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UNIVERSIDADE CESUMAR- UNICESUMAR

MARINGÁ

FERNANDA LEAL DA SILVA – RA:21097688-2

FERNANDA OLIVEIRA BRITO – RA:21089970-2

GIOVANNA CAMPANERUT PINTO – RA:21073913-2

A PROBLEMÁTICA DOS CARRAPATOS NO PARQUE DAS CAPIVARAS

MARINGÁ – PR
2021
FERNANDA LEAL DA SILVA – RA:21097688-2

FERNANDA OLIVEIRA BRITO – RA:21089970-2

GIOVANNA CAMPANERUT PINTO – RA:21073913-2

A PROBLEMÁTICA DOS CARRAPATOS NO PARQUE DAS CAPIVARAS

Atividade de estudo programada como


requisito parcial para obtenção de aprovação
nas disciplinas: Agrostologia e Forragicultura;
Bem-Estar Animal; Bioestatística e
Epidemiologia; Deontologia e Medicina Legal
Veterinária; Ecologia, Bioclimatologia e
Sustentabilidade e Tópicos Especiais em
Medicina Veterinária, no curso de Medicina
Veterinária na Unicesumar, Campus de
Maringá

MARINGÁ – PR
2021
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Os carrapatos são artrópodes, ou seja, animais invertebrados que possuem exoesqueleto


