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ESPECIALIDADE: MAT/FÍSICA
10ª Classe
𝑭
𝑷 = [ 𝑷𝒂 ]
𝑨
PRESSÃO HIDROSTÁTICA
1.3,
Sendo , logo:
1.4
Esta expressão traduz a Lei Fundamental da Hidrostática, que pode ser enunciada
da seguinte maneira:
“Num líquido homogéneo, em equilíbrio hidrostático, a diferença
de pressão entre dois pontos A e B, no interior do líquido, depende
da massa volúmica do líquido e da diferença de nível entre esses
dois pontos”
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
No planeta Terra em qualquer parte de sua superfície os corpos estão envoltos em um fluido
gasoso, o ar.
A pressão atmosférica deve ser expressa em Pa. Mas outras unidades podem ser encontradas:
– Atmosfera (atm)
– Milímetros de mercúrio (mmHg) ou centímetros de mercúrio (cmHg)
– Metros de coluna de água (mca).
1.5
VASOS COMUNICANTES. PARADOXO
HIDROSTÁTICO
A pressão ser a mesma no nível da comunicação entre os vasos de diferentes diâmetros.
Assim, vamos comparar a pressão em dois pontos (ponto A e ponto B), um ao lado do outro
no eixo horizontal, para um fluido ideal:
Se estamos falando de um fluido ideal então estamos assumindo que sua densidade é a
mesma ao longo de toda sua composição e, indo além, considerando uma mesma aceleração
gravitacional média para todo o sistema de fluido em analise, podemos concluir que:
Chegando assim a conclusão de que a altura da coluna de líquido (profundidade) acima de dois
pontos específicos de um mesmo líquido ideal deve ser a mesma para que eles tenham a mesma
pressão.
Experiência de Torriceli:
EQUILÍBRIO DE DOIS FLUIDOS IMISCÍVEIS
EM VASOS COMUNICANTES
(1.5)
(1.6)
TEOREMA DE PASCAL
“Qualquer pressão aplicada num fluido incompressível no interior de um recipiente será
transmitida integralmente para todos os pontos do fluido e também para as paredes do
respetivo recipiente que o contém”.
(1.7)
FORÇA DE IMPULSÃO
Pode-se dizer então que a força da impulsão exercida por um fluido sobre um corpo pode ser
calculada como:
(1.8)
(1.9)
onde é a massa específica do fluido e o volume do fluido deslocado, ocupado pelo corpo.
Se o peso do objeto for inferior à impulsão exercida pelo fluido, ele
flutuará, parcial ou completamente, acima da superfície;
Se o seu peso for igual à impulsão, o objeto ficará em equilíbrio
abaixo da superfície;
Se o seu peso for superior à impulsão, ele afundar-se-á.
ESTUDO DOS GASES
O vapor, quando colocado sob alta pressão ou diminuindo a
temperatura, volta ao estado líquido. Os gases, por sua vez, são
substâncias que, em condições normais, já estão no estado gasoso e,
para se liquefazer, é necessário ter aumento de pressão e temperatura
simultaneamente.
ÁTOMOS E MOLÉCULAS
ESTRUTURA APROXIMADA DO ÁTOMO
Número atómico (Z): indica o número de protões de um determinado átomo, escreve-se
em baixo e à esquerda do símbolo do átomo considerado:
O núcleo do átomo de hidrogénio contem um protão: 1H;
Número de massa (A): indica a massa presente no núcleo do átomo, que resulta da soma
do número de protões (p) e o número de neutrões (n). Inscreve-se em cima e à esquerda do
símbolo do átomo considerado:
O núcleo do átomo de hidrogénio só contem um protão: 11H;
Assim, quando dizemos que a massa atômica do oxigênio é 16 u, isso quer dizer que
sua massa é 16 vezes maior que 1/12 da massa do 12C.
Vamos considerar como exemplo a nossa conhecida molécula de água (H2O), a fórmula química
indica-nos que ela é constituída por dois átomos de hidrogénio e um átomo de oxigénio.
Então:
M(H2O) = 18,0 u
MOL E NÚMERO DE
AVOGADRO
É uma unidade de medida utilizada para expressar a quantidade de matéria
igual a massa atómica, representado pela unidade de massa atómica (u) deles.
