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BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE
Acadêmicos:
Karen Cordeiro de Farias (Matrícula 4398252)
Laura Jennifer Bloom (Matrícula 3932569)
Marcia Regina da Silva (Matrícula 3924774)
Marisa Amaro Polezi (Matrícula 3494692)
Tutor externo:
Prof.ª Solimar Gonçalves Souza
Segurança no Trabalho versa sobre medidas técnicas que são utilizadas para a proteção do
profissional no ambiente de trabalho. Nesse contexto exploraremos o EPI (equipamento
de proteção individual), utilizados pelos profissionais Biomédico nos laboratórios. Como
alguns biomédicos exercem suas funções em laboratórios, os quais são ambientes com
alto risco de contaminação por vírus, bactérias ou produtos químicos, os EPIs servem
como barreiras protetivas contra danos na sua saúde. Serão elucidados alguns pontos
sobre a utilização adequada desses equipamentos e alguns dados sobre os tipos de
laboratórios (classificados de acordo com os níveis de segurança), já que quanto maior o
nível de biossegurança, mais protetivos devem ser os EPIs utilizados. A metodologia de
de pesquisa utilizada foi a revisão bibliográfica, feitas em livros e sites além de normas
e leis governamentais que abordam o tema. A intenção desse trabalho será ilustrar qual
os níveis de proteção que o EPI proporciona e detalhar qual seria uso correto de cada
um. Como o biomédico trabalha nesses ambientes insalubres, tanto o uso de máscara de
proteção, as luvas, os jalecos e os óculos, resguardarão nossa integridade física. Essa
revisão compila os principais aspectos da biossegurança relacionados aos princípios e à
classificação do uso do EPI frente os riscos dos agentes biológicos e físicos que podem
prejudicar a saúde dos que trabalham em ambiente laboratorial, bem como aborda as
boas práticas laboratoriais nos laboratórios de análise clínicas, de pesquisa, de
microbiologia, de parasitologia, de patologia, de biologia molecular, de virologia, de
hematologia entre tantos outros.
INTRODUÇÃO
Segundo a NR6- (2001), entende-se como EPI, dispositivos, cujo fabricante tenha associado
contra os riscos que possam ocorrer e de ameaçar a saúde e a segurança no trabalho. (Texto dado
pela Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001).
Mineo, J.R. (2005), afirma ainda que o EPI deve formar uma barreira primária
entre os trabalhadores e os materiais infecciosos, liberados pelo laboratório por acidente
principalmente nível de biossegurança NB–1 e NB–2.
Quanto a precaução sobre o uso de EPIs, podemos citar o uso adequado das
luvas, conforme defende Araújo et al. (2022) alguns estudos indicam que se deve lavar e
secar bem as mãos e utilizar creme de barreira antes e depois do uso do EPI além de
evitar usar luvas por um período muito prolongado, ou ainda usar uma luva de algodão
ou plásticas dentro das luvas de lastex, assim terá uma proteção ainda mais efetiva do
contato de agentes contaminantes com a nossa pele.
Sobre as divisões das classes dos riscos biológicos Zockio, L.B. (2009, p.4) comenta
que:
Segundo a NR6- (2001), entende-se como EPI, dispositivos, cujo fabricante tenha associado
contra os riscos que possam ocorrer e de ameaçar a saúde e a segurança no trabalho. (Texto dado
pela Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001).
Mineo, J.R. (2005), afirma ainda que o EPI deve formar uma barreira primária
entre os trabalhadores e os materiais infecciosos, liberados pelo laboratório por acidente
principalmente nível de biossegurança NB–1 e NB–2.
Quanto a precaução sobre o uso de EPIs, podemos citar o uso adequado das
luvas, conforme defende Araújo et al. (2022) alguns estudos indicam que se deve lavar e
secar bem as mãos e utilizar creme de barreira antes e depois do uso do EPI além de
evitar usar luvas por um período muito prolongado, ou ainda usar uma luva de algodão
ou plásticas dentro das luvas de lastex, assim terá uma proteção ainda mais efetiva do
contato de agentes contaminantes com a nossa pele.