rígido e vários pares de apêndices que variam conforme a classe, ectoparasitas, que vivem na
superfície do corpo do hospedeiro, hematófagos, que se alimentam de sangue, e vetores de
patogenicidades. Em regiões de climas tropicais ou equatoriais, como em estados do Brasil,
onde o meio é, na maioria das vezes, quente e úmido, pode haver infestações de carrapatos, em
decorrência do ambiente propicio, o ano todo. (BIO-ECOLOGIA,2006)
O carrapato estrela (Amblyomma sculptum) apresenta só uma geração por ano e está
presenta na maioria dos estados Brasileiros, tem um ciclo de vida trioxeno no qual necessita
passar por 3 hospedeiros para finalizar seu ciclo que é composto por: larva (onde pode ocorrer
a diapausa comportamental), ninfa e por último a fase adulta no qual ele se multiplica.
(RODRIGUES et al.,2015).
Seus principais hospedeiros durante todos os seus estágios são equinos, capivaras e
antas, em sua fase imatura outras espécies de animais podem servir de hospedeiros, Amblyomma
sculptum é o principal vetor da febre maculosa, doença de Lyme e erliquiose. (LABRUNA et
al., 2001).
O carrapato marrom (Rhipicephalus sanguineus) faz parte da Família Ixodidae de
carrapatos que se especificam por uma carapaça dorsal quitinosa. Por exercer hematofagia, o
Rhipicephalus sanguineus é o principal vetor natural para a doença Babesia canis, Ehrlichia
canis, para os animais e Rickettsia conorii para os seres humanos. (LABRUNA e PEREIRA,
2001; LABRUNA, 2004).
O Vírus de Powassan é considerado raro a maior parte dos casos da doença foram
relatadas no Nordeste e nas regiões dos Grandes Lagos dos Estados Unidos. (BOSTON
PUBLIC HEALTH COMMISSION,2017). O vírus é transmitido através da mordida do
carrapato dos gêneros Ixodes. (LEMOS,2019) A maioria das pessoas que são picadas pelo
carrapato, não desenvolvem sintomas, e, nas que os sintomas se manifestam, pode demorar de
1 a 5 semanas para a infecção se estabelecer.
As pessoas que apresentam os sintomas, desenvolvem uma doença semelhante a uma
gripe com febre, que pode ser acompanhada com outros sintomas como dor de cabeça,
sonolência, desorientação e erupção cutânea. Dentro de alguns dias após os sintomas iniciais,
ocorre a encefalite (infecção do cérebro), podendo também ocorrer a inflamação da medula
espinhal, causando meningite e mielite. (DSAU,2020)
A Doença de Lyme, também conhecida como Borreliose, é uma infecção bacteriana que
é transmitida através da mordida de carrapato. Os primeiros sintomas a aparecer são o
surgimento de uma mancha vermelha na região onde foi a picada (vermelhidão que aumenta
com o tempo), cansaço, febre e dores de cabeça. Os sintomas podem ser presentes durante
semanas ou até meses, podendo evoluir para complicações mais graves, como artrite e até
mesmo desenvolver algumas condições neurológicas. (RICHET, 2020)
No Brasil, a variante da Doença de Lyme é chamada de Doença de Lyme símile
brasileira ou síndrome de Baggio-Yoshinari. Nessa variante, mesmo após concluir o tratamento
adequado e prolongado, há risco de desenvolver doenças crônicas e de progredir com sintomas
reacionais como síndrome da fadiga crônica ou encefalomielite miálgica e doenças autoimunes.
(REUMATOLOGIA, 2020)
A febre maculosa brasileira (FMB), é uma doença infecciosa transmitida por carrapatos
do gênero Amblyomma, sendo seu principal agente etiológico a bactéria Rickettsia rickettsii,
manifestando-se por um quadro febril agudo. A transmissão da Rickettsia sp para os seres
humanos ocorre, principalmente, pela picada do carrapato infectado. (MORAES,2017)
No Brasil, a maioria dos casos de FMB está na região sudeste, com alguns casos avulsos
em outros estados, em especial o Sul do Brasil. Essa maior incidência está associada a presença
do principal vetor – o carrapato estrela- Amblyomma cajennense. Estão associados também a
transmissão de febre maculosa as espécies Amblyomma aurelatum e Amblyomma dubitatum.
(MORAES,2017)
As capivaras assumem grande importância na cadeia epidemiológica da doença, pois
são os principais hospedeiros dos carrapatos transmissores da FMB. Os principais sintomas
característicos da doença são, febre alta, mialgias, cefaleia, mal-estar e hiperemia das
conjuntivas. (MORAES,2017)
A Babesiose é uma doença parasitária que se dá por transmissão de ixodídeos (carraças)
infetados com agentes patogénicos do gênero Babesia. Mesmo sendo uma doença zoonótica,
raramente é diagnostica ao homem. Algumas das espécies de parasitas que provocam a
Babesiose, tendo em vista a espécie animal que afeta, são: Babesia canis (canídeos) e B. microti
(humanos). (Bowman et al., 2004)
As carraças são geralmente encontradas perto do solo, em áreas com arbustos. Estas são
incapazes de saltar ou voar, mas em vez disso, sobem às pontas da vegetação e esperam que um
hospedeiro adequado passe para se agarrarem. (CDC, 2018).
Muitas das pessoas infectadas com Babesia microti não apresentam sintomas. As
pessoas que desenvolvem sintomas são inespecíficas e muito semelhantes com o da gripe, como
febre, suores, dor de cabeça, dores no corpo, náuseas, perda de apetite ou fadiga. Como os
parasitas da Babesia infectam e destroem os glóbulos vermelhos, essa pessoa infectada pode
desenvolver uma anemia especial chamada anemia hemolítica. (CDC, 2018).
O parque das capivaras é um espaço de área verde destinado ao lazer dos humanos e dos
animais, tanto os domésticos que passeiam por ali, quanto as capivaras e as aves que vivem ali.
Queremos que esse parque desempenhe um papel importante na sociedade, sendo um lugar de
contato com a natureza trazendo um bem-estar tanto para os animais quanto aos humanos.
Os elementos presentes na paisagem são trilhas que conectam todos os espaços dentro
do parque, no local é possível encontrar dois lagos, um no qual as capivaras residem e outro de
maior diâmentro, utilizado para passeios com botes e pedalinhos. O parque das capivaras
contém bancos distribuidos em vários locais de sua extensão, possuindo lixeiras ecológicas para
coleta seletiva distribuidas em todo o entorno do parque. No parque as capivaras tem um local
somente para elas, com vegetação própria para seu consumo, as capivaras que residem no
parque são livres para andar por toda a sua extensão, promovendo o seu bem-estar e evitando
causar estresse. O parque é repleto de árvores ocasiosando sombra e uma temperatura mais
amena.
Queremos promover no parque a necessidade de manter um amplo espaço verde na
cidade, com o intuito de proteger os rios, fauna e flora. A educação ambiental é um processo de
cativação e envolvimento de toda a sociedade, para que todos possam usufruir de um ambiente
agradável na natureza.
REALIZAÇÃO DA ENTREVISTA

