Você está na página 1de 58

NÍVEIS DE

BIOSSEGURANÇA

PROFº DANIEL CAJUEIRO


Conteúdo
CONCEITO
TERMOLOGIAS
AGENTES POTENCIALMENTE PERIGOSOS;
CLASSIFICAÇÃO
NÍVEIS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO
PRÁTICA PADRÃO
PRÁTICAS ESPECIAIS
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
CONCEITO
"Biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a ELIMINAÇÃO,
MINIMIZAÇÃO e PREVENÇÃO de riscos inerentes às atividades de:

• Pesquisa
• Produção
• Ensino Desenvolvimento Tecnológico
• Prestação de serviços (laboratório clínico)

Capazes de comprometer a saúde do homem, dos animais, das


plantas, do ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos"
(CTBio-FIOCRUZ, 2003).
V
PRINCÍPIO BÁSICO DA
I BIOSSEGURANÇA
→ Precaução, contenção e responsabilidade.
S
MANIPULAÇÃO DE
à microorganismos pertencentes a cada grupo de risco.

O NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA.
Requisitos de segurança devem ser atendidos, conforme o nível
de contenção necessário
G

E OS NÍVEIS DE SEGURANÇA
Designados em ordem crescente, pelo grau de proteção
R proporcionado ao pessoal do laboratório, meio ambiente e à
comunidade.
A
NÍVEIS DE SEGURANÇA
L NB 1, NB 2, NB 3 e NB 4.
V

L
CONCEITO
Contenção → métodos de segurança utilizados na manipulação
de materiais contaminantes.

Contenção primária → métodos para a proteção da equipe do


laboratório e do meio de trabalho contra a exposição aos
agentes contaminantes.
Ex: Vacinas, luvas, assepsia.

Contenção secundária → métodos para proteção do meio


ambiente externo ao laboratório contra exposição aos agentes
contaminantes, envolvendo combinação de um projeto de
instalações e práticas operacionais.
Ex: cuidados com descarte, limpeza e desinfecção de
materiais e instalação de laboratórios isolados.
AGENTES POTENCIALMENTE
PERIGOSOS

CLASSIFICAÇÃO
BASEADA NO RISCO
1) AO INDIVÍDUO;
2) AO COLETIVO;
3) AO MEIO AMBIENTE.

CIBio??
Cumprir regras para manipulação, produção
descarte e transporte;
QUEM É CIBio?

https://en.wikipedia.org/wiki/Goal
Comissão Interna de Biossegurança-CIBio

CIBio é componente essencial para o monitoramento e


vigilância das atividades com OGM (Organismos
Geneticamente Modificados);
Art. 17. da Lei nº 11.105- laboratórios que utilizem OGM
deverão criar uma Comissão Interna de Biossegurança –
CIBio;
São atribuições da Comissão Interna de
Biossegurança:

promover reuniões extraordinárias para discutir casos


de prevenção de acidentes biológicos;
Elaborar e divulgar normas, procedimentos
operacionais
Fiscalizar o cumprimento das normativas internas e
externas
Elaborar e divulgação de normas e a deliberação e
tomada de decisão sobre os procedimentos de
biossegurança,
Agentes
potencialmente
perigosos
Agentes
potencialmente
perigosos
AS BACTÉRIAS
1. As bactérias são extremamente variáveis
quanto ao tamanho e formas que
apresentam.
2. Forma das Bactérias: apresentam grande
variedade de acordo com o grupo a que
pertencem.
3. As formas mais comuns são: bastonetes
(formas alongadas), cocos (formas
esféricas), vibriões (forma de vírgula), e
espirilos ou espiroquetas (formas
espiraladas).
AS BACTÉRIAS
OS VÍRUS
Vírus são organismos biológicos com capacidade de auto
multiplicação, através de sua estrutura celular.
Para se replicarem necessitam de uma célula hospedeira;
São parasitas intracelulares obrigatórios;
Agem na célula infectada inibindo o funcionamento do
material genético;
Provoca doenças em animais e vegetal;
Estrutura extremamente simples: camada proteica que
guarda o material genético;
OS VÍRUS
OS VÍRUS
Os vírus podem ser transmitidos de varias formas:

Por contato direto; pela respiração; pelas secreções


gastrointestinais ou das mucosas; por picadas de insetos ou
material perfuro cortante e por transplante de tecidos e
órgão, e transfusão de sangue.
OS VÍRUS
Modo de transmissão de alguns vírus:

