Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Jessica da Sandra
Raufa Baudine
Yussen Almeida
Universidade Save
Maxixe
2023
Chamajote Gulele
Jessica da Sandra
Raufa Baudine
Yussen Almeida
Trabalho de investigação
científica a ser submetido na
Cadeira de Finanças Públicas para
efeitos de avaliação.
Universidade Save
Maxixe
2023
Índice
Introdução...................................................................................................................................2
Metodologias...............................................................................................................................2
Conclusão..................................................................................................................................12
Referências bibliográficas.........................................................................................................13
2
Introdução
A rápida urbanização ocorrida nos últimos cinquenta anos, em nível mundial, está associada à
vulnerabilidade das cidades às alterações climáticas. Entretanto, a urbanização representa o
avanço na organização territorial, considerando os desempenhos económicos, social e
ambiental.
O ciclo da globalização vivido mais intensamente desde os anos 1980 corresponde a uma
nova etapa no processo de urbanização. A cidade recupera o seu esplendor no contexto de
uma nova cultura urbana que também se globaliza.
Esse novo modo de vida urbano-capitalista, considerando as relações sociais de produção,
gera como produto a distribuição, troca, consumo e gestão. Nesse contexto, o espaço urbano
representa a materialidade das relações sociais de produção e de consumo, produzindo
fragmentação na paisagem, degradação ambiental, alterações climáticas em micro, meso e
macro escala.
Objectivo Geral:
Objectivos Específicos:
Metodologias
A metodologia usada durante a pesquisa para a elaboração deste trabalho foi fundamentada,
basicamente, na pesquisa bibliográfica. Segundo Gil, a pesquisa bibliográfica é feita a partir
do levantamento de referências teóricas já analisadas e publicadas por meios escritos e
electrónicos, como livros, artigos científicos e páginas de web.
1. Mudanças Climáticas
As mudanças climáticas são o maior e mais complexo problema ambiental da actualidade. As
mudanças climáticas em escala planetária destacam o aumento de temperatura do ar como
3
reflexos directos aos habitantes. Actualmente essa problemática vem despertando a atenção de
especialistas nacionais e internacionais, com enfoque intermultidisciplinar e de abrangência
tanto global como regional e local.
As cidades possuem um papel significativo nas emissões de gases do efeito estufa, em
especial o dióxido de carbono (CO2), pois atraem pessoas em busca de bens e serviços,
oportunidades de emprego e qualificação profissional, aumentando a demanda por
transportes, bem como a intensificação de seus impactos ambientais e sociais. O aumento
populacional associado a uma elevada taxa de urbanização fará com que as cidades se tornem,
portanto, os principais vectores do aumento das emissões de gases do efeito estufa.
É importante referir que para referenciar as causas das mudanças climáticas nas metrópoles
há que distinguir entre os poluentes primários, directamente emitidos para a atmosfera pelas
atividades humanas e os poluentes secundários, que resultam da modificação de compostos
químicos preexistentes na atmosfera. Neste contexto, as causas resumem-se em:
• Modificações no balanço radioactivo devido à geometria urbana, aos materiais de
construção e às cores predominantes;
• Emissão de calor de origem antrópico;
• Acumulação diurna de calor nos edifícios e materiais de construção, o qual é liberado
durante a noite;
• Modificações na composição da atmosfera urbana;
• Redução da velocidade média do vento, devido às rugosidades;
• Redução da evapotranspiração, devido à escassez de vegetação e ao predomínio de
superfícies impermeabilizadas.
