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Centro Universitário Leonardo da Vinci UNIASSELVI –

Prática do Módulo Seminário Interdisciplinar – 2022

BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE

EPI: A PROTEÇÃO PARA O PROFISSIONAL BIOMÉDICO EM


TRABALHO LABORATÓRIAL

Acadêmicos:
Karen Cordeiro de Farias (Matrícula 4398252)
Laura Jennifer Bloom (Matrícula 3932569)
Marcia Regina da Silva (Matrícula 3924774)
Marisa Amaro Polezi (Matrícula 3494692)

Tutor externo:
Prof.ª Solimar Gonçalves Souza

Biomedicina – Turma FLC10139BBI - Seminário Interdisciplinar


RESUMO

Segurança no Trabalho versa sobre medidas técnicas que são utilizadas para a proteção do
profissional no ambiente de trabalho. Nesse contexto exploraremos o EPI (equipamento
de proteção individual), utilizados pelos profissionais Biomédico nos laboratórios. Como
alguns biomédicos exercem suas funções em laboratórios, os quais são ambientes com
alto risco de contaminação por vírus, bactérias ou produtos químicos, os EPIs servem
como barreiras protetivas contra danos na sua saúde. Serão elucidados alguns pontos
sobre a utilização adequada desses equipamentos e alguns dados sobre os tipos de
laboratórios (classificados de acordo com os níveis de segurança), já que quanto maior o
nível de biossegurança, mais protetivos devem ser os EPIs utilizados. A metodologia de
de pesquisa utilizada foi a revisão bibliográfica, feitas em livros e sites além de normas
e leis governamentais que abordam o tema. A intenção desse trabalho será ilustrar qual
os níveis de proteção que o EPI proporciona e detalhar qual seria uso correto de cada
um. Como o biomédico trabalha nesses ambientes insalubres, tanto o uso de máscara de
proteção, as luvas, os jalecos e os óculos, resguardarão nossa integridade física. Essa
revisão compila os principais aspectos da biossegurança relacionados aos princípios e à
classificação do uso do EPI frente os riscos dos agentes biológicos e físicos que podem
prejudicar a saúde dos que trabalham em ambiente laboratorial, bem como aborda as
boas práticas laboratoriais nos laboratórios de análise clínicas, de pesquisa, de
microbiologia, de parasitologia, de patologia, de biologia molecular, de virologia, de
hematologia entre tantos outros.
INTRODUÇÃO

Segundo a NR6- (2001), entende-se como EPI, dispositivos, cujo fabricante tenha associado
contra os riscos que possam ocorrer e de ameaçar a saúde e a segurança no trabalho. (Texto dado
pela Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001).

A Norma Regulamentadora - NR 6 (2001) em seu item 6.2 determina que os equipamentos


de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderão ser postos à venda ou
utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

No ponto de vista de TEIXEIRA, P.; VALLE, S. (2010), biossegurança é


definida como pesquisas de segurança com a finalidade de proteger e prevenir os riscos
à saúde tento dos homens, animais e meio ambiente.

Os EPIs recomendados para uso nos laboratórios de microbiologia e


parasitologia devem estar em conformidade com a Portaria MTB n° 3.214, (BRASIL,
1978) e consistem em: EPIs proteção da cabeça, óculos de segurança, usar dispositivos
de proteção facial para proteção dos olhos em reações químicas, respingos luminosos de
produtos químicos e vapores luminosos, luvas adequadas ao trabalho a ser realizado,
calçado de proteção impermeável e antiderrapante, jalecos, aventais e macacões.

MASTROENI (2005) e ARAÚJO et al. (2009), recomendam que se conheça os


princípios básicos de higiene, sempre lavar as mãos antes ou depois de manuseio de
materiais biológicos viáveis. Recomenda ainda que os jalecos só poderão ser usados no
laboratório, nunca fora dele.

