Você está na página 1de 14

Índice

1. Resumo ....................................................................................................................................................2

2. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................3

2.2 Formulação do Problema ................................................................................................................3

2.3 Objectivos .......................................................................................................................................4

2.3.1 Geral: .......................................................................................................................................4

2.3.2 Específicos: .............................................................................................................................4

2.4 Justificativa .....................................................................................................................................4

3. METODOLOGIAS .................................................................................................................................5

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..........................................................................................................6

4.2 Mudanças climáticas .......................................................................................................................6

4.2.1 Conceito ..................................................................................................................................6

4.2.2 Histórico das mudanças climática ...........................................................................................6

4.2.3 Causas das mudanças climáticas .............................................................................................7

5. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS .............................................................................................8

5.2 Mudança climática: desafios e perspectivas para a sociedade ........................................................8

6. DISCUSSÃO DOS RESULTADO .........................................................................................................8

6.2 Aquecimento global ........................................................................................................................8

6.3 Perpectivas e desafios......................................................................................................................9

6.4 Impactos projetados...................................................................................................................... 10

7. CONCLUSÕES FINAIS ...................................................................................................................... 13

8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA ................................................................................................... 14


1. Resumo
O aquecimento global causado pelo homem é um dos maiores paradigmas científicos da atualidade.
Esta tem profundas implicações ambientais, econômicas, políticas e sociais. O debate em torno do
assunto é intenso. Porém, a perspectiva de mudanças climáticas do passado, a questão do tempo
geológico e as incertezas científicas são geralmente ignorados nesta discussão. O clima oscila e
muda naturalmente. Ele tem isto muitas vezes no passado. As causas disto são geológicas e estas
mudanças fazem parte da dinâmica natural da Terra. Estas são necessárias à evolução das espécies.

Palavras-chave: Mudanças climáticas, efeitos e perspectivas, causas.

2
2. INTRODUÇÃO
As mudanças climáticas impõem desafios à sociedade global que envolvem diferentes escalas,
níveis, setores e áreas do conhecimento. Se por um lado é imperativo agir no sentido de limitar as
emissões de gases de efeito estufa (GEE), por outro admite-se a inexorabilidade dos impactos que
já se manifestam como resultado da intensificação energética da produção econômica mundial
ocorrida no último século.

Moçambique é especialmente vulnerável às mudanças climáticas devido à sua localização


geográfica na zona de convergência intertropical e a jusante de bacias hidrográficas partilhadas, à
sua longa costa e à existência de extensas áreas com altitude abaixo do actual nível das águas do
mar. Por outro lado, contribuem para a sua vulnerabilidade e baixa capacidade adaptativa, entre
outros factores, a pobreza, os limitados investimentos em tecnologia avançada e a fragilidade das
infraestruturas e serviços sociais com destaque para a saúde e o saneamento.

No país as mudanças climáticas manifestam-se através de alterações nos padrões de temperatura e


precipitação, do aumento do nível da águas do mar e do tanto em termos de frequência como de
intensidade, de eventos climáticos extremos tais como secas, cheias e ciclones tropicais que afectam
diferentes regiões do país todos os anos. As consequências incluem a perda de vidas humanas, de
culturas agrícolas, de animais domésticos e fauna bravia, a destruição de infraestruturas sociais e
económicas, o aumento da dependência da ajuda internacional, o aumento dos preços dos produtos
agrícolas e a deterioração da saúde humana, degradação ambiental e perda de ecossistemas.

2.2 Formulação do Problema


Uma alteração climática também pode ser resultado da variação da atividade solar, pois é
justamente a energia provinda do Sol que controla a dinâmica climática. Por fim, a atividade
humana também tem sido elencada como responsável pelo contínuo aquecimento do planeta.

Será que os efeitos do aumento médio da temperatura mundial são trágicos? Quais as medidas de
prevenção contra as mudanças climáticas? Quais as perspectivas e desafios?

3
2.3 Objectivos
2.3.1 Geral:
 Mudanças Climáticas, Desafios e Perspectivas

2.3.2 Específicos:
 Dar o histórico sobre as mudanças climáticas
 Explicar os desafios e perspectivas adoptadas pela sociedade perante as mudanças
climáticas.