Por exemplo, a massa molar do Cálcio (Ca=40 u) é igual a 40 g/mol.
A quantidade de matéria (n) ou número de mol, é utilizada para calcular quantos
mols existem em uma determinada massa de algum elemento químico ou
substancia, usando a seguinte equação:
(1.10)
TEMPERATURA
(1.11)
VOLUME MOLAR NORMAL
Verifica-se experimentalmente que, nas condições normais de
temperatura e pressão (T0=273K, P0=1atm), a massa de um mol de
qualquer gás perfeito ocupa o mesmo volume V0= 22,4l, denominado
volume molar.
TEORIA CINÉTICA DOS GASES
PV= K (1.12)
TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA (PRIMEIRA
LEI DE CHARLES E GAY-LUSSAC)
Estado 1 Estado 2
Transformação Isobárica
(P) (P)
= K (1.13)
(1.14)
TRANSFORMAÇÃO ISOMÉTRICA OU ISOCÓRICA
(SEGUNDA LEI DE CHARLES E GAY-LUSSAC)
Estado 1 Estado 2
Transformação Isométrica
() ()
= KP=KT (1.15)
(1.16)
GASES PERFEITOS
As moléculas do gás são pontos materiais- extremamente pequenas;
(1.17)
K não depende da pressão, do volume
ou da temperatura, sendo função da (1.18)
massa e da natureza do gás.
CONTANTE UNIVERSAL DOS GASES
PERFEITOS
P= P0=1atm=101300
T= T0=273K
(Para 1 mol)
V= V0=22,4L=0,0224m3
EQUAÇÃO DOS GASES PERFEITOS
(CLAPEYRON)
(1.20)
(1.21)
ENERGIA INTERNA DE UM GÁS PERFEITO
A energia cinética total das moléculas de um gás ideal é reprentada pela soma das
energias cinétias individuais de suas moléculas. Essa energia cinética molécular é
chamada de energia interna (U).
(1.22)
(1.23)
(1.24)
Velocidade quadrática média
PRESSÃO EXERCIDA POR UM GÁS
PERFEITO
(1.25)
()
(1.26)
()
(1.27)
A energia interna de um gás perfeiro é função exclusiva de sua massa e de sua temperatura
absoluta.
𝑷𝑽=𝒏𝑹𝑻
(1.29)
NÚMERO DE AVOGADRO E CONSTANTE DE
BOLTZMANN
(por molécula)
𝒎= 𝑵 ∙ 𝒎𝟎 𝒌
(1.30)
(1.34)
(1.35)
Esta relação nos permite concluir que a temperatura absoluta T é uma grandeza directamente proporcional à
energia cinética média por molécula .
Gás ideal
Gás Real
CAP II- TERMODINÂMICA
ESQUEMA DA EXPERIÊNCIA DE
JOULE
(2.1)
(2.2)
(2.3)
A PRESSÃO P É CONSTANTE, O GRÁFICO
PV, FICA:
A área é sempre positiva,
mas o trabalho W pode ser
positivo ou negativo. Observando o gráfico, calculando a
área, obtemos: , ou seja ela coincide
numericamente com o trabalho da
força de pressão durante o
deslocamento do pistão. Esta é outra
maneira de determinar o trabalho em
uma transformação isobárica.
ENERGIA INTERNA NO CASO DE UM GÁS IDEAL
𝟑
𝑼 𝒊𝒏 = 𝒏𝑹 𝑻 𝒊𝒏 .
𝟐
(2.4)
A energia interna de uma dada massa de gás ideal é função somente de sua
temperatura.
PRIMEIRA LEI DA
TERMODINÂMICA
Q
∆𝑈 W
TRANSFORMAÇÃO ISOMÉTRICA (VOLUME
CONTANTE)
A primeira lei pode ser escrita de forma completa: , como (), então:
(2.12)
Durante uma transformação adiabática, as pressões e os volumes ocupados pelo
gás guardam a seguinte relação:
(2.13)
Onde: (coeficiente de Poisson).
Assim podemos escrever:
(2.14)
Se pode também concluir numa transformação adiabática que:
= (2.15)