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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA MECÂNICA CP - L - 501
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REVISÕES
E: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C REVISÃO GERAL ETO WCJ EMV MP 28/12/07

ADEQUAÇÃO COMO DOCUMENTO


1 C ETO WCJ EMV MP 29/02/08
PADRÃO PARA PROJETOS

2 C REVISADO ITENS 6.4, 7.1 E 8.1 ETO GC RSF MP 11/07/08

REV. GERAL PARA INCLUSÃO DE REQ.


3 C NOS PROJ. DE FERROSOS, IAM FCC MB PP 04/10/12
FERTILIZANTES, COBRE E ENERGIA
REVISÃO DOS ITENS: 7, 9.1, 9.1.4, 9.1.5,
4 C IAM GGG MB GJ 28/04/13
9.1.6 e 10.1.1
REVISÃO DO ITEM 3.0 E ADEQUAÇÃO
5 C AWB GGG MB AC 03/09/15
DE FORMATO
REVISÃO DOS ITENS 3.0, 4.0, 6.0, 6.2,
6 C FJB EMG MB GCC 19/04/18
6.3, 6.4, 6.5, 7.1 E INCLUSÃO 8.13
INCLUSÃO ITEM 9.0 (PNR) E REVISÃO
7 C LTM EMG MB GCC 02/07/20
DOS ITENS: 1.0, 3.0, 4.0, 8.1.4, 8.3,10.0
REVISÃO DOS ITENS: 3.0, 4.0, 7.1.1,
8 C 7.1.4, 8.1.1, 8.1.4, 8.2, 8.8, 8.9, 8.10, 8.11, IAM EMG MB CIU 10/02/21
8.13, 9.0 E 10.1
REVISÃO DOS ITENS 3.0, 4.0, 5.0, 7.1,
9 C 7.1.1, 7.1.8, 8.1.1, 8.5, 8.9, 8.14, 8.15, IAM BAR BAR CIU 27/05/21
8.16, 9.0, 10.0 E 10.1
REVISÃO DOS ITENS 3.0, 4.0, 7.1.8,
10 C IAM BAR BAR CIU 02/08/21
8.1.1, 8.11, 8.16, 8.17, 8.18, 9.0
REVISÃO DOS ITENS 3.0, 4.0, 7.1, 7.1.8,
11 C DVS BAR APY KLM 11/02/22
8.1, 8.18, 9.0 E 10.1

Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Proj eto da Vale com as
devidas justificativas para aprovação.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 4
2.0 APLICAÇÃO 4
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 6
5.0 DEFINIÇÕES 7
6.0 CONTEÚDO 7

6.1 CÓDIGO DA FONTE 7


6.2 FORMATOS 8
6.3 ESCALAS 8
6.4 UNIDADES 8
6.5 ABREVIATURAS 8
7.0 CRITÉRIOS GERAIS 9
7.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS DE PROJETO 9
7.2 DADOS BÁSICOS DE PROJETO 15
7.3 CARGAS DE PROJETO 15
8.0 CRITÉRIOS PARA EQUIPAMENTOS DE MANUSEIO 15
8.1 TRANSPORTADORES DE CORREIA 15
8.2 REVESTIMENTOS 17

8.3 PONTES E TALHAS 18


8.4 ALIMENTADOR DE SAPATAS 18
8.5 BOMBAS 19
8.6 BRITADORES 19
8.7 SILOS 19
8.8 TANQUES E CAIXAS DE BOMBA 19

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8.9 PENEIRAS VIBRATÓRIAS 20
8.10 ESPESSADORES 20
8.11 COMPRESSORES 21
8.12 SISTEMA DE CARREGAMENTO DE VAGÃO 21

8.13 EMPILHADEIRA E RECUPERADORA 21


8.14 CARREGADOR E DESCARREGADOR DE NAVIOS 21
8.15 FORNOS DE PELOTIZAÇÃO 21
8.16 FORNOS METALÚRGICOS 21
8.17 ARMAZENS 21
9.0 ATENDIMENTO A PADRÕES NORMATIVOS DA VALE 22

10.0 REQUISITOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 22


10.1 SEGURANÇA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 22
11.0 MANUTENÇÃO 23

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os critérios mínimos para o desenvolvimento dos serviços de engenharia da


disciplina de Mecânica – Arranjos.

Este é um documento para o desenvolvimento do projeto, planejamento, elaboração de layout,


desenhos em planta e cortes, definindo acessos às unidades industriais tanto nas áreas
externas como internas, visando a facilidade de montagem e manutenção de equipamentos,
obedecendo às normas de segurança aplicáveis e demais documentos necessários à
execução de projetos de implantação de empreendimentos da Vale.

2.0 APLICAÇÃO

Esta especificação se aplica a todas as áreas de desenvolvimento e execução de projetos da


Vale.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão mais
recente.