Nossa entrevista foi realizada com dois médicos veterinários, segue a identificação de cada um
deles:

Ivone Aguiar Melani Roberto Cesar Haltenhoff Melani

CRMV-PR 06916 CRMV-SP 5398

Faculdade - Unoeste 1994 Faculdade - Unifenas 1987

Anos formado - 27 anos Anos formado - 34 anos

Área de atuação - Clínica de pequenos Área de atuação - Técnico Comercial


animais

ENTREVISTA

1.Você acha que uso de carrapaticidas e repelentes naturais para carrapatos, como: alho, menta,
alecrim, crisântemo e lavanda são suficientes para o controle do carrapato?

Ivone - Não.

Roberto - Não. A ação de tempo desses "repelentes naturais" é limitada e pouco eficaz.

2.Você, como médico veterinário, recomenda o uso de produtos comerciais como


carrapaticidas para o controle de carrapatos em um local onde possui animais de estimação e
crianças? Sabendo que são tóxicos?

Ivone - Não. Opto por aqueles que são eficientes e seguros como os medicamentos orais.

Roberto - Se forem utilizados as regras e formas de uso dos inseticidas, sim.

3.Você é a favor do uso de carrapaticidas? Por quê?

Ivone - Sim. Por representar uma solução para o problema que é a doença do carrapato e suas
consequências.

Roberto - Lógico. É uma clara maneira de prevenir e evitar que ocorra a disseminação de
doenças do carrapato tanto em animais quanto em humanos.

4.Como funciona o ciclo do carrapato?

Ivone - Inicia com o ovo, procede para a larva que se torna ninfa e, por fim, adulto.
Roberto - Entre as fases de ovo, larva, ninfa e adultos. A duração regular é de dois a três meses.

5.Quais os métodos utilizados para prevenir a infestação de carrapatos em animais?

Ivone - Associado primeiramente ao controle do ambiente no qual o animal se encontra é ideal


a utilização mensal de medicamentos orais próprios para controlar o parasita. Ou uso contínuo
de coleiras antiparasitais.

Roberto - Os principais métodos utilizados são: medicamentos próprios (antiecoparasitarios),


xampus, soluções anticarrapaticidas, sprays, talcos e coleiras.

6.Qual o protocolo de tratamento utilizado em animais que estejam infectados por alguma
doença transmitida por carrapato?

Ivone - O protocolo varia conforme o grau do estágio da doença. Mas, basicamente, faz-se uso
de antibióticos específicos e, em alguns casos, associa-se corticoides para aliviar os sintomas.

Roberto - São utilizados medicamentos para determinados sintomas. Concomitante a isso,


devem ser feitos exames laboratoriais para a conclusão do diagnóstico. Cada médico veterinário
utiliza um medicamento, mas, em geral, usa-se corticoides (10 dias) e antibioticoterapia (21 a
30 dias) além de vitaminas a depender do protocolo.

7.Como identificar (exames e testes) qual doença de carrapato foi transmitida ao animal?

Ivone - Por meio de exames e sintomatologia.

Roberto - Utilização de exames laboratoriais de sangue com pesquisa de hemoparasitas.

8.Quais problemas o uso de inseticidas pode causar a longo prazo ao meio ambiente?

