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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

LICENCIATURA EM FÍSICA

Relatório experimento 01

Mapeamento de campos elétricos e relação do campo elétrico com o potencial


elétrico

CARLOS RICHEL DA SILVA PITOMBO


MAYCON PASSOS MOUTINHO

ILHÉUS – BA
2023
CARLOS RICHEL DA SILVA PITOMBO
MAYCON PASSOS MOUTINHO

Relatório experimento 01

Mapeamento de campos elétricos e relação do campo elétrico com o potencial


elétrico

Relatório apresentado como avaliação da


disciplina CET177, Laboratório de Física III.
Professor: Dr. Marcelo Bento Pizani

ILHÉUS – BA
2023
1.Introdução

Campo elétrico criado por um sistema de cargas puntiforme

Podemos primeiramente introduzir os conceitos campo elétrico E criado por uma única
carga elétrica puntiforme Q, em um ponto qualquer do espaço a uma distancia da carga..
nesse caso, o campo tem direção radial, sentido de afastamento se a carga geradora do
campo for positiva e sentido de aproximação se negativa e, em qualquer caso, sua
intensidade é dada por: E=k0. ¿Q¿ d2 .
¿
Entretanto, como caracterizar o campo elétrico em um ponto do espaço se mais de uma
carga por elétrico, ou seja, o campo elétrico resultante será a soma vetorial dos campos
elétricos gerados por cada uma das cargas elétricas do sistema.

E= E
1
+ E
2
+ E
3
+ E
n

Um caso particular que merece destaque é o campo elétrico criado por apenas duas
cargas, no qual as cargas positivas constituem fontes das linhas de força, e as cargas
negativas constituem sorvedouros de linhas de força. Em outras palavras as linhas de
força nascem nas cargas positivas e morrem nas cargas negativas.

Figura 01: imagem retirada do site: preparaenem.com/fisica/campo-eletrico.htm


No caso de um campo elétrico uniforme, criado, por exemplo, na região entre duas placas
planas e paralelas carregadas com cargas de mesmo modulo, mas de sinais contrários,
teríamos mais uma vez, linhas de força ´´ nascendo´ nas cargas positivas e ‘’morrendo’’
nas cargas negativas como ilustrado abaixo.

Figura 02: imagem retirada do site: descomplica.com.br/blog/campo-e-potencial-eletrico

Intensidade do campo Elétrico

Entre as placas a intensidade do campo elétrico é determinada pela tensão através das
placas e pela distancia entre as placas, como vemos a seguir:
U
ε= ε =volts/m (Vm)
d
U=volts
d=metros (m)
Observe que a distancia entre placas é medida em metros, não se usa centímetros ou
polegadas. Portanto a equação para a intensidade do campo elétrico é determinada por
dois fatores, apenas tensão aplicada e distancia entre os pontos. Nesse contexto
podemos citar uma aplicação o capacitor.

Figura 03: imagem retirada do site: mundoeducacao.uol.com.br/fisica/dieletricos.htm


1.0 problemas
Encontramos problemas como a instabilidade no equipamento multímetro
apresentando uma considerada margem de variação, podendo afetar assim de forma
atenuante a propagação de incerteza.

1.1 OBJETIVO GERAL


Comprovar por meio de medições elétricas como se comporta as linhas de
campo elétrico para duas cargas.

1.2 Objetivos Específicos


1.3 Mapear linhas equipotenciais em decorrência da medição da tensão elétrica
nos pontos no mapa e calcular campo elétrico gerado por uma fonte de
alimentação com o apoio de um multímetro.
1.4 Materiais
 Cuba de vidro de água
 Fonte de Tensão
 Multímetro
 Cabos banana-jacaré
 Barras cilíndricas e planas
 Papel milimetrado

2. METODOLOGIA
Foi conectada uma fonte de alimentação em duas hastes configurando um polo
positivo e outro negativo, com o objetivo de mapear linhas de campo elétrico como auxilio
de uma configuração de um papel condutor, a fonte de alimentação foi ajustada para
emitir Volts, com o objetivo de eletrizar a folha. Com o auxílio de um multímetro
verificamos a voltagem emitida pela fonte de alimentação com maior precisão.
Em seguida, foram feitas medições. Portanto, inicialmente conectou-se a ponteira
negativa do multímetro ao polo negativo da folha eletrizada, e com a ponteira positiva do
voltímetro mediu-se as tensões nos pontos para se obter as linhas equipotenciais e
posteriormente o campo elétrico.
O experimento foi divido em duas partes. Sendo a primeira configuração de
eletrodos (plano x circular), o material foi colocado sobre uma cuba e suas posições foram
referencias em papel milimetrado. Uma segunda configuração foi realizada com eletrodos
(plano x plano) da mesma maneira da primeira configuração.

Figura 04: execução do experimento

Figura 05: pontos medidos no experimento

2.1 Resultados e discussões


X(m) 0.03 0,04 0,05 0,07 0,09 0,1 0,11
Linha DDP 10±0, 7,63±0, 5,36±0, 4,11±0, 3,12±0, 2,11±0, 2,10±0,
s 1-7 (V) 5 5 5 5 5 5 5

E 14 15,70 14 14,31 14,40 14 13


(N/C)

Os dados das 7 linhas equipotenciais estão na tabela 1 com médias e erros. Para o
cálculo do campo elétrico foi utilizada a equação abaixo:
E
¿
∂V
∂ x

Somamos todos os valores encontrados e dividimos por 7 (número de medições) e


encontramos uma média 14,5 N/C (Newton por Coulomb).

3. Conclusão

Podemos observar e concluir com este experimento que o vetor campo elétrico é
perpendicular à superfície equipotencial em cada ponto dela e, consequentemente, as
linhas de força são perpendiculares as superfícies equipotenciais, provando e mostrando
que o campo elétrico e as linhas equipotenciais existem.
Conseguimos entender como se comporta as linhas equipotenciais e sua relação com o
campo elétrico. Na primeira configuração com eletrodos (plano x circular) as linhas
equipotenciais possuíam o mesmo formato dos eletrodos circular, ou seja, se encurvavam
na medida que se aproximavam do eletrodo circular. Já na segunda configuração (plano x
plano) as linhas se apresentavam de maneira paralela e com curvas nas extremidades
devido ao efeito de borda.
Com este experimento conseguimos observar que o vetor campo elétrico está localizado
de maneira perpendicular à superfície equipotencial. Evidenciando que as linhas
equipotenciais existem.
Podemos observar e concluir com este experimento que o vetor campo elétrico é
perpendicular à superfície equipotencial em cada ponto dela e, consequentemente, as
linhas de força são perpendiculares as superfícies equipotenciais, provando e mostrando
que o campo elétrico e as linhas equipotenciais existem.
4. Referências

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física 3. 8. ed.


Rio de Janeiro, RJ: LTC, c2009 vol 4.

Paulo Cesar. Penteado, Fisica Conceitos e Aplicações Volume 3. 1° edição. São Paulo,
Moderna 1998.

Matthew N.O Sadiku, Fundamentos de Circuitos Elétricos 3° edição.Brasil,2011.


Robert L. Boylestad, Analise de circuitos 12° edição.

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