deverá ser restrito,
protegido por meio de senhas e autorizações;
• Os demais requisitos descritos na ET-K-423 deverão ser atendidos.

14.2.2 Câmeras de Vídeo

As principais características das câmeras de vídeo deverão:

• De acordo com as facilidades do projeto, utilizar alimentação PoE (Power


over Ethernet);
• De acordo com a aplicação, ser do tipo infravermelha.

14.2.3 Estação de Operação

Principais características:

• Deverá existir um controle de acesso por senha, que permita determinar,


para todos, os direitos individuais de acesso a aplicativos e a controles de
câmeras e grupos de câmeras;
• Poderão existir estações de operação embarcadas em máquinas móveis;
• Usuários e administradores, com direitos de acesso necessários, poderão
alterar as configurações do sistema.

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14.2.4 Monitor de Vídeo

O tamanho do monitor deverá ser adequado ao local (máquinas ou CCO – Centro de


Controle Operacional) e ao ambiente.

14.2.5 Teclado de Comando

Os teclados deverão ser do tipo digital, capazes de possuir múltiplos usos, com todas as
funções para configurar, programar e controlar o sistema de CFTV incluindo as funções de
reprodução de imagens gravadas. Poderão ser usados também os modelos KBD padrão
para operação de CFTV.

Os teclados deverão possuir também dispositivos de controle de movimento das câmeras do


tipo joystick, de velocidade variável, para o controle de PTZ (pan/tilt/zoom).

14.3 GERENCIAMENTO DE VÍDEO

O sistema deverá possuir um servidor de vídeo, responsável pelo tratamento e


disponibilização das imagens nas estações do sistema de controle central da planta.

O servidor de vídeo especificado deverá proporcionar a instalação, administração e


operação de um sistema de monitoramento de vídeo, utilizando tecnologia de compressão,
através de uma rede local.

As principais funcionalidades do gerenciamento de vídeo deverão ser:

• A disponibilização das imagens geradas pelas câmeras de vídeo deverá ser


via web browser ou por software proprietário do sistema de CFTV;
• O acesso ao web server deverá ser controlado por meio de senha de
acesso;
• Integração com o sistema de video wall da sala de controle;
• Integração com o sistema de automação e controle da planta;
• Permitir implantação de controle de acesso ao sistema de CFTV, por meio
de nome de usuário e senha, com estabelecimento de níveis de autoridade.

14.4 SISTEMA DE GRAVAÇÃO

O sistema de gravação deverá ser digital do tipo NVR, de maneira a oferecer alta qualidade
de imagens, independentemente do número de vezes que serão gravadas ou exibidas.

Caso existam câmeras de infravermelho, suas imagens deverão ser gravadas no mesmo
NVR das outras câmeras, entretanto com parâmetros de gravação diferenciados.

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TELECOMUNICAÇÕES
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O sistema de gravação deverá possuir as seguintes características:

• Unidade redundante de armazenamento de dados;


• Permitir interação com a rede corporativa;
• Software cliente do NVR instalado nos microcomputadores das estações de
operação.

14.5 REQUISITOS DE REDE

As redes para atendimento ao sistema de CFTV deverão ser implantadas em fibras ópticas,
padrão Ethernet TCP/IP ou através de sistemas de comunicação wireless e, de acordo com
o projeto, poderão estar compartilhadas com outros serviços.

A rede deverá atender aos seguintes requisitos:

• Topologia da rede de acordo com o projeto (estrela ou anel);


• A infraestrutura de rede deverá ser adequada ao tráfego de dados que
deverá ser demandado pelo total de câmeras instaladas;
• Deverá ser garantido, por meio de estudos de propagação, que a
implantação de sistema wireless não interfira em outras redes sem fio
existentes.