Sobre as divisões das classes dos riscos biológicos Zockio, L.B. (2009, p.4) comenta
que:
Silva, O. et al. (2022), deixam claro que nos procedimentos com aerossóis, os
EPIs mais indicados serão os respiradores N95, PFF2, PFF3, N99 ou N100 (com
eficiência mínima de 98% de filtragem e eficiência de filtração bacteriológica superior a
95%).
Fonte: https://www.nr12semsegredos.com.br/riscos-ocupacionais-no-trabalho-o-que-
sao-e-como-classifica-los/ Acesso em: 16/10/2022.
Figura 1 - Máscaras
Conforme afirma Soares, S.S.S. et. al, (2020, p.4) sobre o uso de máscara expõe
que:
Segundo os autores Soares, S.S.S. et. al, (2020, p.3) “As máscaras cirúrgicas
devem ter alta resistência ao fluido; boa respirabilidade; no mínimo, uma camada
interna e externa; e, obrigatoriamente, um elemento filtrante.”
Soares, S.S.S. et. al, (2020) explicam que caso haja necessidade de reutilização
da máscara, respeitar os critérios de troca dela, que devem ser definidos pelo setor.
Figura 2 - Figura mostra o material dos diversos tipos de luvas utilizadas de acordo
com o risco da atividade que se deve executar, (resistência da luva, tempo de exposição
e concentração de produtos químicos utilizados, temperatura e espessura da luva).
Figura mostra o material dos diversos tipos de luvas utilizadas de acordo com o
risco da atividade que se deve executar, (resistência da luva, tempo de exposição e
concentração de produtos químicos utilizados, temperatura e espessura da luva).
Figura 3 : A figura mostra o modo correto de retirar as luvas. 1- Pegue na parte externa
da luva, e puxe-a em direção aos dedos para retirar.2 - Feche a outra mão com a luva
retirada. 3 -
Com a outra mão sem luva, pegue na parte interna da luva e puxe-a em direção aos
dedos para retirá-la. 4 - Jogue a luva em recipiente adequado para material infectante.
Fonte: https://www.gov.br/pt-br/orgaos/universidade-federal-de-alfenas Acesso
em:
3.out.2022.
Câmara, B. (2015) exemplifica sobre as luvas de látex, dizendo que uma das
vantagens é seu baixo custo e por serem confortáveis, com excelente barreira de
proteção, pois possui a capacidade de auto oclusão de pequenos orifícios. Já sobre as
desvantagens, esse tipo de luva causa reações alérgicas em algumas pessoas.
Figura 5 - Luvas de nitrila – Essa luva é utilizada por pessoas alérgicas ao lastex.
Fonte: https://www.gov.br/pt-br/orgaos/universidade-federal-de-alfenas
Acesso em: 03 out. 2022.
Câmara, B. (2015), sobre as luvas de nitrila, informa que são produzidas a partir
de borracha sintética, sendo mais resistentes à perfuração do que as luvas de outros
materiais utilizados na área da saúde. Essa luva é adotada por pessoas alérgicas ao
lastex.
Tabela 2 – Seleção de luvas de acordo com o reagente. A tabela abaixo descreve os tipos
de materiais utilizados na confecção das luvas e a eficiência para cada produto que será
manipulado.
Fonte: https://www.gov.br/pt-br/orgaos/universidade-federal-de-alfenas Acesso em: 03
out. 2022.
Figura 6- Jaleco. Dar preferência aos jalecos com punhos fechados, de tecido de
algodão antichamas e que possam ser retirados facilmente em caso de acidente (zíper,
botões de pressão ou velcro).
Fonte: https://www.gov.br/pt-br/orgaos/universidade-federal-de-alfenas Acesso
em: 04 out.2022.
Fonte: https://www.gov.br/pt-br/orgaos/universidade-federal-de-alfenas
Acesso em: 03 out. 2022.
CONCLUSÃO
SOARES, S.S.S., SOUZA, N.V.D.O., SILVA K.G., CESAR, M. P., SOUTO, J.S.S.,
LEITE, J.C.R.A.P., Covid-19 e uso racional de EPI, 2020. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2020.50360 Acesso em: 03/10/2022.