Ivone - Destruição de micro-organismos benéficos ao meio ambiente. Como os inimigos


naturais. E resistência do carrapato a estes métodos.

Roberto - Pode haver intoxicação entre animais e/ou pessoas. A não eficácia do veneno devido
a utilização errada, por longo tempo e sem seguir as orientações do próprio produto. Além de
que, a depender do produto, o dano pode se estender a tudo que compõe o meio ambiente.

9.Quais vacinas utilizadas na prevenção de doenças transmitidas por carrapatos?

Ivone - No momento, ainda não foi oficializada nenhuma vacina contra a transmissão de
doenças do carrapato.
Roberto - Eu desconheço vacinas. O método mais disseminado é a prevenção. Porém, em Israel
- na Escola Veterinária de Koret - já estão sendo feitos estudos e testes para a criação de uma
vacina própria para a doença do carrapato.

10.Em que parte do ciclo do carrapato eles ficam mais vulneráveis para serem eliminados?

Ivone - Na fase jovem associada a uma época mais seca.

Roberto - Na fase adulta.


DESCRIÇÃO DO PROJETO

Nosso projeto será feito de duas maneiras. Primeiro começaremos com a criação de um
projeto de medidas naturais para a eliminação dos carrapatos no parque, o projeto irá se chamar
Fervanna (nome criado com as iniciais dos participantes). Esse projeto vai ter a intenção de
desenvolver técnicas de forma sustentável para combater os carrapatos.
Para disseminar a problemática vamos realizar um Podcast, visando educar a população
e conscientizar sobre o assunto e suas maneiras de agir diante dos fatos ocorridos. Queremos
também incentivar o uso de produtos naturais para o controle de carrapatos não somente no
parque, mas também em casa, já que são de fácil acesso.
O podcast é uma maneira de criar um conteúdo para ampliar o alcance do projeto, dessa
forma as pessoas poderão ouvir o conteúdo onde e quando quiserem, isso faz com que esse
formato de conteúdo seja cada vez mais atraente para o público, o que é uma “mão na roda” na
hora do trânsito, no horário de almoço, na hora de arrumar a casa ou em qualquer outro
momento.
O Projeto Fervanna visa a saúde e bem-estar de pessoas e animais. O uso de produtos
naturais está sendo cada vez mais utilizado, por não causar problemas a saúde igual aos
inseticidas que estão no mercado. Nesse projeto teremos a elaboração de insumos naturais a
base de alho, hortelã, menta e alecrim. Esse insumo será realizado com a mistura de todos esses
ingredientes e água, e com um tempo de espera de 48h e será aplicado por todo o território do
parque, principalmente nas vegetações mais densas onde ficam os carrapatos.
Também cultivaremos algumas flores que tem a função de repelente natural, não só para
carrapatos, mas também para outros insetos. Algumas flores usadas são:
ALECRIM- Que além de ser um repelente natural muito eficaz, possui uma flor azul
clara que se encaixa bem como decoração.
CRISÂNTEMO- É uma planta com flores bonitas e coloridas que embelezam o
ambiente. Além de prevenir a entradas de carrapatos.
LAVANDA- Que também pertence à família da hortelã que será utilizada como insumo,
é uma flor linda com um ótimo aroma. Ela não é prejudicial para os animais de estimação e
além de afastar os carrapatos, também repele mosquitos.
MARGARIDA- Por não ser tóxica para os animais domésticos, é um bom repelente
contra os carrapatos. Flor branca com o centro amarelo muito utilizada para jardinagem.
Por serem uma ação com tempo limitado, como dito pelo médico veterinário sugerimos
que seja feito um acompanhamento periódico do parque. A cultivação dessas plantas deve ser
feita o mais breve possível, sendo realizado um cuidado diário para que elas cresçam e
permaneçam firmes. A aplicação do insumo deve ser feita frequentemente. O produto tem como
foco a sustentabilidade, com o intuito de garantir o bem-estar animal e humano, evitando a
contaminação do meio ambiente. Temos como objetivo usufruir de um produto que seja natural
e com baixa toxicidade.
Vamos associar a homeopatia ao projeto Fervanna, que consiste em ‘o semelhante cura
o semelhante’ criado pelo Dr. Samuel Hahnemann, que estava insatisfeito com as poucas
formas de tratamentos feitos por alopatia e que não eliminava as doenças. A homeopatia com
carrapatos é feito com 1 parte de carrapato para 5 partes de ácool 70%.