PNR-000015 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) - Geral


PNR-000016 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) -Tanques -
Líquidos Inflamáveis/Combustíveis
PNR-000017 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) -
Transportadores
PNR-000022 Manuseio de Produtos Perigosos – Explosivos – Fábrica
PNR-000024 Sistemas de Bombeamento - Geral
PNR-000025 Sistemas de Bombeamento – Mineroduto e Rejeitoduto
PNR-000026 Sistemas de Bombeamento - Adutora
PNR-000027 Layout de Instalações - Classificação de Áreas - Atmosferas
Explosivas
PNR-000036 Manuseio de Produtos Perigosos - Geral
PNR-000037 Sistemas de Manuseio-Transportadores de Correia
PNR-000038 Sistemas de Manuseio – Carregadores de Vagões
PNR-000047 Integridade Estrutural - Geral
PNR-000048 Integridade Estrutural – Estruturas de Aço
PNR-000055 Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
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PNR-000057 Sistemas de Manuseio – Carregadores de Navios
PNR-000058 Sistemas de Manuseio – Descarregadores de Navio
PNR-000061 Manuseio de Produtos Perigosos – Combustíveis Líquidos -
Tancagem
PNR-000062 Sistemas de Bombeamento – Proteção Catódica
PNR-000069 Requisitos de Atividades Críticas - RAC
PNR-000088 Critérios Seguros de Layout
PNR-000090 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) - Armazéns
PNR-000093 Fornos de Pelotização
PNR-000094 Fornos Metalúrgicos
PNR-000105 Sistema de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) –
Subestações
PNR-000124 Manuseio de Produtos Perigosos – Explosivos – Armazenagem
PNR-000125 Sistema de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) – Oficinas de
Manutenção
PNR-000127 Layout de Instalações – Rotas de Fuga
PNR-000133 Sólidos e Poeiras Combustíveis - Geral
PNR-000134 Sistemas de Manuseio – Virador de Vagões
PNR-000137 Sistemas Pirometalúrgicos – Convertedores
PNR-000139 Sistemas de Carbonilação – Circuitos de Reatores Químicos
PNR-000140 Sistemas de Carbonilação – Colunas de Destilação
/Descompressores
PNR-000146 Mina – Infraestrutura de Mina Subterrânea – Shafts
PNR-000159 Sistemas Pressurizados - Geral
PNR-000160 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) –
Equipamentos Móveis
CP-A-501 Critérios de Projeto para Arquitetura
CP-A-516 Critérios de Projeto para Canteiros de Obras
CP-B-501 Critérios de Projeto para Civil/ Infraestrutura, Rodovias, Acessos
e Sistema Viário
CP-C-501 Critérios de Projeto para Estruturas de Concreto
CP-E-501 Critérios de Projeto de Elétrica
CP-J-501 Critérios de Projeto para Automação Industrial
CP-K-501 Critérios de Projeto para Telecomunicações

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CP-M-501 Critérios de Projeto para Mecânica Equipamentos
CP-N-501 Critérios de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia
CP-P-501 Critérios de Projeto para Processos
CP-R-501 Critérios de Saúde e Segurança para Elaboração de Projetos de
Engenharia
CP-R-535 Critério de Projeto para Sistema de Detecção, Alarme e Combate
a Incêndio
CP-S-501 Critérios de Projeto para Estruturas Metálicas
CP-T-501 Critérios de Projeto para Tubulação
CP-T-503 Critérios de Projeto para Mineroduto
CP-T-504 Critérios de Projeto para Sistemas de Utilidade
EG-L-401 Especificação Geral para Caldeiraria
EG-M-401 Especificação Geral de Mecânica para Fornecimento de
Equipamentos Mecânicos
EG-M-402 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de
Proteção e Acabamento
ET-E-409 Especificação Técnica para Inversor de Frequência de Média
Tensão
ET-E-438 Especificação Técnica para Inversor de Frequência de Baixa
Tensão
ET-M-406 Especificação Técnica para Transportadores de Correia
ET-M-438 Especificação Técnica para Ponte Rolante
ET-M-439 Especificação Técnica para Talha Elétrica
ET-M-487 Especificação Técnica para Peneiras Vibratórias
ET-M-527 Especificação Técnica para Compressor Centrífugo
ET-M-528 Especificação Técnica para Compressor de Parafuso
ET-M-529 Especificação Técnica para Compressor Alternativo
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento
ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

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• CEMA – Belt Conveyor for Bulk Materials, 7th edition


• ISO - International Organization for Standardization
13854 Safety of machinery — Minimum gaps to avoid crushing of parts
of the human body
13857 Safety of machinery - Safety distances to prevent hazard zones
being reached by upper and lower limbs
14122 Safety of machinery - Permanent means of access to machinery

• MPTA – Mechanical Power Transmission Association


• MSHA - Mine Safety and Health Administration
• NR – Norma Regulamentadora
NR-8 Edificações
NR-12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
NR-13 Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e Tanques Metálicos
de Armazenamento
NR-22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
NR-33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados

A Vale exige o atendimento integral às Normas Regulamentadoras – NRs da Consolidação


das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, conforme portaria 3214,
de 08/06/1978 e suas atualizações, bem como o atendimento integral aos requisitos de saúde
e segurança da legislação local vigente.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste documento,
com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser


encontradas no GU-E-400.

6.0 CONTEÚDO

6.1 CÓDIGO DA FONTE

Código de Fonte
A

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O código em letras listado abaixo para cada critério refere-se à fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos podem ser citadas duas (2) fontes de
informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o mesmo
código. Os seguintes códigos de letras serão utilizados nos itens e subitens destes critérios
de projeto para Mecânica - Arranjos da Vale:

Código Descrição

A Critério fornecido pela Vale


B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da Vale)
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal

6.2 FORMATOS l

Os documentos deverão ser apresentados nos formatos definidos abaixo:

• Os desenhos de arranjos mecânicos serão executados no formato A1;


• O desenho do Plano Diretor poderá ser executado no formato A0.