Sobre os cuidados com a segurança do trabalho, MASTROENI (2005) e


ARAÚJO et al. (2009), esclarecem que as substâncias inflamáveis precisam ser
manipuladas com extremo cuidado, pois são fontes geradoras de calor, devendo haver
no laboratório uma sinalização e incluir o símbolo internacional de Risco Biológico na
entrada dos laboratórios a partir do NB-2(Nível de segurança 2).
O trabalho em laboratório exige normas pré-estabelecidas de biossegurança para
evitar acidentes entre os profissionais que os realizam. De acordo com Lima e Silva, F.
H. A.1988(p.304):

“O trabalho é conduzido, em geral, em bancada, com adoção das boas


práticas laboratoriais, uso de equipamentos específicos de proteção. Ele
também descrever que quem utiliza o laboratório deve ter treinamento
específico nos procedimentos realizados no local, devendo ser
supervisionados por um profissional treinado em Biossegurança e com
conhecimentos específicos da área.”

Para Correa (2015, p.10):

“O termo Biossegurança é dado ao conjunto de ações destinadas a prevenir,


controlar, diminuir ou, eliminar riscos inerentes às atividades que possam
comprometer a saúde humana em virtude da adoção de novas tecnologias e
fatores de riscos a que estamos expostos. Sendo assim, Biossegurança

configura as normas que garantem a proteção e a segurança.”

Já Cottin, I. et al. (2016) defende que o compromisso é adaptar o uso de EPI às


circunstâncias. Exemplifica que uma bata ou capa de bata pode ser usada sem estar
fechada, ou o macacão sem capuz, a fim de aceitar a utilização do equipamento,
evitando alguns de seus inconvenientes e que os óculos podem ser usados na cabeça,
quando não for necessário, usando o mesmo no nariz apenas em momentos de
necessidade.

A biossegurança conforme cita Marziale (2022) está relacionada com a área de


saúde começa com a adoção de medidas simples e muito importantes como por
exemplo a lavagem de mãos, além da utilização de equipamentos de proteção
individual (EPIs), com o objetivo de proteger os profissionais contra a exposição de
diversos materiais biológicos.

Lima e Silva, F. H. A., et al. (1998) afirma que o nível de Biossegurança 1 é


adequado para trabalhos que envolvam agentes conhecidos, pelo fato de não
provocarem doenças em seres humanos sadios.

Mineo, J.R. (2005), afirma ainda que o EPI deve formar uma barreira primária
entre os trabalhadores e os materiais infecciosos, liberados pelo laboratório por acidente
principalmente nível de biossegurança NB–1 e NB–2.

Quanto a precaução sobre o uso de EPIs, podemos citar o uso adequado das
luvas, conforme defende Araújo et al. (2022) alguns estudos indicam que se deve lavar e
secar bem as mãos e utilizar creme de barreira antes e depois do uso do EPI além de
evitar usar luvas por um período muito prolongado, ou ainda usar uma luva de algodão
ou plásticas dentro das luvas de lastex, assim terá uma proteção ainda mais efetiva do
contato de agentes contaminantes com a nossa pele.

Para Zockio, L.B. (2009, p. 4) afirma que “Os profissionais de laboratórios


clínicos, além de estarem expostos aos riscos ocupacionais: ergonômicos, físicos e
químicos, trabalham com agentes infecciosos e com materiais potencialmente
contaminados, que são os riscos biológicos.”

Sobre as divisões das classes dos riscos biológicos Zockio, L.B. (2009, p.4) comenta
que:

“Os riscos biológicos se subdividem em classes. Classe de Risco 1: o risco


individual e para comunidade é baixo, são agentes biológicos, que têm
probabilidade nula ou baixa de provocar infecções no homem ou em animais
sadios e de risco potencial mínimo para o profissional do laboratório e para o
ambiente. Exemplo: Lactobacillus. (6)”
Sobre a classe de risco 2, Zockio, L.B. (2009, p.4) aponta:

“Classe de Risco 2: o risco individual é moderado e para comunidade é


limitado. Aplica-se a agentes biológicos que provocam infecções no homem
ou nos animais, cujo risco de propagação na comunidade e de disseminação
no meio ambiente é limitado, não constituindo em sério risco a quem os
manipula em condições de contenção, pois existem medidas terapêuticas e
profiláticas eficientes. Exemplo: Toxoplasma spp.”