Via respiratória - Rhinovírus, Adenovírus, Paramyxovírus,


Orthomyxovírus, Coronavírus.
Fecal/oral - Picornavírus, Adenovírus, Reovírus.
Contato sexual, transplantes de tecidos e órgãos, materiais
perfuro cortante (seringa) - Herpesvírus, Retrovírus,
Hepadnavírus.
Artrópodes ou mordida de animais – Togavírus (rubéola),
Flavivírus (Febre amarela), Bunyavírus, Arenavírus (Febre
Lassar e Febre Hemorrágica), Rabdovírus (Raiva), Reovírus
FUNGOS
Os fungos constituem um grupo de microrganismos que
têm grande interesse prático e científico para os
microbiologistas.

Todos já viram os crescimentos em laranjas, limões e


queijos, nas prateleiras de armazéns. De um modo geral, os
fungos incluem os bolores e leveduras (mofos).
FUNGOS
CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGOS

O Reino Fungi é dividido em seis filos ou divisões dos quais


quatro são de importância médica: Zygomycota,
Ascomycota, Basidiomycota e Deuteromycota.
FUNGOS
DIVISÃO ZYGOMYCOTA

A reprodução pode ser sexuada ou assexuada;


Os fungos de interesse médico se encontram nas ordens
Mucorales e Entomophthorales.

DIVISÃO ASCOMYCOTA

A sua principal característica é o asco, estrutura em forma


de saco ou bolsa, no interior do qual são produzidos os
ascosporos, esporos sexuados
FUNGOS
DIVISÃO ZYGOMYCOTA

A reprodução pode ser sexuada ou


assexuada;
Os fungos de interesse médico se encontram
nas ordens Mucorales e Entomophthorales.
DIVISÃO ASCOMYCOTA

A sua principal característica é o asco (forma


de saco ou bolsa), no interior do qual são
produzidos os ascosporos, esporos sexuados
As espécies patogênicas para o homem se
classificam em três classes:
Hemiascomycetes, Loculoascomycetes e
Plectomycetes.
FUNGOS
DIVISÃO BASIDIOMYCOTA
se caracterizam pela produção de
esporos sexuados, os basidiosporos;
A espécie patogênica mais importante
se enquadra na classe Teliomycetes.

DIVISÃO DEUTEROMYCOTA
se multiplicam apenas por conídios
(esporos assexuados) e por isso são
conhecidos como Fungos Imperfeitos.
Os conídios podem ser exógenos ou
estar contidos em estruturas como os
picnídios
divisão onde se encontra a maior rede de
fungos de importância médica
FORMAS DE

transmissão

A maioria das doenças infecciosas pode ser adquirida,


depende de fatores geográficos, ambientais e de
comportamento
FORMAS DE

transmissão

INDIRETO VERTICAL
DIRETO
objetos ou aerossóis, pela
contato direto do que é da mãe para o
água ou alimentos
indivíduo infectado com o embrião ou feto.
contaminados ou ainda
hospedeiro suscetível por vetores animais, que
podem ser vertebrados ou
invertebrados
FORMAS DE

transmissão
Alguns micro-organismos como bactérias e fungos fazem parte da
microbiota dos seres humanos sem causar dano.

Somente quando ocorrem alterações do sistema imunológico,


de hábitos, entre outras causas, esses micro-organismos podem
causar doença ou facilitar a proliferação de outros micro-
organismos.
Avaliação de Risco
classificação dos agentes etiológicos humanos e
animais quanto ao risco. As principais são:

1. VIRULÊNCIA: Capacidade de um
microrganismo patogénico se multiplicar num
organismo e provocar doença.
2. PATOGENICIDADE: CAPACIDADE DE PRODUZIR
LESÃO NO INDIVÍDUO;
Avaliação de Risco
classificação dos agentes etiológicos humanos e
animais quanto ao risco. As principais são:

MODO DE TRANSMISSÃO: IMPORTANTE PARA


CONTER A DISSEMINAÇÃO;
ESTABILIDADE DO AGENTE;
DOSE INFECTANTE
EXISTÊNCIA OU NÃO DE PROFILAXIA
ALTERAÇÃO GÊNICA
Classificação
de Risco
BASEIA-SE EM DIVERSOS CRITÉRIOS QUE ORIENTAM A
AVALIAÇÃO DE RISCO.
CLASSES DE 1 A 4, SENDO A CLASSE 1 A DE MENOR RISCO E A
CLASSE 4 A DE MAIOR RISCO.