6.3 ESCALAS

Os desenhos de arranjos mecânicos serão executados preferencialmente nas escalas 1:100,


1:125, 1:200 ou 1:500. Desenhos de detalhe da instalação deverão ser feitos na escala 1:50.
O Plano Diretor na escala 1:15.000 e os arranjos gerais na escala 1:1.000, 1:2.000, 1:2.500.
Em casos especiais, e com a devida autorização da Vale, poderão ser utilizadas escalas mais
apropriadas a um projeto específico.

6.4 UNIDADES

Em geral, deverão ser utilizadas as unidades do Sistema Internacional (SI). Outros sistemas
de unidades poderão ser usados, caso sejam prática comum. Por exemplo, diâmetros de
tubulação poderão ser expressos em polegadas, em função da norma usada para a sua
seleção. Nos desenhos de projeto dos arranjos mecânicos todas as dimensões deverão estar
em milímetro, e as elevações, em metro.

6.5 ABREVIATURAS

Deverão ser utilizadas as seguintes abreviaturas nos desenhos:

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• NA – Nível de água;
• NT – Nível do terreno;
• PT – Ponto de trabalho;
• TCA – Topo do concreto acabado;
• TCB – Topo do concreto bruto;
• TV – Topo da viga;
• EA – Exceto anotado;
• CL – Linha de centro;
• EL – Elevação.

7.0 CRITÉRIOS GERAIS

Código da Fonte
B/C
7.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS DE PROJETO

Os critérios estabelecidos pelos códigos aplicáveis, normas industriais e outros documentos


de referência deverão ser considerados como requisitos mínimos para o desenvolvimento do
projeto.

Para o projeto de arranjos deverá ser atendido aos critérios definidos nos PNR-000022, PNR-
000027, PNR-000036, PNR-000069, PNR-000088 e PNR-000127.

O projeto deverá ser elaborado a partir dos desenhos de arranjos gerais emitidos para a fase
corrente do projeto, fluxogramas, levantamento topográfico, coleta de informações e
dispositivos operacionais e legais no que se refere, entre outros, a:

• Maximização do uso da gravidade, quando viável técnica e economicamente;


• Condições de operação;
• Condições de manutenção;
• Condições de Logística;
• Condições de trabalho;
• Proteção ambiental;
• Segurança do trabalho;
• Observação às recomendações geotécnicas;

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• Balanceamento dos volumes envolvidos entre corte e aterro de


terraplenagem;
• Definição dos muros de contenção e taludes. Definição de uma boa logística
de recebimento do ROM e dos insumos, bem como a saída do produto final;
• Definição de uma área de estocagem de ROM, antes da Britagem Primária,
quando determinado pela Vale.

O arranjo básico entre os diversos prédios e áreas de processo deverá ser elaborado levando-
se em consideração entre outros fatores, os seguintes:

• O arranjo físico e instalações deverão atender aos requisitos da NR-12 –


Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
• Redução de custos de investimento e operacionais;
• Otimização do caminhamento dos transportadores;
• Otimização do layout da planta, levando em conta aspectos topográficos,
aspectos de processo, boas condições operacionais, melhor rota de tubulação
e locação de suportes, atendimento as normas do Sistema de Combate a
Incêndio etc.;
• Previsão das áreas e meios necessários à montagem, operação e
manutenção, inclusive espaços para retirada de algum equipamento em caso
de sua substituição;
• Analisar, sempre que o afastamento entre os prédios venha a caracterizar
isolamento de risco o que irá facilitar o desenvolvimento do projeto de
segurança contra incêndio e pânico. A distância horizontal entre prédios e
instalações deverá ser em função do tipo de risco, carga de incendio, tipo de
material a ser armazenado, existencia de parede corta-fogo, consideração de
rotas de fugas e sinalização;
• Previsão de acessos por meio de escadas, rampas, passarelas etc., para o
deslocamento de pessoal entre unidades;
• Previsão dos espaços necessários às instalações elétricas, tubulação,
suportes, drenagem etc.;
• Padronização de componentes;
• Logística de transporte interno: recebimento, manuseio e estocagem;
• Disposição geográfica adequada dos equipamentos;
• Adequado aproveitamento da topografia do terreno e utilização de acessos
existentes, quando possível;
• Espaçamento entre prédios e instalações industriais com condições
suficientes para acessos livres de veículos e operação de guindastes;

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• Os espaços entre equipamentos, prédios etc., serão sempre amplos


permitindo pequenas alterações durante o detalhamento do projeto. As
distancias entre os equipamentos e as construções prediais deverão ser
atendidas conforme legislação vigente.

Previsão de áreas de contenção para sistema de tancagem.

• Paralelamente ao desenvolvimento das várias unidades, deverá ser


executada a conceituação do plano diretor. Durante a execução desse plano,
deverão ser considerados dados de topografia, ventos predominantes, índices
pluviométricos, suprimento de água, rede de energia,
localização geoeconômica do empreendimento, fluxos viários, abastecimento
e expedição dos produtos.

No plano diretor, as áreas de acesso, áreas de canteiros de obra, áreas de estocagem de


material para montagem, áreas para estacionamento de veículos utilizados durante a
montagem e estradas deverão ser destacadas /sombreadas.

As rampas máximas das estradas de acesso e de manutenção das instalações, sempre que
possível, não deverão ultrapassar 10% de inclinação.