Primeiro precisa ser feito a tintura mãe, que é composta pelas fêmeas do carrapato
deixadas de molho no alcool 70% por 15 dias, lembrando que para isso os carrapatos devem
estar vivos. Após a tintura mãe estar pronta se faz a primeira produção do preparo homeopático,
que deve ser diluido 5 gotas da tintura mãe em uma parte de alcool 70% e logo fazer a sucussão
(bater no mesmo ritmo 100 vezes).

Assim, está pronto a primeira homeopátia, que possui facilidade de administração pois
ela pode ser oferecida na água, alimentação ou pulverização no animal. A Homeopatia
representa a possibilidade do verdadeiro equilíbrio e esperança de retomada de práticas de não
agressão, reduzindo o stress e facilitando a administração, de forma que os animais não são
submetidos a contenção e traumas. (REZENDE, 2004)

O Podcast se chamará Carrapatocast, será uma conversa em grupo no formato painel,


que consiste em uma discussão sobre um determinado assunto com entrevista de um ou mais
convidados. O Podcast vai tratar assuntos sobre o carrapato, sua problemática nos parques e a
disseminação do nosso projeto Fervanna.
O Carrapatocast terá várias publicações, será dividido os assuntos por episódio e cada
um terá uma duração média de 10 minutos, em um desses episódios vamos fazer uma entrevista
com um médico veterinário e perguntas do público. O roteiro do Carrapatocast vai consistir na
apresentação dos locutores e a apresentação do nosso tema, após isso será feito uma pequena
introdução e alguns avisos iniciais, além de uma chamada para a ação (CTA) que vai convidar
o público a interagir conosco. O Podcast será gravado e terá sua programação postada em um
canal do Youtube. Para a gravação do conteúdo não conseguimos acesso a rádio da Unicesumar
por conta da pandemia, mas foi possível realizar através da plataforma do google meet.
PRODUTO
Em virtude da pandemia não conseguimos realizar o insumo a base de alho, menta, hortelã e
alecrim, nem as práticas naturais que estavam descritas no projeto Fervanna, mas conseguimos
desenvolver um método de disseminação do projeto que é o Carrapatocast. O nosso produto foi
produzido via Google Meet e postado em um canal do Youtube, criado só para publicação do
podcast.

Segue os links da programação do Carrapatocast:

Episódio 1 - https://youtu.be/dVsNkdaxn6I

Episódio 2 - https://youtu.be/4TVNsnGgLRk

Episódio 3 - https://youtu.be/lHY84NE4Nqo
SÍNTESE

O Projeto Fervanna foi idealizado com o objetivo de manter a sociedade e a natureza ligados
de forma benéfica para ambos, ele foi inserido no parque das capivaras com o intuito de garantir
lazer tanto para os animais quanto para o ser humano, a proposta foi formulada para
desempenhar um papel de educação ecológica na sociedade, promovendo e idealizando o Bem-
estar. Entretanto as capivaras que residem no parque bem como os animais domésticos que o
frequentam, compartilham de um parasita em comum, o Carrapato, que se aloja na superfície
do corpo do seu hospedeiro promovendo patogenicidades.