2.4 Justificativa
As Mudanças Climáticas, com origem nas actividades antropogénicas de alteração do uso do solo,
da agricultura, do tratamento de resíduos e dos processos produtivos, incluindo a queima de
combustíveis fósseis, constituem um dos grandes problemas que ameaçam a humanidade e o
desenvolvimento, incluindo como consequências a degradação de ecossistemas essenciais e a
destruição dos recursos naturais, que são a base de produção da economia. Dados científicos
demonstram que as MC são resultado das emissões com origem antropogénica de GEE, com
destaque para o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O), e que os
valores da sua concentração na atmosfera registados no presente representam máximos históricos.

A mudança ou alteração climática atua na escala global. Quando elementos atmosféricos


apresentam valores que fogem da normalidade ao longo do tempo e se esses valores perduram,
ocorre a denominada mudança climática.

Esta pesquisa revela ser mais um momento de reflexão da preocupação sobre o impacto das
mudanças climáticas na agricultura, trazendo à debate, aspectos relevantes que merecem serem
observados com maior atenção com toda a sociedade humana a nível local, nacional e internacional.

4
3. METODOLOGIAS
Foi feita a revisão de literatura sobre os impactos e vulnerabilidade às mudanças climáticas em
Moçambique tomando como base os estudos feitos, com particular referência os estudos da Fase II
do INGC, a SCN, o Relatório de Moçambique para a Conferência do Rio+20, entre outros. Parte
desta revisão incluiu igualmente as estratégias sectoriais, identificando já orientações que
conduzissem a uma maior resiliência ou a um desenvolvimento de baixo carbono, ou sugerindo
pontos de entrada, como foi o caso da Estratégia Nacional de Desenvolvimento (ENDe) (em
elaboração), sendo este já um exemplo do diálogo para a integração da temática das mudanças
climáticas em todos os sectores.

5
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.2 Mudanças climáticas
A preocupação com os efeitos das mudanças climáticas passou a ser de tamanha importância nas
nações africanas, com maior destaque para o sector agrário. Por exemplo, no âmbito da Convenção
Quadro das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas (CQNUMC), em 2007 a República de
Cabo Verde, através do Ministério do Ambiente e Agricultura, elaborou o Programa de Acção
Nacional de Adaptação às Mudanças Climáticas 2008-2012. A iniciativa financiada pelo Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em 2005, visava identificar sectores-chave e
mobilizar recursos para atender opções de adaptação prioritárias segundo as necessidades e
preocupações urgentes e imediatas das populações mais vulneráveis face aos efeitos nefastos da
variabilidade e mudanças climáticas (MAA, 2007).

4.2.1 Conceito
A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC) define
“Mudanças no Clima“ como:

Significa uma mudança de clima que possa ser direta ou indiretamente atribuída à
atividade humana que altere a composição da atmosfera mundial e que se some
àquela provocada pela variabilidade climática natural observada ao longo de
períodos comparáveis (Brasil, 2004, p.69).

4.2.2 Histórico das mudanças climática


No século XIX surgiu o despertar da humanidade na consciência sobre os problemas ambientais,
onde a população do planeta Terra passou a manifestar através de documentos escritos, movimentos
populares e associações, tendo culminado com o surgimento das ciências do ambiente nos anos
1980 do século XX. Desde então, as ideias sobre a causa ambiental maximizaram-se, surgindo a
necessidade de realizar conferências internacionais e frequentes debates, elaborando documentos
contendo linhas directrizes para a mitigação dos problemas ambientais (OLIVIERI, 2009).

Uma das prioridades das nações a nível do mundo é o efeito das mudanças climáticas.
Com este propósito e reconhecendo a gravidade de elevados índices de aquecimento a nível
do globo, aliadas ao aumento de poluentes e a devastação da floresta, em 2007 as Nações
Unidas elaboraram a convenção sobre as mudanças climáticas, conhecida por Convenção
Quadro das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas (CQNUMC), um documento onde
6
foram ratificados elementos básicos que visam a diminuição da emissão de gases de efeito
estufa para mitigar os efeitos das mudanças climáticas

Em termos globais, a ocorrência de eventos climáticos extremos resulta em perdas de vidas


humanas e de bens, em danos nos ecossistemas e na maior probabilidade de ocorrência de doenças
cujos vectores são dependentes do clima. Estas doenças resultam também da deterioração das
condições ambientais (contaminação das águas e solos, águas estagnadas e stress hídrico para os
ecossistemas, etc.). Para além destes, existe também um conjunto de impactos graduais.