Os caimentos das drenagens pluviais deverão ser direcionados, sempre que possível, para
fora das instalações, e sua inclinação nunca deverá ser inferior a 1% conforme PNR-000088

Referente às rotas de tubulação, os arranjos e layout das instalações e prédios industriais


deverão ser concebidos e projetados considerando a instalação de tubulação em áreas
internas e externas.

No interior dos prédios deverá haver espaços e alturas suficientes para passagem das rotas
e feixes de tubulação, devendo também ser previstas condições de fixação e suporte, sem
interferências com equipamentos, acessos e estruturas.

Em áreas externas deverão ser previstos espaços e vãos suficientes para instalações de pipe
racks. Deverão ser respeitados acessos e passagens na área industrial da planta, além de
passagens em vias; ferrovia, estradas de acesso e áreas alagadas.

Demais critérios para tubulação estão descritos no CP-T-501, CP-T-503 e CP-T-504.

Para auxiliar no projeto de arranjos deverão ser observados os documentos CP-A-501, CP-A-
516, CP-B-501, CP-C-501, CP-E-501, CP-J-501, CP-K-501, EG-M-401 e EG-M-402 como
também às normas relacionadas no item 4.0.

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7.1.1 Estruturas metálicas

Os projetos e materiais que deverão ser utilizados para a construção dos prédios e de seus
componentes deverão estar em conformidade com os documentos EG-M-401, EG-T-401, EG-
L-401, CP-M-501 e CP-S-501.

Durante o desenvolvimento do projeto deverá obedecer às recomendações/especificações


contidas nos PNRs abaixo:

PNR-000047 - Integridade Estrutural – Geral


PNR-000048 - Integridade Estrutural – Estruturas de Aço

7.1.2 Edifícios de Processo

Deverão ser em estrutura metálica, ou em estrutura mista de concreto e metálica, conforme


sejam as características dos equipamentos a serem instalados e a necessidade de silos de
alimentação, levando em consideração a funcionabilidade, desempenho da unidade e
otimização do CAPEX.

Em função das características de processo, para os edifícios que deverão possuir cobertura
metálica, será necessário que se projete acesso à cobertura, com sistemas de segurança
adequados (escadas e linhas de vida). Esses edifícios deverão, também, possuir tapamento
lateral, ficando o comprimento do tapamento a critério da Vale.

Deverão ser previstas condições de ventilação natural por meio de lanternins e aberturas na
região inferior para entrada de ar. O tapamento da cobertura deverá contemplar telhas de aço
e translúcidas de forma intercalada.

Em todo prédio de processo deverá ser prevista área para carga e descarga de material sob
o raio de ação do equipamento de levantamento instalado.

Nos prédios onde a manutenção de equipamentos poderá ser feita utilizando-se guindastes,
deverá ser observado o acesso seguro para o equipamento, considerando-se sua área de
patolamento.

Deverá haver restrição de aberturas de pisos, alçapões, ou caso projetos que permitam a
abertura, que sejam controladas (trancadas) e que ao serem abertas possuam barreiras
físicas para evitar quedas.

O edifício de processo deve seguir os requisitos estabelecidos no PNR-000127.

7.1.3 Alimentação de Silos Horizontais

Deverá considerar a utilização de transportadores móveis e/ou móveis reversíveis para a


distribuição do minério nas várias células dos silos horizontais, permitindo que haja uma
perfeita flexibilização dos circuitos operacionais.

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7.1.4 Drenagem

O projeto da drenagem industrial no interior dos prédios deverá assegurar o adequado


escoamento do fluido durante as operações de limpeza, assim como evitar eventuais
transbordos durante a operação.

Os prédios e vias de acesso deverão ser contornados por canaletas que conduzirão a
drenagem industrial de piso separadamente da drenagem pluvial. Os pisos no nível do terreno
deverão ter inclinação em direção às canaletas laterais.

Os prédios de processamento a úmido terão o piso inferior revestido em concreto, possuirão


canaletas de drenagem com largura mínima de 600 mm, providas com tampas metálicas tipo
grade, para permitir o escoamento de águas de limpeza e eventuais descargas de caixas de
bombas. Essas canaletas, no caso de drenagem de caixas de polpas, possuirão inclinações
compreendidas entre 2 a 6%. Inclinações maiores poderão ser aceitas em casos específicos.

Deverá haver acesso fácil e seguro ao interior das caixas de passagem e deverá ser previsto
sistema de água de lavagem para o atendimento próximo a todas as caixas mais profundas e
acessos às galerias de drenagem.

7.1.5 Pátios

Os pátios deverão ser projetados prevendo-se a utilização de empilhadeiras e recuperadoras,


conforme necessidade do manuseio.

Deverão ser considerados, nos pátios, fora da área de empilhamento, espaços para
estacionamento, lavagem e manutenção das máquinas de pátio e caixa de ancoragem.
Também deverá ser considerada plataforma para manutenção da roda de caçambas da
recuperadora de lança.

Deverá ser previsto acesso para que o veículo de manutenção possa chegar às proximidades
da máquina em qualquer ponto ao longo do pátio. Deverá ser prevista drenagem para as pilhas
vias de rolamento e vias de acesso.

Para assegurar a estabilidade, as vias de rolamento das máquinas deverão ser consideradas
sobre regiões de corte do terreno ou de aterros de pequena grandeza. As dimensões dos
dormentes e espaçamentos entre intertravamentos deverão ser dimensionadas de tal forma a
evitar desalinhamentos e desnivelamentos dos caminhos de rolamento.

