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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA AMAZÔNIA

THÊMIS PARACAT SANTIAGO


LEONARDO LUIZ FERREIRA

“OCORRÊNCIA DE Malassezia spp. NO CANAL AUDITIVO EXTERNO NO CÃO E


GATO, NO CONCELHO DE GUIMARÃES”

Boa Vista – RR
Abril – 2024
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA AMAZÔNIA

THÊMIS PARACAT SANTIAGO


LEONARDO LUIZ FERREIRA

“OCORRÊNCIA DE Malassezia spp. NO CANAL AUDITIVO EXTERNO NO CÃO E


GATO, NO CONCELHO DE GUIMARÃES”

Trabalho referente a obtenção de nota,


na disciplina de DISCIPLINA INTERNA DE
ANIMAIS DE COMPANHIA –
ARA0948, ministrada pela Profª: Mestra
Ana Carolina Fernandes.

Boa Vista – RR
Abril -2024

SUMÁRIO
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1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 04
2. DIAGNÓSTICO ............................................................................................................. 06
3. METODOLOGIA ............................................................................................................. 07
4. RESULTADOS................................................................................................................... 07
5. CONCLUSÃO ................................................................................................................... 08
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................ 10

1. INTRODUÇÃO
3
A Malassezia pachydermatis, anteriormente conhecida como M. canis,
Pityrosporum pachydermatis e P. canis, é um microrganismo comensal presente na
microbiota da pele de seres humanos e animais de sangue quente. Embora seja parte
normal da flora cutânea, sob certas condições, pode se tornar um agente patogênico
(Ackerman, 2005; Outerbridge, 2006; Ihrke, 2007; Ihrke, 2008; Tiley & Smith, 2008a;
Goth, 2009). Vários fatores influenciam essa transição (Campbell, 1999; Scott et al.,
2002a; Foster et al., 2003a; Ettinger & Feldman, 2004; Cafarchia et al., 2005a;
Cafarchia et al., 2005b; Carlotti, 2005; Ihrke, 2007; Ihrke, 2008; Tiley & Smith, 2008b).
De acordo com Bond (2010), a resposta positiva ao tratamento antifúngico em
casos de otite externa em cães sugere que essa levedura pode agir como um agente
secundário no canal auditivo externo.
A M. pachydermatis é frequentemente encontrada na pele, no canal auditivo
externo e em algumas áreas mucocutâneas de cães e gatos (Ackerman, 2005;
Cafarchia et al., 2005a; Cafarchia et al., 2005b; Outerbridge, 2006; Bloom, 2007; Ihrke,
2007; Ihrke, 2008; Tiley & Smith, 2008b; Goth, 2009). Embora seja uma espécie
adaptada aos animais, também foi relatada como um agente patogênico oportunista em
unidades humanas de cuidados intensivos neonatais (Campbell, 1999; Foster et al.,
2003b; Cafarchia et al., 2005a; Cafarchia et al., 2005b; Castellá et al., 2005; Giusiano,
2006; Ihrke, 2007; Ihrke, 2008; Bond, 2010). Gotthelf (2006) argumenta que as otites
externas causadas por Malassezia spp. são as alterações otológicas mais comuns na
clínica veterinária.
Agente patológico: Malassezia pachydermatis
Malassezia pachydermatis é uma levedura lipofílica, não lipodependente e não
micelial, sendo saprófita na natureza. Sua característica morfológica inclui uma parede
celular espessa com múltiplas camadas. Reproduz-se assexuadamente por
gemelaridade unipolar, apresentando uma forma oval alongada, semelhante a um
amendoim ou "boneco-de-neve", frequentemente agrupada ou aderente aos
queratinócitos.
Uma propriedade fisiológica distintiva dessas leveduras é a capacidade de
utilizar lipídios como fonte de carbono. Exceto Malassezia pachydermatis, outras
espécies do gênero Malassezia requerem suplementação com ácidos graxos de cadeia
longa (C12 a C24) para crescimento in vitro.
Normalmente, a Malassezia pachydermatis é encontrada na pele, nos canais
auditivos externos e em diversas áreas mucocutâneas, como a mucosa vaginal, oral,
nasal, peri-anal e sacos anais em cães e gatos (Ackerman, 2005; Cafarchia et al.,