Já sobre a classe 3, Zockio, L.B. (2009, p.5) defende que:

“Classe de Risco 3: o risco individual é alto e para comunidade é limitado.


Aplica-se a agentes biológicos que provocam infecções, graves ou letais, no
homem e nos animais e representam um sério risco a quem os manipulam.
Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente,
podendo se propagar de indivíduo para indivíduo, mas existem medidas de
tratamento e prevenção. Exemplo: Bacillus anthracis.”

Relacionado aos riscos da classe 4, Zochio, L.B. (2009, p.5) cita:

“Classe de Risco 4: o risco individual para a comunidade é elevado. Aplica-


se a agentes biológicos de fácil propagação, altamente patogênicos para o
homem, animais e meio ambiente, representando grande risco a quem os
manipula, com grande poder de transmissibilidade via aerossol ou com riscos
de transmissão desconhecido, não existindo medidas profiláticas ou
terapêuticas. Exemplo: Vírus Ebola.”
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo a Anvisa (2013, p. 7):

“A responsabilidade legal pela segurança em ambientes de trabalho cabe aos


administradores, no entanto os funcionários devem incorporar em sua rotina de trabalho
as Boas Técnicas Microbiológicas e as Normas de Biossegurança. (NR-32 MTE)”

De acordo com HIRATA & MANCINI FILHO (2002), os riscos classificados


são classificados em 5, sendo eles os físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e
acidentes.

ENSERINK, M., (2000) recomenda que para manipulação de material que


pertence as classes de risco 1 a 4, deve-se atender aos requisitos de segurança. Os
níveis de contenção são denominados níveis de biossegurança, estando em ordem
crescente NB-1 ao NB-4. Nos níveis de segurança NB-3 e NB-4 o acesso aos produtos
deve ser restrito e utilizar um sistema de segurança rigorosamente estabelecido, pois
esses níveis são para laboratórios que desenvolvem atividades de diagnóstico e
pesquisa de maior complexidade e nível de biocontenção.
Tabela 1 - Representação dos riscos pela cor. Na tabela os riscos estão
representados pela cor, sendo: 1: Riscos físicos(verde). 2: Riscos químicos(vermelho).
3: Riscos biológicos(marrom). 4: Riscos ergonômicos(amarelo). 5: Riscos de
acidentes(azul).

Segundo a NR6- (2001), entende-se como EPI, dispositivos, cujo fabricante tenha associado
contra os riscos que possam ocorrer e de ameaçar a saúde e a segurança no trabalho. (Texto dado
pela Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001).

A Norma Regulamentadora - NR 6 (2001) em seu item 6.2 determina que os equipamentos


de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderão ser postos à venda ou
utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

No ponto de vista de TEIXEIRA, P.; VALLE, S. (2010), biossegurança é


definida como pesquisas de segurança com a finalidade de proteger e prevenir os riscos
à saúde tento dos homens, animais e meio ambiente.

Os EPIs recomendados para uso nos laboratórios de microbiologia e


parasitologia devem estar em conformidade com a Portaria MTB n° 3.214, (BRASIL,
1978) e consistem em: EPIs proteção da cabeça, óculos de segurança, usar dispositivos
de proteção facial para proteção dos olhos em reações químicas, respingos luminosos de
produtos químicos e vapores luminosos, luvas adequadas ao trabalho a ser realizado,
calçado de proteção impermeável e antiderrapante, jalecos, aventais e macacões.

MASTROENI (2005) e ARAÚJO et al. (2009), recomendam que se conheça os


princípios básicos de higiene, sempre lavar as mãos antes ou depois de manuseio de
materiais biológicos viáveis. Recomenda ainda que os jalecos só poderão ser usados no
laboratório, nunca fora dele.

