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DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E GESTÃO

LICENCIATURA EM GESTÃO AMBIENTAL

4º. Nível

Cadeira: Gestão Ambiental de Petróleo e gás natural

Tema:

EXPLORAÇÃO DE GÁS NATURAL NA BACIA DO ROVUMA

Latifo Ramos

Nampula, 2023
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E GESTÃO
LICENCIATURA EM GESTÃO AMBIENTAL

EXPLORAÇÃO DE GÁS NATURAL NA BACIA DO ROVUMA

Trabalho de Campo da cadeira de Gestão


Ambiental de Petróleo e gás natural a ser
submetido na Coordenação do Curso de
Licenciatura em Gestão Ambiental do
ISCED.

O Tutor:

MSc. Mestre Nhelete Cherinda

Latifo Ramos

Lichinga, Maio de 2023


Índice
1.Introdução ........................................................................................................................ 5

1.1.Objectivos.................................................................................................................. 6

1.1.1.Geral ................................................................................................................... 6

1.1.2.Específicos .......................................................................................................... 6

2.Impactos socio-ambientais da exploração (Causas e consequências) do gás natural ...... 7

2.1.Impactos Ambientais Chave em Alto Mar ................................................................ 7

2.1.1.Impactos devido à descarga de aparas de perfuração: ........................................ 7

2.1.2.Impactos devido a descarga de lamas residuais.................................................. 7

2.1.3.Impactos devido à descarga de água de hidrotestes ........................................... 8

2.1.4.Impactos devido ao aumento do tráfego ............................................................. 8

2.1.5.Impactos devido à modificação do habitat ......................................................... 8

2.1.6.Impactos devido à dragagem .............................................................................. 8

2.1.7.Impactos devido à modificação da praia ............................................................ 9

2.1.8.Impactos devido ao aumento de ruído ................................................................ 9

2.1.9.Impactos devido a espécies invasivas exóticas................................................... 9

2.1.10.Impactos devido a descargas para a baía .......................................................... 9

2.1.11.Impactos devido a descargas de resíduos ....................................................... 10

2.1.12.Impactos devido à perda de um estuário e seus mangais ............................... 10

2.1.13.Impactos devido às zonas de exclusão de segurança ...................................... 10

3.Gestão das medidas de controlo e mitigação de impactos ambientais........................... 10

4.Legislação sobre a exploração de gás natural em Moçambique .................................... 11

4.1.Objecto e âmbito de aplicação .................................................................................... 11

5.Considerações finais ...................................................................................................... 13


6.Referências bibliográficas .............................................................................................. 14
1.Introdução
O gás natural é a parte do petróleo que se encontra em forma de gás ou em solução nas
condições de temperatura e pressão dos reservatórios, mas que em condições atmosféricas
apresenta-se no estado gasoso

Kvenvolden (2003, p. 17), chama a atenção para a polissemia da definição desse recurso
energético, em que “natural” é utilizado para identificar o gás que ocorre espontaneamente
na natureza, sem necessidade de sintetização em laboratórios. Mas também aponta os
recursos que contém gás natural em sua composição, como as substâncias formadas durante
a fase gasosa do processamento de petróleo.

Dessa forma, o GN pode ser dividido em duas categorias: o gás associado e o não-
associado. O primeiro refere-se àquele que está dissolvido em óleo ou em forma de gás,
cuja produção está intimamente ligada à extração do petróleo. O segundo diz respeito aos
reservatórios exclusivamente de gás ou misturados a uma pequena quantidade de óleo.
Portanto, sua extração e processamento estão condicionados apenas à disponibilidade do
recurso, sendo mais economicamente viável (HAGE, 2006, p. 22).

