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Evolução do Radiodiagnóstico

Grupo Radio-alunos
•Jéssica Souza •Mirielli Soares
•Luan Pinto Rodrigo Nunes
•Renan Martins •Talita Farias

Orientador: Leonardo Luiz Ferreira

“O que conhecemos é uma gota, o que


desconhecemos é um oceano.”
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Diagnóstico
• Diagnóstico - grego original διαγηοστικόη
• latim diagnosticu =dia = através de,
durante, por meio de + gnosticu=
alusivo ao conhecimento de algo.
• Conhecimento (efetivo ou em confirmação) sobre algo, ao
momento do seu exame;

• Descrição minuciosa de algo, feita pelo examinador,


classificador ou pesquisador;

• Juízo declarado d o comportamento, a natureza etc. de algo,


com base nos dados e/ou informações deste obtidos por meio de
exame.
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Diagnóstico Médico

Conhecimento ou juízo ao momento, feito pelo médico,


acerca das características de uma doença ou de um
quadro clínico, que comumente suscita um tratamento
médico, com base nas possibilidades terapêuticas,
segundo o estado da arte, acerca da duração, da
evolução e do eventual termo da doença ou do quadro
clínico sob seu cuidado ou orientação.

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Histórico
Os raios X foram
descobertos em 8 de
novembro de 1895,
quando o físico
alemão
Wilhelm Conrad Roentgen
realizava
experimentos com os
raios catódicos.
Wilhelm Conrad Roentgen
1845-1923
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Descobrindo os raios-x
“Não há historia, ele disse. Eu estava interessado há
muito tempo no problema dos raios catódicos em tubos
de vácuo, estudados por Hertz e Lenard. Eu havia
seguido suas pesquisas e as de outros com grande
interesse e decidira que logo que tivesse tempo faria
algumas pesquisas próprias. Encontrei esse tempo no
final do ultimo mês de outubro. Eu já estava
trabalhando ha alguns dias quando descobri algo de
novo”

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Os raios catódicos são radiações onde
os elétrons emergem do pólo negativo
de um eletrodo, chamado cátodo, e se
propagam na forma de um feixe de
partículas negativas ou feixe de
elétrons acelerados.

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No tubo de Crookes os raios catódicos produzem
ionização nos gases que atravessam. Em função
disto causam uma fluorescência nas paredes de
vidro dos tubos. Em algumas substâncias como o
sulfato de zinco, os raios catódicos também causam
esta luminescência. Além disso, têm baixo poder
de penetração aquecendo as superfícies sobre as
quais incidem. O feixe de raios catódicos é
independente da natureza do gás existente no tubo.

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“Eu estava trabalhando com
um tubo de Crookes coberto
por uma blindagem de papel
ao preto. Um pedaço de papel
com platino-cianeto de bário
estava lá na mesa. Eu tinha
passado uma corrente pelo
tubo, e notei uma linha preta
peculiar no papel.”
Dois tubos de descarga utilizados por
Röntgen. Note-se que, em ambos, o
catodo (em forma de disco) e o ânodo
estão em ângulo reto. Nesses tubos, o
feixe de raios catódicos atinge o vidro,
e não o ânodo. 10
Palavras de Röntgen...
“Eu não pensei; eu investiguei. Assumi que o
efeito devia vir do tubo, pois seu caracter
indicava que ele não poderia vir de nenhum
outro lugar. Eu o testei. Em poucos minutos não
havia duvida sobre isso. Estavam saindo raios do
tubo que tinham um efeito luminescente sobre
o papel. Testei-o com sucesso a distâncias cada
vez maiores, até mesmo a dois metros. Ele
parecia inicialmente um novo tipo de luz
invisível. Era claramente algo novo, algo não
registrado.”
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No final de 1895, portanto, Röntgen parece ter retomado
o trabalho. Em outubro ou novembro, ele observou pela
primeira vez os raios X. O processo exato da descoberta,
segundo a entrevista, foi: Eu estava trabalhando com um
tubo de Crookes coberto por uma blindagem de papelão
preto. Um pedaço de papel com platino- cianeto de bário
estava lá na mesa. Eu tinha passado uma corrente pelo
tubo, e notei uma linha preta peculiar no papel.

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Röntgen parece ter sido guiado
essencialmente por analogias e
comparações entre o novo
fenômeno e as propriedades de
radiações conhecidas luz, raios
ultravioletas, raios catódicos,
etc. Esses eram os agentes
físicos conhecidos capazes de
produzir fluorescência.
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Radiografias de Röntgen

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Produção de Raios-x
Raios X podem ser produzidos quando elétrons são acelerados em
direção a um alvo metálico. O choque do feixe de elétrons (que
saem do catodo com energia de dezenas de KeV) com o anodo
(alvo) produz um tipo de raios X, chamado de raios x de
frenamento ou freiamento.

A brusca desaceleração de
uma carga eletrônica gera
a emissão de um
pulso de radiação
eletromagnética. A este
efeito se dá o nome de
Bremsstrahlung, 15 que
significa radiação de freio
O dispositivo que gera Raios X é chamado de
tubo de Coolidge. Da mesma forma que uma
válvula termiônica, este componente é um tubo oco e
evacuado, ainda possui um catodo incandescente que
gera um fluxo de elétrons de alta energia. Estes são
acelerados por uma grande diferença de potencial e
atingem ao ânodo ou placa.

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O resultado das colisões e da
frenagem é a energia transferida dos
elétrons para os átomos do elemento
alvo. Este se aquece bruscamente,
pois em torno de 99% da energia do
feixe eletrônico é dissipada nele.

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Propriedades dos Raios x
Os raios X se propagam à velocidade da luz,
como qualquer radiação eletromagnética
estão sujeitos aos fenômenos de refração,
difração, reflexão, polarização, interferência e
atenuação. Sua penetração nos materiais é
relevante, pois todas as substâncias são
transparentes aos Raios X em maior ou menor
grau.
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Em algumas substâncias como compostos de
cálcio e platinocianeto de bário, os raios X geram
luminescência. Esta radiação ioniza os gases por
onde passa. A exemplo da luz visível, não é
desviada pela ação de campos elétricos ou
magnéticos. Se desloca em linha reta, vela chapas
fotográficas, além de descarregar os objetos
carregados eletricamente, qualquer que seja a
polaridade.

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Subo alto; Subo longe. Meu
objetivo é o céu; Meu alvo, as
estrelas.

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