Sobre os cuidados com a segurança do trabalho, MASTROENI (2005) e


ARAÚJO et al. (2009), esclarecem que as substâncias inflamáveis precisam ser
manipuladas com extremo cuidado, pois são fontes geradoras de calor, devendo haver
no laboratório uma sinalização e incluir o símbolo internacional de Risco Biológico na
entrada dos laboratórios a partir do NB-2(Nível de segurança 2).

O trabalho em laboratório exige normas pré-estabelecidas de biossegurança para


evitar acidentes entre os profissionais que os realizam. De acordo com Lima e Silva, F.
H. A.1988(p.304):

“O trabalho é conduzido, em geral, em bancada, com adoção das boas


práticas laboratoriais, uso de equipamentos específicos de proteção. Ele
também descrever que quem utiliza o laboratório deve ter treinamento
específico nos procedimentos realizados no local, devendo ser
supervisionados por um profissional treinado em Biossegurança e com
conhecimentos específicos da área.”

Para Correa (2015, p.10):

“O termo Biossegurança é dado ao conjunto de ações destinadas a prevenir,


controlar, diminuir ou, eliminar riscos inerentes às atividades que possam
comprometer a saúde humana em virtude da adoção de novas tecnologias e
fatores de riscos a que estamos expostos. Sendo assim, Biossegurança

configura as normas que garantem a proteção e a segurança.”

Já Cottin, I. et al. (2016) defende que o compromisso é adaptar o uso de EPI às


circunstâncias. Exemplifica que uma bata ou capa de bata pode ser usada sem estar
fechada, ou o macacão sem capuz, a fim de aceitar a utilização do equipamento,
evitando alguns de seus inconvenientes e que os óculos podem ser usados na cabeça,
quando não for necessário, usando o mesmo no nariz apenas em momentos de
necessidade.
A biossegurança conforme cita Marziale (2022) está relacionada com a área de
saúde começa com a adoção de medidas simples e muito importantes como por
exemplo a lavagem de mãos, além da utilização de equipamentos de proteção
individual (EPIs), com o objetivo de proteger os profissionais contra a exposição de
diversos materiais biológicos.

Lima e Silva, F. H. A., et al. (1998) afirma que o nível de Biossegurança 1 é


adequado para trabalhos que envolvam agentes conhecidos, pelo fato de não
provocarem doenças em seres humanos sadios.

Mineo, J.R. (2005), afirma ainda que o EPI deve formar uma barreira primária
entre os trabalhadores e os materiais infecciosos, liberados pelo laboratório por acidente
principalmente nível de biossegurança NB–1 e NB–2.

Quanto a precaução sobre o uso de EPIs, podemos citar o uso adequado das
luvas, conforme defende Araújo et al. (2022) alguns estudos indicam que se deve lavar e
secar bem as mãos e utilizar creme de barreira antes e depois do uso do EPI além de
evitar usar luvas por um período muito prolongado, ou ainda usar uma luva de algodão
ou plásticas dentro das luvas de lastex, assim terá uma proteção ainda mais efetiva do
contato de agentes contaminantes com a nossa pele.

Para Zockio, L.B. (2009, p. 4) afirma que “Os profissionais de laboratórios


clínicos, além de estarem expostos aos riscos ocupacionais: ergonômicos, físicos e
químicos, trabalham com agentes infecciosos e com materiais potencialmente
contaminados, que são os riscos biológicos.”

Sobre as divisões das classes dos riscos biológicos Zockio, L.B. (2009, p.4) comenta
que:

“Os riscos biológicos se subdividem em classes. Classe de Risco 1: o risco


individual e para comunidade é baixo, são agentes biológicos, que têm
probabilidade nula ou baixa de provocar infecções no homem ou em animais
sadios e de risco potencial mínimo para o profissional do laboratório e para o
ambiente. Exemplo: Lactobacillus. (6)”

Sobre a classe de risco 2, Zockio, L.B. (2009, p.4) aponta:

“Classe de Risco 2: o risco individual é moderado e para comunidade é


limitado. Aplica-se a agentes biológicos que provocam infecções no homem
ou nos animais, cujo risco de propagação na comunidade e de disseminação
no meio ambiente é limitado, não constituindo em sério risco a quem os
manipula em condições de contenção, pois existem medidas terapêuticas e
profiláticas eficientes. Exemplo: Toxoplasma spp.”