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2005a; Cafarchia et al., 2005b; Outerbridge, 2006; Bloom, 2007; Ihrke, 2007; Ihrke,
2008; Goth, 2009). Carlotti (2005) sugere que essa levedura também pode sobreviver
no trato gastrointestinal, já que foi isolada em detritos fecais. Estudos de Scott et al.
(2002a) e Foster et al. (2003b) propõem que esses microrganismos colonizam a pele
dos animais nos primeiros três dias de vida, sugerindo que essa transferência inicial
pode ocorrer por lambedura, higiene ou contato direto com a mucosa vaginal durante o
parto.
Para se desenvolver, a M. pachydermatis necessita de condições específicas de
umidade e pode se tornar patogênica quando há alterações no microambiente cutâneo
ou nos mecanismos de defesa do hospedeiro (Campbell, 1999; Scott et al., 2002a). O
equilíbrio entre o hospedeiro e a levedura pode ser medido de três formas distintas,
como sugerido por Girão et al. (2006): a levedura pode ser apenas um microrganismo
comensal em baixa concentração sem causar lesões; pode formar colônias sem induzir
lesões; ou pode causar danos e uma resposta do hospedeiro após a colonização.
Alterações microambientais ou nos mecanismos de defesa do hospedeiro
podem permitir que a M. pachydermatis se multiplique e se torne patogênica (Carlotti,
2005; Outerbridge, 2006; Ihrke, 2008; Bond, 2010). O aumento da umidade no canal
auditivo externo é considerado um fator favorável ao crescimento de Malassezia spp.
(Gotthelf, 2006; Campbell, 1999). A presença dessas leveduras em otites externas
pode causar prurido intenso, produção excessiva de cerúmen e odores característicos
(Leite et al., 2003; Carlotti, 2005; Bond, 2010).
Malassezia spp. coloniza as camadas mais superficiais da epiderme e do estrato
córneo, mantendo-se aderidas ao revestimento córneo no canal auditivo externo
(Foster et al., 2003b). Existe uma relação simbiótica entre a M. pachydermatis e os
Staphylococcus spp., também considerados agentes comensais da pele dos cães e
gatos (Campbell, 1999; Scott et al., 2002a; Foster et al., 2003b; Bloom, 2007).
Embora os fatores de virulência da M. pachydermatis ainda não estejam
completamente claros, enzimas como lipase e protease podem contribuir para a
inflamação cutânea (Ashbee et al., 2002; Carlotti, 2005; Goth, 2009). Alterações no
microclima cutâneo podem favorecer o sobrecrescimento microbiano e contribuir para a
inflamação e prurido (Foster et al., 2003b). A resposta do hospedeiro à presença de M.
pachydermatis inclui mecanismos de defesa não específicos, como a fagocitose por
neutrófilos, e mecanismos de defesa específicos, como a ativação das células T
(Carlotti, 2005).
As infecções por Malassezia spp. em cães geralmente são secundárias a
doenças subjacentes, como atopia, pioderma, ectoparasitas, alterações endócrinas,

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alterações de queratinização e terapias prolongadas com corticosteroides ou
antibióticos (Carlotti, 2005; Outerbridge, 2006; Bond, 2010). A hipersensibilidade à
Malassezia spp. pode desempenhar um papel importante em muitos cães com
dermatite atópica (Scott et al., 2002a).
A hipersensibilidade à Malassezia spp. em gatos ainda não é completamente
entendida, mas a dermatite por Malassezia spp. parece contribuir para o prurido em
alguns gatos com dermatite atópica (Bonagura & Twedt, 2010d).

2. DIAGNÓSTICO

O diagnóstico das afecções por Malassezia spp. pode ser realizado utilizando
várias técnicas, incluindo citologia, cultura e histopatologia. Aqui está um resumo das
principais abordagens de diagnóstico:
O exame citológico é uma ferramenta útil para confirmar a presença de
Malassezia spp. em dermatites e otites externas. Amostras das secreções otológicas
ou lesões cutâneas são colhidas e examinadas ao microscópio, procurando por
leveduras redondas a ovóides.
Malassezia pachydermatis é caracterizada por germinação monopolar das
células filhas, formando uma cicatriz ou gola levantada, com forma de amendoim. A
presença de um número elevado de leveduras pode ser indicativa de dermatite ou otite
por Malassezia spp., embora o número mínimo significativo varie entre os estudos e
raças.
A cultura pode ser realizada para confirmar a presença de Malassezia spp. e
diferenciar entre espécies dependentes e independentes de lipídios. Meios
enriquecidos com lipídios são preferidos para o crescimento de M. pachydermatis,
enquanto agar Dixon modificado pode permitir o crescimento de todas as espécies.
Uma atmosfera de 5 a 10% de dióxido de carbono pode aumentar o isolamento de
colônias em alguns meios de cultura.
A Histopatologia pode ser detectar infecções por Malassezia spp. pois podem
ser caracterizadas por acantose, hiperqueratose e infiltração superficial de células
inflamatórias. A histopatologia pode não ser totalmente confiável devido à distribuição
não uniforme das leveduras na pele.
Já testes de hipersensibilidadeOs testes intradérmicos com extrato comercial de
M. pachydermatis podem ser usados para diagnosticar a hipersensibilidade à
Malassezia em cães atópicos.

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Títulos séricos de IgG e IgA específicos contra M. pachydermatis também
podem ser medidos para avaliar a resposta imunológica.

