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PLANO DE AÇÃO - MUDANÇAS CLIMÁTICAS

RESPONSÁVEIS

REV. DATA MOTIVO FOLHAS REVISADAS


00 07/04/2022 EMISSÃO INICIAL -

RESPONSÁVEIS

REV. DATA ELABORAÇÃO/REVISÃO APROVAÇÃO


00 07/04/2022 VIVIANE MOTA YURI DANTAS
PLANO DE AÇÃO – MUDANÇAS CLIMÁTICAS

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão social: MP Projetos, Manutenção e Serviços Elétricos LTDA EPP


Nome Fantasia: MP Electric
Endereço: R. Bancário Manoel Geraldo da Silva, 55, Bancários, João Pessoa-PB
CEP: 58051-300
CNPJ: 13.134.294/0001-96 Inscrição Estadual: 161877389
Grau de Risco: 3 Telefone: (83) 3235-3200
PLANO DE AÇÃO – MUDANÇAS CLIMÁTICAS

1. INTRODUÇÃO

O tema mudanças climáticas é um dos grandes desafios da humanidade para o


século XXI. Atualmente, representam um dos temas mais contraditórios no meio
científico, pois não existem, até o presente momento, decisões concludentes sobre o
grau de participação dos elementos responsáveis (naturais e antrópicos) pelas
alterações globais, mesmo com todos os avanços tecnológicos, nos últimos tempos.
Os impactos oriundos das mudanças climáticas podem gerar grandes perdas
econômicas. Centenas de milhões de pessoas poderão passar fome, sofrer com a
falta de água, enfrentar eventos climáticos extremos e inundações costeiras, à medida
que o clima no mundo vai se alterando.
Desde a formação do Planeta Terra, sempre ocorreram as mudanças climáticas,
já que o clima é extremamente dinâmico e depende tanto de fatores internos, quanto
de fatores externos. No entanto, outra grande questão é se há mudança homogênea
no nível global, ou seja, se todas as partes do mundo estão, paralelamente, se
aquecendo ou esfriando.
Ao instituir a Política Nacional de Mudanças Climáticas e assumir o compromisso
nacional voluntário de adotar ações de mitigação de GEE, por meio de planos setoriais
de redução de emissões, o país busca meios para mitigar as mudanças do clima de
forma efetiva e garantir o bem-estar de seus cidadãos no longo prazo.
As mudanças climáticas, portanto, representam um tema essencial para que se
possa discutir a sustentabilidade em nosso planeta e em nossas atividades.
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2. OBJETIVO

Propor ações para os riscos causados pelas modificações climáticas.

3. RISCOS DERIVADOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Diferentes fenômenos podem afetar o equilíbrio entre a radiação que entra e a


que sai da Terra, levando ao aquecimento ou ao resfriamento do sistema climático.
Tais fenômenos podem ser naturais ou fruto de atividades humanas.

3.1 FATORES NATURAIS

O clima é um sistema complexo, regulado por múltiplas interações entre a


atmosfera, o oceano, a hidrosfera, a criosfera e a biosfera. Tal sistema tem sofrido,
desde a constituição da atmosfera terrestre, alterações em diferentes eras
geológicas, visto que está em constante e permanente transformação
(dinamicidade), assim como os demais sistemas da natureza.
Segundo a Teoria da Tectônica Global, a configuração dos continentes
alterou-se pelos constantes deslocamentos das placas litosferas, desde a época da
Pangeia (200 milhões de anos atrás). Com base nisto, tais movimentos implicam,
necessariamente, uma mudança na circulação das correntes atmosféricas -
oceânicas e continentais -, interferindo, diretamente, nas características climáticas
globais, pois são seus principais sistemas reguladores.
Os Ciclos de Milankovitch também estão em frequentes variações cíclicas -
microescala (fenômenos astronômicos) -, seja pela excentricidade da órbita elíptica
do movimento de translação do Planeta Terra; pela obliquidade do eixo do mesmo;
e pela precessão de sua rotação Essas influenciaram, ao longo das eras, e
influenciam na quantidade de energia recebida pelo Planeta, proveniente do Sol,
além de a primeira alterar as datas do afélio e periélio.
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Outro fator, que influencia nesta taxa de energia, são os Mecanismos de