Já sobre a classe 3, Zockio, L.B. (2009, p.5) defende que:

“Classe de Risco 3: o risco individual é alto e para comunidade é limitado.


Aplica-se a agentes biológicos que provocam infecções, graves ou letais, no
homem e nos animais e representam um sério risco a quem os manipulam.
Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente,
podendo se propagar de indivíduo para indivíduo, mas existem medidas de
tratamento e prevenção. Exemplo: Bacillus anthracis.”

Relacionado aos riscos da classe 4, Zochio, L.B. (2009, p.5) cita:

“Classe de Risco 4: o risco individual para a comunidade é elevado. Aplica-


se a agentes biológicos de fácil propagação, altamente patogênicos para o
homem, animais e meio ambiente, representando grande risco a quem os
manipula, com grande poder de transmissibilidade via aerossol ou com riscos
de transmissão desconhecido, não existindo medidas profiláticas ou
terapêuticas. Exemplo: Vírus Ebola.”

Silva, O. et al. (2022), deixam claro que nos procedimentos com aerossóis, os
EPIs mais indicados serão os respiradores N95, PFF2, PFF3, N99 ou N100 (com
eficiência mínima de 98% de filtragem e eficiência de filtração bacteriológica superior a
95%).
Fonte: https://www.nr12semsegredos.com.br/riscos-ocupacionais-no-trabalho-o-que-
sao-e-como-classifica-los/ Acesso em: 16/10/2022.

Figura 1 - Máscaras

Conforme afirma Soares, S.S.S. et. al, (2020, p.4) sobre o uso de máscara expõe
que:

“Devem ser confeccionadas de forma a cobrir adequadamente a


área do nariz e da boca do usuário, possuírem clipes nasais
constituídos de material maleável que permitam ajuste adequado
do contorno do nariz e das bochechas. Tais máscaras não devem
ser sobreposta à máscara N95 ou equivalente, pois além de não
garantirem proteção de filtração ou de contaminação, contribui
com o desperdício de mais um EPI.”

Segundo os autores Soares, S.S.S. et. al, (2020, p.3) “As máscaras cirúrgicas
devem ter alta resistência ao fluido; boa respirabilidade; no mínimo, uma camada
interna e externa; e, obrigatoriamente, um elemento filtrante.”
Soares, S.S.S. et. al, (2020) explicam que caso haja necessidade de reutilização
da máscara, respeitar os critérios de troca dela, que devem ser definidos pelo setor.

Figura 2 - Figura mostra o material dos diversos tipos de luvas utilizadas de acordo
com o risco da atividade que se deve executar, (resistência da luva, tempo de exposição
e concentração de produtos químicos utilizados, temperatura e espessura da luva).

Figura mostra o material dos diversos tipos de luvas utilizadas de acordo com o
risco da atividade que se deve executar, (resistência da luva, tempo de exposição e
concentração de produtos químicos utilizados, temperatura e espessura da luva).

Figura 3 : A figura mostra o modo correto de retirar as luvas. 1- Pegue na parte externa
da luva, e puxe-a em direção aos dedos para retirar.2 - Feche a outra mão com a luva
retirada. 3 -
Com a outra mão sem luva, pegue na parte interna da luva e puxe-a em direção aos
dedos para retirá-la. 4 - Jogue a luva em recipiente adequado para material infectante.
Fonte: https://www.gov.br/pt-br/orgaos/universidade-federal-de-alfenas Acesso
em:
3.out.2022.

Câmara, B. (2015) exemplifica sobre as luvas de látex, dizendo que uma das
vantagens é seu baixo custo e por serem confortáveis, com excelente barreira de
proteção, pois possui a capacidade de auto oclusão de pequenos orifícios. Já sobre as
desvantagens, esse tipo de luva causa reações alérgicas em algumas pessoas.

Figura 4 - Luvas de látex: Para maior segurança, recomenda-se utilizar as luvas


cobrindo os punhos dos jalecos.
Fonte: https://www.gov.br/pt-br/orgaos/universidade-federal-de-alfenas
Acesso em 03 out. 2022.