Além dos poluentes gasosos, as partículas com outros poluentes na baixa a atmosfera urbana
tem efeitos nocivos sobre a saúde (Curtiset al. 2006). Em situações de atmosfera nocturna
muito estável (sem vento e sem nebulosidade), a combinação de partículas com outros
poluentes na baixa atmosfera urbana pode incrementar a mobidade e a mortalidade dos
habitantes. A poluição mais ligada à actividade industrial (nomeadamente compostos de
enxofre e determinados tipos de partículas) tem vindo a ser reduzida nas áreas urbanas dos
países desenvolvidos, sobretudo devido às transformações económicas e ao progresso
tecnológico. Nos países menos desenvolvidos, contudo, essa evolução tem sido muito mais
lenta. A poluição associada às emissões de tráfego (NO2, CO, O3, diferentes tipos de
partículas) tem tido uma redução muito mais lenta, sendo menores as dissimetrias regionais.
5
4. Medidas de mitigação
A Organização Meteorológica Mundial (World Meteorological Organization –WMO) tem
alertado sobre as questões climáticas e o uso ineficiente das fontes de energia urbana e suas
implicações na saúde da população. A WMO divulgou o documento Urban design in different
climates, de autoria de Givoni Baruch, no qual se propõem algumas medidas principais
relacionadas ao clima da cidade como, por exemplo, o uso de diferentes tipos e tamanhos de
vegetação nos espaços públicos e privados.
A vegetação em suas diferentes formas influencia decisivamente no controle da qualidade
ambiental. Os espaços urbanos com a presença da cobertura vegetal têm um efeito
amenizador do aquecimento térmico gerado pelas edificações e superfícies pavimentadas,
além de contribuir para a minimização do efeito estufa (Givoni, 1998). Em todo caso
podemos resumir as medidas de mitigação em:
• Substituição de lâmpadas incandescentes e fluorescentes por lâmpadas LED;
6
Conclusão
Referências Bibliográficas
Bishop, J. Landell Mills (2005) “Serviços Ambientais Florestais: Informações Gerais”. In:
Pagila, S. Bishop, J. e Landell Lills, N. (orgs) Mercados para serviços ecossistêmicos:
Instrumentos econômicos para conservação e desenvolvimento – Rio de Janeiro:
REBRAF, 164 p.
Boyd, J. Banzhaf, S. (2006) “What Are Ecosystem Services? The Need for Standardized
Environmental Accounting Units”. Discussion paper. Resource For the Future Washington,
DC, DP 06-02
Costanza, R. J. Erickson, K. Fligger, A. Adams, C. Adams, B. Altschuler, S. Balter, B.
Fisher, J. Hike, J. Kelly, T. Kerr, M. McCauley, K. Montone, M. Rauch, K.
Schmiedeskamp, D. Saxton, L. Sparacino, W. Tusinski, and L. Williams. (2004) “Estimates
of the Genuine Progress Indicator (GPI) for Vermont, Chittenden County, and Burlington,
from 1950 to 2000”. Ecological Economics 51: 139-155
<http://www.ambientedomeio.com/2007/07/29>. Acesso em: 14 mar. 2014.
<http://www.ie.ufrj.br/gema/pdfs/a_petrobras_e_o_desafio_da_sustentabilidade-ambiental>.
Acesso em: 21 mar. 2014
<http://www.significados.com.br/sustentabilidade/>. Acesso em: 07 mar. 2014.
<http://www.suaperquisa.com.br/ecologiasaude-sustentabilidade.htm>. Acesso em: 14 fev. 2014.
<http://www.sustentabilidade.com.br/inex.php>. Acesso em: 21 mar. 2014
CLABLEZA, Luiz Carlos. Revista Você S/A, São Paulo. Ed.05/2009.
GEORGE, Pierre. O meio ambiente. 1.ed. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1970.
LIMA E SILVA. Dicionário brasileiro de ciências ambientais. 2.ed. Rio de Janeiro: Thex,
2000.
MILARE, Édis. Direito do ambiente. 5.ed. Rio de Janeiro: Millennium, 2007.
NEVES E TORRES. Meio Ambiente. 1.ed. Petrópolis: Vozes, 1992.
SILVA, José Afonso. Direito Ambiental Constitucional. 7.ed. São Paulo: Malheiros, 2009.