As mudanças climáticas podem resultar em destruição de infraestruturas como pontes, estradas,


escolas, hospitais, redes eléctricas, residências, na perda de culturas agrícolas e animais. Algumas
das infraestruturas destruídas são-no por não cumprirem a legislação nacional sobre o ordenamento
do território ou por faltar zoneamento de risco para construção em áreas propensas a cheias e
ciclones tropicais. Não pouco importante é a situação ambiental nas zonas ribeirinhas e costeiras
propensas a cheias e ciclones, onde se regista a remoção da vegetação e a destruição dos
ecossistemas costeiros e marinhos, o que potencia a erosão e outros danos.

4.2.3 Causas das mudanças climáticas


As mudanças climáticas são normais ao comportamento do planeta Terra e as suas principais causas
são geológicas (Young 1991, Murck et al. 1996, Merritts et al. 1997, Skinner & Porter 2000. Eerola
2001a). O mais importante impulso às mudanças climáticas é a deriva dos continentes,
especialmente a amalgamação destes em grandes supercontinentes e a sua fragmentação. Isto é
causado pela tectônica de placas. Uma área continental grande resfria, porque o efeito aquecedor
dos oceanos não alcança as partes internas do supercontinente. Os continentes podem também
migrar às regiões polares, quando então as suas condições serão árticas; o movimento das placas
tectônicas podem também mudar o sentido de correntes marinhas e atmosféricas. A colisão de
continentes gera novas cordilheiras, o que pode impedir o acesso de correntes atmosféricas quentes
de uma região à outra e as áreas montanhosas podem gerar geleiras alpinas, tendo estas um efeito
de resfriador da atmosfera.

7
5. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
5.2 Mudança climática: desafios e perspectivas para a sociedade
O aquecimento global tem preocupado o mundo. Os efeitos a saúde das pessoas já é sentido, por
meio de onda de calor, doenças de pele e pela distribuição de vetores de doenças. A alteração dos
padrões de intensidade das chuvas e o problema que isso causa para o campo agrícola, já foi
discutido nas unidades anteriores, mas também tem sido afetado pelo aquecimento global.

O MITADER chama atenção para a integração das estratégias locais de produção, adaptativas aos
efeitos das mudanças climáticas. Contudo, observa que uma definição clara das estratégias locais a
serem adoptadas por uma determinada comunidade em resposta a um evento climático de curta ou
longa duração, passa por um estudo detalhado das características físico-geográficas, culturais, e
sócio-económicas do local e da comunidade (MICOA, 2005).

Preocupados com essa questão, não é de hoje que a comunidade científica internacional tem
estudado a relação existente entre a taxa de crescimento populacional e o impacto que isso causa ao
meio ambiente. Obviamente, então, que a maior urbanização está relacionada com o aumento de
emissões que intensificam o efeito estufa. Levando-se em conta os padrões de consumo e produção
na relação existente entre os países do mundo (países ricos consumistas e os mais pobres explorados
pelos ricos), conseguimos entender que o atual estilo de vida é insustentável do ponto de vista
ambiental.

Segundo Alves (2014), essa é uma metodologia utilizada para medir as quantidades de terra e água
(em termos de hectares globais - gha) que seriam necessários para sustentar o consumo atual da
população. A seguir, podemos observar um esquema que mostra o padrão de vida das diferentes
sociedades e o quanto isso custa para os elementos naturais de nosso planeta.

6. DISCUSSÃO DOS RESULTADO


6.2 Aquecimento global
O aquecimento global sofre inúmeras críticas de uma minoria do meio científico. O raciocínio que
segue é de que é natural a terra passar por períodos de aquecimento e de resfriamento. De acordo
com este pensamento, tudo isso acontece através de ciclos. Neste sentido, retiram boa parte da ação
do homem neste processo.

8
Dessa forma, aquecimento global é o aumento da temperatura média dos oceanos e da camada de
ar próxima à superfície da Terra, que pode ser consequência de causas naturais e de atividades
humanas.

Porém, sobre este assunto, é consensual entre os cientistas, que a causa do aquecimento global seja
antropogénica, isto é, o aquecimento sofre grande interferência da ação humana e de seus processos
produtivos. A mudança no clima é consequência direta do processo de expansão do efeito estufa.
Resumidamente, o efeito estufa é um processo natural de aquecimento térmico, no qual cria as
condições ideais para a sobrevivência dos seres humanos.