NB1
NB2
NB3
NB4
Nível de Biossegurança 1
(NB-1)
GRUPO DE RISCO 1
O RISCO INDIVIDUAL E PARA A COMUNIDADE É AUSENTE
OU MUITO BAIXO;
SÃO MICRORGANISMOS QUE TÊM BAIXA PROBABILIDADE
DE PROVOCAR INFECÇÕES NO HOMEM OU EM ANIMAIS.
EX: (LACTOBACILLUS, BACILLUS SUBTILIS, ETC).
Nível de Biossegurança 1
(NB-1)
NO LABORATÓRIO (AMBIENTE DE TRABALHO):
ADEQUADO AO TRABALHO QUE ENVOLVA AGENTES BEM
CARACTERIZADOS E CONHECIDOS POR NÃO PROVOCAREM DOENÇA EM
SERES HUMANOS E QUE POSSUAM MÍNIMO RISCO AO PESSOAL DO
LABORATÓRIO E MEIO AMBIENTE.
O TRABALHO PODE SER CONDUZIDO EM BANCADAS.
EQUIPAMENTOS ESPECIAIS DE PROTEÇÃO, GERALMENTE, NÃO SÃO
EXIGIDOS.
O PESSOAL DEVE TER TREINAMENTO VOLTADO PARA OS
PROCEDIMENTOS REALIZADOS E DEVEM SER SUPERVISIONADOS POR UM
CIENTISTA.
NORMA PADRÃO
O ACESSO DEVE SER LIMITADO OU RESTRITO QUANDO ESTIVEREM SENDO

REALIZADOS EXPERIMENTOS COM CULTURAS E AMOSTRAS.

LAVAR AS MÃOS APÓS O MANUSEIO DE MATERIAIS INFECTANTES, ANTES

E APÓS A REMOÇÃO DAS LUVAS E ANTES DE SAIR DO LABORATÓRIO.

PROIBIDO BEBER, COMER, FUMAR, MANUSEAR LENTES DE CONTATO,

APLICAR COSMÉTICOS OU ARMAZENAR ALIMENTOS.


NORMA PADRÃO
PROIBIDO PIPETAGEM COM A BOCA.

DEVEM SER INSTITUÍDAS NORMAS PARA O MANUSEIO DE AGULHAS.

EVITAR BORRIFOS E AEROSSÓIS.

SUPERFÍCIES DE TRABALHO DEVEM SER DESCONTAMINADAS PELO

MENOS UMA VEZ AO DIA E SEMPRE APÓS DERRAMAMENTO DE MATERIAIS

INFECTANTES.
NORMA PADRÃO
TODOS OS RESÍDUOS COM MATERIAL BIOLÓGICO DEVEM SER

DESCONTAMINADOS ANTES DE SEREM DESCARTADOS.

O SÍMBOLO DE “RISCO BIOLÓGICO” DEVE SER COLOCADO NA ENTRADA

DO LABORATÓRIO SEMPRE QUE O AGENTE INFECCIOSO ESTIVER

PRESENTE → INDICAÇÃO DO AGENTE MANIPULADO E DO NOME E NÚMERO

DO PESQUISADOR RESPONSÁVEL.

DEVE SER PROVIDENCIADO UM PROGRAMA ROTINEIRO DE CONTROLE DE

ROEDORES E INSETOS.
NORMA ESPECIAL NB1
NENHUMA

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA (BARREIRAS PRIMÁRIAS)

RECOMENDADO USO DE JALECOS, AVENTAIS, LUVAS, ÓCULOS

DE PROTEÇÃO EM PROCEDIMENTOS QUE PRODUZAM

BORRIFOS.
NORMA ESPECIAL NB1
INSTALAÇÕES LABORATORIAIS (BARREIRAS SECUNDÁRIAS)

PORTAS PARA O CONTROLE DO ACESSO.

DEVE HAVER PIAS PARA A LAVAGEM DAS MÃOS.

PROJETADO DE MODO A PERMITIR FÁCIL LIMPEZA.