Os pátios deverão possuir drenagem adequada para escoamento de água.

7.1.6 Casas de Transferência e Prédios

As casas de transferência e prédios serão providas, conforme a necessidade e devido à


impossibilidade de acesso de guindastes, de monovias e/ou pontes rolantes e/ou talhas

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elétricas para manutenção de equipamentos, principalmente para retirada de tambores e ou
acionamentos.

A utilização desses equipamentos de manutenção será feita sempre que for necessário em
função dos equipamentos e componentes instalados.

Casas de transferência de grande altura também deverão ser equipadas com talha elétrica
para manutenção.

Todos os pontos previstos para retirada de equipamentos e componentes, que não estejam
no alcance de talhas, pontes e guindastes terão pelo menos uma monovia instalada.

As casas de transferência deverão ser consideradas em estrutura metálica com cobertura e


tapamento lateral de altura reduzida.

A altura de transferência entre os transportadores deverá considerar que o chute de descarga


irá coletar todos os finos da descarga, quer seja dos raspadores secundários e terciários, ou
de eventual tambor de desvio do acionamento.

Deverá contemplar acessos fáceis para limpeza e manutenção, observando que, em torno de
toda a área de transferência de material, no nível do piso, deverá ser previsto acesso para
equipamento auxiliar motorizado para limpeza mecanizada, em caso de transbordamento do
chute, bem como sistema de despoeiramento. As bases das colunas deverão ter a parte de
concreto mais elevada em relação ao nível do piso para evitar corrosão da estrutura metálica.

O projeto deve seguir os requisitos estabelecidos no PNR-000127.

7.1.7 Instalação de Tanques e Equipamentos em Geral

As considerações para tanques e caldeirarias em geral deverão estar conforme a EG-L-401.

Como regra básica, todos os equipamentos a serem instalados na planta, tais como ciclones,
separadores magnéticos, tanques e colunas de flotação, peneiras, britadores e moinhos
deverão estar contemplados nos arranjos mecânicos de modo a atender:

• Posição relativa entre equipamentos que se interligam via tubulação, de modo


a atender às declividades mínimas exigidas nos fluxogramas de Engenharia;
• Para a manutenção das peneiras, sugere-se que deve ser previsto que elas
serão retiradas e recolocadas totalmente montadas. Poderão ocorrer locais
específicos onde não será possível essa condição e, nesse caso, serão
necessários dispositivos especiais para desmontagem e manutenção dessas
peneiras;
• Acessos para manutenção, inclusive com retirada parcial de componentes do
equipamento, ou mesmo de todo o equipamento;

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• Espaços operacionais sem riscos para o pessoal de operação;


• Espaços reservados para equipamentos elétricos;
• Espaços reservados para passagem de tubulação e cabeamento elétrico.

7.1.8 Sistema de proteção e combate a incêndios (SPCI)

Para o projeto do sistema de proteção e combate a incêndios deverão ser observados os


requisitos contidos no PNR-000015, PNR-000016, PNR-000017, PNR-000090, PNR-000105,
PNR-000125, PNR-000160 e CP-R-535.

7.1.9 Instalações de Apoio Industrial

As instalações de apoio industrial deverão ser localizadas próximas aos locais de maior
demanda de serviços de manutenção e reparos.

Serão previstas, no layout de alguns prédios, áreas para locação de sanitários. Esses
sanitários serão providos de vasos, chuveiros e lavabos.

7.2 DADOS BÁSICOS DE PROJETO

Os principais dados básicos para o dimensionamento dos equipamentos e definições dos


arranjos mecânicos encontram-se nos fluxogramas e CP-P-501.

7.3 CARGAS DE PROJETO

Para efeito de dimensionamento e elaboração de plano de cargas, deverão ser adotados os


valores de sobrecargas referenciados no CP-M-501.

8.0 CRITÉRIOS PARA EQUIPAMENTOS DE MANUSEIO

Código da Fonte
A/B
8.1 TRANSPORTADORES DE CORREIA

8.1.1 Critérios Básicos

De uma forma geral, as inclinações máximas e velocidades dos transportadores de correia


serão definidas com base no tipo de operação e em função dos diversos tipos de materiais
manuseados.

Para minério de ferro, salvo indicado em contrário, as inclinações dos transportadores deverão
ter aclive máximo de 15º, e declive máximo de 10º.

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No carregamento, preferencialmente, a inclinação deve ser 0º e na impossibilidade disto
deverá ser de 10º no máximo.

Para os transportadores de correia que irão manusear pebble, as correias poderão ser do tipo
com taliscas, para atender à definição para o aclive máximo e declive máximo.

Para outros materiais não citados nestes Critérios de Projeto, os aclives e declives deverão
ser conforme definidos em Especificações Técnicas do projeto e Folha de Dados.

Conforme CP-M-501, as velocidades máximas dos transportadores e alimentadores de correia


serão definidas com base no tipo de operação e em função dos diversos tipos de material
manuseados, larguras e comprimento de correias, além de serem compatíveis com CEMA –
Belt Conveyors for Bulk Materials, 7th edition.

Deverão ser observados os pontos de passagem de pessoas ou veículos sob os


transportadores de correia. Esses pontos deverão conter proteções e ou sinalizações, de
forma a não permitir a queda de material sobre pessoas ou veículos. A estrutura dessas
proteções deverá ser independente da estrutura do equipamento, e não deverá permitir
acúmulo de material sobre as mesmas.

