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27/03/2023
Risco biológico
Risco físico
Risco ergonômicos
Riscos de acidentes
Decorrentes da exposição aos agentes biológicos e
seus subprodutos, na forma de aerossóis, poeiras,
Risco Biológico
alimentos, instrumentos de laboratório, água,
cultura, amostras biológicas (sangue, urina, escarro,
secreções), entre outros. O risco biológico é
subdividido em categorias (classes de risco), por
ordem crescente, de acordo com a periculosidade
do organismo manipulado.
Vias de
exposição
2- Equipamentos de segurança
Contenção (Barreiras primárias)
Histoplasma capsulatum
Classe de risco III
Exemplos: Príons
Encefalopatia Espongiforme Bovina
Classe de risco III
Exemplos: Vírus
Ebola
Níveis de segurança biológica
Princípios gerais
Manter as portas dos laboratórios
fechadas;
Princípios gerais
Restringir o acesso somente a
pessoas autorizadas aos
laboratórios;
Manter as portas dos laboratórios
fechadas;
Princípios gerais
Utilizar equipamentos de proteção facial (óculos
de segurança e visores) sempre que houver risco
de respingos de material infectante;
Usar luvas sempre que manusear material
biológico. Retirar adereços que possam interferir
com o uso da luva. Não tocar com as luvas em nada
Princípios gerais que possa ser manipulado sem proteção, como
maçanetas, telefones, interruptores, etc. Descartar
as luvas em recipiente apropriado contendo
símbolo de material infectante;
Princípios gerais - EPI
Lavar as mãos antes e após o trabalho no laboratório. O
uso de luvas não substitui a necessidade da lavagem das
mãos.
Princípios gerais
Utilizar cabine de segurança biológica
para manusear material infeccioso. As
cabines de segurança devem ser
colocadas em área de pouco trânsito;
Princípios gerais
Oferecer proteção ao produto
manipulado, ao operador e ao meio
ambiente
Qual cabine devo usar?
NB-1 • NB-2 • NB-3
Não necessariamente
• Classe II A1 • Classe II A2
ou B2
Filtro HEPA
Todos os procedimentos devem ser
Princípios gerais realizados cuidadosamente a fim de
minimizar a criação de aerossóis ou de
respingos.
Providenciar treinamento e
supervisão aos estudantes nos
laboratórios;
Princípios
Gerais
Treinamento anual
Princípios
gerais -
Proibições
Ingestão e/ou preparo de alimentos e bebidas,
fumar, utilização de cosméticos e perfumes,
manipulação de lentes de contato nas áreas de
trabalho do laboratório;
Princípios gerais
- Proibições
Ingestão e/ou preparo de alimentos e bebidas,
fumar, utilização de cosméticos e perfumes,
manipulação de lentes de contato nas áreas de
trabalho do laboratório;
Princípios gerais
Pipetar com a boca;
- Proibições
Utilizar calçados abertos em ambientes laboratoriais;
Ingestão e/ou preparo de alimentos e bebidas, fumar, utilização de
cosméticos e perfumes, manipulação de lentes de contato nas
áreas de trabalho do laboratório;
Princípios gerais
Pipetar com a boca;
- Proibições
Utilizar calçados abertos em ambientes laboratoriais;
O QUE USAR?
Quais organismos são
manipulados no laboratório?
Quais os procedimentos
específicos?
Princípios gerais - POP
Estabelecer normas de Procedimento
Operacional Padrão (POP) em todas as seções
para o manuseio de equipamentos e técnicas
empregadas no laboratório, de modo a
melhorar a qualidade de trabalho dentro do
laboratório;
Desinfecção x Esterilização
Desinfecção é o processo de eliminação de formas
vegetativas, existentes em superfícies inanimadas, por
agentes químicos e/ou físicos. Não elimina esporos
bacterianos, por isso não deve ser confundido com a
esterilização.
Desinfecção x Esterilização
Desinfecção de alto nível: destroem todas as formas vegetativas de microorganismos, inclusive Mycobacterium tuberculosis, vírus
lipídicos e não lipídicos, fungos e uma parte dos esporos. Exemplos: glutaraldeído 2% (período mínimo de 30 minutos), peróxido
de hidrogênio 3-6%, formaldeído 1-8%, ácido peracético, composto clorado a 10.000 ppm, óxido de etileno
Desinfecção química
A desinfecção química pode ser dividida em três níveis de acordo com o espectro de destruição dos microrganismos:
Desinfecção de alto nível: destroem todas as formas vegetativas de microorganismos, inclusive Mycobacterium tuberculosis, vírus
lipídicos e não lipídicos, fungos e uma parte dos esporos. Exemplos: glutaraldeído 2% (período mínimo de 30 minutos), peróxido
de hidrogênio 3-6%, formaldeído 1-8%, ácido peracético, composto clorado a 10.000 ppm, óxido de etileno
Desinfecção de médio nível: inativa o bacilo da tuberculose, bactérias na forma vegetativa, a maioria dos vírus e fungos, exceto
esporos bacterianos. Exemplos: compostos clorados de 500 a 5000 ppm, álcool 70% (tempo de contato mínimo é de 10 minutos).