Os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) tem em seu total 17 propostas divididas


em quatro principais: social, ambiental, econômica e institucional. Todos esses objetivos estão
totalmente interligados com o projeto Fervanna, que tem por finalidade promover a preservação
ambiental, contando com a divulgação de informação através de um podcast com propostas de
uso natural. Como medida para dar fim aos carrapatos normalmente se usa inseticidas tóxicos,
entretanto o projeto busca maneiras de combater esses parasitas de forma natural, sem causar
prejuízo ao meio ambiente. Um dos grandes problemas da utilização de agrotóxicos é o número
de patogenicidades causadas pela contaminação do ambiente, a principal preocupação é com
água potável e segura, para promover a preservação da biodiversidade nos ambientes terrestres
e aquáticos, principalmente na vida marinha que sofre diariamente com a poluição das águas
por resíduos químicos.

O desafio é promover melhorias no bem-estar e prevenção de doenças, dando lugar ao manejo


de práticas naturais. O projeto visa proteger os direitos trabalhistas promovendo um ambiente
seguro para os trabalhadores, pois só na região sul em 2020 foram notificados no total 9302
casos com 815 confirmados por intoxicação exógena. (MINISTÉRIO DA SAÚDE,2020) É
preciso através de práticas sustentáveis garantir que as pessoas tenham acesso à informação e
conscientização para o desenvolvimento sustentável e estilo de vida com a natureza. Na teoria,
um insumo natural poderia dar fim total ou parcial dos carrapatos, entretanto ainda não se tem
um embasamento científico que possa comprovar essa eficácia, necessitando assim de algumas
pesquisas em campo e laboratório para saber como será a efetividade do insumo no ambiente e
no animal, além disso há necessidade de um reforço adicional que esteja em comum com a ideia
de sustentabilidade do projeto, como a homeopatia de modo que não prejudique a
biodiversidade. O projeto é relativamente barato, pois as plantas naturais são de fácil acesso e
de baixo custo para sua produção, além de menor contaminação ambiental e baixa toxicidade
para animais e humanos.
CONTRIBUIÇÃO INDIVIDUAL DE CADA MEMBRO

Todos contribuíram para o desenvolvimento deste trabalho, inicialmente distribuímos dentro


de cada tópicos uma parte para cada um, e após a pesquisa nos juntamos e aperfeiçoamos o
trabalho.

No primeiro momento do trabalho era apenas de forma escrita, voltado para o desenvolvimento
geral do projeto. Nossas contribuições foram:

Fernanda Leal da Silva

• Auxílio na introdução, com a pesquisa sobre as doenças da febre maculosa e babesiose


e com a descrição do parque das capivaras.
• Na parte da entrevista, ajudei com a elaboração das perguntas sobre o controle com
insumos naturais e sobre uso de carrapaticidas.
• No projeto desenvolveu e descreveu o projeto Fervanna que tem o uso de elementos
naturais para o combate. E descreveu como será feito o podcast em cada uma de suas
etapas.
• E realizei a formatação do trabalho e construção da capa e contracapa.

Fernanda Oliveira Brito

• Realizei a introdução do projeto e as pesquisas sobre o carrapato e as principais espécies.


• Auxiliei na pesquisa ao combate e na criação do parque.
• Ajudei na elaboração das perguntas da entrevista
• Realizei a gramática e correção textual

Giovanna Campanerut Pinto

• Auxílio na introdução do trabalho com pesquisa sobre as doenças transmitidas pelos


carrapatos.
• Realizou a entrevista com os médicos veterinários conforme as perguntas construídas
em grupo.
• Pesquisa sobre as formas de combater o carrapato.
• Auxílio na revisão do trabalho

No segundo momento do trabalho aperfeiçoamos o projeto, incluindo outro método ao trabalho


e realizamos o podcast. Nossas contribuições foram:
Fernanda Leal da Silva

• Descrição do processo de homeopatia.


• Auxílio na descrição e montagem do roteiro do podcast.
• Gravação, edição e envio do podcast.
• Na síntese, auxiliei junto com os outros membros a elaboração e associação do projeto
com as ODS (Objetivos de desenvolvimento sustentável).
• Pesquisei e elaborei o gráfico de intoxicação exógena.