Prever também, passagem de animais silvestres, sob e sobre o transportador de correia, nas
instalações que houver necessidade.

Para alturas maiores que 2 metros, nos locais onde não sejam previstas passagens de
veículos ou pedestres, deverão ser instaladas sinalizações com placas de advertências e
isolamentos laterais ao longo do transportador.

Quando o projeto previr torres de esticamento, deverá ser garantido acesso à torre do
contrapeso por escadas fixas com plataforma de trabalho.

Em torres de contrapeso não será permitido o uso de escadas de marinheiro.

O projeto deverá prever que o contrapeso seja descido ao piso para que seja feito manutenção
do sistema, na condição de energia zero.

Para o projeto do transportador de correia deverão ser observados os requisitos contidos nos
documentos CP-M-501, ET-M-406, PNR-000017 e PNR-000037.

8.1.2 Padronização

O projeto e a seleção de todos os componentes elétricos, mecânicos e correias, deverão ser


executados visando à intercambialidade e ao máximo de padronização possível, para permitir
o menor número de tipos peças sobressalentes.

Os componentes deverão estar em conformidade com a Especificação Técnica para


Transportadores de Correia ET-M-406.

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8.1.3 Acoplamentos Hidráulicos, Inversores de Frequência e Redutores

Preferencialmente, deve ser usado inversor de frequência em substituição aos acoplamentos


hidráulicos, quando for economicamente viável.

Os acoplamentos e redutores deverão ser fornecidos conforme EG-M-401 e caso sejam


instalados inversores de frequência, os mesmos deverão seguir as especificações técnicas
ET-E-409 e ET-E-438.

8.1.4 Proteção para Partes Móveis

Todas as partes móveis ou rotativas deverão ser adequadamente protegidas, conforme


previsto na NR-12 e PNR-000069. Dentre elas podemos citar, sem se limitar:

• Acoplamentos;
• Freios;
• Tambores motrizes, de retorno, de desvio, e tensores de acionamento;
• Acionamento por corrente, ou correia em “V”;
• Carros móveis de esticamento;
• Roletes e correia ao longo do transportador
• Caixas de contrapeso, etc.

8.2 REVESTIMENTOS

Todas as áreas sujeitas a desgaste deverão ter revestimento, utilizando placas metálicas em
aço manganês, CDP (Castodur Diamond Plates), cerâmica, ou placas em polietileno UHMW,
ou placas de pneus radiais de caminhões-fora-de-estrada (patente Vale), dependendo da
aplicação e do tipo de material manuseado, com aprovação da Vale.

Todos os locais onde forem utilizados materiais de borracha, polietileno ou outro material
inflamável, deverão ser tomadas medidas de segurança na execução de trabalho à quente.
Recomendamos consultar o Guia Programa de Redução de fatalidade - PRF, da DIFE, no
tópico com recomendações para controle do risco de incêndio e explosão na execução de
atividades à quente.

Todas as chapas de desgaste em aço deverão ter suas dimensões padronizadas, de forma a
diminuir os custos de reposição e facilitar os estoques e a manutenção.

Para efeito de segurança no trabalho, segundo NR-12, deverá ser previsto acesso adequado
aos chutes, moegas e silos, além de recursos necessários ao manuseio dos revestimentos.

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8.3 PONTES E TALHAS

A retirada de equipamentos, conjuntos ou subconjuntos para manutenção deverá ser feita


através de pontes rolantes, talhas, tifor, ou guindastes adequados. A seleção do equipamento
deverá ser feita com base no peso do componente mais pesado.

Casas e torres de transferência entre transportadores deverão possuir os meios necessários


à retirada de componentes.

Prédios cobertos deverão ser providos de pontes rolantes ou talhas.

Os projetos de pontes rolantes e talhas elétricas deverão atender aos requisitos das ET-M-
438 e ET-M-439.

Para as pontes rolantes do tipo apoiadas, deverá ser considerada a instalação de passadiços
nos dois lados, com distância mínima entre as cabeceiras laterais das pontes e a face da
coluna mais próxima igual a 600 mm.

Para as pontes rolantes do tipo suspensa deverá haver, ao final do percurso, uma ilha de
manutenção, ou seja, uma plataforma no sentido transversal ao percurso da ponte, ligando
uma viga de rolamento à outra, de forma a se propiciar acesso a toda a ponte, facilitando a
manutenção e ajustes ao equipamento.

Talhas deverão ser usadas em locais onde exista um único conjunto ou subconjunto a ser
retirado ou quando existirem vários componentes alinhados.

As talhas deverão ser elétricas ou manuais. Para seleção, deverá levar em consideração:

• Peso da carga;
• Frequência de elevação;
• Altura de elevação;
• Comprimento da monovia.
• Parada e partida com carga máxima em qualquer ponto da altura de elevação.

8.4 ALIMENTADOR DE SAPATAS

Não deverão ser previstos sistemas com engrenamento externo ou de transmissão por
corrente. Os componentes de acionamento serão similares aos de transportadores de correia,
podendo utilizar motores hidráulicos.

As estruturas, caldeirarias, chutes e guias laterais deverão ser de construção similar à dos
transportadores de correia adaptados para o tipo de equipamento aplicado.

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8.5 BOMBAS

A localização deverá ser definida de forma que o comprimento da sucção seja o menor
possível.

Deverá ser previsto acesso fácil para retirada de componentes das bombas, assim como
facilidade para limpeza de material ao redor das mesmas, com uso de recurso auxiliar
motorizado.