De acordo com Gonçalves, 2015:

[...] suas emissões são produzidas em duas grandes áreas: os processos industriais,
que incluem a geração de energia pelo uso de combustíveis fosseis (carvão, petróleo
e gás) e o transporte em geral (59% do total), e a mudança do uso do solo –
desmatamento, queimadas para agricultura, criação de gado etc.

6.3 Perpectivas e desafios


Qual é a perspectiva para as próximas décadas? De acordo com dados da Divisão de População da
ONU, em 2050, a população mundial deve atingir 8 bilhões de pessoas, isso quer dizer que, se o
atual ritmo de consumo se mantiver, até 2030, seria necessário 2 (dois) planetas Terra para satisfazer
as necessidades da sua população. Os impactos que a utilização intensa dos recursos naturais tem
sobre o planeta, provavelmente, intensificarão as mudanças climáticas que, por sua vez, afetarão
cada vez mais a vida das pessoas, como, por exemplo, o aumento de feridos e mortos em enchentes,
deslizamentos de terras, ressacas marítimas, tempestades de ventos etc. Tudo isso sem mencionar
o simples fato que o aumento excessivo da temperatura leva a vida de milhões de idosos e recém-
nascidos pelo mundo todo ano (HOGAN; MARANDOLA JR., 2009).

Visto que as pessoas encontram-se sediadas no meio urbano, são nos grandes centros que também
as mudanças climáticas serão mais sentidas. As grandes cidades afetam de modo negativo os
recursos naturais, tanto pela excessiva utilização dos elementos naturais, para a sustentação da
população que ali se encontra, como pela disposição de resíduos, além das atividades industriais
desenvolvidas. Por outro lado, quando as precipitações são excessivas, devido à impermeabilidade
de extensas faixas de terra em uma cidade grande, propicia a formação de grandes enchentes, que

9
pode colocar a vida de muitos em risco, assim como grandes perdas de bens materiais de seus
moradores. Em encostas, nas quais é comum a ocupação irregular por parte de moradores pobres
em grandes cidades, os perigos enfrentados são relacionados aos deslizamentos de terras.

Outro motivo pelo qual a humanidade deve agir em prol da conservação é que as mudanças
climáticas também podem intensificar a ação de furacões (de origem oceânica), de tornados (de
origem continental) e tempestades que, além de prejuízos materiais ceifam muitas vidas.

Desde 2008, mais da metade da população mundial reside em áreas urbanas (UNFPA, 2007). Essa
realidade impõe novos desafios para o desenvolvimento sustentável das cidades à medida que o
impacto ambiental dos centros urbanos e sua dependência em relação aos recursos naturais aumenta
de maneira inversamente proporcional ao crescimento populacional. Isso porque essas cidades
seguiram padrões de desenvolvimento similares, caracterizados pela ocupação desordenada do
espaço e modelos de produção e consumo fortemente dependentes do uso de combustíveis fósseis
(Mills et al., 2010).

Com o agravamento das mudanças climáticas, as discussões sobre o desenvolvimento das cidades
ganharam novos contornos, tendo em vista que a infraestrutura das cidades, qualidade de vida,
saúde e segurança das suas populações se tornaram mais vulneráveis a eventos climáticos extremos
cada vez mais frequentes. Em termos globais, 80% das cidades estão localizadas em zonas costeiras
ou em regiões próximas a rios, tornando-as suscetíveis à maior incidência de tempestades,
inundações e vulneráveis à elevação do nível do mar (Bulkeley et al., 2009; Burton; Diringer; Smith,
2006).

6.4 Impactos projetados


Projeções do INGC (2009) antecipam que as mudanças climáticas em Moçambique se manifestem
principalmente nos:

Padrões de temperatura:

 Da atmosfera – com aumento médio entre 1,5 °C a 3,0 °C no período entre 2046
a 2065 e registo de mais dias quentes e menos dias frios, com aumento da temperatura
máxima e mínima.