3. METODOLOGIA

Com base na anamnese e no exame citológico realizado em 42 animais


diagnosticados com otite externa (34 cães e 8 gatos), as amostras foram processadas
da seguinte forma:
Anamnese Básica: Os animais apresentaram sinais clínicos de prurido auricular,
sacudir a cabeça ou coçar as orelhas com as patas, presença de inflamação, dor,
descargas otológicas ou história de problemas otológicos recorrentes.
Amostragem:
As amostras foram colhidas do Ouvido Esquerdo e do Ouvido Direito de cada
animal, usando um cotonete estéril. Todas as amostras foram processadas dentro de
24 horas após a colheita.
Exame Citológico: As amostras foram processadas para exame citológico, com
esfregaços otológicos fixados por uma fonte de calor e corados com corante Diff-Quik.
As lâminas foram observadas ao microscópio, identificando bactérias, leveduras,
células inflamatórias e detritos. Malassezia spp. foram identificados com base em suas
características morfológicas, como leveduras redondas a ovoíde ou com a clássica
forma de amendoim. As amostras foram classificadas de acordo com a quantidade de
Malassezia spp. presentes por campo visualizado: (-) exame negativo, (+) 1 a 5
leveduras por campo, (++) 6-10 leveduras por campo, e (+++) mais de 10 leveduras por
campo, com base em uma média de 5 campos visualizados. Com base nesses
resultados, seria possível determinar a gravidade da infecção por Malassezia spp. em
cada animal e planejar o tratamento adequado para cada caso.

4. RESULTADOS

Os resultados do estudo sobre otite externa em cães e gatos foram os seguintes:


Incidência de Otite Externa: Dos 42 casos registrados, 34 (80,95%) foram em
cães e 8 (19,05%) em gatos.
A incidência de otite externa foi de 15,79% em cães e 13,33% em gatos.Idade
dos Animais Afetados: Em gatos, a incidência foi maior em animais jovens, com menos
de 2 anos de idade.
Em cães, a incidência foi maior em animais adultos-geriátricos, entre 5 e 10 anos
de idade.

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Raças Afetadas: Entre os cães, as raças mais afetadas foram Labrador Retriever
(31,82%) e Cocker Spaniel (18,18%).
Todos os gatos afetados eram de raça doméstica de pelo curto.
Sexo dos Animais Afetados: Em gatos, a incidência foi maior em fêmeas
(62,50%). Em cães, a incidência foi maior em machos (66,67%).
Tipo de Orelha: Em cães, a incidência foi maior em animais com orelhas
pendulares (85,19%).
Resultados do Exame Citológico: Nos cães, a maioria apresentou de 1 a 5
leveduras por campo (Exame +), incluindo animais saudáveis e com otite externa. Nos
gatos, a maioria apresentou resultado negativo no exame citológico (Exame -).
Esses resultados indicam uma variedade de fatores que podem influenciar a
ocorrência e gravidade da otite externa em cães e gatos, incluindo idade, raça, sexo e
características anatômicas das orelhas. Além disso, a análise citológica mostrou
diferenças na prevalência de leveduras em cães e gatos afetados, com maior
incidência em cães.

5. CONCLUSÃO

A conclusão do estudo destaca várias observações e áreas para futuras


investigações. Amostragem e Grupos Homogêneos: O estudo sugere a necessidade de
ampliar o número de amostras, estabelecer grupos mais homogêneos de animais e
incluir mais raças de cães e gatos. Importância do Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
Destaca-se a importância do diagnóstico clínico e laboratorial preciso das leveduras,
com 83,33% dos casos de otite externa provados laboratorialmente como induzidos por
infecção por Malassezia e 16,67% por bactérias.
Manifestações Clínicas das Leveduras: A presença de leveduras pode
determinar várias manifestações clínicas, e a correlação entre o exame físico e o
exame laboratorial é crucial para um diagnóstico correto e uma terapia eficaz. Fatores
de Risco em Canídeos: A otite externa em cães está associada a fatores de risco como
orelhas pendulares e predisposição racial. Fatores de Risco em Felinos:
Os fatores predisponentes para infecções por Malassezia spp. em felinos ainda
não estão totalmente esclarecidos, mas a estação do ano pode ser um fator relevante.
Papel Patogênico de Malassezia: A alta frequência e população de Malassezia em
animais com otite externa indicam seu papel na patogenia da doença, mas são
necessários estudos adicionais para entender melhor seus mecanismos patogênicos.
Tratamento Clínico: A eliminação dos sinais clínicos sem abordar os fatores
perpetuantes e predisponentes pode levar ao fracasso terapêutico ou recidiva da
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doença. A compreensão da flora normal da pele dos animais é essencial para um
tratamento eficaz.
Em suma, o estudo ressalta a importância do diagnóstico preciso, a necessidade
de considerar fatores de risco específicos para cada espécie e a complexidade do
tratamento de otite externa em cães e gatos.

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6.REFERENCIA BIBLIOGRAFIA

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