Cada vez mais a extração de Gás Natural revela diversas potencialidades económicas. O
consumo deste recurso tem registado um aumento exponencial, em particular no
mercado da Ásia-Pacifico, com a afirmação de países como a Índia, China, Coreia do
Sul como novas potências emergentes. O presente trabalho apresenta como a finalidade de
falar da exploração do gas natural na bacia do Rovuma.
1.1.Objectivos
1.1.1.Geral
 Análise da exploração de gás natural na bacia do Rovuma.

1.1.2.Específicos
 Identificar os Impactos socio-ambientais da exploração (Causas e consequências);
 Descrever a Gestão das medidas de controlo e mitigação de impactos ambientais;
 Falar da legislação sobre a exploração de gás natural em Moçambique.
2.Impactos socio-ambientais da exploração (Causas e consequências) do gás natural
O gás natural descoberto na Bacia do Rovuma, na costa norte de Moçambique, encontra-
se entre as descobertas mais importantes do mundo nos últimos 20 anos. A Anadarko
Moçambique Área 1, Lda (AMA1) detém os direitos de pesquisa, desenvolvimento e
produção das reservas de gás natural na Área 1 offshore da Bacia do Rovuma e a Eni África
Oriental S.p.A (eni) detém direitos semelhantes para pesquisa, desenvolvimento e
produção na Área 4 Offshore da Bacia do Rovuma (Lyra, 2019, p. 23).

Os impactos foram identificados pela equipa do EIA com os inputs das partes interessadas
(por exemplo, comunidades locais, órgãos governamentais e ONGs ambientais).

2.1.Impactos Ambientais Chave em Alto Mar


2.1.1.Impactos devido à descarga de aparas de perfuração:
Segundo Sinderman (1996, p. 21), a perfuração dos poços de produção em alto mar será a
principal actividade que resultará provavelmente em impactos potenciais na qualidade da
água e ecologia marinha (como baleias, golfinhos e bentos) na área em alto mar.

As estruturas de recifes de águas profundas e organismos associados, podem estar em risco


de efeitos persistentes mais graves. Isto deve-se ao facto de ser expectável que a
recuperação de estruturas de recifes leve uma quantidade apreciável de tempo devido às
taxas de crescimento geralmente lentas destes organismos.

2.1.2.Impactos devido a descarga de lamas residuais


Os impactos sobre organismos marinhos bentónicos ou aqueles que se encontram na coluna
de água (ou seja, plâncton) de descargas de lamas residuais (pequenas quantidades de lamas
que permanecem sobre as aparas após o tratamento) estão previstos ser de significância
BAIXA devido à baixa toxicidade da quantidade e tipo de lamas usadas / ou descarregadas
para o ambiente em mar alto. Os impactos serão reduzidos para NEGLIGENCIÁVEL com
a implementação de mitigação (SINDERMAN, 1996, p. 22).
2.1.3.Impactos devido à descarga de água de hidrotestes
Segundo Abreu & Martinez (2007, p. 15) os impactos sobre a ecologia marinha e / ou
processos ecológicos marinhos associados à descarga de água dos hidrotestes em
profundidades de cerca de 1.500 m nos campos de gás em alto mar, durante a fase de
construção serão negligenciáveis, uma vez que a água dos hidrotestes será descarregada de
forma faseada, com pressões que irão garantir que os efeitos da qualidade da água das
descargas são restritas à proximidade dos pontos de libertação.

2.1.4.Impactos devido ao aumento do tráfego


Os impactos potenciais do ruído de navios e helicópteros, de iluminação e movimentação
na ecologia marinha em alto mar (aves, peixes, fauna bentónica, etc.), com excepção dos
mamíferos marinhos serão negligenciáveis. Os efeitos de colisões de navios ou de
perturbação das baleias podem ser mais graves devido ao seu valor ou importância de
conservação e o impacto associado está previsto ser de importância moderada.