10
 Dos oceanos – com subida dos níveis médios de altura do mar e alteração na
distribuição e disponibilidade dos stocks pesqueiros e efeitos em ecossistemas
marinhos (como sejam, por exemplo, os corais)

Padrões de precipitação:

 Com comportamento irregular das chuvas em termos de momento de início e


término, carga pluviométrica (fenómenos de precipitação intensa num curto espaço de
tempo) e duração da época chuvosa (estiagem), desfigurando as noções de “início oficial” e
“real” da campanha agrícola, podendo resultar em algumas regiões na diminuição dos
rendimentos potenciais actuais na ordem dos 25%.
 Com crescente redução dos níveis de rendimento agrícolas potenciais até 20%
nas principais culturas que constituem a base de segurança alimentar e condição
imprescindível para a melhoria dos rendimentos per capita das famílias moçambicanas.

Aumento da frequência e intensidade dos eventos extremos (secas, cheias e ciclones


tropicais)

 Persistência de situação de cheias extraordinárias em locais identificáveis do


país e que se podem referir como “zonas de risco”
 Ciclones e outros ventos fortes
 Secas prolongadas

Subida do nível das águas do mar: 15 cm, 30 cm e 45 cm como consequência da expansão térmica
e 15 cm, 110 cm e 415 cm como consequência da redução das calotas de gelo continental nos
anos 2030, 2060 e 2100, respectivamente.

 Identificadas zonas com potencial risco acrescido pela emergência de outros


fenómenos naturais adversos como a perda por submersão e erosão de áreas costeiras,
intrusão de água salina, desertificação
 Redução das áreas disponíveis para a prática de agricultura nas zonas verdes ou
baixas.
 Muitos dos principais centros urbanos costeiros do país, incluindo Maputo, Beira e
Quelimane, encontram-se já numa situação crítica em termos da vulnerabilidade (vidas

11
humanas, propriedades, infraestruturas sociais, etc.) perante os efeitos das mudanças
climáticas.

12
7. CONCLUSÕES FINAIS
O aquecimento global poderá ser responsável pela difusão maior de doenças contagiosas,
aumentando a incidência de casos de peste bubônica, que já matou milhões de pessoas ao longo da
história e exterminou um terço da população da Europa no século XIV, de doenças tropicais, como
a malária, a dengue e a desinteria. Seja por causa da piora nas condições de saúde, devido à
disseminação dessas enfermidades, ou por causa da diminuição do suprimento de água, os países
da África subssaariana, da Ásia e da América do Sul, são os mais vulneráveis às consequências do
aquecimento da Terra.

Os grandes centros urbanos estão no foco do debate mundial sobre a mudança climática e o
desenvolvimento sustentável, já que concentram 54% da população mundial e são também
responsáveis por 75% das emissões de carbono no planeta, exigindo das cidades uma grande
capacidade para adaptar mais rapidamente às graves consequências do aquecimento global e da
escassez de recursos naturais. O gerenciamento das mudanças climáticas é um desafio complexo,
principalmente no contexto urbano.

13
8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA
ALVES, J. D. A. (2014). A Terra no limite: Quanto a humanidade já consumiu dos recursos
naturais do planeta e o que precisa fazer para manter uma situação sustentável.

GONÇALVES, Alcindo. (2015). Impasse nas negociações sobre Mudança Climática. Política
Externa, v.23, n.3, p. 87-103, 89.

UNFPA. State of World Population (2007) | UNFPA - United Nations Population Fund. Disponível
em: <http://www.unfpa.org/publications/state-world-population-2007>.

MILLS, G. et al. (2010). Climate information for improved planning and management of mega
cities (Needs Perspective). Procedia Environmental Sciences, v. 1, n. 1, p. 228 – 246.

BULKELEY, H. et al. (2009). Cities and Climate Change: the role of institutions, governance and
urban planning World Bank Urban Symposium on Climate Change. [s.l: s.n.].

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO PARA A COORDENAÇÃO DA ACÇÃO


AMBIENTAL (2017). Estratégia Nacional de Adaptação e Mitigação de Mudanças Climáticas.
Aprovado pela 39ª Sessão do conselho de Ministros, 13 de Novembro de 2012.

MICOA. (2005). Avaliação da vulnerabilidade as mudanças climáticas e estratégias de adaptação.


Maputo.

Olivieri, A. G. (2009). A teoria da modernidade ecológica: uma avaliação crítica dos fundamentos
teóricos. (Tese de doutorado, Instituto de ciências sociais, Departamento de sociologia, Brasília,
Universidade de Brasília,.

14

Você também pode gostar