As bombas de vácuo deverão ficar enclausuradas com paredes de alvenaria objetivando a


redução de ruído para o ambiente externo.

Para o projeto dos sistemas de bombeamento deverão ser observados os requisitos contidos
nos documentos PNR-000024, PNR-000025, PNR-000026 e PNR-000062.

8.6 BRITADORES

Os britadores deverão ser assentados em fundação independente da fundação do prédio e


em região de corte do terreno.

8.7 SILOS

Os silos metálicos deverão ter revestimento com os mesmos requisitos de caldeiraria EG-L-
401. Os silos de concreto deverão ser revestidos internamente com trilhos ferroviários usados.
Nas aberturas de descarga dos silos deverão ser previstas válvulas de barras para contenção
de material, acionadas por sistema hidráulico, em caso de necessidade de manutenção na
região sob as aberturas.

Deverá ser previsto acesso interno aos silos de forma segura, com pontos de ancoragem para
equipamentos de descida, com bocas de visita posicionadas estrategicamente nos silos
metálicos, que proporcionem acesso a uma pessoa, com largura mínima de 800 mm, e de
dimensões suficientes para a passagem de uma maca.

Deverá ser previsto acesso externo aos silos, por meio de passarelas ou escadas, com
guarda-corpo, conforme requisitos da NR-12.

Para sinalização da área deverá ser atendido aos regulamentos da NR-33 e PNR-000069.

8.8 TANQUES E CAIXAS DE BOMBA

Sempre que possível, deverão ser considerados tanques e caixas de bomba com seção
cilíndrica. Deverão ter sobre espessura para corrosão. Os tanques com agitadores deverão
possuir uma chapa de desgaste sobre a chapa do fundo. Os tanques não deverão ter
revestimentos, sendo que, para as caixas de bomba, os revestimentos serão necessários, de
acordo com a necessidade do processo.

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Deverá ser sempre observado local de acesso para limpeza de tanques e caixas de bombas,
com aberturas nas partes inferiores, eliminando-se ou reduzindo-se a necessidade de
escadas.

Os tanques e caixas de bombas deverão possuir extravasores.

Deverão ser instalados guarda-corpos, conforme padrão típico da Vale, em todo o perímetro
de tanques fechados, para permitir acesso à sua parte superior.

Para sinalização da área deverá ser atendido aos regulamentos da NR- 33 e PNR-000069.

Para tanques de combustíveis/líquidos inflamáveis deverão ser observados os requisitos


contidos no PNR-000016 e PNR-000061.

Para tanques do sistema de proteção e combate a incêndio deverão ser observados os


requisitos contidos no PNR-000015.

8.9 PENEIRAS VIBRATÓRIAS

Deverá sempre ser considerado espaço suficiente, pela lateral ou por cima, para remoção de
componentes e/ou total da peneira, de forma segura e sem interferir com as tubulações e
partes da estruturas (vigas) instaladas no local.

Deverão ser previstos dispositivos para minimizar as vibrações provenientes do equipamento


transmitidas para as estruturas, plataformas, passarelas e escadas do prédio onde o mesmo será
instalado. O uso de quadro de isolamento poderá ser ofertado opcionalmente para atendimento a
esse requisito conforme especificado na ET-M–487.

Para sinalização da área deverão ser atendidos aos regulamentos do PNR-000069.

8.10 ESPESSADORES

O projeto de espessadores deverá evitar a formação de espaços confinados sob estes, ou


seja, deverá haver acesso livre às bombas de underflow. Caso se tenha que fazer túneis,
estes deverão ter mais de um acesso, privilegiando segurança, ventilação e facilidades para
rota de fuga. Deverão ser previstos meios para retirada de componentes mecânicos, seja por
acesso direto de máquinas de guindar ou por meio de monovias e talhas.

Para as áreas com risco de alagamento, deverão ser previstas contenções.

Deverá ser previsto cobertura protetora contra intempéries para o mecanismo do acionamento
central, bem como demais componentes que compõe o conjunto de acionamento (Ex. Unidade
Hidráulica).

Para sinalização da área deverá ser atendido aos regulamentos da NR-33 e PNR-000069.

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8.11 COMPRESSORES

A instalação dos equipamentos deverá ser realizada em local estratégico visando a segurança
e a melhor rota da linha da tubulação, reduzindo perdas de carga desnecessárias e melhor
eficiência energética. O uso de anel para equalizar a pressão e reduzir custos de energia
devem ser considerados .

Deverá ser atendido aos requisitos da NR-13, ET-M-527, ET-M-528 ou ET-M-529.

8.12 SISTEMA DE CARREGAMENTO DE VAGÃO

Para o projeto dos sistemas de bombeamento deverão ser observados os requisitos contidos
nos documentos PNR-000038.

8.13 EMPILHADEIRA E RECUPERADORA

Para o projeto das empilhadeiras e recuperadoras deverão ser observados os requisitos


contidos nos documentos PNR-000037, PNR-000055, ET-M-467 e ET-M-468.

8.14 CARREGADOR E DESCARREGADOR DE NAVIOS

Para o projeto dos carregadores e descarregadores de navios deverão ser observados os


requisitos contidos nos documentos PNR-000057, PNR-000058, PNR-000037, ET-M-470 e
ET-M-630.

8.15 FORNOS DE PELOTIZAÇÃO

Para o projeto dos fornos de pelotização deverão ser observados os requisitos contidos no
documento PNR-000093.