Fernanda Oliveira Brito

• Na síntese, auxiliei junto aos outros membros a elaboração e a vinculação com as


ODS (objetivo de desenvolvimento sustentável).
• Realizei a correção textual.
• Realizou uma pesquisa com o público sobre dúvidas referente aos carrapatos para
realização do episódio 3.
• Participação do podcast.

Giovanna Campanerut Pinto

• Auxílio na criação do roteiro e realização do podcast.


• Auxiliei juntos aos outros membros a elaboração da síntese e relacionar as ODS
(objetivos de desenvolvimento sustentável) com o projeto Fervanna.
REFERÊNCIAS

A ASCENSÃO do vírus transmitido por tiquetaque de Powassan. Dsau.com.br, jan. 2020.


Disponível em: https://dsau.com.br/virus-de-powassan/. Acesso em: 5 abr. 2021.

Bio-ecologia, importância médico-veterinária e controle de carrapatos, com ênfase no carrapato


dos bovinos, Rhipicephalus (Boophilus) microplus / Luciana Gatto Brito ... [et al]. – Porto
Velho: Embrapa Rondonia, 2006. 21 p. – (Documentos / Embrapa Rondonia, ISSN 0677-8618;
104).

Bowman, D. D., Lynn, R. e Eberhard, M., 2004. Protozoos. Parasitología para veterinários, Eds.
Bowman, D. D., Elsevier, 87-120

DOENÇA de Lyme: o que é, sintomas, causas, diagnóstico e tratamento. Richet.com.br, 14 fev.


2020. Disponível em: https://www.richet.com.br/clientes/novidades/doenca-de-lyme-o-que-e-
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DOENÇA de Lyme. reumatologia.org.br, 10 jan. 2020. Disponível em:


https://www.reumatologia.org.br/noticias/doenca-de-
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DOENÇAS transmitidas por carrapatos. COMISSÃO DE SAÚDE PÚBLICA DE BOSTON, 1


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LABRUNA, M.B. Biologia-Ecologia de Rhipicephalus sanguineus (Acari: Ixodidae). Revista
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MALUF JUNIOR, I.; ZAHDI, M. R.; BONALUMI FILHO, A.; CRUZ, C. R. Doença de Lyme:
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Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP / Journal of Continuing
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Parasites-babesiosis. Site disponível: CDC, Center for Diasease Control and Prevention (Última
atualização: 18 maio 2018), URL: https://www.cdc.gov/parasites/babesiosis/prevent.html.
Consultado em 31 março 2021

Parasites-babesiosis. Site disponível: CDC, Center for Diasease Control and Prevention (Última
atualização: 18 maio 2018), URL: https://www.cdc.gov/parasites/babesiosis/disease.html.
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RODRIGUES, V. S; PINA, F. T. B; BARROS, J. C; GARCIA, M. V; ANDREOTTI, R.
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Brasília: Embrapa Gado de Corte, 2015. 10p (Embrapa Solos. Comunicado Técnico, 132)

REZENDE, J.M. Cartilha de Homeopatia. Viçosa: Funarbe, 2004. 40p


SILVA, I. P. M. ERLIQUIOSE CANINA – REVISÃO DE LITERATURA REVISTA
CIENTÍFICA DE MEDICINA VETERINÁRIA – ISSN:1679-7353. Ano XIII-Número 24 –
Janeiro de 2015 – Periódico Semestral

VÍRUS de Powassan. BOSTON PUBLIC HEALTH COMMISSION, jul. 2017. Disponível em:
https://www.bphc.org/whatwedo/infectious-diseases/Infectious-Diseases-A-to-
Z/Documents/Fact%20Sheet%20Languages/Powassan%20Virus/Portuguese.pdf. Acesso em:
5 abr. 2021.
ANEXOS

Gráfico 1 Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net
APÊNDICES

Figura 1 ACERVO PESSOAL

Figura 2 ACERVO PESSOAL

Figura 3 ACERVO PESSOAL

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