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Esporotricose Felina:
Primeiro Relato de Caso no Município de Ortigueira – PR
Curitiba/PR
2015
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Esporotricose Felina:
Primeiro Relato de Caso no Município de Ortigueira – PR
Curitiba/PR
2015
Alice Regina Padilha
Esporotricose Felina:
Primeiro Relato de Caso no Município De Ortigueira – PR
– Orientador –
Curitiba/PR
2015
Resumo
Introdução………………………………………………………………… 6
1. Revisão de Literatura…………………………………………………….. 7
2. Relato de caso…………………………………………………………….. 11
3. Considerações finais……………………………………………………… 18
4. Refêrencias Bibliográficas……………………………………………….. 19
ANEXOS
INTRODUÇÃO
1. REVISÃO DE LITERATURA
Nunes e Ecosteguy (2005) sugere que o tratamento deve ser seguido até que as
lesões cicatrizem e as culturas apresentarem resultado negativo.
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2. RELATO DE CASO
Figura 3: Felino, macho, SRD, errante, com lesões distribuídas por todo o corpo.
Fonte: do próprio autor.
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Foi coletado material para diagnóstico de 3 felinos dos 7casos ocorridos, sendo
estes os atendidos no Consultório Veterinário 4 Patas. Para coleta do material, os felinos
foram anestesiados e coletados dois fragmentos de cada animal para realização de exame
histopatológico. Os fragmentos dos tecidos coletados foram enviados ao Laboratório de
Patologia da Universidade Federal do Paraná fixados em formol 10%. No exame
histopatológico os cortes histológicos corados pelas técnicas de hematoxilina-eosina (HE) e
Periodic Acid Schiff (PAS) apresentaram acentuada quantidade de células epitelióides
acompanhadas por infiltrado inflamatório neutrofílico e menor número de linfócitos e
plasmócitos associado a estruturas hialinas septadas, compatíveis com Sporothrix sp
conforme laudos em anexo.
Na mesma oportunidade foi recomendada a castração dos felinos, a qual foi
realizada no Centro de Controle Populacional de Cães e Gatos.
O tratamento de escolha inicialmente foi com cefalexina 30 mg/kg BID nos 10
primeiros dias e itraconazol 10 mg/kg SID. O tratamento instituído não resultou em sinais de
melhora significativo nos primeiros 30 dias, desta forma, optou-se por aumentar a dose para
100 mg/ animal/dia conforme recomendado por Farias e Pereira( 2014), onde doses de 100
mg de itraconazol para gatos acima de 3 kg, tem sido eficazes no tratamento da esporotricose.
Com esta nova dose houve remissão rápida das lesões e conseqüentemente
melhora dos sintomas de dificuldade respiratória, assim como da aparência geral dos animais,
conforme pode ser observado na Figura 4, onde com aproximadamente 30 dias após aumento
na dose do antifúngico, o animal apresentou evolução visível da cicatrização das lesões.
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Dos 7 casos atendidos, somente 1 dos felinos, macho, errante, não domiciliado
que foi atendido pelo CCPCG foi necessário optar-se pela realização de eutanásia em função
da gravidade das lesões e condições clínicas do animal.
No decorrer do trabalho, um dos proprietários relatou o aparecimento de lesão na
mão direita, onde descreveu o aparecimento de um ponto de inflamação que aparentava uma
picada de inseto, e que no decorrer dos dias não desapareceu, assim como houve o
aparecimento de outros pontos próximos. Ao procurar atendimento médico, foi
“diagnosticado ”tétano” e prescrita penicilina para tratamento, que resultou em insucesso. O
proprietário por conta própria e em virtude das características das lesões e contato com gato
infectado, fez uso de itraconazol, onde houve remissão dos sintomas.
Se tratando de uma zoonose de interesse em saúde pública, foi realizado
juntamente com os órgãos competentes da Secretaria de Saúde do Município de Ortigueira, a
Vigilância Sanitária e os Veterinários do município campanha para conhecimento e
conscientização da população sobre a doença, sua importância, risco e tratamento conforme
Figura 6 e 7. Para este foi elaborado folder informativo e realizada palestra nas escolas
conforme Figura 7.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MADRID, Isabel Martins et al. Esporotricose canina: relato de três casos. Acta
Scientiae Veterinariae, Porto Alegre, v. 35, n. 1, p. 105-108, 2007.
ANEXO A
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ANEXO B
ANEXO B
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ANEXO C