Desinfecção química
A desinfecção pode ser dividida em três níveis de acordo com o espectro de destruição dos microrganismos:
Desinfecção de alto nível: destroem todas as formas vegetativas de microorganismos, inclusive Mycobacterium tuberculosis, vírus
lipídicos e não lipídicos, fungos e uma parte dos esporos. Exemplos: glutaraldeído 2% (período mínimo de 30 minutos), peróxido
de hidrogênio 3-6%, formaldeído 1-8%, ácido peracético, composto clorado a 10.000 ppm, óxido de etileno
Desinfecção de médio nível: inativa o bacilo da tuberculose, bactérias na forma vegetativa, a maioria dos vírus e fungos, exceto
esporos bacterianos. Exemplos: compostos clorados de 500 a 5000 ppm, álcool 70% (tempo de contato mínimo é de 10 minutos).
Desinfecção de baixo nível: elimina a maioria das bactérias, alguns vírus como o HIV, o da Hepatite B e Hepatite C, fungos. Não
destrói microrganismos resistentes como bacilo da tuberculose e esporos bacterianos. Como exemplo: compostos fenólicos 0,5-
3%, compostos de iodo, quartenários de amônia.
Desinfecção química
Princípios gerais
P RO C ES SOS F Í S I CO S
Uma autoclave deve estar disponível, no
interior ou próximo ao laboratório, dentro
Onde deve ficar da edificação, de modo a permitir a
a autoclave? descontaminação de todos os materiais
utilizados e resíduos gerados, previamente a
sua reutilização ou descarte.
Manter um sistema de manutenção,
Princípios gerais calibração e de certificação dos
equipamentos de contenção e esterilização.
Posso usar dois processos (um químico
e outro físico) para esterilizar um
material de modo mais eficaz?
Acondicionar os resíduos em recipientes
adequados, em condições seguras e encaminhá-los
ao serviço de descartes de resíduos dos
Princípios gerais laboratórios para receberem o seu destino final, de
acordo com o Plano de Gerenciamento de Resíduos
da instituição;
Gerenciamento de Resíduos
Potencialmente Infectantes
RDC no. 222
28 de março de
2018
Todos os serviços cujas atividades estejam
relacionadas com a atenção à saúde humana ou
animal, inclusive os serviços de assistência
domiciliar; laboratórios analíticos de produtos para
saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se
realizem atividades de embalsamamento
Geradores de (tanatopraxia e somatoconservação); serviços de
Resíduos de medicina legal; drogarias e farmácias, inclusive as
Serviços de de manipulação; estabelecimentos de ensino e
pesquisa na área de saúde; centros de controle de
Saúde zoonoses; distribuidores de produtos
farmacêuticos, importadores, distribuidores de
materiais e controles para diagnóstico in vitro;
unidades móveis de atendimento à saúde; serviços
de acupuntura; serviços de piercing e tatuagem,
salões de beleza e estética, dentre outros afins.
Resíduos do Grupo A
Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por
suas características, podem apresentar risco de infecção.
Resíduos do Grupo A
Grupo A1 Potencial de infecção alto
Caso o tratamento venha a ser realizado fora da unidade geradora ou do serviço, estes RSS
devem ser acondicionados em saco vermelho e transportados em recipiente rígido,
impermeável, resistente à punctura, ruptura, vazamento, com tampa provida de controle de
fechamento e identificado.
Resíduos do Grupo A1 - Acondicionamento
▪ Os sacos de acondicionamento devem ser constituídos de material resistente a ruptura e
vazamento, impermeável, respeitados os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu
esvaziamento ou reaproveitamento.
▪ RDC 222: Órgãos, tecidos e fluidos orgânicos de alta infectividade para príons, de casos
suspeitos ou confirmados, bem como quaisquer materiais resultantes da atenção à saúde de
indivíduos ou animais, suspeitos ou confirmados, e que tiveram contato com órgãos, tecidos
e fluidos de alta infectividade para príons.
Tecidos de alta infectividade para príons são aqueles assim definidos em documentos oficiais
pelos órgãos sanitários competentes.
Referência: World Health Organization, 2010. WHO Tables on Tissue Infectivity Distribution in Transmissible Spongiform Encephalopathies.