2.1.5.Impactos devido à modificação do habitat


A introdução de uma infra-estrutura submarina, uma estrutura rígida, no leito do mar na
Área do Projecto em Alto Mar irá resultar em mudanças no carácter do leito do mar e,
consequentemente na diversidade e na estrutura da comunidade bentónica. Tal impacto
será de significância MODERADA, particularmente em estruturas de recifes de águas
profundas, onde os organismos bentónicos, incluindo estruturas de recifes de águas
profundas serão afectados (PATIN, 1999, p. 22).

2.1.6.Impactos devido à dragagem


Abreu & Martinez, (2007, p. 18), diz que, os impactos na ecologia marinha resultantes das
actividades de dragagem na área próximo da costa do Projecto, antes da mitigação, foram
avaliados como severos, tendo sido identificados impactos de significância ALTA.
Exemplos de tais impactos incluem: os efeitos sobre os tapetes de ervas marinhas, corais e
comunidades biológicas associadas devido ao aumento da turvação na coluna de água,
corte de uma vala através de recife de coral e rocha, depósito de sedimentos finos em bentos
e modificações para o leito do mar.
2.1.7.Impactos devido à modificação da praia
A instalação de infra-estrutura perto da costa ao longo das praias entre marés e estendendo-
se para a zona entre marés pouco profunda irá modificar a estrutura da praia e processos
ecológicos dependentes. É provável que isto resulte numa perda de partes da areia
produtiva da praia e zonas entre marés e tapetes de ervas marinhas. Isto irá permitir o
estabelecimento de comunidades de substrato rígido na zona inferior entre marés e corais,
esponjas e organismos associados à área sub-marés e também pode facilitar a colonização
por espécies exóticas e potencialmente invasivas (SINDERMAN, 1996, p. 25).

2.1.8.Impactos devido ao aumento de ruído


Os impactos para peixes, baleias, golfinhos e tartarugas associados ao ruído resultante do
bate-estacas na Baía de Palma está previsto ser de significância MODERADA embora a
extensão dos efeitos difira entre os grupos.

2.1.9.Impactos devido a espécies invasivas exóticas


Se forem transferidas espécies invasivas exóticas para a Baía de Palma através da água de
lastro, os efeitos sobre a biodiversidade e ecologia marinha, incluindo ervas marinhas e
corais podem ser de significância MODERADA. A adopção progressiva de medidas de
controlo de água de lastro e técnicas de processamento como sancionadas pela Organização
Marítima Internacional (IMO) irão reduzir ainda mais a probabilidade de libertação de
organismos exóticos. No entanto, devido à elevada magnitude dos efeitos que podem surgir
caso as espécies invasivas se estabeleçam no norte de Moçambique, a classificação de
significância permanecerá MODERADA (PATIN, 1999, p. 25).

2.1.10.Impactos devido a descargas para a baía


As descargas das instalações de dessalinização e de tratamento de esgotos propostas, bem
como da água produzida tratada e água da chuva da Fábrica de GNL são esperadas ter
impactos com significâncias NEGLIGENCIÁVEL a BAIXA na qualidade da água perto
da costa e flora e fauna marinhas na Baía de Palma antes da mitigação. Todos os impactos
de fontes de descarga pós-mitigação serão NEGLIGENCIÁVEIS.
2.1.11.Impactos devido a descargas de resíduos
A descarga de resíduos sólidos e líquidos a partir de embarcações, durante qualquer fase
do Projecto pode potencialmente resultar em impactos de significância MODERADA
através da proliferação de lixo e comprometer a qualidade da água resultando em impactos
nos organismos marinhos, aves marinhas e biodiversidade na Baía de Palma. Com
mitigação efectiva dos resíduos em instalações adequadas a significância dos impactos será
reduzida para NEGLIGENCIÁVEL.

2.1.12.Impactos devido à perda de um estuário e seus mangais


Os impactos sobre a ecologia marinha resultantes da perda do estuário e mangal a leste da
área de projecto em Afungi, durante a fase de construção, serão de significância
MODERADA. O impacto permanecerá com significância MODERADA pós-mitigação
devido à perda de múltiplas espécies de mangal.