8.16 FORNOS METALÚRGICOS

Para o projeto dos fornos metalúrgicos deverão ser observados os requisitos contidos no
documento PNR-000094.

8.17 ARMAZENS

Para o projeto de SPCI dos armazéns deverão ser observados os requisitos contidos no
documento PNR-000090.

A armazenagem de produtos explosivos deve ser realizada de acordo com o PNR-000124.

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9.0 ATENDIMENTO A PADRÕES NORMATIVOS DA VALE

Código da Fonte
A/J

Os ativos, componentes e diretrizes relacionados ao objeto deste documento deverão seguir


integralmente os padrões normativos de gestão, meio ambiente, segurança, integridade de
ativos da Vale (PNR). Caso eventualmente ocorra alguma divergência entre requisitos
estabelecidos neste documento e no PNR, esse último deverá prevalecer.

Para este fornecimento, o fornecedor deverá atender os requisitos estabelecidos nos PNR-
000015, PNR-000016, PNR-000017, PNR-000022, PNR-000024, PNR-000025, PNR-000026,
PNR-000027, PNR-000036, PNR-000038, PNR-000061, PNR-000062, PNR-000069, PNR-
000088, PNR-000090, PNR-000093, PNR-000094, PNR-000105, PNR-000124, PNR-000125,
PNR-000127, PNR-000133, PNR-000134, PNR-000137, PNR-000139, PNR-000140, PNR-
000146, PNR-000159 e PNR-000160.

10.0 REQUISITOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Código da Fonte
B

Deverá ser realizada uma análise de riscos, a cada projeto, visando a identificação, não só
dos riscos do próprio arranjo, mas também os decorrentes das suas interfaces com o ambiente
em que está inserido.

Os requisitos de saúde e segurança deverão ser atendidos conforme o CP-R-501.

Os requisitos de meio ambiente deverão ser atendidos conforme a CP-N-501.

Deverão ser observados aos requisitos da NR-22.

10.1 SEGURANÇA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Partes girantes e moveis, tais como tambores, acoplamentos, eixos e polias deverão ser
providos de proteção, independentemente de solicitação na documentação do projeto. Essas
proteções de segurança serão em chapa expandida ou tela de construção rígida, facilmente
removível para manutenção, com perfuração de acesso para tacômetro, e porta articulada
para manutenção das correias em “V”.

Para o fornecimento de máquinas e equipamentos o fornecedor deverá atender as normas e


documentos indicados abaixo:

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• NR 12
• ISO 13857
• ISO 13854
• ISO 14122
• PNR-000069
• CP-S-501

Além das normas e documentos citados acima, deverão ser avaliadas e atendidas a legislação
no local da instalação, além de eventuais regulamentações específicas. Havendo conflito entre
legislações, regulamentações e normas, a mais restritiva deverá ser adotada.

Todas as áreas sujeitas à manutenção em potencial (acionamentos, transferências, peneiras)


e situadas sobre passagens de pessoal, deverão ter seus pisos em chapas xadrez, a fim de
se evitar a queda de peças nos pisos inferiores.

O pé direito livre mínimo admissível entre pisos ou plataformas deverá ser conforme NR-8.
Escadas de marinheiro com mais de 3,0 metros de altura deverão ter gaiolas de proteção, e
deverá atender aos requisitos da NR-12 e PNR-000069.

Torres de esticamento de transportadores deverão ser devidamente protegidas no nível do


solo, para se evitar a entrada de pessoal sob o mesmo, conforme ET-M-406.

Transportadores sobre estradas ou áreas de frequente passagem de pessoal deverão ser


devidamente protegidos, para se evitar a queda do material. A estrutura de sustentação
dessas proteções deverá ser independente da estrutura do transportador.

Em transportadores de correia de longa distância, deverão ser previstos pontos de passagem


sobre ou sob eles, conforme ET-M-406.

Todos os silos abertos, e todas as aberturas para manutenção existentes nos pisos deverão
ser cobertos por grade de proteção removível.

Todas as partes girantes acessíveis ao operador deverão ter espaço suficiente para instalação
de proteção de máquinas.

11.0 MANUTENÇÃO

Código da Fonte
B

Em todo prédio de processo deverá ser prevista área para carga e descarga de material e
equipamento, sob o raio de ação do equipamento de levantamento instalado.

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Em todas as torres de transferência, ou onde especificado, deverá ser prevista uma monovia
com perfil “I” sobre o conjunto de acionamento/tambor do transportador. A altura da monovia
deverá permitir o transporte de componentes sobre o acionamento/equipamento, e deverá ser
calculada para transportar a peça mais pesada. A área ao redor do acionamento deverá ser
suficiente para permitir manutenção no local.

Para a manutenção dos Transportadores e Alimentadores no interior dos prédios, ou onde não
houver acesso para guindastes, a movimentação de cargas para manutenção dos
acionamentos, tambores, rodas, placas, revestimentos etc., dos transportadores e
alimentadores será feita por meio de talhas elétricas.

Para a manutenção dos componentes localizados no nível do piso ou em baixas alturas,


deverá ser utilizado guindaste ou caminhão Guindauto.

Para pontes rolantes e talhas elétricas deverá ser previsto, em pelo menos uma das
extremidades do prédio, uma plataforma com respectiva escada de acesso, para possibilitar
a manutenção desses equipamentos de forma segura e adequada.

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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