15.0 RÁDIO MICRO-ONDAS

Código da Fonte
A
15.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS

Para o desenvolvimento do projeto do link de rádio micro-ondas deverão ser feitos


levantamentos de campo (site survey), para definição da localização das estações e
dimensionamento dos enlaces. Este site survey deverá resultar em um Estudo de
Viabilidade fornecido pela Vale, incluindo confirmação dos perfis dos enlaces, cálculo de
desempenho, elaboração do plano de frequências, dimensionamento das alturas e
diâmetros das antenas, polarização, cálculo de interferências, definição das potências de
transmissão etc. Isto permitirá à projetista realizar a configuração final do sistema.

O Estudo de Viabilidade também permitirá à projetista, verificar as condições físicas do local


da instalação como a existência de facilidades de pontos de energia, estrada de acesso, se
a área é sujeita à inundação, critérios para aterramento, ventilação, segurança, entre outros.

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Os componentes do sistema de rádio micro-ondas e seus materiais deverão ser de


construção robusta, possuindo proteções adequadas para as condições do local de
instalação.

Todo o sistema de micro-ondas deverá estar de acordo com as normas e regulamentações


da Anatel.

Caso a instalação seja feita em local não abrigado, deverá ser fornecido um painel de abrigo
com grau de proteção IP-65 ou melhor, conforme a norma NBR IEC 60529.

O sistema de rádio micro-ondas deverá operar nas faixas de frequências a serem definidas
no decorrer do projeto. As taxas de dados e as faixas de frequência deverão estar de acordo
com as normas e regulamentações da Anatel. As necessidades do cliente irão indicar o nível
de proteção a ser projetado.

O sistema deverá ter recursos para ser gerenciado utilizando-se protocolo SNMP, ou outro
aprovado pela Vale, para gerenciamento de recursos de rede. O projeto deverá avaliar a
necessidade de especificar um sistema de gerenciamento, que irá monitorar o sistema de
transmissão.

O sistema irradiante deverá ser composto de antenas direcionais, tipo refletor parabólico,
homologadas pela Anatel.

15.2 ESTAÇÃO DE TELECOMUNICAÇÕES

Para implantação do sistema de rádio micro-ondas, deverão ser projetadas estações de


telecomunicações, que serão compostas de abrigo de rádio e torre de telecomunicações
e/ou estruturas adequadas para suportação de antenas.

As estações de telecomunicações deverão possuir sistema de monitoração e controle de


acesso, além de proteção periférica através de cercas padronizadas pela Vale e ser
conforme EG-A-417.

As torres de telecomunicações deverão ser projetadas e construídas de acordo com o


projeto a ser atendido, levando-se sempre em conta a possibilidade de aproveitamento de
estrutura já existente. No caso de torre existente, o projetista de telecomunicações deverá
informar à disciplina Mecânica, a carga e AEV (Área de Exposição ao Vento) adicionais para
verificação dos esforços estruturais a que a torre será submetida. Isto poderá implicar em
necessidade de reforço da estrutura da torre e ficará registrado no Memorial Descritivo da
Mecânica.

O abrigo de telecomunicações deverá possuir pelo menos:

• Sistema de alimentação elétrica com no-break e/ou retificador e baterias;


• Malha de aterramento adequada;
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• Climatização;
• Isolamento térmico e vedação contra umidade e poeira.

O uso de grupo motor gerador deverá ser considerado conforme as prioridades do projeto e
qualidade da rede de energia da concessionária local.

Todas as demais características deverão estar em conformidade com a ET-K-411. Quando


se tratar de link de dados, verificar a aplicabilidade da ET-K-419.

16.0 COMUNICAÇÃO DAS MÁQUINAS MÓVEIS

Código da Fonte
A
16.1 REQUISITOS GERAIS

Para a comunicação de dados de controle e CFTV das máquinas móveis deverão ser
usadas as seguintes soluções:

• Cabo de fibra óptica;


• Comunicação via rádio ponto a ponto;
• Comunicação via rádio usando rede mesh.

Os requisitos do PNR-000055, PNR-000057 e PNR-000058 deverão ser atendidos.