2.1.13.Impactos devido às zonas de exclusão de segurança


O estabelecimento de zonas de segurança (exclusão) ao redor das instalações de GNL e das
infra-estruturas do Projecto perto da costa durante as operações de construção e operação
irão deslocar o esforço de pesca artesanal e aumentar localmente a pressão de exploração
sobre as comunidades de peixes fora das zonas resultando em impactos de significância
BAIXA. As medidas de mitigação para ajudar a reduzir esses impactos ainda serão
identificados (PATIN, 1999, p. 24).

3.Gestão das medidas de controlo e mitigação de impactos ambientais


Segundo Lyra (2019, p. 19), as medidas de mitigação irão garantir que a localização da
infraestrutura submarina seja feita de forma a evitar áreas sensíveis de comunidades
bentónicas, na medida do possível, reduzindo assim a significância do impacto para
negligenciável.

Estas são algumas ações que podem ajudar a empresa de exploração de gás natural
a diminuír o impacto ambiental causado pela actividade:

 Descartes correcto de resíduos;


 Criação de protocolos de emergência;

 Adequação dos projetos à legislação ambiental;

 Aumento da rigidez nos parâmetros de segurança;

 Redução de passivos ambientais criados pelo descarte prematuro de equipamentos;

 Manutenção constante do material ou equipamentos de etracao, transporte e


armazenamento do gás natural.

4.Legislação sobre a exploração de gás natural em Moçambique


Decreto-Lei n.º 2/2014 de 2 de Dezembro Por via dos Decretos n.ºs 67/2006 e 68/2006,
ambos de 26 de Dezembro, foram aprovados dois Contratos de Concessão para Pesquisa e
Produção, para as Áreas 1 e 4 da Bacia do Rovuma dos quais resultou na descoberta de
enormes depósitos petrolíferos de gás natural não associado.

Havendo necessidade de celebrar contratos de modo a estabelecer os termos e condições


para a concepção, construção, instalação, propriedade, financiamento, operação,
manutenção, uso de poços, instalações e equipamento conexo, seja em terra ou no mar,
para a produção, incluindo as unidades da GNL, cais multiusos, cais de descarregamento
de materiais, base de construção de equipamento de superfície, instalações para operações
marítimas e modificações, a optimização da capacidade e as respectivas expansões,
necessárias para a produção, processamento, liquefacção, armazenamento, transporte,
entrega e venda do gás natural proveniente dos depósitos de petróleo na Área 1 e/ou na
Área 4 da Bacia do Rovuma ao abrigo da alínea d) do n.º 1 do artigo 204 da Constituição
da República de Moçambique, conjugado com o artigo 1 da Lei n.º 25/2014, de 23 de
Setembro, o Conselho de Ministros determina:

4.1.Objecto e âmbito de aplicação


O presente Decreto-Lei e respectivos anexos que são parte integrante, tem por objecto o
estabelecimento de um regime jurídico e contratual especial aplicável ao Projecto da Bacia
do Rovuma.
O Projecto da Bacia do Rovuma será implementado através de Empreendimentos da Bacia
do Rovuma ao abrigo de um ou mais planos de desenvolvimento aprovados, conforme
venham a ser alterados.

O presente Decreto-Lei aplica-se a cada Empreendimento da Bacia do Rovuma, quer seja


realizado apenas nos termos de Contratos de Concessão para Pesquisa e Produção ou nos
termos conjugados de Contratos de Concessão para Pesquisa e Produção e de Acordos
Governamentais, bem como nos termos de outros instrumentos contratuais em que o
Governo seja parte relativos à implementação do Projecto da Bacia do Rovuma.