Resíduos do Grupo A5 - Acondicionamento
INCINERAÇÃO
Os resíduos devem ser acondicionados, em sacos vermelhos ou na impossibilidade em sacos brancos leitosos,
que devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 48 horas,
independentemente do volume e identificados pelo símbolo de substância infectante.
Estes resíduos devem ser tratados antes da disposição final ambientalmente adequada.
O tratamento pode ser feito dentro ou fora da unidade geradora, desde que respeitadas as condições mínimas de
acondicionamento e transporte destes resíduos.
Resíduos do Grupo E
Materiais perfurocortantes ou escarificantes.
Resíduos do Grupo E
Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes,
ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas;
tubos capilares; ponteiras de micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios
de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e
outros similares.
Resíduos do Grupo E -
Acondicionamento
▪ Os resíduos perfurocortantes deverão ser
descartados em recipientes que atendam
aos padrões estabelecidos pela NBR 13.853
da ABNT e IPT-NEA-55.
Resíduos do Grupo E - Procedimentos
NÃO
Resíduo perfurocortante
Químico X Infectante
Os RSS do Grupo E, quando contaminados
Resíduos do
Grupo A -
Acondicionamento O coletor não necessitará de tampa para fechamento
sempre que ocorrer a substituição imediata do saco
para acondicionamento após a realização de cada
procedimento.
A coleta e o transporte devem atender ao roteiro
previamente definido e devem ser feitos em
horários, sempre que factível, não coincidentes com
a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos,
períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou
de atividades.
Resíduos do Grupo
A – Coleta e
Transporte A coleta deve ser feita separadamente, de acordo
com o grupo de resíduos e em recipientes específicos
a cada grupo de resíduos.
Resíduos do Grupo A – Armazenamento
temporário
▪ Não poderá ser feito armazenamento temporário com
disposição direta dos sacos sobre o piso ou sobrepiso,
sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes
de acondicionamento.
Cuidados necessários ao manusear os
resíduos infectantes - grupo A
▪ A manipulação destes resíduos deverá ser a mínima possível;
▪ Manter os sacos contendo resíduos infectantes em local seguro, previamente a seu manejo
para descarte;
▪ Nunca abrir os sacos contendo estes resíduos com vistas a inspecionar seu conteúdo;
▪ Adotar procedimentos de manuseio que preservem a integridade dos sacos plásticos contendo
resíduos. No caso de rompimento com espalhamento de seu conteúdo, devem-se rever os
procedimentos de manuseio. O uso de sacos duplos, sacos mais resistentes, dispondo-os em
"containers" rígidos, mesmo que de papelão, é prática que pode ser adotada.
▪ Contactar a administração da unidade prestadora de serviços de saúde, se houver,
continuamente, problemas com a integridade dos sacos plásticos;
▪ Instituir o uso, pelo pessoal, de Equipamentos de Proteção Individual para o manuseio, o
trânsito e durante todo o tratamento dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde.
▪ Uniforme - calça comprida e camisa com manga, no mínimo de
tamanho ¾, de tecido resistente, de cor clara, específico para o uso do
funcionário do serviço, de forma a identificá-lo de acordo com a sua
função.
▪ Luvas - de PVC, impermeáveis, com antiderrapantes nas palmas das
mãos, resistentes, de cor clara, preferencialmente branca e de cano
longo (no mínimo ¾).
▪ Botas - de PVC, impermeáveis, resistentes, de cor clara,
preferencialmente branca, com cano ¾ e solado antiderrapante.
EPI que devem ▪ Gorro - de cor branca e de forma a proteger os cabelos.
ser utilizados ▪ Máscara - deve ser respiratória, tipo semifacial e impermeável.
▪ Óculos - deve ter lente panorâmica, incolor, ser de plástico resistente,
com armação em plástico flexível, com proteção lateral e válvulas para
ventilação.
▪ Protetor facial.
▪ Avental - de PVC, impermeável, de comprimento abaixo dos joelhos e
fechado ao longo de todo o seu comprimento.
Resolução no 05, de 5/08/93, do Conselho Nacional do Meio
Ambiente (CONAMA)
Resíduos Sólidos do grupo A (infectantes) não poderão ser dispostos no meio ambiente sem
tratamento prévio que assegure:
Os resíduos sólidos, enquanto matéria, resultará sempre em um rejeito para disposição final no solo e
deverão ser dispostos em aterro sanitário.
Lei de Crimes
Ambientais
Política de Resíduos Sólidos
Responsabilidade compartilhada
Estudante
Universidade / Instituto
Obrigada!
Departamento de Gestão e Segurança Ambiental
http://www.unifesp.br/reitoria/dga/
dga@unifesp.br
◦ Thaysa Paschoalin – Divisão de Biossegurança
◦ tpaschoalin@unifesp.br