SUPERFÍCIE DE BANCADAS IMPERMEÁVEL À ÁGUA, RESISTENTE AO CALOR

MODERADO E AOS PRODUTOS QUÍMICOS USADOS NA

DESCONTAMINAÇÃO.

OS MÓVEIS DEVEM SER CAPAZES DE SUPORTAR CARGAS E USOS

PREVISTOS.

JANELAS DEVEM CONTER TELAS DE PROTEÇÃO CONTRA INSETOS


Nível de Biossegurança 2
(NB-2)
APLICA-SE AOS LABORATÓRIOS CLÍNICOS OU HOSPITALARES DE NÍVEIS
PRIMÁRIOS DE DIAGNÓSTICO, ONDE SÃO MANIPULADOS ORGANISMOS DO
GRUPO DE RISCO 2 (LEPTOSPIRA, SALMONELLA, CLOSTRIDIUM TETANI,
SCHISTOSSOMA MANSONI, ETC).

O risco individual é moderado e para a comunidade é


baixo. São microrganismos que podem provocar
infecções, porém, dispõe-se de medidas terapêuticas e
profiláticas eficientes, sendo o risco de propagação
limitado. Exemplos: Vírus da Febre Amarela e
Schistosoma mansoni.

Práticas padrão
 As mesmas aplicadas ao NB-1.
Nível de Biossegurança 2
(NB-2)
PRÁTICAS ESPECIAIS:
PESSOAS SUSCEPTÍVEIS À INFECÇÕES OU AS QUE, QUANDO
INFECTADAS, POSSAM APRESENTAR SÉRIAS COMPLICAÇÕES, NÃO
DEVERÃO ENTRAR NO LABORATÓRIO.

ESTABELECER NORMAS E PROCEDIMENTOS COM AMPLA


INFORMAÇÃO SOBRE O POTENCIAL DE RISCO ASSOCIADO AO
TRABALHO, BEM COMO REQUISITOS ESPECÍFICOS (IMUNIZAÇÃO).

O SÍMBOLO DE “RISCO BIOLÓGICO” DEVE SER COLOCADO NA


ENTRADA DO LABORATÓRIO SEMPRE QUE O AGENTE INFECCIOSO
ESTIVER PRESENTE
Nível de Biossegurança 2
(NB-2)
PRÁTICAS ESPECIAIS:
DEVE CONTER O NOME DO AGENTE MANIPULADO, O NÍVEL DE
BIOSSEGURANÇA, AS IMUNIZAÇÕES NECESSÁRIAS, O NOME E O
NÚMERO DO PESQUISADOR, O TIPO DE EPI NECESSÁRIO E OS
PROCEDIMENTOS PARA SAIR DO LAB.

O PESSOAL DEVE ESTAR IMUNIZADO E EXAMINADO.


Nível de Biossegurança 2
(NB-2)
PRÁTICAS ESPECIAIS:
ATUALIZAÇÃO OU TREINAMENTO ADICIONAL.
PRECAUÇÃO EM RELAÇÃO A QUALQUER OBJETO CORTANTE.
CULTURAS, TECIDOS E AMOSTRAS DE FLUIDOS CORPÓREOS OU
DEJETOS POTENCIALMENTE INFECCIOSOS DEVEM SER COLOCADOS
EM RECIPIENTE COM TAMPA QUE EVITE O VAZAMENTO.
EQUIPAMENTOS E SUPERFÍCIES DE TRABALHO DEVEM SER
DESCONTAMINADOS ROTINEIRAMENTE COM DESINFETANTE EFICAZ.
ACIDENTES DEVIDO EXPOSIÇÃO A MATERIAIS INFECCIOSOS DEVEM
SER NOTIFICADOS E DEVE PROVIDENCIAR VIGILÂNCIA E TRATAMENTO
MÉDICO.
PROIBIDO A ADMISSÃO DE ANIMAIS EM LOCAL DETRABALHO;
Nível de Biossegurança 2
(NB-2)
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA (BARREIRAS PRIMÁRIAS)

DEVEM SER USADAS CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA DE PREFERÊNCIA DE