Figura 5 - Luvas de nitrila – Essa luva é utilizada por pessoas alérgicas ao lastex.
Fonte: https://www.gov.br/pt-br/orgaos/universidade-federal-de-alfenas
Acesso em: 03 out. 2022.

Câmara, B. (2015), sobre as luvas de nitrila, informa que são produzidas a partir
de borracha sintética, sendo mais resistentes à perfuração do que as luvas de outros
materiais utilizados na área da saúde. Essa luva é adotada por pessoas alérgicas ao
lastex.

Tabela 2 – Seleção de luvas de acordo com o reagente. A tabela abaixo descreve os tipos
de materiais utilizados na confecção das luvas e a eficiência para cada produto que será
manipulado.
Fonte: https://www.gov.br/pt-br/orgaos/universidade-federal-de-alfenas Acesso em: 03
out. 2022.

Figura 6- Jaleco. Dar preferência aos jalecos com punhos fechados, de tecido de
algodão antichamas e que possam ser retirados facilmente em caso de acidente (zíper,
botões de pressão ou velcro).
Fonte: https://www.gov.br/pt-br/orgaos/universidade-federal-de-alfenas Acesso
em: 04 out.2022.

Figura 7 - Óculos de proteção facial são utilizados como escudos faciais,


protegendo os olhos e o rosto contra salpicos, respingos e aerossóis, além de proteção
contra estilhaços no caso de quebra de materiais contendo produtos químicos e material
biológico.
Fonte: https://www.gov.br/pt-br/orgaos/universidade-federal-de-alfenas Acesso
em: 03 out. 2022.

Figura 8 - Máscaras e Respiradores. As máscaras previnem a contaminação do


ambiente ou da amostra pelas partículas geradas pelo usuário (saliva, muco). Os
respiradores são usados em áreas com alta contaminação com aerossóis de materiais
biológicos e em manipulações de substâncias químicas com alto teor de evaporação,
pois vedam
a face, protegendo assim o aparelho respiratório.

Fonte: https://www.gov.br/pt-br/orgaos/universidade-federal-de-alfenas
Acesso em: 03 out. 2022.

Figura 9 – Figura representa as máscaras do tipo cirúrgico que não possuem a


filtração ou vedação facial adequada para proteção respiratória. Utilizar máscaras e
respiradores com base nos riscos que será exposto.
Fonte: https://www.gov.br/pt-br/orgaos/universidade-federal-de-alfenas
Acesso em: 04/10/2022.

Imagem 10 - Gorro ou touca descartável: Protege os cabelos contra salpicos e


aerossóis. Quanto às amostras, a proteção é contra contaminações da queda dos fios de
cabelo sobre a superfície de trabalho.

Fonte: https://www.gov.br/pt-br/orgaos/universidade-federal-de-alfenas Acesso


em: 03 out. 2022.

Imagem 11 - Pró-pé ou sapatilha é recomendada para proteger os calçados/pés.


Fonte: https://www.gov.br/pt-br/orgaos/universidade-federal-de-alfenas Acesso
em: 03 out. 2022.
RESULTADO E DISCUSSÕES
Por com suas palavras. PODE CITAR CITAÇÃO INDIRETA