Retro-alimentação (feedback), quando os sistemas subsequentes voltam a exercer
influências sobre os antecedentes, numa perfeita interação entre todo o universo,
isto é, a Terra retorna a resposta após a emissão de uma dada informação (a
energia) pela fonte primária. Essa resposta constitui-se na energia transformada,
devido a (e dependendo dos) diferentes usos da superfície terrestre - atividades
humanas -, no decorrer dos anos.
As atividades vulcânicas emitem, por meio das erupções, uma grande
quantidade de gases e cinzas à atmosfera, que afetam o equilíbrio climático de todo
um hemisfério, principalmente os processos de absorção, transmissão e reflexão
de energia solar.
Desta forma, os vulcões são uns dos elementos essenciais para os estudos
das mudanças climáticas. As manchas solares são nós magnéticos ligados entre
si, originadas no dínamo magnético do interior do Sol.
São ditadas pela grande corrente de transporte de campos magnéticos no
Sol, semelhante à corrente de transporte oceânica do Planeta Terra; entretanto, a
primeira é responsável pelo gás condutor de eletricidade, enquanto a segunda, de
água e calor. Assim, estas interferem no balanço de energia recebida pela Terra,
devido às reduções de temperatura e pressão das massas gasosas.

3.2 FATORES ANTRÓPICOS

Ao longo do tempo, o homem alterou, consideravelmente, o ambiente


natural, desconsiderando, por relações preponderantemente econômicas, o meio
ambiente no processo de sua “evolução”, a qual foi desassociada aos processos,
elementos e recursos naturais.
Essas transformações nas paisagens são, também, consideradas
dinâmicas. A elevação das temperaturas no planeta é, muito provavelmente, pelo
aumento de gases na atmosfera, proveniente de atividades antrópicas. Esses
intensificam o efeito estufa natural e, em decorrência, as temperaturas médias.
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Os gases contribuintes do efeito estufa são os dióxidos de carbono (CO2),


metanos (CH4), óxidos nitroso (N2O), CFC’s, entre outros. Com base no principal,
grande parte do gás carbônico (80%) é proveniente das queimas de combustíveis
fósseis, como o petróleo, carvão e gás natural.
Outra forma de alteração antrópica na atmosfera é pelo processo de
urbanização, isto é, nos lugares onde estão construídas as cidades, as condições
do ar atmosférico transformam-se em produto com o ambiente urbano edificado
pelo homem, que, consequentemente, altera o fluxo de energia pela concentração
de poluentes e partículas sólidas em suspensão.

4. AÇÕES DE MITIGAÇÃO

Uma empresa sustentável é motivo de orgulho tanto para clientes quanto


para os próprios colaboradores. E a razão disso é muito simples: com tanta
destruição ambiental e desigualdade social, as pessoas estão realmente
preocupadas com essa questão hoje em dia.
Nesse sentido, vestir a camisa da sustentabilidade corporativa é um meio
eficiente de fortalecer a imagem da empresa. A adoção de estratégias sustentáveis
simples tem o poder de diminuir custos, reduzir riscos, evitar desperdícios,
melhorar relacionamentos e gerar receitas.
Atitudes e mudanças simples podem ser implantadas agora, sem grandes
custos. Segue algumas dessas atitudes que podem ser implantadas para mitigar
esses riscos causados pelas mudanças climáticas.

4.1 Gestão eletrônica de documentos

Ao adotar um sistema de documentação eletrônica, é possível, de uma só


vez, reduzir o consumo de papel, economizar espaço de arquivamento, aumentar
a segurança de documentos importantes e confidenciais, além de agilizar buscas
e economizar tempo.
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Muito mais do que simples digitalização, a gestão eletrônica de documentos


é a prática de gerar, organizar, compartilhar, armazenar e recuperar dados de
documentos eletrônicos utilizando um software. Desta forma, a busca, localização,
acesso e leitura fica muito mais fácil, ágil e segura.
A adoção dessas tecnologias está em conformidade com a legislação vigente
no Brasil, tendo, portanto, valor jurídico. Hoje já existem ferramentas de assinatura
eletrônica que garantem a legalidade da documentação empresarial emitida em
meio digital.

4.2 Infraestrutura

Revisar a infraestrutura como um todo, verificando a existência de


vazamentos de água, instalações elétricas mal feitas (inclusive potencialmente
perigosas) e sistemas de ar-condicionado é um bom começo para tornar a
companhia economicamente sustentável.
Além disso, atitudes extremamente simples, como pintar as paredes de
branco para refletir melhor a luz, trocar as lâmpadas fluorescentes por modelos
de LED, instalar sensores de presença em locais com pouca circulação de
pessoas e fazer a manutenção ou a substituição de equipamentos e
eletrodomésticos antigos pode significar uma economia absurda de energia
elétrica. É bom para seu bolso e bom para o meio ambiente.