CLASSE II OU EPI ADEQUADO;
PROTEÇÃO PARA O ROSTO PARA PREVENIR INFECÇÕES PROVENIENTES DE
RESPINGOS E SPRAYS;
TODOS DEVEM UTILIZAR ROUPAS APROPRIADAS (JALECO, TOUCA OU UNIFORMES
DE PROTEÇÃO) E ESTES DEVEM SER RETIRADOS ANTES DA SAÍDA DO LABORATÓRIO;
NÃO TOCAR SUPERFÍCIES LIMPAS COM LUVAS E LAVAR AS MÃOS APÓS A RETIRADA.
Nível de Biossegurança 2
(NB-2)
INSTALAÇÕES LABORATORIAIS (BARREIRAS SECUNDÁRIAS)

SISTEMA DE PORTAS COM TRANCAS EM DEPENDÊNCIAS QUE


ABRIGAM AGENTES RESTRITOS.
CONSTRUÇÃO DO LABORATÓRIO LONGE DE ÁREAS
PÚBLICAS.
INSTALAÇÃO DE PIAS COM SISTEMA DE ACIONAMENTO
AUTOMÁTICO;
PROJETADO DE MODO A PERMITIR FÁCIL LIMPEZA E
DESCONTAMINAÇÃO.
SUPERFÍCIE DE BANCADAS IMPERMEÁVEL
LAVA-OLHOS DEVE ESTAR DISPONÍVEL.
JANELAS DEVEM CONTER TELAS DE PROTEÇÃO CONTRA
INSETOS.
Nível de Biossegurança 3
(NB-3)
APLICÁVEL À LABORATÓRIOS CLÍNICOS, DE DIAGNÓSTICO, ENSINO,
PESQUISA OU DE PRODUÇÃO, ONDE O TRABALHO COM AGENTES
BIOLÓGICOS POSSA CAUSAR DOENÇAS GRAVES.

O RISCO INDIVIDUAL É ALTO E PARA A COMUNIDADE É LIMITADO. O


PATÓGENO PODE PROVOCAR INFECÇÕES NO HOMEM E NOS ANIMAIS
GRAVES, PODENDO SE PROPAGAR DE INDIVÍDUO PARA INDIVÍDUO,
PORÉM EXISTEM MEDIDAS TERAPÊUTICAS E DE PROFILAXIA.

EXEMPLOS: VÍRUS DA ENCEFALITE EQUINA VENEZUELANA E


MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS.

PRÁTICAS PADRÃO
AS MESMAS APLICADAS AOS NB-1 E NB-2.
Nível de Biossegurança 3
(NB-3)
PRÁTICAS ESPECIAIS
TODAS AS PRÁTICAS APLICADAS AO NB-2.
PORTAS DEVEM PERMANECER FECHADAS ENQUANTO EXPERIMENTOS
ESTIVEREM SENDO REALIZADOS.
SÓ PESSOAS PERMITIDAS ENTRAM;
TREINAMENTO EM TODOS OS ASPECTOS DE SEGURANÇA;
Nível de Biossegurança 3
(NB-3)
PRÁTICAS ESPECIAIS
TODAS AS PRÁTICAS APLICADAS AO NB-2.
PORTAS DEVEM PERMANECER FECHADAS ENQUANTO EXPERIMENTOS
ESTIVEREM SENDO REALIZADOS.
SÓ PESSOAS PERMITIDAS ENTRAM;
TREINAMENTO EM TODOS OS ASPECTOS DE SEGURANÇA;

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA (BARREIRAS PRIMÁRIAS)


OS MESMO DA NB2
PROTEÇÃO FACIAL E RESPIRADOR DEVEM SER USADOS QUANDO A
EQUIPE ESTIVER DENTRO DE SALAS COM ANIMAIS INFECTADOS.
Nível de Biossegurança 3
(NB-3)
BARREIRAS SECUNDÁRIAS
TODAS AS PRÁTICAS APLICADAS AO NB-2.
É EXIGIDO UM SISTEMA DE DUPLA PORTA COM SISTEMA DE
INTERTRAVAMENTO AUTOMÁTICO.
DEVE HAVER UMA SALA PARA TROCA DE ROUPAS.
TODA A SUPERFÍCIE DE PAREDES, TETOS E PISOS DEVEM SER SELADAS E
SEM REENTRÂNCIAS.
TREINAMENTO EM TODOS OS ASPECTOS DE SEGURANÇA;
PISOS DEVEM SER ANTIDERRAPANTES.
UM MÉTODO PARA DESCONTAMINAÇÃO DISPONÍVEL PARA A EQUIPE E
SER UTILIZADO, DE PREFERÊNCIA, DENTRO DO LABORATÓRIO
(AUTOCLAVE).
Nível de Biossegurança 3
(NB-3)
Nível de Biossegurança 4
(NB-4)
LABORATÓRIO DE CONTENÇÃO MÁXIMA, DESTINADO À
MANIPULAÇÃO DE AGENTES DO GRUPO DE RISCO 4
O RISCO INDIVIDUAL E PARA A COMUNIDADE É ELEVADO.
SÃO MICRORGANISMOS QUE REPRESENTAM SÉRIO RISCO
PARA O HOMEM E PARA OS ANIMAIS, SENDO ALTAMENTE
PATOGÊNICOS, DE FÁCIL PROPAGAÇÃO, NÃO EXISTINDO
MEDIDAS PROFILÁTICAS OU TERAPÊUTICAS. EXEMPLOS:
VÍRUS MARBURG E VÍRUS EBOLA.
Nível de Biossegurança 4
(NB-4)
A EQUIPE DEVE TER TREINAMENTO ESPECÍFICO E COMPLETO
PARA AGENTES INFECCIOSOS EXTREMAMENTE PERIGOSOS.