Ficam sujeitas aos termos e condições do regime jurídico e contratual especial previsto no
presente Decreto-Lei as seguintes pessoas:

a) Concessionárias dos contratos de pesquisa e produção da Área 1 e Área 4;


b) Entidades de Objecto Específico, directa ou indirectamente estabelecidos pela
concessionária (s) conforme a alínea a) para efeitos do Projecto da Bacia do
Rovuma;
c) Pessoas que celebrem contratos com a Concessionária (s), nos termos previstos na
alínea a), ou com as Entidades de Objecto Específico previsto na alínea b)
relativamente ao Projecto da Bacia do Rovuma;
d) Subcontratadas e quaisquer outras pessoas directamente envolvidas no Projecto da
Bacia do Rovuma; e
e) Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, E.P., também designada por ENH, suas
afiliadas ou qualquer outra entidade qualificada como uma empresa detida pelo
Estado como parte do Projecto da Bacia do Rovuma.

Com a entrada em vigor do presente Decreto-Lei, ficam salvaguardados para todos os


efeitos jurídicos os Contratos de Concessão para Pesquisa e Produção já existentes e ainda
em vigor, bem como os seus efeitos e direitos adquiridos pelas Concessionárias.

Em tudo o que não esteja regulado no regime jurídico especial estabelecido no presente
Decreto-Lei, aplicar-se-á subsidiariamente a legislação moçambicana sobre a matéria.
5.Considerações finais
A extração ou exploração do gás natural na bacia do Rovuma causa os seguintes impactos:
sobre organismos marinhos bentónicos ou aqueles que se encontram na coluna de água (ou
seja, plâncton) de descargas de lamas residuais (pequenas quantidades de lamas que
permanecem sobre as aparas após o tratamento);

Os impactos sobre a ecologia marinha e / ou processos ecológicos marinhos associados à


descarga de água dos hidrotestes em profundidades de cerca de 1.500 m nos campos de gás
em alto mar, durante a fase de construção serão.

Os impactos potenciais do ruído de navios e helicópteros, de iluminação e movimentação


na ecologia marinha em alto mar (aves, peixes, fauna bentónica, etc.), com excepção dos
mamíferos marinhos.

Perda de partes da areia produtiva da praia e zonas entre marés e tapetes de ervas marinhas.
Isto irá permitir o estabelecimento de comunidades de substrato rígido na zona inferior
entre marés e corais, esponjas e organismos associados à área sub-marés e também pode
facilitar a colonização por espécies exóticas.

Estas são algumas ações que podem ajudar a empresa de exploração de gás natural
a diminuír o impacto ambiental causado pela actividade: Descartes correcto de resíduos;
Criação de protocolos de emergência; Adequação dos projetos à legislação ambiental; e
Aumento da rigidez nos parâmetros de segurança;

Decreto-Lei n.º 2/2014 de 2 de Dezembro Por via dos Decretos n.ºs 67/2006 e 68/2006,
ambos de 26 de Dezembro, foram aprovados dois Contratos de Concessão para Pesquisa e
Produção, para as Áreas 1 e 4 da Bacia do Rovuma dos quais resultou na descoberta de
enormes depósitos petrolíferos de gás natural não associado.
6.Referências bibliográficas
ABREU, P. L., & MARTINEZ, J. (2007). Gás natural – o combustível do novo milênio.
Porto Alegre: Plural Comunicação.

HAGE, J. A. (2006). Bolívia, Brasil e a Guerra do Gás. Curitiba: Juruá.

KVENVOLDEN, K. (2003). Natural Gas Hydrate: Background and History of Discovery.


In: Max, Michael D. Natural Gas Hydrate in Oceanic and Permafrost
Environments. Netherlands: Kluwer Academic Publishers.

Lyra, M. (2019). Recursos Naturais: Gás Natural. Sao Paulo: Actica.

PATIN, S. (1999). Environmental impact of the offshore oil and gas industry. New York:
EcoMonitor.

SINDERMAN, C. (1996). Ocean pollution. Effects on living resources and humans. Boca
Raton: CRC Press, 275 p.

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