4.3 Gerenciar os resíduos

Podemos definir o gerenciamento de resíduos sólidos como conjunto de


soluções para os impactos ambientais. Essas soluções integram metodologia e
tecnologia para atender as exigências legais para a disposição final
ambientalmente adequada dos resíduos. Estas exigências legais podem variar de
acordo com as necessidades de cada município, estado, ou país.
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A gestão integrada de resíduos e gerenciamento de resíduos, se


complementam, na lei brasileira. Dessa forma, torna eficaz o processo para
redução de impactos ambientais promovendo equilíbrio econômico e social.
Ao contrário do que muita gente pode pensar, apenas instalar lixeiras para o
descarte de materiais reciclados não agrega muito em termos de sustentabilidade.
Trata-se apenas da ponta do iceberg, ou seja, do início do longo processo rumo à
separação consciente dos materiais que são descartados na empresa. Na prática,
é preciso criar um gerenciamento de resíduos eficiente e efetivo.
Além da separação dos resíduos de acordo com os diferentes tipos, são
necessárias outras alternativas. Entre elas estão a busca por parcerias com
cooperativas de reciclagem locais para que recolham os resíduos separados e a
criação de campanhas de redução do uso de descartáveis (como os famigerados
copinhos plásticos). Essas são ações que muito contribui para tornar as empresas
sustentáveis, de fato.

4.4 Redução do consumo de descartáveis

Uma empresa sustentável precisa criar uma cultura de sustentabilidade em


seu cotidiano. Isso significa que a companhia deve fomentar práticas voltadas
para o uso consciente de recursos, o que inclui não apenas a redução da utilização
de papel em suas rotinas administrativas, mas também a diminuição do consumo
de materiais voltados à alimentação e aos serviços de limpeza, como os materiais
descartáveis.
Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e
Resíduos (ABRELPE), mais de 720 milhões de copos descartáveis são utilizados
diariamente, o que equivale a mais de 1500 toneladas de resíduos ocupando
aterros ou o próprio meio ambiente.
Acontece que a poluição consequente de um descartável plástico jogado no
meio ambiente dura séculos. Isso ocorre porque, a depender do tipo de plástico,
o objeto pode continuar na natureza entre 100 a 400 anos, até ser degradado
completamente.
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Além disso, o impacto ambiental não é restrito a apenas o que ocorre após o
descarte. Todo o processo para a fabricação consome muito recurso como água,
energia elétrica e insumos como petróleo.
Dessa maneira, é muito importante estimular que os colaboradores tragam
seus próprios utensílios de cozinha, como canecas, para não utilizarem copos
plásticos. No caso dos serviços de limpeza, a empresa pode implementar alguns
equipamentos e materiais, como secadores de mão e latas de lixo retornáveis, em
vez de oferecer toalhas de papel e sacos plásticos, respectivamente.
A responsabilidade ambiental pode começar com ações simples como as que
mostramos acima. Trazer essa essência para dentro de um ambiente corporativo
pode ser um desafio, mas muito gratificante de ser implementado.

4.5 Redução do consumo de água e energia

Para reduzir o consumo de energia e água, a empresa deve apostar na


combinação entre tecnologia e conscientização dos seus colaboradores. Assim,
vale a pena investir tanto na instalação de equipamentos que regulem o uso
desses recursos quanto na realização de campanhas informativas sobre a
necessidade de economizar esses bens naturais.
Nesse prisma, algumas ações são essenciais para economizar água. Entre
elas, podemos listar:
 Usar arejadores (pequenas peneiras vinculadas à saída de água),
 Inserir reguladores e restritores de pressão nos vasos sanitários,
 Instalar torneiras temporizadoras nas pias,
 Manter serpentinas e filtros limpos e revisar periodicamente as
instalações hidráulicas, de modo a evitar vazamentos.
Com relação à diminuição da utilização de energia, algumas ações também
são essenciais como:
 Troque aparelhos e equipamentos ultrapassados;
 Selo Procel;
 Cuidado com aparelhos em stand by;
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 Pinte o ambiente com cores claras;


 Energia solar;
 Troque suas lâmpadas por modelos mais econômicos;
 Aproveite a luz natural;
 Desligue as luzes e os aparelhos quando sair;
 Evite o pico de consumo de energia;
 Computador;
 Manutenções na instalação elétrica em dia;
 Campanhas de conscientização com os colaboradores.

É importante lembrar que evitar o desperdício não é racionar energia e não


compromete necessariamente a qualidade de vida. O uso consciente de energia
elétrica só traz benefícios a todos.
Além da economia financeira, também representa o cuidado com o meio
ambiente. Melhor para você, melhor para o mundo.

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