EM ÁREA DELIMITADA DO EDIFÍCIO QUE SEJA TOTALMENTE


ISOLADA.

PRÁTICAS PADRÃO
MESMAS APLICADAS AO NB-1, NB-2 E NB-3
Nível de Biossegurança 4
(NB-4)
PRÁTICAS ESPECIAIS
MESMAS APLICADAS AO NB-3.
ACESSO BLOQUEADO POR PORTAS HERMETICAMENTE FECHADAS.
ENTRADA CONTROLADA;
A ENTRADA E SAÍDA DO PESSOAL PODEM SER FEITAS ATRAVÉS DE
UMA CÂMARA DE VÁCUO OU SISTEMA DE FILTROS.
A ENTRADA E SAÍDA SÓ SÃO LIBERADAS APÓS USO DO CHUVEIRO
DE DESCONTAMINAÇÃO E TROCA DE ROUPAS.
AS ROUPAS UTILIZADAS DEVEM SER DESCARTÁVEIS, SENDO QUE
DEVEM PASSAR POR AUTOCLAVAÇÃO ANTES DO DESCARTE.
Nível de Biossegurança 4
(NB-4)
Nível de Biossegurança 4
(NB-4)
O material biológico a ser removido de uma
CSB de classe III deve ser acondicionado em
dois recipientes de contenção lacrados,
inquebráveis e que passe por imersão em
desinfetante

Não é permitida a entrada de materiais que


não estejam sendo utilizados nos
procedimentos
Materiais utilizados devem ser
descontaminados em autoclave de dupla
porta, câmara de fumigação ou sistema de
antecâmara pressurizado.
Nível de Biossegurança 4
(NB-4)
Equipamentos de segurança (Barreiras
primárias)
Todos os procedimentos devem ser
conduzidos em CSBs classe III ou de classe II.
Roupa de proteção pessoal completa, com
pressão positiva e ventiladas por sistema de
suporte de vida.
Nível de Biossegurança 4
(NB-4)
Instalações do laboratório (Barreiras
secundárias)
Dois modelos
→ Laboratório Cabine: Procedimentos feitos em
Cabine de Segurança Biológica de classe III.
→ Laboratório Escafandro: Obrigatório o uso de
roupas especiais
Nível de Biossegurança 4
(NB-4)
• Laboratório Cabine
Separado do prédio ou em área claramente demarcada e
isolada.
Passagem através de, no mínimo, duas portas antes de
entrar na sala com a CSB. 
Inspeções diárias dos parâmetros de contenção e
sistemas de suporte de vida disponíveis. 
Deve ser construído de maneira que facilite a fumigação e
evitando entrada de animais e insetos. 
Instalação de filtros HEPA em série, inclusive no sistema
de esgoto. 
Todas as instalações devem ser testadas antes do começo
dos trabalhos
Nível de Biossegurança 4
(NB-4)
Laboratório escafandro
Instalações similares ao laboratório cabine, porém o uso da
cabine é substituído pelo uso do escafandro.
A área para o uso do escafandro deve ser projetada
especialmente para proporcionar proteção equivalente a
da CSB de classe III.
Chuveiro de descontaminação química na entrada e saída
Sistemas de alarme geral.
Nível de Biossegurança 4
(NB-4)
!

Você também pode gostar