CONCLUSÃO

Concluímos os autores concordam que os laboratórios são locais onde são


realizadas atividades de coleta, análise e pesquisa, que requerem uma convivência num
mesmo espaço (pessoas, agentes biológicos, produtos químicos), representando um alto
risco de periculosidade à saúde do profissional biomédico.
Por ser inevitável a exposição dos profissionais a esses riscos, recomenda-se
necessárias normas de segurança e atenção.
Programas educacionais em biossegurança tornam-se cada vez mais
indispensáveis para a prevenção de riscos (incluindo o uso adequado de EPI).
Foi concluído ao longo desse trabalho, conforme diversos autores pesquisados,
uma visão positiva do uso do EPI na saúde e segurança do trabalhador.
Apenas Contim diverge em parte, pois para ele, o uso de EPI parece ser
incômodo, exemplificando como no caso sobre os óculos de proteção podem ser
utilizados sobre a cabeça e não no nariz (quando não estiverem sendo utilizados). O
mesmo autor também se posicionou sobre o uso do jaleco, o qual pode ser utilizado
aberto.
A maior parte dos autores citados, concordam com a necessidade de lavar as
mãos e aparar as unhas, limitando assim a contaminação de funcionários ou pacientes, e
fazer uso do jaleco apenas no laboratório, para evitar contaminações contra o
profissional e terceiros.
Parece estar claro que a percepção da utilidade dos EPIs está relacionada com a
iniciativa de motivar os operadores a usá-los, pois além da proteção individual do
profissional, há também a barreira protetiva contra o risco de algum acidente tanto com
ele, quanto outros ocupantes do local contra substâncias nocivas, evitando assim
contrair alguma doença ou até qualquer risco de morte no ambiente laboral.
REFERÊNCIAS

Academia de Ciência e Tecnologia Biossegurança em Laboratórios de Análises


Clínicas. ZOCHIO, L.B. , São José do Rio Preto, 2009 , Disponível em :
https://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/revista_virtual/
administracao_laboratorial/trabzochio.pdf – Acesso em: 03/0/2022.

Anvisa – Curso de boas práticas- módulo 1 - Biossegurança. Disponível em:


https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/boas_praticas/
modulo1/biosseguranca6.htm#quadro1 Acesso em: 03 out. 2022.

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Microbiologia Clínica para o


Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Módulo 1: Biossegurança e
Manutenção de Equipamentos em Laboratório de Microbiologia Clínica/Agência
Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2013. 44p. Disponível em:
https://www.gov.br/anvisa/ptbr/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/
publicacoes/modulo-1-biosseguranca-e-manutencao-de-equipamentos-em-laboratorio-
de-microbiologia-clinica Acesso em : 08/10/2022.

Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora 6 – NR 6:


Equipamento de proteção individual – EPI. Brasília: Ministério do Trabalho e
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CÂMARA, B., BIOMEDICINA PADRÃO – o blog da biomedicina, 2015.


Disponível em: https://www.biomedicinapadrao.com.br/ Acesso em: 08/10/2022.

COELHO, A. R. N., SOARES A.D. C. ARTIGO DE REVISÃO SISTEMÁTICA -


DETERMMINANTES DA ADESÃO DOS ENFERMEIROS AOS
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URGENCIA. Rev. Enf. Ref. vol. Ser VI no.1 Coimbra dez. 2022 Epub 07-Jul-2022.
Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1387113 Acesso
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COTTIN, I., VALLERY, G., DAHAK, S. (2016). Uso localizado de EPI


(equipamento de proteção individual) contra risco biológico: Exemplo de
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ENSERINK, M. O boom dos laboratórios de biossegurança. Science, v.288, n.5470,


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EPIs desempenham papel fundamental na luta pela redução de acidentes de


trabalho – Tribuna l Superior do trabalho. Disponível em: https://www.tst.jus.br/saude-
e-seguranca-do-trabalho Acesso em: 11/10/2022.
Lima e Silva, F. H. A., Barreiras de contenção - Biossegurança em laboratório de
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MARZIALE, M. H., VALIM, M.D., Notificação de acidentes do trabalho com


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MINEO, J.R. Medidas de biossegurança em pesquisa na área biomédica. In:


MINEO, J.R., SILVA, D.A.O., SOPELETE, M.C., LEAL, G.S., VIDIGAL, L.H.G.,
TÁPIA, L.E.R., BACCHIN, M.I. Pesquisa na área biomédica: do planejamento à
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MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos


Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde, 3ª Edição Série A. -
Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com Material Biológico,
correspondentes aos respectivos microrganismos. Normas e Manuais Técnicos
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Níveis de Biossegurança - Riscos Biológicos – UNIFAL – MG. Disponível em:


https://www.unifal-mg.edu.br Acesso em: 04/10/2022.

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