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Hantavirose

Alunos: Paloma O. Carvalho; Joel Pereira de Freitas Junior; Yasmim de Oliveira Moura;
Leonardo Junior de Oliveira Medeiros; Pedro Paulo Pereira Leite Junior; Khawanna
Kraieski; Laysa Murielly Queiroz; Eduardo de Oliveira Melo; Alexia Karoline.
 Características do agente
 Sinais clínicos
 Transmissão

Introdução  Epidemiologia
 Dados: características epidemiológicas
 Patogenia
 Prevenção e controle
Características do
agente

 O Hantavírus é causada por um


vírus RNA, pertencente à família
Bunyaviridae, gênero Hantavirus.
 É uma doença infecciosa aguda
e grave, podendo levar a morte
em até 72h.
Oligoryzomys sp  Cada vírus está associado a uma
Ocorre na Mata Atlântica espécie de roedor hospedeiro.

Reservatório  Alguns roedores silvestres eliminam o


vírus pela urina, mucosas e fezes.
natural
Akodon sp  Os roedores podem carregar o vírus
Ocorre na Mata Atlântica por toda a vida sem adoecer.

Bolomys sp
Ocorre no Cerrado
SINAIS CLINICOS:
 Fase inicial: há febre, tosse seca, dor no corpo, náuseas,
diarreia, dor de cabeça, vômitos, dor abdominal, dor torácica,
Características suor e vertigem
 Fase cardiopulmonar: falta de ar intensa.
do agente
 Não existe vacina, é uma doença emergente pouco
conhecida!
 A infecção HUMANA por Hantavirus ocorre mais frequente
pela inalação de aerossóis, formados a partir da urina,
fezes e saliva de roedores infectados.
 Período de maior viremia: alguns dias que antecedem o
aparecimento de sinais/sintomas.
 Período de incubação (quando apresenta os primeiros
Transmissão sinais): média de 1 a 5 semanas variando de 3 a 60 dias.

Roedores Pessoa exposta Pulmões


silvestres aos aerossóis infectados
contaminados contaminados
 A doença apresenta maiores índices em regiões que
favorecem a proliferação dos roedores.
 Atividades agrícolas: A alta oferta de grãos e com mas
condições de armazenamento são condições favoráveis para
proliferamente de roedores. Podendo assim contaminar os
grãos e aumento a exposição dos trabalhadores.

Epidemiologia  Notificação: é uma doença emergente e qualquer caso


suspeito é de notificação compulsória imediata!

Modelos epidemiológicos – barracos em reflorestamento


e interior de barraca no reflorestamento
Dados: características
epidemiológicas
 No Brasil, a doença tem
sido diagnosticada de forma
esporádica, sendo que os
três primeiros casos (1993)
da síndrome pulmonar por
hantavírus (SPH) foram
identificados em São Paulo,
município de Juquitiba.
 Acumulou-se um total de
350 casos (até abril de
2004), distribuídos nas
cinco regiões do país,
sendo o Sul e Sudeste as
que mais contribuem com
notificações.
 Agressão ao endotélio capilar, principalmente nos capilares
pulmonares, em virtude da resposta imune desencadeada
Patogenia pelo vírus.
 A agressão leva ao extravasamento de liquido e edema
pulmonar importante, podendo ser visto no RX tórax.
 As medidas adotadas para prevenção da Hantavirose são:
 por meio de saneamento ambiental e da melhoria do
ambiente e das edificações
 aplicar a educação em saúde e ambiental com
comunicação e informação para orientações sobre a
Prevenção prevenção aos profissionais exposto frequentemente
sob risco e a população em geral.
 Está principalmente relacionada com o contato do
homem com os roedores silvestres e excretas (resíduos
eliminados pelo organismo).
 Roçar terreno para não atrair os roedores
 Dar um destino adequado aos entulhos
 Estocar alimentos de forma correta (sempre fechados e
Controle isolados de pragas).
 Importante também aplicar medidas de controle em relação
aos ambientes contaminados, em ninhos de roedores ou
roedores mortos, ao agente etiológico e aos reservatórios
(por meio de desratização ou controle biológico).
 Ministério da Saúde. Hantavirose. 2023. Disponível em https:
//www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hantavirose# . Acesso
em: 31/10/2023
 Maria Helena Varela Bruna. Site Drauzio Varella. Hantavirose. 2012.
Disponível em:
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/hantavirose-2/ .
Acesso em: 31/10/2023
 Secretaria de Estado da Saúde. Hantavirose. 2012. Acesso em:
https://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-
Referencias epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-de-transmissao-por-vetores-e-
zoonoses/hanta.html. Acesso em: 31/10/2023
 BRASIL.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância da Saúde e
Departamento Epidemiológica. Manual de Vigilância, Prevenção e Controle
das Hantaviroses.Brasília-DF.2013. Disponível: <www.saude.gov.br/bvs>.
Acessado: 07/11/2023
 HANTAVIROSE. Secretaria de saúde do Paraná, 2020. Disponível em:
<https//www.saude.pr.gov.br/Pagina/Hantavirose>. Acesso em dia
06/11/2023.
 MANUAL DE VIGILÂNCIA PREVENÇÃO E CONTROLE DAS
HANTAVIROSES. Brasília- DF, 2013. Disponível em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_prevencao_
controle_hantaviroses.pdf>
 HJELLE, brian. Patogênicos of hantavirus infections. UpToDate, Inc., 2021.

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