16.2 COMUNICAÇÃO VIA CABO DE FIBRA ÓPTICA

As máquinas móveis deverão estar conectadas via cabo de fibra óptica até a sala de painéis
de telecomunicações mais próxima, conforme definição do projeto.

As fibras ópticas no trecho entre a máquina móvel e a caixa de conexão, no centro do


caminho de rolamento da máquina, deverão fazer parte do cabo de alimentação elétrica da
máquina móvel. Deverão ser disponibilizadas pelo menos 6 (seis) fibras ópticas.

A ligação entre a caixa de conexão citada e o painel de telecomunicações mais próximo


deverá ser feita através de cabeamento de fibra óptica comum.

A comunicação de dados das máquinas móveis através de fibra óptica deverá ser
considerada sempre a opção reserva, a ser utilizada em caso de falha ou manutenção dos
links de comunicação via rádio.

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16.3 COMUNICAÇÃO VIA LINK DE RÁDIO

Para o desenvolvimento do projeto do link de rádio deverão ser feitos levantamentos de


campo (site survey) para definição das frequências a serem utilizadas, de modo a evitar
interferência com outros links de comunicação, ou entre máquinas e/ou pátios adjacentes.

Durante esse levantamento deverão ser verificadas também todas as condições técnicas do
local da instalação, quanto a existência ou não de obstáculos que possam dificultar o
lançamento do cabeamento, ou o posicionamento de antenas, facilidades de pontos de
energia, aterramento, ventilação, segurança, entre outros.

A inspeção deverá contemplar ainda, a análise de possíveis interferências de RF (rádio


frequência), níveis e condições de propagação do sinal, servindo como fonte adicional de
informação para o projeto de localização dos AP (Access Points).

O link principal de comunicação das máquinas móveis deverá ser feito através de rádio e
poderá ser por dois métodos:

• Link de rádio ponto a ponto com visada direta entre as antenas instaladas na
máquina móvel e na cabeceira do pátio. Esse link deverá ser redundante;
• Link de rádio utilizando rede mesh com os AP distribuídos ao redor da área
de cobertura.

17.0 ATENDIMENTO A PADRÕES NORMATIVOS DA VALE

Os ativos, componentes e diretrizes relacionados ao objeto deste documento deverão seguir


integralmente os padrões normativos de gestão, meio ambiente, segurança, integridade de
ativos da Vale (PNR). Caso eventualmente ocorra alguma divergência entre requisitos
estabelecidos neste documento e no PNR, esse último deverá prevalecer.

Para este fornecimento, o fornecedor deverá atender os requisitos estabelecidos nos PNR-
000015, PNR-000019, PNR-000055, PNR-000057, PNR-000058, PNR-000081, PNR-
000170 e PNR-000207.

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18.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Deverá ser realizada uma análise de riscos, a cada projeto, visando à identificação, não só
dos riscos do próprio equipamento, mas também dos decorrentes das suas interfaces com
outros equipamentos do sistema, bem como do ambiente em que está inserido.

Os requisitos de saúde e segurança descritos no CP-R-501 deverão ser atendidos.

Os requisitos de meio ambiente descritos no PR-E-206 deverão ser atendidos.

18.1 SEGURANÇA OPERACIONAL

Deverão ser observadas todas as recomendações relativas às normas da ABNT, com


respeito à segurança na operação e na manutenção do equipamento.

O fornecedor deverá informar todas as medidas de segurança que deverão ser tomadas,
para que os trabalhos de operação e manutenção sejam cumpridos dentro das melhores
condições de segurança.

ANEXO

Para acessar o(s) anexo(s) abaixo é necessário abrir este documento utilizando o Adobe
Acrobat Reader ou outro leitor de pdf da sua confiança.

ANEXO A - SIMBOLOGIA DE EQUIPAMENTOS E


COMPONENTES DE TELECOMUNICAÇÕES
ANEXO A - Formato: Autocad
Simbologia de Equipamentos e Componentes de Telecomunicações
(1 página)

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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